991 resultados para molecular epidemiology
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
The human buccal micronucleus cytome assay (BMCyt) is one of the most widely used techniques to measure genetic damage in human population studies. Reducing protocol variability, assessing the role of confounders, and estimating a range of reference values are research priorities that will be addressed by the HUMNXL, collaborative study. The HUMNXL, project evaluates the impact of host factors, occupation, life-style, disease status, and protocol features on the occurrence of MN in exfoliated buccal cells. In addition, the study will provide a range of reference values for all cytome endpoints. A database of 5424 subjects with buccal MN values obtained from 30 laboratories worldwide was compiled and analyzed to investigate the influence of several conditions affecting MN frequency. Random effects models were mostly used to investigate MN predictors. The estimated spontaneous MN frequency was 0.74 parts per thousand (95% CI 0.52-1.05). Only staining among technical features influenced MN frequency, with an abnormal increase for non-DNA-specific stains. No effect of gender was evident, while the trend for age was highly significant (p < 0.001). Most occupational exposures and a diagnosis of cancer significantly increased MN and other endpoints frequencies. MN frequency increased in heavy smoking (>= 40 cig/day. FR = 1.37:95% CI 1.03-.82) and decreased with daily fruit consumption (FR = 0.68; 95% CI 0.50-0.91). The results of the HUMNXL, project identified priorities for validation studies, increased the basic knowledge of the assay, and contributed to the creation of a laboratory network which in perspective may allow the evaluation of disease risk associated with MN frequency. (C) 2011 Elsevier B.V. All rights reserved.
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Uma vez que a maioria dos carcinogênicos químicos não é capaz de causar efeitos danosos per se, o metabolismo desses compostos é a parte crucial da resposta inicial à exposição ambiental. Os distúrbios causados no balanço entre os processos de ativação e destoxificação podem, assim, explicar as variações individuais em resposta à exposição aos carcinogênicos. A quantidade de compostos carcinogênicos finais produzida depende da ação competitiva entre os passos de ativação e destoxificação, envolvendo as enzimas do citocromo P450 e das S-glutatião transferases.
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Amostras de vírus rábico isoladas de animais e humanos no período de 1989 a 2000 foram tipificadas antigenicamente com a utilização de um painel de anticorpos monoclonais contra a nucleoproteína viral, pré-estabelecido para o estudo da epidemiologia molecular do vírus rábico isolado nas Américas. As amostras testadas foram isoladas no laboratório de diagnóstico do Instituto Pasteur e outros centros de diagnóstico de raiva no Brasil. Além das cepas de vírus rábico fixo CVS-31/96-IP, mantida em cérebro de camundongos e a PV-BHK/97, mantida em cultura de células, cepas de vírus rábico isoladas de cães, gatos, bovinos, eqüinos, morcegos, ovinos, caprino, suínos, raposa, sagüí, coatí, guaxinim e humanos, totalizaram 330 amostras. Seis variantes antigênicas foram definidas, compatíveis com perfís observados no painel de anticorpos monoclonais pré-estabelecido utilizado, as de número 2 (cão), 3 (Desmodus rotundus), 4 (Tadarida brasiliensis), 5 (Vampiro da Venezuela), 6 (Lasiurus cinereus) e Lab (reagente a todos os anticorpos utilizados), além de outros seis perfís desconhecidos, não compatíveis com aqueles observados no painel utilizado. A maior variabilidade foi observada entre as amostras isoladas de morcegos insetívoros e a variante mais comum isolada entre as espécies foi a variante 3 (Desmodus rotundus). Estes fatos podem representar a existência de múltiplos ciclos de transmissão independentes, envolvendo diferentes espécies de morcegos.
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Genetic and phylogenetic analyses of the region containing the glycoprotein (G) gene, which is related to pathogenicity and antigenicity, and the G-L intergenic region were carried out in 14 Brazilian rabies virus isolates. The isolates were classified as dog-related rabies virus (DRRV) or vampire bat-related rabies virus (VRRV), by nucleoprotein (N) analysis. The nucleotide and amino acid (AA) homologies of the area containing the G protein gene and G-L intergenic region were generally lower than those of the ectodomain. In both regions, nucleotide and deduced AA homologies were lower among VRRVs than among DRRVs. There were AA differences between DRRV and VRRV at 3 antigenic sites and epitopes (IIa, WB+ and III), suggesting that DRRV and VRRV can be distinguished by differences of antigenicity. In a comparison of phylogenetic trees between the ectodomain and the area containing the G protein gene and G-L intergenic region, the branching patterns of the chiropteran and carnivoran rabies virus groups differed, whereas there were clear similarities in patterns within the DRRV and VRRV groups. Additionally, the VRRV isolates were more closely related to chiropteran strains isolated from Latin America than to Brazilian DRRV. These results indicate that Brazilian rabies virus isolates can be classified as DRRV or VRRV by analysis of the G gene and the G-L intergenic region, as well as by N gene analysis.
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Skin cancers are the most common human malignant neoplasia and their incidence is growing, chiefly in tropical countries. There is evidence that ultraviolet (UV) radiation present in sunlight is important for genetic damage. Mutations due to such damage could be responsible for alterations in oncogenes and tumor suppressor genes. Recent studies have reported remarkable differences in mutation frequency of the RAS proto-oncogene in non-melanoma skin cancers. These findings may reflect differences in the molecular epidemiology of cutaneous tumors found in geographical areas with diverse sun exposure and ethnical origins of their populations. Our study proposed to perform molecular analyses of skin tumors on patients living in southeastern Brazil, in areas with high levels of sun exposure. DNA from eight solar keratose (SK), 26 basal cell carcinomas (BCC) and 19 squamous cell carcinomas (SCC) was submitted to PCR-SSCP analysis for codons 12, 13 and 61. Contradicting other authors, we found no mutations in codons 12,13 but detected two BCCs and one SCC with a mutation in codon 61. These findings suggest that the activation of KRAS oncogene may contribute to the pathogenicity of cutaneous lesions in southeastern Brazil.
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Pós-graduação em Biociências e Biotecnologia Aplicadas à Farmácia - FCFAR
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Com o objetivo de avaliar a epidemiologia da raiva, procedimentos complementares ao diagnóstico - caracterização antigênica e genética - foram incluídos neste estudo para investigar o perfil epidemiológico da raiva animal na Amazônia brasileira, entre janeiro de 2000 e julho de 2009. Foi realizada uma revisão cuidadosa das informações de amostras do sistema nervoso central (SNC) recebidas e analisadas no Laboratório de Raiva do Instituto Evandro Chagas. Um total de 265 cepas de vírus rábico isoladas de amostras do SNC de seres humanos (n=33) e animais domésticos/silvestres (n=232) foram caracterizadas antigenicamente por imunofluorescência indireta (IFI), utilizando um painel de oito anticorpos monoclonais preparados pelo CDC contra a nucleoproteína do vírus da raiva; Além disso, 21 delas tiveram a nucleoproteína (gene N) caracterizada geneticamente por sequenciamento nucleotídico parcial seguida de análise filogenética. As sequências obtidas foram comparadas entre si e com outras sequências de vírus da raiva do Brasil e outros países das Américas, utilizando os métodos de máxima verossimilhança e bayesiano. Foi observada uma menor transmissão do vírus da raiva em áreas urbanas; detecção do ciclo rural da raiva em quase todos os estados da Amazônia; ocorrência do ciclo aéreo nos estados do Pará e Amapá; identificação da variante antigênica 2 (AgV2) do vírus da raiva, entre cães e gatos domésticos como o principal mecanismo de transmissão viral, detecção de circulação de variantes antigênicas AgV3, AgV4 e variante "Eptesicus" entre animais silvestres e, finalmente, a redução da transmissão cão-homem do vírus da raiva, que foi substituído por um aumento da transmissão morcego-homem, especialmente no estado de Pará. Em conclusão, a associação de técnicas antigênica e moleculares permitiu uma melhor compreensão da epidemiologia molecular do vírus da raiva na Amazônia Brasileira.
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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Até o presente momento, estudos moleculares para os vírus do grupo C (Bunyaviridae, Orthobunyavirus) não foram publicados. O presente trabalho determinou as seqüências nucleotídicas completas para os segmento ARN pequenos (P-ARN) e a seqüencias parciais para os segmentos de ARN médio (M-ARN) dos vírus do grupo C. A seqüencia completa do segmento P-ARNvariou de 915 a 926 nucleotídeos, e revelou organização genômica semelhante em comparação aos demais ortobunyavírus. Baseado nos 705 nt do gene N, os membros do grupo C foram distribuídos em três grupos filogenéticos principais, com exceção do vírus Madrid que foi posicionado fora destes três grupos. A análise da cepa BeH 5546 do vírus Caraparu revelou que o mesmo apresenta seu segmento P-ARN semelhante ao do vírus Oriboca , sendo um vírus rearranjado em natureza. Em adição, a análise dos 345 nt do gene Gn para sete vírus do grupo C e para a cepa BeH 5546, revelou uma diferente topologia filogenética, sugerindo um padrão de rearranjo genético entre estes vírus. Estes achados representam as primeiras evidências de rearranjo genético em natureza entre os vírus do grupo C, dos quais vários são patógenos humanos. Finalmente, nossos dados genéticos corroboraram dados de relacionamento antigênico entre esses vírus determinados utilizando métodos sorológicos (testes de fixação de complemento, inibição da hemaglutinação e neutralização), sugerindo que a associação de dados informativos aos níveis molecular, sorológico e eco-epidemiológico podem contribuir para o melhor entendimento da epidemiologia molecular dos ortobunyavírus.
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As doenças do trato respiratório são as principais queixas nos serviços de atendimento médico, sendo as infecções respiratórias agudas (IRA) as manifestações mais comuns, principalmente em crianças menores de cinco anos de idade. Em países em desenvolvimento, as IRA constituem um sério problema de saúde pública. Em todo mundo estima-se que ocorram cerca de 2 milhões de mortes devido as IRA a cada ano. Dentre os agentes causais de IRA, destaca-se o Metapneumovírus Humano (HMPV), especialmente por causar doença grave em crianças menores de 5 anos. Com o objetivo de gerar dados sobre a epidemiologia molecular deste vírus, foram analisadas amostras colhidas de pacientes com IRA no período de Janeiro de 2009 a Dezembro de 2011 oriundas da Região Norte (Pará, Amazonas, Acre, Amapá e Roraima). Foi utilizado a técnica de RT-PCR em Tempo Real (qRT-PCR) para a detecção do vírus através da amplificação do gene N e RT-PCR para o gene codificador da proteína F, que foi em seguida parcialmente sequenciado. Dentro do período de estudo, foram testadas 2966 amostras, das quais 129 positivas para HMPV. A faixa etária de 0-4 anos foi a que concentrou maior número de casos (n=84; 65,89%) em toda a região Norte. Na identificação viral, constatou-se a co-circulação dos subgrupos A2 e B2 durante os três anos do estudo. Os subgrupos A1 e B1 não circularam na região durante o período estudado. Este estudo representa o primeiro relato sobre dados da epidemiologia molecular do Metapneumovírus Humano na região Norte do Brasil.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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Pós-graduação em Doenças Tropicais - FMB
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Introduction: Reductions in the prevalence of hepatitis B virus (HBV) infection and carriage, decreases in liver cancer incidence, and changes in patterns of liver dysfunctions are described after hepatitis B vaccination. Methods: We conducted a population-based seroprevalence study aimed at estimating the HBV prevalence and risk of infection in the rural area of Labrea following nineteen years of HBV vaccination. Results: Half of the subjects showed total anti-HBc of 52.1% (95% CI 49.6-54.7). The HBsAg prevalence was 6.2% (95% CI 5.1-7.6). Multivariate analysis showed an inverse association between HBV infection and vaccination (OR 0.62; 95% CI 0.44-0.87). HBsAg remained independently associated with past hepatitis (OR 2.44; 95% CI 1.52-3.89) and inversely to vaccination (OR 0.43; 95% CI 0.27-0.69). The prevalence of HBeAg among HBsAg-positive individuals was 20.4% (95% CI 12.8-30.1), with the positive subjects having a median age of 11 years (1-46) p=0.0003. Conclusions: We demonstrate that HBV infection is still an important public health issue and that HBV vaccination could have had better impact on HBV epidemiology. If we extrapolate these findings to other rural areas in the Brazilian Amazon, we can predict that the sources of chronic infected patients remain a challenge. Future studies are needed regarding clinical aspects, molecular epidemiology, surveillance of acute cases, and risk groups.