778 resultados para estratos
Resumo:
Neste trabalho, caracterizou-se a morfo-anatomia do caule e da folha de Brachiaria brizantha e B. humidicola, em três estratos, objetivando diferenciar tais estratos e espécies, bem como justificar, com estes parâmetros, a diferença de consumo que ocorre nessas espécies com o envelhecimento da planta. O experimento foi conduzido em casa de vegetação, utilizando-se vasos plásticos com areia esterilizada e recebendo solução nutritiva. Aos 70 dias após o corte de uniformização, cada planta foi dividida em três partes (estratos), coletando-se a folha mediana de cada estrato, separando-a em limbo e bainha foliar, e também o entrenó recoberto pela referida bainha. Para o estudo morfológico, foram mensurados a altura total das plantas, número total de folhas, nós e perfilhos, comprimento e largura da lâmina e da bainha foliar, comprimento e diâmetro do entrenó. Para a caracterização anatômica, as amostras foram fixadas em FAA, emblocadas em GMA, seccionadas em micrótomo e coradas com fucsina básica e azul de Astra. Os estudos morfo-anatômicos indicaram parâmetros que podem interferir na digestibilidade de seus tecidos. Verificou-se que as espécies apresentaram diferenças quanto aos aspectos morfológicos, destacando em B. humidicola menores valores de comprimento e largura do limbo, o que pode dificultar a seleção das folhas inferiores, interferindo no consumo dessa forrageira. Constatou-se, também, que o caule foi a fração que mais variou entre as espécies, apresentando B. brizantha diâmetro do entrenó maior e "parede" do colmo mais espessa, o que, além de tornar o caule mais resistente à apreensão, sugere maior número de feixes vasculares e, conseqüentemente, porcentagem de tecidos lignificados. Observaram-se estruturas secretoras na base dos tricomas da bainha foliar de B. brizantha, sugerindo cavidades secretoras, bastante raras na família Poaceae, não havendo estudos de sua interferência no consumo e digestibilidade.
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O estudo das epífitas vasculares foi realizado em floresta ombrófila mista aluvial do rio Barigüi, município de Araucária (25º34' S e 49º20' W); o levantamento qualitativo foi realizado em uma área aproximada de 8,6 ha. Para o estudo quantitativo foram sorteados 110 forófitos, divididos em três estratos (fuste baixo, fuste alto e copa). Em cada estrato foram atribuídas notas de abundância para as espécies epifíticas ocorrentes. No levantamento florístico foram encontradas 49 espécies (16 de Pteridophyta, 23 de Liliopsida e 10 de Magnoliopsida), das quais 34 foram observadas na amostragem quantitativa. As famílias e gêneros mais ricos foram: Orchidaceae, Polypodiaceae e Bromeliaceae, e Pleurothallis, Tillandsia e Oncidium. As áreas de maior similaridade florística com este estudo localizam-se no município de Curitiba (PR). As espécies mais importantes quantitativamente foram Microgramma squamulosa (Kaulf.) de la Sota, Pleopeltis angusta Humb. & Bonpl. ex Kunth, Peperomia catharinae Miq. e Polypodium hirsutissimum Raddi. Em um mesmo forófito, o número de espécies ocorrentes variou de zero a 13, enquanto a soma das notas de abundância para as epífitas variou de zero a 24. A copa apresentou a maior abundância de epífitos, seguido do fuste alto e do fuste baixo.
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As macroalgas podem ser usadas para indicar distúrbios biológicos e físicos do ambiente. Neste estudo, a estrutura das comunidades fitobentônicas serviu para caracterizar a Área de Proteção Ambiental de Cairuçú. Seis locais de coleta representaram diversas condições ambientais dentro da Baía de Parati, RJ. O local mais exposto às ondas foi a Ponta da Cajaíba, seguido pela Praia da Conceição, moderadamente exposta às ondas, e os demais foram protegidos. Coletas quali e quantitativas das macroalgas foram realizadas em quatro épocas do ano. A cobertura destas foi estimada em grupos morfo-funcionais no sublitoral em transectos de 10 m, cada um com 10-30 quadrados aleatórios de 0,04 m². A densidade dos ouriços herbívoros foi estimada em 10 áreas de 0,25 m². Foram acrescidos 15 táxons à flora do Município de Parati, totalizando 136. Na comparação entre floras do sul fluminense, Parati assemelha-se ao grupo da Baía de Sepetiba e o restante da Baía da Ilha Grande. A Ilha Comprida, Saco da Velha, Praia Vermelha e Ponta do Buraco apresentaram comunidades dominadas por algas eretas, coriáceas e calcárias articuladas e menor cobertura de algas calcárias incrustantes. Sargassum dominou em condições ambientais mais estáveise, após senescência, foi substituído por rodofíceas menores, sugerindo competição entre diferentes estratos na comunidade. Locais mais expostos às ondas e/ou herbivoria (Praia da Conceição e Ponta da Cajaíba) foram dominados por algas crostosas e eretas de pequeno porte, concordando com padrões previstos em modelos de abundância de grupos morfo-funcionais de algas em função do grau de distúrbios.
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Loudetiopsis chrysothrix e Tristachya leiostachya são espécies de gramíneas que apresentam grande similaridade morfológica, distinguindose pelo número de estames e pelas características da arista. Entretanto, tais estruturas são caducas e, freqüentemente, estão ausentes na espigueta madura o que dificulta a identificação. Visando reconhecer caracteres úteis na delimitação dessas espécies, neste trabalho foram estudadas a anatomia e a ultra-estrutura da lâmina foliar. Os caracteres diferenciais entre as duas espécies foram: disposição dos tricomas tipo espinho na superfície adaxial da lâmina; profundidade dos sulcos na superfície adaxial; formato das saliências nos feixes de primeira ordem; tamanho, posição e o arranjo dos feixes vasculares na lâmina foliar; contorno dos vasos de metaxilema; número de células da extensão da bainha dos feixes vasculares; presença/ausência de células incolores no mesofilo; número de estratos de células do clorênquima radiado e distribuição do esclerênquima subepidérmico. Em ambas as espécies, os cloroplastos do clorênquima apresentam grana e ausência de grãos-de-amido; os da bainha são agranais, com ou sem grãos-de-amido. Outras características como a presença de ceras epicuticulares, estômatos alojados em sulcos na superfície adaxial, diferenças no grau de sinuosidade das paredes das células epidérmicas e na estrutura das paredes celulares são comuns a espécies de cerrados e podem estar relacionadas com a economia de água.
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Foi investigada a fenologia e os visitantes florais de espécies da família Bromeliaceae em uma área de Mata Atlântica, no Parque Estadual Intervales, no Sudeste brasileiro. Os táxons estudados pertencem aos gêneros Tillandsia L. (3 spp.), Vriesea Lindl. (5 spp.), Aechmea Ruiz & Pav. (3 spp.), Billbergia Thunb. (1 sp.) e Nidularium Lem. (2 spp.). Foram estabelecidas transecções amostrais em áreas com diferentes estádios sucessionais, onde foi registrada a localização dos indivíduos nos estratos da vegetação e realizados censos mensais da fenologia de floração. As bromeliáceas apresentaram padrão de floração seqüencial ao longo do ano, com maior número de espécies floridas na estação chuvosa. Os visitantes florais foram registrados por observações naturalísticas. Oito espécies de beija-flores visitaram as flores das bromélias. Destas, Phaethornis eurynome Lesson e Thalurania glaucopis Gmelim foram os visitantes mais freqüentes. A análise da similaridade dos beija-flores visitantes florais indicou a existência de dois conjuntos de espécies de bromeliáceas: o primeiro polinizado principalmente por espécies da sub-família Trochilinae e outro por Phaethornis eurynome (sub-família Phaethornithinae). A distribuição espacial diversa e, sobretudo os diferentes picos de floração foram os principais fatores que minimizaram a competição por polinizadores entre as espécies de Bromeliaceae estudadas.
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Neste estudo foi determinado a cobertura vegetal e a composição florística em 38 parcelas de 3,75 ha (250 m x 150 m), distribuídas por 30.000 ha na savana de Alter do Chão, Município de Santarém, Pará. Nas 38 parcelas foram registradas 130 espécies em 45 famílias. As únicas espécies de dicotiledôneas que cobriram 1% ou mais da área no estrato herbáceo-arbustivo foram Dioclea bicolor Benth. e Lafoensia pacari A. St.-Hil. A maior parte da área foi coberta pelas gramíneas Paspalum carinatum Humb. & Bonpl. ex Flügge (16%) e Trachypogon plumosus (Humb. & Bonpl. ex Willd.) Nees (22%). A gramínea Axonopus canescens (Nees ex Trin.) Pilg. e a ciperácea Rhyncospora hirsuta Vahl também cobriram mais que 1% da área. Apenas oito espécies, Anacardium occidentale L., Himatanthus fallax (Müll. Arg.) M. M. Plumel, Lafoensia pacari A. St.-Hil., Byrsonima coccolobifolia Kunth, Byrsonima crassifolia (L.) Kunth, Pouteria ramiflora (Mart.) Radlk., Qualea grandiflora Mart. e Salvertia convallariodora A. St.-Hil. tinham copas no estrato arbóreo que projetaram sobre mais que 1% da área. Destas, somente B. crassifolia (5,7%), S. convallariodora (6,0%) e P. ramiflora (2,1%) projetaram sobre mais que 2% da área. Cinqüenta e três por cento da área não tinha cobertura de arbustos, gramíneas ou ciperáceas, e 45% também não tinha cobertura de copas de árvores. Gramíneas e ciperáceas cobriram em média 39,2% das parcelas, e arbustos 11,0%. As correlações entre matrizes de similaridade para as espécies em diferentes estratos e grupos taxonômicos da vegetação foram geralmente baixas e houve pouca correlação entre matrizes baseadas em dados quantitativos e matrizes baseadas em dados de presença/ausência. Portanto, deve-se ter cautela em comparações entre áreas de savana baseadas somente em um estrato vegetativo ou em um grupo taxonômico.
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(Distribuição da comunidade de epífitas vasculares em sítios sob diferentes graus de perturbação na Floresta Nacional de Ipanema, São Paulo, Brasil). Apesar da importância de epífitas vasculares em refletir o grau de preservação local, existem poucas pesquisas sobre o tema. Esta pesquisa foi desenvolvida na Floresta Nacional de Ipanema, Iperó, SP, e teve por objetivo caracterizar e analisar a comunidade epifítica vascular em sítios sob diferentes graus de perturbação. Foram determinados três sítios: RIA - remanescente isolado/alterado, FAB - floresta avançada/borda e FAI - floresta avançada/interior e, em cada sítio, foram amostrados 90 forófitos com DAP ³ 20 cm. Foram estimamos os parâmetros de freqüência, dominância e diversidade com base na ocorrência das epífitas nos estratos e nos forófitos. No levantamento foram encontradas 21 espécies, 14 gêneros e seis famílias. O índice de diversidade Shannon (H') para toda a comunidade epifítica foi de 2,172, a equabilidade (J) = 0,713 e a riqueza de Margalef (d) = 2,467. A riqueza e a diversidade dos sítios foram de: 18 espécies, H' = 2,159, J = 0,747 e d = 2,180 para o Sítio RIA; sete espécies, H' = 1,270, J = 0,652 e d = 1,017 para o Sítio FAB; e 13 espécies, H' = 1,587, J = 0,618 e d = 1,919 para o Sítio FAI. Embora existam diferenças significativas entre os sítios RIA e FAB, e entre os sítios RIA e FAI, não houve variação significativa entre os sítios FAB e FAI. Essa pesquisa destaca a influência das alterações ambientais sobre as comunidades epifíticas e a importância de remanescentes florestais alterados ou mesmo árvores isoladas para a manutenção das epífitas vasculares.
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Bauhinia monandra, espécie popularmente conhecida na Amazônia como pata-de-vaca, é indicada entre outros usos como planta medicinal nessa região. Visando contribuir para um melhor conhecimento foram coletadas sementes dessa espécie do banco de germoplasma da EMBRAPA - CPATU, Amazônia Oriental, no estado do Pará. O estudo morfo-anatômico revelou sementes estenospérmicas, oblongas, base arredondada, margem inteira, ápice assimétrico, perfil convexo pouco acentuado e hilo em forma de "V" na região apical. A testa é monocrômica, brilhante, lisa e constituída por dois estratos epidérmicos; linha lúcida presente. O endosperma é contínuo, espesso, adnato a testa. O embrião é axial e invaginado, apresenta dois cotilédones foliáceos e eixo embrionário com plúmula rudimentar e radícula imperceptível. Foram vistos grãos de amido no interior dos cotilédones.
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Phenakospermum guyannense é popularmente conhecida na Amazônia como sororoca, geralmente encontrada próxima a cursos d´água, em ambientes ombrófilos. Objetivou-se com este estudo descrever a morfoanatomia e histoquímica da semente madura de P. guyannense, como contribuição a estudos taxonômicos, fisiológicos e ecológicos. Sementes maduras foram coletadas nas margens da Cachoeira do Urubuí, no Município de Presidente Figueiredo, Amazonas. O estudo anatômico foi realizado conforme técnicas usuais para análise em microscopia óptica e eletrônica de varredura. Foram aplicados testes histoquímicos para a detecção de compostos fenólicos, amido, proteína e lipídios. A semente madura de P. guyannense é estenospérmica, com envoltório de cor negra, formado por vários estratos de diferentes tipos celulares, sendo a maioria impregnada de compostos fenólicos. O hilo é punctiforme, circundado por células que constituem o arilo. O endosperma é sólido, constituído por células tetraédricas de conteúdo amiláceo e proteico. O embrião é basal capitado, apresentando células de conteúdo lipídico e proteico, composto por eixo hipocótilo-radícula levemente dilatado de forma cilíndrica e localiza-se na região proximal. O haustório apresenta formato aplanado e situa-se na região distal.
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Gestión del conocimiento
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Acercarse al conocimiento de la realidad de los distintos comportamientos juveniles y las razones de ésta. Conocer sus características, en qué ocupan su tiempo libre y qué opinión tienen de la realidad social. 400 sujetos de entre 15 y 29 años de la población de Gijón, seleccionados entre todas las zonas y estratos de Gijón. Aspectos estudiados en el trabajo: A/ Características de los jóvenes de Gijón (sexo, edad, estado civil); nivel socioeconómico familiar; situación ocupacional o profesional; actividades de ocio; problemas fundamentales de la juventud, como paro, comportamientos familiares; realidad familiar; comportamientos sociopolíticos, como ideología, asociacionismo, sexualidad o servicio militar. Cuestionario elaborado a partir de uno realizado en Valladolid con 58 preguntas cerradas y codificadas para su posterior tratamiento informático. Obtención de frecuencias, porcentajes y tablas de asociación bivariable, estadístico Chi cuadrado y coeficiente de contingencia. Los jóvenes de Gijón de la muestra escogida pertenecen a familias con un buen nivel económico, siendo sus padres obreros de la industria, cualificados o no, y empleados del sector servicios; viven en su mayoría con sus padres. Tras la descripción de la muestra se observa que más de la mitad de los jovenes tienen un nivel de estudios de BUP-COU o FP, destacando los de FP; son los más jovenes los que se dedican a estudiar exclusivamente, y la Universidad es una opción minoritaria. Los hijos de los obreros no cualificados son los que más dificultades académicas encuentran. Sorprende el hecho de que la mayoría de los hijos de obreros cualificados estudian porque no encuentran otra cosa. Parece que los hábitos de consumo de alcohol y droga de los jóvenes de Gijón no son preocupantes, aunque hay diferencias significativas según sexo, edad y distrito. Ocupan su tiempo libre en establecimientos de consumo, quedarse en casa o hacer deporte y están satisfechos con lo que hacen. Tienden a ser indiferentes ante la política o no identificarse con las siglas existentes, son católicos creyentes y en su mayoría no pertenencen a ningún grupo o asociación aunque desearían hacerlo. Se exponen además las opiniones de los jovenes en cuanto a sus problemas principales, la causa de la delincuencia, los medios de comunicación, la gestión municipal y de la administración central.
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Averiguar en qué medida influyen en el rendimiento académico, las percepciones elaboradas por los chicos acerca del interés, actitudes y expectativas mostradas por los padres hacia sus estudios. Esta cuestión se estudia atendiendo al diverso origen social y nivel cultural de las familias. Se divide la ciudad de Oviedo en dos zonas: alta y baja. Para la muestra se toman 97 alumnos de los colegios de la zona baja y 73 de dos colegios de la zona alta, todos ellos en séptimo de EGB en el curso 84-85. En total se trabajó con una muestra de 170 alumnos y sus respectivos padres. Se utiliza como variable dependiente el rendimiento escolar. Las variables independientes se agrupan en tres grandes bloques: interés, actitudes y expectativas. En el cuestionario sobre cada variable de las que integran los bloques mencionados se establecen dos preguntas que dan lugar a dos subvariables: la percepción elaborada por el niño acerca de la conducta de sus padres en un determinado tema; y lo que él considera oportuno sobre ese mismo tema. De cada par de subvariables se obtiene una nueva: la diferencia entre ellas, que permite medir el grado de acuerdo entre ambas percepciones. Calificaciones de Lengua y Matemáticas para la medida del rendimiento escolar. Cuestionario elaborado para esta investigación en el que se incluyen preguntas sobre percepción de intereses, actitudes y expectativas en los padres y las propias del niño. Correlación múltiple entre variables independientes de cada factor y las dependientes y a partir de ellas se elaboran las consiguientes ecuaciones de predicción tanto del rendimiento en Lengua como del rendimiento en Matemáticas el estudio de estas cuestiones se realiza tanto a nivel global y teniendo en cuenta las categorías culturales de pertenencia. Los valores del coeficiente de regresión entre el factor interés y el rendimiento en las materias de Lengua y Matemáticas ascienden a medida que se eleva el nivel cultural del padre y lo mismo ocurre con el factor actitudes y el factor expectativas. El rendimiento escolar es diferencial de unos a otros estratos sociales siendo más elevado en aquellos niños con padres de mayor nivel cultural. El rendimiento académico aumenta cuando los chicos tienen sus propios criterios es decir a medida que los desacuerdos en las percepciones elaboradas acerca de sus padres y las propias son amplios y negativos. Existe un alto grado de acuerdo entre las percepciones elaboradas por el chico respecto a la conducta paterna en determinados problemas escolares y la propia sobre los mismos problemas, lo cual demuestra la importancia de las actitudes, intereses y expectativas de los padres respecto a la actividad escolar ya que éstas mediatizan las de sus hijos si los padres se encuentran en una línea de acercamiento a las cuestiones escolares, los niños se comportan también según esa línea, favoreciéndose la consecución de un buen rendimiento.
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Conocer la realidad social de las mujeres futbolistas, no solo como las percibe el mundo que les rodea, sino tambi??n que imagen tienen de ellas mismas como practicantes de un deporte mayoritariamente masculino. Determinar si el entorno social y el clima motivacional generado durante el entrenamiento, influyen en la autopercepci??n y autoconcepto de las futbolistas y si a su vez repercute en la realidad social del deporte como dimensi??n educativa en la cultura del ocio. Se parte de la hip??tesis de que la mujer futbolista es objeto de diferentes estigmas derivados de la consideraci??n de que el f??tbol es un deporte eminentemente masculino. Un primer estudio sobre 21 jugadoras del equipo de f??tbol femenino Oviedo Moderno Universidad entre los 15 y 26 a??os de edad, 2 padres, 2 entrenadores, 2 ??rbitros y 2 directivos del mismo equipo. Un segundo estudio con 100 jugadoras y 100 jugadores de 16 equipos de f??tbol en competici??n oficial en la Comunidad Aut??noma de Asturias. Primeramente se realiza un vaciado de las fuentes documentales existentes para, a continuaci??n, proceder al an??lisis detallado de todo el material. Para una mayor profundizaci??n en la tem??tica objeto de estudio se realizan dos tipos de investigaciones: 1) Un primer estudio de car??cter cualitativo durante la temporada 2002-2003 que proporciona un conocimiento amplio del estado de la cuesti??n en un grupo humano reducido. Para ello se propone una investigaci??n etnogr??fica aplicando un sistema etic-emic, es decir, la observaci??n en primer lugar desde el exterior y m??s tarde un conocimiento en profundidad desde el interior del propio grupo. 2) El segundo estudio, de car??cter cuantitativo, se realiza durante la temporada 2003-2004 con la aplicaci??n de varios instrumentos de medida. En el primer estudio se parte de la observaci??n participante y de las entrevistas en profundidad para intentar desentra??ar los problemas que afectan al colectivo de f??tbol femenino. Las unidades de an??lisis a valorar son: estudio, trabajo, compa??erismo, sacrificio deportivo, edad, parentesco, entorno social, intereses sociales y autoestima. En el segundo estudio se aplican cuatro instrumentos de medida: Cuestionario de percepci??n del ??xito (POSQ), Test motivacional del logro (MEF), Cuestionario de diversi??n de los sujetos con la pr??ctica deportiva (CDPD) y Test AF5. Autoconcepto y forma. Los elementos evaluados son: las disposiciones de meta de logros personales, el grado de divertimiento y el autoconcepto (acad??mico/laboral, social, emocional, familiar y f??sico). El an??lisis de los resultados se realiz?? a trav??s del paquete estad??stico SPSS 12.0 y AMOS 5. Los estad??sticos utilizados han sido: an??lisis factoriales confirmatorios, 'prueba t de Student' y coeficiente de correlaci??n de Pearson. La primera parte del estudio advierte que: 1) No se observa que las mujeres futbolistas sufran discriminaci??n social debido a su supuesta pertenencia a estratos sociales bajos o con una m??nima formaci??n acad??mica. 2) Existen focos aislados que aseguran que el f??tbol embrutece a las mujeres, prevaleciendo a??n la idea general de identificaci??n masculina con este deporte. 3) El entorno social no es el m??s propicio para el desarrollo del f??tbol femenino, pues este deporte no se considera todav??a como femenino. 4) Existen dificultades en los entrenamientos y un anormal desarrollo de la actividad, ya que no cuentan con las instalaciones adecuadas en la mayor??a de los casos. 5) El inter??s del p??blico y del aficionado al f??tbol en general es m??s bien inexistente en lo que respecta al f??tbol femenino. 6) La falta de recursos econ??micos es uno de los problemas m??s importantes que condicionan el desarrollo de esta disciplina deportiva. 7) Se da cierto rechazo, sobre todo en los padres, con ni??as en edades tempranas, para su inclusi??n en equipos de f??tbol femenino. 8) No parece que las mujeres futbolistas presenten estigmatizaciones, sino m??s bien preocupaciones con respecto a su actividad. El segundo estudio arroja los siguientes resultados: 1) Los niveles de orientaci??n al ego y a la materia son similares entre mujeres y varones. 2) En cuanto a la relaci??n de la motivaci??n intr??nseca en funci??n del g??nero, las mujeres presentan valores m??s altos en la competencia y en el esfuerzo. 3) Se confirma la correlaci??n de la orientaci??n de meta con la motivaci??n intr??nseca. 4) Los varones presentan mayores niveles de autoconcepto personal en relaci??n a la dimensi??n emocional y sobre todo a la dimensi??n f??sica. 5) La orientaci??n al ego se corresponde con niveles m??s altos de autoconcepto f??sico tanto en varones como en mujeres. 6) Se confirma que la orientaci??n a la tarea tiene una relaci??n positiva con el esfuerzo percibido y la diversi??n, y una relaci??n negativa con el aburrimiento y la ansiedad en las sesiones de entrenamiento. A trav??s del primer estudio se ha comprobado que algunos de los sistemas de exclusi??n aplicados a comienzos del siglo XX, para justificar que las mujeres no realizaran pr??cticas deportivas, siguen hoy en d??a vigentes. En esta pr??ctica deportiva se dan aspectos sociol??gicos y psicol??gicos resistentes al cambio que son dif??ciles de modificar. Estos aspectos, arraigados en nuestra sociedad, son producto de dos estereotipos resistentes al cambio cultural como son la masculinidad y la feminidad. A trav??s del segundo estudio se llega, entre otras, a la conclusi??n de que los niveles de orientaci??n al ego y a la tarea son similares entre hombres y mujeres siendo el g??nero masculino quien tiene mayor preocupaci??n por ganar y demostrar su capacidad. Adem??s la mujeres encuentran m??s presi??n que los varones debido a los modelos sociales existentes, por lo que tienen m??s dificultad para una alta autoestima. Los varones presentan valores m??s altos en varias dimensiones del autoconcepto con relaci??n a las mujeres, como son la dimensi??n emocional, social y f??sica.
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Realizar un estudio del consumo de drogas (tanto de las legales como de las ilegales), entre los estudiantes de Enseñanza Media y Enseñanza Universitaria técnica de una zona asturiana (Gijón). El trabajo se realiza con alumnos entre 14 y 24 años de los siguientes centros: Instituto Calderón de la Barca, Instituto Jovellanos, Instituto Doña Gimena, Colegio Padres Jesuitas, Instituto Politécnico Nacional, Escuela Universitaria de Ingenieria Técnica, Escuela Superior de la Marina Civil, todos ellos de Gijón. La muestra total fue de 831 sujetos y el trabajo de encuesta se realizó en 1981. Se estudian tres bloques de variables: las variables de identificación, edad, sexo, estudios, dedicación a los estudios, trabajo, etc. Consumo de diferentes tipos de drogas, tanto las de carácter legal como las ilegales: tabaco, alcohol, cannabis, cocaína, anfetaminas, alucinógenos, heroína, morfina, etc. Variables referidas al inicio en el consumo de drogas y a la periodicidad de la utilización de las mismas. Por último se controlan variables referidas a la sinceridad y franqueza del encuestado. Cuestionario diseñado por el comité de expertos de la Organización Mundial de la Salud para la investigación y epidemiología sobre la farmacodependencia en 1980 y cuestionario de personalidad de Eysenck. Se realiza un estudio comparativo entre los distintos centros, intentando ver las diferencias en función de variables como el sexo, la edad, el tipo de droga más utilizado, etc. La edad media de los consumidores fue de 18 años en los varones y 19 en las mujeres, encontrándose diferencias significativas entre ambos sexos en cuanto al consumo de droga. La droga que más se consume es el cannabis (24,9 por ciento). La media de edad del primer contacto fue a los 16 años. El número de consumidores es mayor en los estratos de edad más altos y en los cursos más avanzados, así resulta que los porcentajes más altos se dan en las Escuelas Universitarias de Ingeniería (35,2 por ciento) y en la Escuela de la Marina Civil (57,1 por ciento). Se encuentra un reducido número de consumidores de las llamadas drogas duras. Se ha dejado al margen del estudio el análisis del consumo de tabaco, pues constituiría materia de un estudio aparte. Este estudio pretende tener un carácter orientativo, en cuanto que aporta datos para un mejor conocimiento del tema, que pueden ayudar a su prevención.
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Conocer el número, condición y distribución de los menores necesitados de protección, en la provincia de Asturias. Examinar las causas que han producido o producen esta situación de necesidad, de cara a promover una acción sistemática para tratar de resolverla o paliarla. Muestra estratificada en sectores con base geográfica, y de características socio-culturales semejantes. La muestra es de un 10 por ciento sobre el total de familias estimadas en situación de necesidad, se consideraron los siguientes estratos: montaña media, alta montaña, zona costera, depresión central, zonas mineras, Avilés, Gijón, Oviedo. Estudio fundamentalmente descriptivo de las siguientes variables: número de menores en situación de necesidad. Tipo de necesidad: alimentación, salud corporal y mental, analfabetismo, promiscuidad sexual, etc. Composición de la familia. Ocupación y renta del cabeza de familia: pensionistas y parados, trabajo fijo eventual, renta del trabajo, trabajo de la esposa, renta por el trabajo de la esposa, trabajo de otros miembros, etc. Seguridad social. Instrucciones del cabeza de familia, de los hijos, prosecución de estudios después de la Primaria, aspiraciones de los padres con relación a los hijos, etc. La vivienda: propiedad, costo del alquiler, servicios en la vivienda, amplitud de la misma, etc. Actitudes hacia la pobreza. Las estimaciones en torno al número de menores en situación de necesidad ofrecen porcentajes que van del 24 por ciento en la montaña media al 10 por ciento en Oviedo, se estima un número total de menores necesitados de 26.239, frente a un total de menores de 16 años de 200.123 existentes en Asturias. El tipo fundamental de necesidad que señalan los encuestados es el bajo nivel de renta. El tamaño de las familias en este estudio es mayor que el de la media de las familias y parece ser que las familias pobres de áreas más rurales son de tamaño inferior a las menos rurales. Un 41 por ciento de los padres manifiesta tener un trabajo eventual. Sólamente un 20 por ciento manifiesta haber asistido a la escuela Primaria durante más de 5 años, un 16 por ciento manifiesta no saber leer ni escribir, un 90 por ciento no han realizado ningún tipo de estudio después de la Primaria. Los menores de este colectivo que asisten regularmente a la escuela es del 79,3 por ciento. El porcentaje de menores que no continúan estudios después de la Primaria es del 77,5 por ciento. Las aspiraciones de los padres sobre el futuro de sus hijos son menores en las áreas rurales que en las industriales. Se plantea como necesaria un ayuda cualificada. Es de gran importancia una planificación del trabajo que incorpore aquellas experiencias y técnicas que demuestren verdadera eficacia. Es fundamental que las ayudas se enmarquen en una línea de promoción integral de los menores, teniendo a superar los niveles asistenciales. Resultaría muy funcional, establecer zonas homogéneas sobre las que se llevaría una acción permanente de observación, análisis, vigilancia y de implantación de servicios.