1000 resultados para determinação da viabilidade de sementes


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Os objetivos deste trabalho foram investigar o efeito da temperatura sobre a germinação de sementes de Melanoxylon brauna e identificar as temperaturas cardinais de germinação, bem como avaliar a eficiência do teste de condutividade elétrica para determinação das temperaturas cardinais. Para tanto, foram realizados três ensaios. No primeiro, foi feita a determinação das curvas de embebição, em cada temperatura (5, 10, 15, 20, 25, 30, 35, 40 e 45 ºC); as sementes foram pesadas a cada 2 h, por um período de 12 h e após a cada 12 h até a protrusão radicular de 50% das sementes, ou até 120 h quando na ausência de germinação. No segundo ensaio, para identificar as temperaturas cardinais, as sementes foram mantidas sob cada temperatura, por 10 dias, em câmara tipo BOD, sob luz constante. No terceiro ensaio, foi realizado um teste de condutividade elétrica com as sementes incubadas por períodos de 24, 48 e 72 h de embebição em cada uma das temperaturas e, em seguida, colocadas em erlenmeyers com 75 mL de água deionizada a 25 ºC, por 24 h, para posterior leitura da condutividade elétrica. É mais criterioso recomendar faixas de temperaturas para germinação do que temperaturas pontuais. As temperaturas cardinais (teóricas) para a característica porcentagem de germinação são: 12,3 ºC - mínima, 30,0 ºC - ótima (teórica) e 42,7 ºC - máxima. As faixas de temperatura considerando todas as variáveis investigadas são: 12,1-12,6 ºC (mínima); 30,0-35,8 ºC (ótima); e 42,4-43,0 ºC (máxima). A espécie apresenta grande amplitude de germinação com relação à temperatura, sendo verificada a germinação na faixa de 12,0 a 42,0 ºC. O teste de condutividade elétrica foi eficiente para avaliar o efeito da temperatura sobre as sementes e, nesse teste, a temperatura ótima é de 27,0 ºC..

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Devido à grande diversidade de tamanhos amostrais empregados em avaliações de desempenho de mecanismos dosadores de sementes, o objetivo deste trabalho foi determinar o tamanho de amostra para experimentos em laboratório, com dosadores de sementes tipo disco alveolado horizontal e pneumático, e estudar o efeito dos tratamentos na regularidade de distribuição de sementes da cultura do milho. Para isso, foi conduzido experimento em condições de laboratório, conforme a norma ISO 7256/1. Os tratamentos compreenderam a combinação de quatro mecanismos dosadores (dois pneumáticos e dois de disco alveolado horizontal), com três velocidades de semeadura, de 0,7; 1,4 e 2,1 m s-1. Foram utilizados os métodos de determinação do tamanho de amostra, intensidade de amostragem e bootstrap adaptado. Quanto à distribuição de sementes, os mecanismos dosadores estudados não apresentam diferenças na regularidade de distribuição, cuja regularidade caiu com aumento da velocidade de deslocamento na média dos dosadores. No que se refere ao tamanho da amostra, é possível reduzir, para a cultura do milho, para 103 espaçamentos entre sementes com nível de erro de 5% da média amostral, independentemente da velocidade de semeadura e mecanismo dosador utilizado.

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RESUMO Avaliou-se o efeito da irrigação e de fases de maturação dos frutos sobre o rendimento em massa de matéria seca e de óleo de sementes de pinhão-manso. O experimento foi conduzido na área experimental do departamento de Agricultura da Universidade Federal de Lavras - UFLA, em Lavras-MG, em uma lavoura de pinhão-manso irrigada por gotejamento, com três anos de idade. Frutos de pinhão-manso foram classificados em quatro fases de maturação, assim denominadas: F1 (frutos totalmente verdes e sementes brancas); F2 (20% de frutos verdes e o restante amarelos, marrons e secos); F3 (frutos amarelos com partes marrons, com início de deiscência e sementes pretas); e F4 (frutos marrons escuros, secos e deiscentes). As sementes foram extraídas para a determinação do teor de água, dimensões principais, volume, massa seca de mil sementes e teor de óleo. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, em esquema fatorial 4 X 2 (4 fases de maturação dos frutos e duas formas de manejo de água – irrigado e sequeiro) e 3 repetições. A colheita de frutos na coloração marrom, em plantas irrigadas, proporcionou maior rendimento em massa seca e rendimento de óleo de sementes de pinhão-manso.

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OBJETIVO: Analisar a eficácia da suspensão de carvão inerte na marcação de lesões impalpáveis mamárias e as alterações morfológicas associadas ao seu uso, além de determinar se há ou não prejuízo na interpretação destas lesões pelo patologista. MÉTODOS: Foram atendidos 135 casos de lesões impalpáveis mamárias, previamente marcadas com suspensão de carvão. As lâminas coradas pelo método de HE contendo pigmentos de carvão foram analisadas ao microscópio óptico, onde se realizou avaliação quantitativa e qualitativa da resposta inflamatória e determinação da presença ou não de prejuízo ao diagnóstico anatomopatológico. Os índices avaliados quantitativamente quanto à resposta inflamatória foram as contagens de linfócitos, células gigantes e neutrófilos, todos observados e quantificados em campos de grande aumento. Foi, ainda, avaliada a quantidade e distribuição de carvão presente nas lesões. RESULTADOS: Na avaliação quantitativa e qualitativa da resposta inflamatória observou-se, independente da quantidade de carvão, granulomas a "corpo estranho" em todas as amostras. Em relação à resposta inflamatória linfocitária 5,19% das amostras não apresentaram infiltração linfocítica, sendo que em 82,22% ela era de discreta intensidade e em 12,59% de moderada intensidade. Quanto à resposta inflamatória aguda, observou-se ausência total de exsudação neutrofílica em 42,96% dos espécimes, exsudação neutrofílica discreta em 42,22%, moderada em 11,11% e acentuada, sob forma de microabscessos, em 3,7% dos casos. Nesta série foram observados cinco nódulos de carvão, posicionados paralesionalmente, e que não geraram interferência na análise morfológica. CONCLUSÃO: Este método é marcador eficaz de lesões impalpáveis, de baixo custo, alta efetividade, sem prejuízo à análise histológica, além de ser de fácil execução; é confortável para a paciente e de grande auxílio ao cirurgião e patologista na localização destas lesões.

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Com o objetivo de aumentar as taxas de sucesso das pacientes que são submetidas a técnicas de reprodução humana assistida (RHA), numerosos estudos apresentam como foco a identificação do embrião com maior potencial de implantação. Apesar dos avanços tecnológicos significativos da Medicina Reprodutiva baseados no advento da era da genômica, proteômica e metabolômica (OMICS), técnicas rotineiramente aplicáveis ainda não estão disponíveis. Dessa forma, laboratórios de fertilização in vitro(FIV) de todo o mundo selecionam para transferência embriões humanos cultivados in vitrobaseados em parâmetros morfológicos avaliados em microscopia de luz. Diversos parâmetros morfológicos podem ser avaliados desde o estágio pronuclear até o estágio de blastocisto para embriões humanos cultivados in vitro. De modo geral, independentemente do dia da transferência, tais critérios parecem apresentar valor preditivo de viabilidade embrionária quando avaliados individualmente ou coletivamente. No entanto, a subjetividade da avaliação morfológica, bem como a ampla diversidade de sistemas de classificação embrionária aplicados por diferentes clínicas, implica em resultados contraditórios, tornando extremamente difícil a implementação de um consenso do valor preditivo dos diferentes parâmetros morfológicos avaliados. A otimização da seleção embrionária representa um grande potencial de aumento das taxas de sucesso do tratamento, além de possibilitar a realização da transferência de um número reduzido de embriões, minimizando os riscos derivados de estações múltiplas.

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Determinou-se o efeito do pH na ação de algumas subst âncias promotoras de germinação em sementes de Chenopodium album L., Avena fatua L. e Rumex crispus L. A azida de sódio (A), nitrato de potássio + etileno (NE), NE + A, NE + A + tiuréia + peróxido de hidrogênio foram testados em solo (em bandej as) e em papel (in vitro) com soluções tampão em ambiente controlado. O efeito do NE no estímulo à germinação de sementes não foi afetado pelo pH na faixa de 3 a 9. A azida de sódio foi a substância que mais afetou as sementes, sendo este efeito pH dependente. Este composto foi extremamente deletério em sementes de C. album e A. fatua em solo ácido (pH 4,0), enquanto em solo básico ele estimulou a germinação em sementes de A. fatua, através da superação da dormência A combinação de NE + A em pH 6,2 inibiu a germinação de C. album e A. fatua, mostrando um antagonismo entre estes compostos. A mistura dos cinco compostos reduziu a influência do pH na ação deletéria da azida de sódio. O efeito deletério da azida foi menos afetado pela temperatura do que sua ação como superador de dormência. A solução extraída do solo não afetou a resposta de tratamentos químicos in vitro em diferentes temperaturas comparado a soluções tampão em pH semelhante. Discute-se a influência das características do solo na eficácia de substâncias químicas como superadores de dormência ou tratamentos deletérios às sementes.

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A erva-de-touro (Tridax procumbens) é uma planta daninha de importância crescente no Brasil. Visando conhecer o efeito de temperaturas constantes sobre a germinação de suas sementes, foi conduzido um experimento em câmaras de germinação, com 12 horas diárias de luz, avaliando-se, em três lotes, as temperaturas de 15, 20, 25, 30, 35 e 40 ºC. A unidade experimental foi constituída por uma caixa plástica transparente (11,5x11,5x3,5 cm), com 100 aquênios dispostos entre duas folhas de papel mata-borrão, umedecidas com água destilada. A germinação final das sementes da erva-de-touro foi superior nas temperaturas de 25, 30 e 35 ºC, com maior velocidade a 30 ºC e melhor distribuição no tempo a 35ºC. No lote com melhor desempenho, ocorreram 94,5% de germinação a 25 ºC, 93,4% a 30 ºC e 92,0% a 35 ºC, com índices de velocidade de germinação de 14,2; 17,4; e 12,0, respectivamente. Nas outras temperaturas, a germinação final foi muito baixa, com valores médios, para os três lotes, de 1,3% a 15 ºC, 5,4% a 20 ºC e 3,4% a 40 ºC. Num tratamento adicional, em condições ambientais não-controladas (temperatura ambiente oscilando entre 20 ºC e 28 ºC), a germinação foi também muito baixa (1,5%). Sementes dos tratamentos de 15 ºC e 20 ºC, transferidas para 30 ºC após o período experimental, atingiram a germinação máxima do lote, enquanto aquelas do tratamento de 40 ºC perderam de 50 a 80% de sua viabilidade. Embora em proporção muito pequena, houve ocorrência de germinação até 80 dias após o início do teste. Em temperaturas entre 25 e 35ºC, as sementes da erva-de-touro iniciaram a protrusão raiz primária entre dois e quatro dias após o início da embebição, mesmo quando recém-liberadas da planta-mãe.

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O conhecimento dos mecanismos de reprodução de uma espécie de planta daninha, principalmente em relação à dormência e germinação de suas sementes, é de grande importância na determinação do método e da época ideal de seu controle. Com o objetivo de avaliar a germinação de sementes aéreas e subterrâneas de Commelina benghalensis, plantas desta espécie foram cultivadas em vasos, em casa de vegetação, nas condições de Viçosa, Estado de Minas Gerais, Brasil. Semente subterrânea grande (SSG) e semente aérea pequena (SAP) apresentaram o maior e o menor peso (8,81 e 1,90 mg/semente, respectivamente). Semente aérea grande (SAG) e semente subterrânea pequena (SSP) apresentaram pesos intermediários (3,65 e 3,51 mg/semente, respectivamente), porém semelhantes entre si. A data de coleta das sementes aéreas influenciou seu peso, observando-se, nas condições do experimento e no intervalo considerado (setembro a dezembro), maior peso de semente na primeira coleta (24/9/1999). A germinação das sementes aéreas não foi influenciada pelo tempo de armazenamento. Sementes aéreas pequenas germinaram melhor a 20-35 ºC, e as grandes, a 25 ºC. A germinação de sementes aéreas recém-colhidas variou de 7,50% em SAP a 21,67% em SAG/E (semente aérea grande com envoltório). O armazenamento por quatro meses aumentou a porcentagem de germinação de SAG e não alterou a de SAG/E e SAP. Sementes subterrâneas pequenas e grandes armazenadas por três meses apresentaram 32,5 e 92,5% de germinação, respectivamente. O aumento do tempo de armazenamento de três para seis meses diminuiu a porcentagem de germinação de SSG e SSP. O calor seco aumentou a porcentagem de germinação de SAG/E e SSP, não alterou a de SAG e SAP e diminuiu a de SSG. O grau de dormência diferiu muito entre os quatro tipos de sementes. A produção de sementes polimórficas com grandes diferenças no grau de dormência permite que C. benghalensis germine e se estabeleça nos mais diversificados ambientes e épocas do ano, o que dificulta o manejo desta espécie daninha.

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Para avaliar a influência do pisoteio bovino e do tempo de pousio na dinâmica do banco de sementes de arroz-vermelho foi conduzido um experimento em lavoura comercial de arroz irrigado, que adota o sistema de cultivo mínimo, seguido de dois anos de pousio, manejada, nesse período, pelo pastejo de bovinos. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, com três repetições no esquema bifatorial. O fator A constou dos manejos pós-colheita da cultura de arroz: [M1] - pousio com pisoteio animal e [M2] - pousio sem pisoteio animal. O fator B constou dos anos de amostragem: [A1] - 1999, [A2] - 2000 e [A3] - 2001. O banco de sementes de arroz-vermelho foi estimado através de 12 amostras de solo por parcela, em abril de 1999, abril de 2000 e abril de 2001, com trado cilíndrico de 10 cm de diâmetro. As profundidades de coleta das amostras de solo foram de 0-1 cm, 1-5 cm, 5-10 cm e 10-15 cm. Após a coleta, os grãos de arroz-vermelho foram separados do solo, contados e submetidos ao teste de tetrazólio, para estimativa da viabilidade. O pisoteio bovino não afetou a distribuição das sementes no perfil do solo, bem como a dinâmica do banco de sementes. Houve efeito do tempo de pousio sobre o banco de sementes de arroz-vermelho; a equação que melhor explica a correlação entre número de sementes viáveis e tempo de pousio, em meses, foi a equação exponencial y = 1382,15 exp (-0,1988*x) p<0,05, demonstrando o decréscimo de 1.448 para 151 (90% de redução) em 12 meses e para 38 (98% de redução) sementes viáveis por m² em 24 meses de pousio. Com relação às profundidades de enterrio das sementes de arroz-vermelho, foi observado que, para o ano de 2000, a redução do banco de sementes foi maior na superfície do solo, enquanto para o ano de 2001 não houve diferença significativa entre as profundidades. As sementes que estavam na superfície do solo perderam a viabilidade rapidamente, em torno de 99% em um ano de pousio, tanto na presença como na ausência de pisoteio. Conclui-se que o pisoteio animal não interfere na dinâmica do banco de sementes de arroz-vermelho da área em pousio. O pousio do solo, com ou sem pisoteio animal, reduz o banco de sementes de arroz-vermelho.

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Os objetivos deste trabalho foram avaliar a eficácia dos dessecantes e determinar a melhor época de aplicação na cultura de soja. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, estando os tratamentos dispostos em esquema fatorial 3x3 e 4x4 de produtos (dessecantes) e épocas de aplicação, nos anos agrícolas 1996/97 e 1997/98, respectivamente. Os dessecantes utilizados foram: paraquat, diquat e paraquat + diquat em 1996/97 e paraquat, diquat, paraquat + diquat e glufosinato de amônio em 1997/98, respectivamente nas dosagens de 0,4, 0,3 e 0,2 + 0,15; e 0,4, 0,3, 0,2 + 0,15 e 0,4 kg i.a. ha¹. Como épocas, foram realizadas três aplicações em 1996/97 e quatro em 1997/98, com intervalos de cinco dias a partir do estádio R6. Após análise e interpretação dos resultados, concluiu-se que os dessecantes foram eficazes na dessecação e que o teor de umidade das sementes entre 50 e 60%, as plantas com baixa incidência de vagens amarelas e marrons e a relação peso de biomassa verde de vagens/biomassa verde total de cerca de 0,5 foram características marcantes na determinação da melhor época de aplicação dos dessecantes.

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Este trabalho objetivou avaliar, em condições de laboratório, a germinação de sementes de Sida rhombifolia e Brachiaria decumbens submetidas à aplicação de vinhaça, flegmaça e óleo de fúsel. Esses subprodutos, nas concentrações de 12,5; 25,0; 50,0; e 100,0% (v/v), e as testemunhas (água com pH e osmolalidade corrigidos, em função da caracterização realizada nos subprodutos e em suas diluições) foram aplicados diretamente em 100 sementes acondicionadas em caixas de plástico, utilizando papel como substrato. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, e as médias obtidas foram submetidas ao teste de Tukey. As sementes de Sida rhombifolia submetidas ao óleo de fúsel não germinaram e apresentaram redução na viabilidade, principalmente nas maiores concentrações de aplicação. As sementes de Brachiaria decumbens submetidas à maior concentração de flegmaça apresentaram tendência de redução da viabilidade e do índice de velocidade de germinação (IVG). Na presença do óleo de fúsel as sementes de Brachiaria decumbens não germinaram e apresentaram-se totalmente inviáveis.

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Dentre as várias plantas daninhas aquáticas imersas que proliferam nos reservatórios de usinas hidrelétricas, destaca-se em importância Ceratophyllum demersum, devido à sua grande capacidade de reprodução e produção de biomassa. Contudo, apesar de problemática, estudos relacionados com o mecanismo de propagação e persistência dessa espécie em ambiente aquático são bastante escassos no Brasil. Dessa forma, o objetivo deste estudo foi avaliar diferentes métodos de superação de dormência em sementes desta planta daninha aquática coletadas na Lagoa Vírgula, localizada no rio Tietê-SP. As sementes coletadas foram divididas em dois lotes, sendo um constituído por sementes acondicionadas em um recipiente contendo água destilada e o outro por sementes acondicionadas em sacos de papel em condições de câmara fria (16,8 ºC). Após 650 dias da coleta das sementes, foram realizados os testes de superação de dormência, utilizando os seguintes tratamentos: escarificação manual; imersão em ácido sulfúrico concentrado (98%) por 5, 15, 25 e 35 minutos; imersão em água quente (98 ºC); e testemunha A, constituída pelo lote de sementes acondicionadas em um recipiente contendo água destilada, e uma testemunha B, constituída pelo lote de sementes acondicionadas em saco de papel. Os resultados demonstraram que a espécie C. demersum produz sementes férteis e podem permanecer viáveis no sedimento por vários anos após a fecundação. A escarificação das sementes foi o método mais eficaz na superação da dormência, sendo significativamente superior aos demais tratamentos e apresentando 65,0% de germinação aos 79 DAT. Ficou evidente a necessidade de realização de mais estudos para determinação de uma metodologia mais adequada à avaliação de dormência em sementes de C. demersum.

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Avaliou-se o efeito de sistemas de cultivo, preparo do solo e níveis de adubação sobre a composição florística de banco de sementes no solo em áreas submetidas a três sistemas de cultivo (lavoura contínua, lavoura-pastagem-lavoura e pastagem-lavoura-pastagem), dois sistemas de preparo do solo (convencional e semeadura direta) e dois níveis de adubação (manutenção e corretiva gradual), e uma área de pastagem contínua com preparo convencional e adubação corretiva gradual. Dessa forma, verificou-se que o sistema de cultivo e o sistema de preparo do solo foram os fatores mais importantes na determinação da estrutura florística dos bancos de sementes. Além disso, a adubação corretiva gradual aumentou o número de famílias e de espécies, em relação à de manutenção.

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Este estudo teve como objetivo testar o uso da água como método de superação de dormência de sementes de Ipomoea hederifolia e I. quamoclit (cordas-de-viola). Antes da realização dos tratamentos, as sementes das duas espécies foram submetidas ao teste de tetrazólio, para avaliar a sua viabilidade. Os tratamentos utilizados constituíram-se do uso de água quente em ponto de ebulição (98 ºC) e em temperatura ambiente (26 ºC), submetendo-se as sementes de ambas as espécies a diferentes períodos de exposição (zero; 0,5; 1; 5; 10; 15; 20; e 24 horas). A emergência das plântulas foi determinada diariamente, durante 21 dias, para posterior cálculo da porcentagem e da velocidade de emergência. As espécies de Ipomoea tiveram comportamento diferenciado. As sementes de I. hederifolia submetidas ao tratamento com água quente apresentaram maior porcentagem de emergência de plântulas que a da testemunha, a partir de 0,5 hora de embebição; os tratamentos mantidos em água à temperatura ambiente não foram eficientes para superar a dormência desta espécie. Para sementes de I. quamoclit, os tratamentos estudados não tiveram efeito na superação da dormência, sendo prejudiciais à sua qualidade.

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Na agricultura atual, o método mais utilizado para o controle de plantas daninhas é o químico, em razão da facilidade de uso, elevada eficiência e baixa necessidade de mão de obra. No entanto, a utilização inadequada desses produtos provoca problemas ao ambiente e à saúde humana. Cresce, portanto, a busca por métodos alternativos de controle de plantas daninhas, menos demandadores de energia e menos tóxicos e agressivos ao ambiente. Este trabalho objetivou avaliar o efeito alelopático da cultura do girassol (Helianthus annuus) sobre diferentes espécies de plantas daninhas e cultivadas, em dois experimentos realizados em delineamento experimental completamente casualizado, utilizando o método da semeadura em substituição. O primeiro experimento foi realizado com quatro repetições, em esquema bifatorial. O primeiro fator foi constituído por seis espécies indicadoras: picão-preto (Bidens pilosa), corda-de-viola (Ipomoea grandifolia), caruru (Amaranthus hybridus), alface (Lactuca sativa, cultivar Aurélia), tomate (Lycopersicon esculentum, cultivar Santa Cruz), trigo (Triticum aestivum, cultivar BRS 208); e o segundo, pela presença ou não de plântulas de girassol. O segundo experimento foi composto por 24 tratamentos, representados por 23 genótipos de girassol e por uma testemunha sem girassol, utilizando-se quatro repetições. A espécie indicadora foi apenas o picão-preto. Em ambos os experimentos, no final do período de sete dias de convívio, foram avaliados o número de sementes germinadas e o comprimento radicular e da parte aérea das espécies indicadoras. Não foram observadas diferenças entre as porcentagens de germinação de quaisquer das espécies indicadoras avaliadas, em função da presença ou não das plântulas de girassol. A presença de plântulas de girassol estimulou o crescimento radicular das plântulas de tomate e trigo e inibiu o crescimento da parte aérea de picão-preto, trigo e corda-de-viola. Houve grande variabilidade de potencial alelopático entre genótipos de girassol sobre a germinação e o crescimento radicular e da parte aérea de Bidens pilosa. Os resultados demonstram que a técnica da semeadura em substituição é adequada para detectar efeitos estimulativos ou inibitórios de girassol sobre espécies indicadoras e para discriminar genótipos de girassol quanto à habilidade em inibir ou estimular plântulas de Bidens pilosa.