763 resultados para acute hospital


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Pós-graduação em Ginecologia, Obstetrícia e Mastologia - FMB

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A leptospirose apresenta alta prevalência em nossa região. É uma doença infecciosa, multissistêmica, que acomete vários órgãos e o envolvimento cardíaco é freqüente, constituindo atualmente uma das principais causas de morte dos portadores desta afecção. O objetivo do trabalho foi avaliar o comportamento clínico-epidemiológico, eletrocardiográfico e radiológico do tórax de pacientes com diagnóstico clínico-epidemiológico, eletrocardiográfico e radiológico do tórax de pacientes em diagnóstico clínico-epidemiológico de leptospirose na fase aguda e em ambiente hospitalar. Para este propósito, foi realizado um estudo transversal com 41 pacientes, seis do sexo feminino e 35 do sexo masculino, com idades entre 15 e 78 anos, internados no Hospital Universitário João de Barros Barreto, no período de fevereiro de 2002 a junho de 2003. Os participantes do estudo submeteram-se à anamnese e exame clínico, com ênfase ao aparelho cardiovascular, realizaram de um a três eletrocardiogramas, uma radiografia do tórax e exames laboratoriais de rotina. Analisando-se os achados clínicos, 37 (90,2 %) apresentaram sinais e sintomas compatíveis com envolvimento miocárdico. As anormalidades eletrocardiográficas ocorreram em 20 casos, correspondendo a 48,7 % do total. O nível médio de potássio foi de 3,8 meq/l. A maioria das alterações foram reversíveis e, a principal, correspondeu ao supradesnivelamento de segmento ST, sem diferença estatística significante (p>0,05) entre elas. Nos 37 enfermos que apresentaram sintomas e sinais sugestivos de comprometimento cardíaco, não houve diferença estatística significativa (p> 0,05) entre os eletrocardiogramas normais e os alterados. Em apenas oito indivíduos houve anormalidades radiológicas (19,5 %), sendo que o aumento discreto do ventrículo esquerdo com infiltrado intersticial nas bases pulmonares foi o principal achado, com diferença estatística significante (p<0,05) entre outros tipos de infiltrados pulmonares. Portanto, neste estudo, os principais achados clínicos foram: hepatomegalia e dispnéia; eletrocardiográficos: supradesnível de segmento ST e taquicardia sinusal com reversão na maioria dos caos e radiológicos: aumento ventricular esquerdo discreto com infiltrado pulmonar nas bases.

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A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Aids) é uma doença do sistema imunológico humano causada pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV). O HIV ataca células humanas responsáveis por defender o organismo de doenças, sendo os linfócitos T CD4+ os mais atingidos. A dor abdominal em paciente imunodeprimido evolui com difícil manejo diagnóstico, sendo mandatório ao cirurgião estar familiarizado com os diversos diagnósticos diferenciais e complicações secundárias da Aids. O presente trabalho teve como objetivo descrever os aspectos clínico-epidemiológicos de pacientes com Aids que evoluíram com abdome agudo e receberam tratamento cirúrgico no período de janeiro de 2001 a janeiro de 2011 no Hospital Universitário João de Barros Barreto. Foi um estudo observacional, retrospectivo, do tipo caso-controle, onde o grupo de casos foi constituído por pacientes com Aids que evoluíram com abdome agudo e o grupo controle, por pacientes que também evoluíram com abdome agudo, porém sem condição imunossupressora associada. Houve predominância do sexo masculino na proporção 4,5 homens para cada mulher no grupo com aids, porém com proporção similar nos controles. A maioria dos pacientes (87%) do grupo controle apresentou alguma alteração laboratorial, diferentemente do grupo com Aids, onde 38,5% dos pacientes tiveram resultado normal. A anemia esteve presente em 75% dos pacientes com Aids e a leucocitose em 80% do grupo controle. A causa mais frequente de abdome agudo na população com Aids foi perfuração intestinal (82,1%), enquanto no grupo controle foi obstrução intestinal (39,1%). Somente o quadro clínico de defesa abdominal e diminuição de ruídos hidroaéreos apresentaram diferença estatisticamente significativa (p<0.01). As alterações radiológicas mais frequentes foram distensão de alças em 87,2% dos pacientes com Aids e níveis hidroaéreos em 65,2% dos pacientes do grupo controle. A principal cirurgia realizada no grupo Aids foi a ressecção intestinal com reconstrução primária do trânsito (65,5%). As complicações cirúrgicas foram mais frequentes no grupo com Aids (87,2% com infecção de ferida operatória) e a causa predominante de óbito em ambos os grupos foi sepse a partir de foco abdominal (81% nos casos e 87,5% controles), inclusive nos pacientes ostomizados. A probabilidade de óbito nos casos com Aids foi superior em cerca de 2 vezes em relação aos controles. O tempo de internação e o tempo de pós-operatório até o óbito foi menor nos pacientes com Aids em comparação aos controles. Sendo fundamental a realização do estudo para melhorar o manejo e sobrevida dos pacientes com Aids.

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Com o objetivo de avaliar o comportamento da paracoccidioidomicose nas últimas três décadas, dados clínicos e epidemiológicos de 595 pacientes atendidos dentre 1980 a 2009 no Hospital da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul foram estudados. Sexo, faixa etária, forma clínica, associação com tuberculose ou AIDS e mortalidade foram comparados por década em que a doença foi diagnosticada. Observou-se, nas três décadas do estudo, uma redução do percentual de mulheres, de pacientes do grupo de 20 a 39 anos, assim como de casos com a forma aguda/subaguda. Estas alterações estão intimamente relacionadas e podem ser analisadas simultaneamente. Houve aumento de casos de coinfecção com AIDS da primeira para segunda década, coincidindo com o surgimento da epidemia, e manteve-se estável durante a década seguinte. Não houve alteração da taxa de coinfecção com tuberculose, que no geral foi de 6,9% o que reforça a importância desta comorbidade. A taxa geral de mortalidade foi de 6,7% e também não variou entre as décadas estudadas. A manutenção da taxa de óbitos chama a atenção para a relevância dessa doença negligenciada.

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Pós-graduação em Enfermagem (mestrado profissional) - FMB

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Objectives: The purpose of this study was to determine if intra-abdominal pressure (IAP) could predict acute renal injury (AKI) in the postoperative period of abdominal surgeries, and which would be its cutoff value. Patients and methods: A prospective observational study was conducted in the period from January 2010 to March 2011 in the Intensive Care Units (ICUs) of the University Hospital of Botucatu Medical School, UNESP. Consecutive patients undergoing abdominal surgery were included in the study. Initial evaluation, at admission in ICU, was performed in order to obtain demographic, clinical surgical and therapeutic data. Evaluation of IAP was obtained by the intravesical method, four times per day, and renal function was evaluated during the patient's stay in the ICU until discharge, death or occurrence of AKI. Results: A total of 60 patients were evaluated, 16 patients developed intra-abdominal hypertension (IAH), 45 developed an abnormal IAP (>7 mmHg) and 26 developed AKI. The first IAP at the time of admission to the ICU was able to predict the occurrence of AKI (area under the receiver-operating characteristic curve was 0.669; p=0.029) with the best cutoff point (by Youden index method) >= 7.68 mmHg, sensitivity of 87%, specificity of 46% at this point. The serial assessment of this parameter did not added prognostic value to initial evaluation. Conclusion: IAH was frequent in patients undergoing abdominal surgeries during ICU stay, and it predicted the occurrence of AKI. Serial assessments of IAP did not provided better discriminatory power than initial evaluation.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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OBJECTIVE: The objective of this study was to perform a nutritional assessment of acute kidney injury patients and to identify the relationship between nutritional markers and outcomes.METHOD: This was a prospective and observational study. Patients who were hospitalized at the Hospital of Botucatu School of Medicine were evaluated between January 2009 and December 2011. We evaluated a total of 133 patients with a clinical diagnosis of acute kidney injury and a clinical presentation suggestive of acute tubular necrosis. We explored the associations between clinical, laboratory and nutritional markers and in hospital mortality. Multivariable logistic regression was used to adjust for confounding and selection bias.RESULTS: Non-survivor patients were older (67 +/- 14 vs. 59 +/- 16 years) and exhibited a higher prevalence of sepsis (57.1 vs. 21.4%) and higher Acute Tubular Necrosis-Individual Severity Scores (0.60 +/- 0.22 vs. 0.41 +/- 0.21) than did survivor patients. Based on the multivariable analysis, laboratorial parameters such as blood urea nitrogen and C-reactive protein were associated with a higher risk of death (OR: 1.013, p = 0.0052; OR: 1.050, p = 0.01, respectively), and nutritional parameters such as low calorie intake, higher levels of edema, lower resistance based on bioelectrical impedance analysis and a more negative nitrogen balance were significantly associated with a higher risk of death (OR: 0.950, p = 0.01; OR: 1.138, p = 0.03; OR: 0.995, p = 0.03; OR: 0.934, p = 0.04, respectively).CONCLUSIONS: In acute kidney injury patients, a nutritional assessment seems to identify nutritional markers that are associated with outcome. In this study, a low caloric intake, higher C-reactive protein levels, the presence of edema, a lower resistance measured during a bioelectrical impedance analysis and a lower nitrogen balance were significantly associated with risk of death in acute kidney injury patients.

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This review will focus on long-term outcomes after acute kidney injury (AKI). Surviving AKI patients have a higher late mortality compared with those admitted without AKI. Recent studies have claimed that long-term mortality in patients after AKI varied from 15% to 74% and older age, presence of previous co-morbidities, and the incomplete recovery of renal function have been identified as risk factors for reduced survival. AKI is also associated with progression to chronic kidney (CKD) disease and the decline of renal function at hospital discharge and the number and severity of AKI episodes have been associated with progression to CKD. IN the most studies, recovery of renal function is defined as non-dependence on renal replacement therapy which is probably too simplistic and it is expected in 60-70% of survivors by 90 days. Further studies are needed to explore the long-term prognosis of AKI patients.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)