638 resultados para Zoonoses virais
Resumo:
A clamidiose é causada por Chlamydophila psittaci e representa uma das principais zoonoses de origem aviária. Realizou-se um estudo retrospectivo em psitacídeos do período de 1995 a 2012 e exame imuno-histoquímico (IHQ) anti-Chlamydia. Foram avaliados 111 casos, dos quais 12 foram a óbito devido à clamidiose. As aves eram provenientes de apreensão ou cativeiro (zoológicos, criatórios, centros de triagem e domicílios). À necropsia observou-se fígado aumentado (4/12) com áreas branco-amareladas (3/12), baço aumentado (2/12) e rompido (1/12), saco pericárdico com deposição de fibrina (1/12), polisserosite fibrinosa (1/12) e em três casos não havia lesões. Na avaliação histopatológica evidenciou-se hepatite necrótica mononuclear (7/12), hepatite mononuclear (3/12), hiperplasia de ductos biliares (8/12), esplenite necrótica histiocitária (9/12), hemossiderose em fígado (9/12) e baço (9/12), aerossaculite mononuclear (4/12), pericardite fibrino-heterofílica (2/12), necrose (1/12) e rarefação (1/12) linfoide de bursa de Fabricius, pneumonia fibrinosa (1/12), nefrite mononuclear (1/12) e granulomas renais (1/12). Observaram-se inclusões basofílicas intracitoplasmáticas (corpos elementares) em fígado (2/12), baço e rins (1/12). Evidenciou-se imunomarcação anti-Chlamydia em fígado (11/12), baço (7/9), pulmões (3/9), rins (2/8), intestinos (2/3), sacos aéreos (1/4) e bursa de Fabricius (1/2). A IHQ poderá ser utilizada como forma de diagnóstico definitivo post mortem de clamidiose em psitacídeos no Brasil.
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O presente estudo avaliou a participação de agentes bacterianos e virais em abortos em bovinos de propriedades rurais do sul de Minas Gerais. Foi realizada análise histopatológica e imuno-histoquímica dos casos de aborto recebidos pelo Setor de Patologia Veterinária da Universidade Federal de Lavras no período de 1999 a 2013. De 60 fetos analisados, em 30 (50%) foram observadas lesões microscópicas. Destes, oito apresentavam lesões compatíveis com infecção por agentes bacterianos e três apresentaram lesões sugestivas de agentes virais. Dos abortos bacterianos, um feto tinha lesões compatíveis com leptospirose, caracterizadas por icterícia e colestase, nefrite intersticial linfoplasmocítica e nefrose tubular. Sete fetos apresentaram pneumonia ou broncopneumonia purulenta; num deles havia também pleurite e peritonite fibrinosas; e em dois desses fetos houve imunomarcação para Brucella abortus. Dos três fetos com lesões sugestivas de aborto viral ocorreu imunomarcação anti-Herpesvírus bovino em um. Os resultados demonstram a ocorrência de abortos de origem bacteriana e viral na Região do estudo e que medidas profiláticas devem ser adotadas nas propriedades. O trabalho demonstra também que a imuno-histoquímica (IHQ); associada à histopatologia; é uma ferramenta útil e viável para o diagnóstico, especialmente quando provas microbiológicas e/ou sorológicas não estão disponíveis.
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A raiva transmitida por morcegos hematófagos da espécie Desmodus rotundus representa uma preocupação de saúde pública e causa de importantes prejuízos para a pecuária brasileira. A evidência atual sugere que a ocorrência de raiva está relacionada às características da paisagem, topografia, hidrografia, sistemas de produção animal e usos da terra. Contudo, existem poucos estudos que analisem as possíveis conexões entre fatores geográficos e a diversidade molecular do vírus da raiva, permitindo a compreensão da dinâmica espacial e temporal dos focos de raiva. Um desses trabalhos estabeleceu que a última epizootia de raiva dos herbívoros registrada no leste do estado de São Paulo (na fronteira com Minas Gerais), aconteceu em duas ondas epidêmicas, sendo a primeira em 1998 e, em 1999, a segunda. Considerando esta evidência, o intuito do presente estudo foi analisar casos de raiva em herbívoros na região sudeste de Minas Gerais (2000-2009) e sua possível relação com a epidemia previamente mencionada, incluindo as características geográficas da região. Foram obtidas sequencias parciais dos genes da glicoproteína (539 nt) e da nucleoproteína (414 nt) a partir de 31 isolados de vírus da raiva procedentes de herbívoros. Foi proposta uma árvore filogenética para cada região genômica usando o método de Neighbor joining, fixando o modelo evolutivo Kimura 2 - parâmetros com um nível de bootstrap de 1000 replicações. As sublinhagens genéticas foram localizadas sobre mapas, considerando as áreas de risco para raiva dos herbívoros em São Paulo, assim como as características topográficas e bacias hidrográficas com o intuito de visualizar qualquer padrão aparente de distribuição segundo essas características. As duas árvores filogenéticas mostraram topologias concordantes, sugerindo uma possível origem comum para os surtos que aconteceram ao longo da fronteira SP/MG, ao redor das porções menos elevadas da Serra da Mantiqueira e acompanhando as bacias hidrográficas dos rios Piracicaba/Jaguarí, Paranaíba do Sul, Grande, Pardo e Mogi-Guaçu. Foi possível observar circulação de varias linhagens virais simultaneamente em alguns municípios, possivelmente por causa de sobreposição de surtos. As sequencias de proteína inferidas a partir dos dois genes mostraram mutações sinônimas, excetuando aquelas encontradas entre os resíduos 20 a 200, correspondentes ao domínio externo da glicoproteína. Esta informação salienta a importância da cooperação entre as autoridades sanitárias de ambos os estados para reforçar o programa de controle da doença nas áreas limítrofes.
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Klebsiella pneumoniae is a common environmental agent of clinical and subclinical mastitis affecting dairy herds, and may be present in the final product decreasing its quality. Mastitis caused by K. pneumoniae is even more severe due to its poor response to antibiotic therapy, rapid evolution to toxic shock and death of the animal. This paper aimed to study the prevalence of this pathogen among dairy herds in ten farms located in different municipalities of São Paulo State based on size and use of milking technology. All mammary glands of all lactating cows were screened using the California Mastitis Test (CMT) and a strip cup. A single aseptic milk sample (20mL) was collected from all CMT-positive quarters and bulk tanks, whereas swab samples were collected from feces, hind limbs of the animals, bedding and milking parlor. Identification of K. pneumoniae was performed using conventional microbiology culture, biochemical assay and Polimerase Chain Reaction. The primers were designed and tested at the Laboratory of Molecular Biology applied to Zoonoses (FMVZ, Unesp-Botucatu) targeting the 16S rRNA gene. This study included 1067 animals. Six cases of intramammary infection by K. pneumoniae were detected in six different cows in two farms. Moreover, K. pneumoniae was isolated in 77 swabs (34 from bedding in 9 farms, 7 from waiting rooms in 5 farms, 6 from milking parlors in 4 farms, 11 from rectums in six farms, and 19 from hindlimbs in 7 farms. Molecular analysis confirmed the agent was K. pneumoniae. At least one strain of the agent was identified in a certain site in all farms, showing the need of maintaining the hygiene in dairy farms.
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OBJETIVO: As causas mais importantes de mortalidade em pacientes com Doença Renal Crônica Terminal (DRCT) são as doenças cardiovasculares. No entanto, existem doenças infecciosas virais (hepatite B e C) que se tornaram uma questão de grande importância para pacientes em hemodiálise, pois afetam a sua sobrevida aumentando a morbidade e a mortalidade. Nosso objetivo foi estudar a influência da hepatite C na mortalidade em pacientes em hemodiálise. MÉTODOS: Realizamos um estudo de coorte não concorrente durante 10 anos. RESULTADOS: Foram estudados 74 pacientes em cada coorte. A hepatite C não aumentou o risco de morte nos pacientes e a sobrevida dos pacientes com essa infecção foi melhor do que no grupo sem hepatite C. A sobrevida em pacientes não infectados no primeiro e quinto anos foi de 93,9% e 52,3%; e para os não infectados foi de 95,5% e 73,1%, respectivamente (Log Rank Mantel Cox, p = 0,02). CONCLUSÃO: Não encontramos aumento no risco de mortalidade. A hepatite C não se correlaciona com aumento de mortalidade em pacientes com DRCT em programa de hemodiálise.
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ResumoIntrodução:O micofenolato mofetil (MMF), pró-droga do ácido micofenólico (MPA), é um tratamento imunossupressor eficaz na profilaxia da rejeição aguda, mas associado a eventos adversos gastrointestinais. O micofenolato sódico (MPS) com revestimento entérico foi desenvolvido com a intenção de reduzir tais eventos associados ao MPA.Objetivo:Avaliar a tolerabilidade de EC-MPS e MMF em receptores de transplante renal.Métodos:Estudo retrospectivo, multicêntrico, com pacientes submetidos a transplante renal entre 07/01/2004 e 31/07/2007 em 18 centros brasileiros.Resultados:1380 pacientes incluídos, 702 receberam EC-MPS e 678 receberam MMF. A idade média de 42,3 anos, 60% masculino e 62,5% de etnia caucasiana. A incidência de eventos avaliados no desfecho composto de eficácia não foi diferente entre os grupos ao final de 24 meses de acompanhamento (22,9% para EC-MPS versus 19,9% para MMF, p = 0,203). Os pacientes tratados com EC-MPS apresentaram maior incidência de eventos adversos gastrointestinais comparados com os tratados com MMF (57,7% vs. 52,5%). Infecções virais foram mais frequentes no grupo EC-MPS (38,2%) comparado com MMF (32,6%). Não houve diferença nos valores médios tolerados no final do primeiro (1187 ± 344 mg vs. 1209 ± 426 mg, p = 0,294) e segundo ano (1172,3 ± 347mg vs. 1197,4 ± 430,6 mg, p = 0,241) pós-transplante.Conclusão:Não houve diferença estatística na incidência de rejeição aguda, função tardia e eventos gastrointestinais entre os tratamentos. A dose média tolerada de MPA foi semelhante entre os grupos, mas pacientes tratados com MMF foram submetidos a mais reduções de doses e descontinuações do tratamento.
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Les impacts des changements climatiques sur la population sont nombreux et ont été relativement bien documentés, ce qui n’est pas le cas de ces impacts sur la santé et la sécurité des travailleurs. L’objectif de cette thèse est de documenter les effets négatifs des changements climatiques sur la santé et la sécurité des travailleurs dans une région d’un pays industrialisé à climat tempéré, comme le Québec. Pour y arriver, deux approches ont été utilisées : a) les dangers et les effets sanitaires ont été identifiés par une revue de la littérature validée par des experts nationaux et internationaux, et des priorités de recherche ont été établies à l’aide d’une méthode de consultation itérative, b) des modèles statistiques, utiles à l’estimation des impacts sanitaires des changements climatiques, ont été développés pour apprécier les associations entre la survenue de lésions professionnelles et l’exposition des travailleurs aux chaleurs estivales et à l’ozone troposphérique, deux problématiques préoccupantes pour le Québec. Le bilan des connaissances a mis en évidence cinq catégories de dangers pouvant affecter directement ou indirectement la santé et la sécurité des travailleurs au Québec (vagues de chaleur, polluants de l’air, rayonnements ultraviolets, événements météorologiques extrêmes, maladies vectorielles transmissibles et zoonoses) et cinq conditions pouvant entraîner des modifications dans l’environnement de travail et pouvant ultimement affecter négativement la santé et la sécurité des travailleurs (changements dans les méthodes agricoles et d’élevage, altérations dans l’industrie de la pêche, perturbations de l’écosystème forestier, dégradation de l’environnement bâti et émergence de nouvelles industries vertes). Quant aux modélisations, elles suggèrent que les indemnisations quotidiennes pour des maladies liées à la chaleur et pour des accidents de travail augmentent avec les températures estivales, et que ces associations varient selon l’âge des travailleurs, le secteur industriel et la catégorie professionnelle (manuelle vs autre). Des associations positives statistiquement non significatives entre les indemnisations pour des atteintes respiratoires aiguës et les concentrations d’ozone troposphérique ont aussi été observées. Dans l’ensemble, cette thèse a permis de dégager douze pistes de recherche prioritaires pour le Québec se rapportant à l’acquisition de connaissances, à la surveillance épidémiologique et au développement de méthodes d’adaptation. Selon les résultats de cette recherche, les intervenants en santé au travail et les décideurs devraient déployer des efforts pour protéger la santé et la sécurité des travailleurs et mettre en place des actions préventives en vue des changements climatiques.
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La maladie de Lyme est la maladie vectorielle la plus fréquente dans les pays tempérés et est en émergence dans plusieurs régions du monde. Plusieurs stratégies de prévention existent et comprennent des interventions qui visent les individus, comme le port de vêtements protecteurs, et d’autres qui sont implantées au niveau collectif, dont des interventions de contrôle des tiques dans l’environnement. L’efficacité de ces stratégies peut être influencée par divers facteurs, dont des facteurs sociaux tels que les connaissances, les perceptions et les comportements de la population ciblée. Elles peuvent également avoir des impacts parallèles non désirés, par exemple sur l’environnement et l’économie, et ces derniers peuvent s’opposer aux bénéfices des interventions jusqu’à remettre en cause la pertinence de leur mise en œuvre. Aussi, ces facteurs sociaux et les impacts des interventions sont susceptibles de varier selon la population ciblée et en fonction du contexte épidémiologique et social. L’objectif de cette thèse était donc d’étudier les principaux facteurs sociaux et enjeux d’importance à considérer pour évaluer l’efficacité et prioriser des interventions de prévention pour la maladie de Lyme dans deux populations exposées à des contextes différents, notamment en ce qui concerne leur situation épidémiologique, soient au Québec, où l’incidence de la maladie de Lyme est faible mais en émergence, et en Suisse, où elle est élevée et endémique depuis plus de trois décennies. L’approche choisie et le devis général de l’étude sont basés sur deux modèles théoriques principaux, soient le modèle des croyances relatives à la santé et celui de l’aide à la décision multicritère. Dans un premier temps, les facteurs associés à la perception du risque pour la maladie de Lyme, c’est-à-dire l’évaluation cognitive d’une personne face au risque auquel elle fait face, ont été étudiés. Les résultats suggèrent que les facteurs significatifs sont différents dans les deux régions à l’étude. Ensuite, l’impact des connaissances, de l’exposition, et des perceptions sur l’adoption de comportements préventifs individuels et sur l’acceptabilité des interventions de contrôle des tiques (acaricides, modifications de l’habitat, contrôle des cervidés) a été comparé. Les résultats suggèrent que l’impact des facteurs varierait en fonction du type du comportement et des interventions, mais que la perception de l’efficacité est un facteur commun fortement associé à ces deux aspects, et pourrait être un facteur-clé à cibler lors de campagnes de communication. Les résultats montrent également que les enjeux relatifs aux interventions de contrôle des tiques tels que perçus par la population générale seraient communs dans les deux contextes de l’étude, et partagés par les intervenants impliqués dans la prévention de la maladie de Lyme. Finalement, un modèle d’analyse multicritère a été développé à l’aide d’une approche participative pour le contexte du Québec puis adapté pour le contexte suisse et a permis d’évaluer et de prioriser les interventions préventives selon les différentes perspectives des intervenants. Les rangements produits par les modèles au Québec et en Suisse ont priorisé les interventions qui ciblent principalement les populations humaines, devant les interventions de contrôle des tiques. L’application de l’aide à la décision multicritère dans le contexte de la prévention de la maladie de Lyme a permis de développer un modèle décisionnel polyvalent et adaptable à différents contextes, dont la situation épidémiologique. Ces travaux démontrent que cette approche peut intégrer de façon rigoureuse et transparente les multiples perspectives des intervenants et les enjeux de la prévention relatifs à la santé publique, à la santé animale et environnementale, aux impacts sociaux, ainsi qu’aux considérations économiques, opérationnelles et stratégiques. L’utilisation de ces modèles en santé publique favoriserait l’adoption d’une approche « Une seule santé » pour la prévention de la maladie de Lyme et des zoonoses en général. Mots-clés : maladie de Lyme, prévention, facteurs sociaux, perception du risque, comportements préventifs, acceptabilité, priorisation des interventions, contrôle des tiques, aide à la décision multicritère, analyse multicritère, Québec, Suisse, « Une seule santé »
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Constraints to the introduction of enhanced biosecurity systems are rarely considered in sufficient detail when population medicine specialists initiate new control schemes. The main objective of our research was to investigate and compare the different attitudes constraining improvement in biosecurity for cattle and sheep farmers, practising veterinary surgeons and the auxiliary industries in Great Britain (GB). This study was carried out utilizing farmer focus groups, a questionnaire survey of veterinary practitioners and a telephone survey of auxiliary industry representatives. It appears that farmers and veterinarians have their own relatively clear definitions for biosecurity in relation to some major diseases threatening GB agriculture. Overall, farmers believe that other stakeholders, such as the government, should make a greater contribution towards biosecurity within GB. Conversely, veterinary practitioners saw their clients' ability or willingness to invest in biosecurity measures as a major constraint. Veterinary practitioners also felt that there was need for additional proof of efficacy and/or the potential economic benefits of proposed farm biosecurity practices better demonstrated. Auxiliary industries, in general, were not certain of their role in biosecurity although study participants highlighted zoonoses as part of the issue and offered that most of the constraints operated at farm level. (C) 2008 Elsevier B.V. All rights reserved.
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Constraints to the introduction of enhanced biosecurity systems are rarely considered in sufficient detail when population medicine specialists initiate new control schemes. The main objective of our research was to investigate and compare the different attitudes constraining improvement in biosecurity for cattle and sheep farmers, practising veterinary surgeons and the auxiliary industries in Great Britain (GB). This study was carried out utilizing farmer focus groups, a questionnaire survey of veterinary practitioners and a telephone survey of auxiliary industry representatives. It appears that farmers and veterinarians have their own relatively clear definitions for biosecurity in relation to some major diseases threatening GB agriculture. Overall, farmers believe that other stakeholders, such as the government, should make a greater contribution towards biosecurity within GB. Conversely, veterinary practitioners saw their clients' ability or willingness to invest in biosecurity measures as a major constraint. Veterinary practitioners also felt that there was need for additional proof of efficacy and/or the potential economic benefits of proposed farm biosecurity practices better demonstrated. Auxiliary industries, in general, were not certain of their role in biosecurity although study participants highlighted zoonoses as part of the issue and offered that most of the constraints operated at farm level. (C) 2008 Elsevier B.V. All rights reserved.
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The development of novel intervention strategies for the control of zoonoses caused by bacteria such as Salmonella spp. in livestock requires appropriate experimental models to assess their suitability. Here, a novel porcine intestinal in vitro organ culture (IVOC) model utilizing cell crown (CC) technology (CCIVOC) (Scaffdex) was developed. The CCIVOC model was employed to investigate the characteristics of association of S. enterica serovar Typhimurium strain SL1344 with porcine intestinal tissue following exposure to a Lactobacillus plantarum strain. The association of bacteria to host cells was examined by light microscopy and electron microscopy (EM) after appropriate treatments and staining, while changes in the proteome of porcine jejunal tissues were investigated using quantitative label-free proteomics. Exposure of porcine intestinal mucosal tissues to L. plantarum JC1 did not reduce the numbers of S. Typhimurium bacteria associating to the tissues but was associated with significant (P < 0.005) reductions in the percentages of areas of intestinal IVOC tissues giving positive staining results for acidic mucins. Conversely, the quantity of neutrally charged mucins present within the goblet cells of the IVOC tissues increased significantly (P < 0.05). In addition, tubulin- was expressed at high levels following inoculation of jejunal IVOC tissues with L. plantarum. Although L. plantarum JC1 did not reduce the association of S. Typhimurium strain SL1344 to the jejunal IVOC tissues, detection of increased acidic mucin secretion, host cytoskeletal rearrangements, and proteins involved in the porcine immune response demonstrated that this strain of L. plantarum may contribute to protecting the pig from infections by S. Typhimurium or other pathogens.
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In the UK, Campylobacter spp. and Lymphocytic Choriomeningitis Virus (LCMV), an Old World arenavirus, cause two zoonoses of concern that may be transmissible from rodents to humans and livestock. The aims of this preliminary investigation were to examine the occurrence of Campylobacter spp. and LCMV in Norway rats Rattus norvegicus on UK farms and to identify and characterise the Sequence Types of the Campylobacter isolates. Samples were collected from wild Norway rats and fresh Norway rat faeces. Multi Locus Sequence Typing (MLST) was performed on C. spp. isolates and samples were tested for arenavirus RNA by RT-PCR. Six C. spp. isolates were identified. One isolate was C. lari and five isolates were C. jejuni. Following MSLT profiling, three unique C. jejuni sequence types were identified. Two of which are novel and the third is typically associated with livestock and human infection. Nine positive results for LCMV were obtained giving an overall prevalence of 25% across four sites. This is higher than previously reported for this species.
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Feces of 70 diarrhoeic and 230 non-diarrhoeic domestic cats from Sao Paulo, Brazil were investigated for enteropathogenic (EPEC), enterohaemorrhagic (EHEC) and enterotoxigenic (ETEC) Escherichia coli types. While ETEC and EHEC strains were not found, 15 EPEC strains were isolated from 14 cats, of which 13 were non-diarrhoeic, and one diarrhoeic. None of 15 EPEC strains carried the bfpA gene or the EPEC adherence factor plasmid, indicating atypical EPEC types. The EPEC strains were heterogeneous with regard to intimin types, such as eae-theta (three strains), eae-kappa (n = 3), eae-alpha 1 (n = 2), eae-iota (n = 2), one eae-alpha 2, eae-beta 1 and eae-eta each, and two were not typeable. The majority of the EPEC isolates adhered to HEp-2 cells in a localized adherence-like pattern and were positive for fluorescence actin staining. The EPEC strains belonged to 12 different serotypes, including O111:H25 and O125:H6, which are known to be pathogens in humans. Multi locus sequence typing revealed a close genetic similarity between the O111:H25 and O125:H6 strains from cats, dogs and humans. Our results show that domestic cats are colonized by EPEC, including serotypes previously described as human pathogens. As these EPEC strains are also isolated from humans, a cycle of mutual infection by EPEC between cats and its households cannot be ruled out, though the transmission dynamics among the reservoirs are not yet understood clearly.
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Five species of mycoplasma are associated with several rat diseases. Mycoplasma pulmonis is the most important and most studied, possibly causing disease in rats and undermining the validity of laboratory experiments. M. pulmonis was isolated in 144/240 laboratory rats and identified by PCR in 155/240. This species was also detected in 12 human individuals (technicians of a laboratory animal house hold) in contact with these rats. The results were confirmed by sequencing of DNA products. Mycoplasma species are host specific; however, M. pulmonis was identified in humans, suggesting a case of unspecific colonization. Statistical analysis shows a greater risk for M. pulmonis colonizing individuals who are exposed to infected rats in animal facilities than individuals who do not. The detection of M. pulmonis in humans indicates a new status for this mollicute mycoplasmas in animal-holding facilities.
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Episódios de sibilância secundários a infecções respiratórias virais são comuns nos primeiros anos de vida. Contudo, sua patogênese e relação com o posterior surgimento de asma permanecem ainda pouco esclarecidos. Com o objetivo de analisar a resposta celular e da IL-10 em lactentes com sibilância, foram analisadas amostras de aspirado nasofaríngeo de 71 lactentes. Os pacientes foram classificados em três grupos: primeiro episódio de sibilância (n=36), sibilância recorrente (n=18) e infecção de vias aéreas superiores (n=17). O exame citológico da secreção nasofaríngea demonstrou uma predominância de neutrófilos em todos os grupos. Não foi evidenciada a presença de eosinófilos na secreção nasofaríngea de nenhum paciente, exceto em um caso do grupo de sibilância recorrente, cujo percentual dessas células foi de 1%. Foram encontrados níveis de IL-10 significativamente aumentados no aspirado nasofaríngeo do grupo com primeiro episódio de sibilância, quando comparados ao grupo de infecção de vias aéreas superiores (p=0,017). Não foi encontrada correlação significativa entre os níveis de IL-10 em secreção nasofaríngea e gravidade do episódio de sibilância. Conclui-se que os neutrófilos são as células que predominam na resposta inflamatória em lactentes com sibilância secundária à infecção respiratória viral e que a IL-10 pode ser uma citocina com participação importante na predisposição à doença obstrutiva brônquica do lactente.