1000 resultados para Transtorno por déficit de atenção com hiperatividade


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De considerável prevalência em todo o mundo, o autismo vem sendo foco de uma atenção maior a cada dia por parte dos setores de saúde em diversos países. Contudo, ainda se apresenta como um distúrbio neurológico sem elucidação concreta e pouco conhecido da maioria da população. Por seu caráter comportamental, engendra uma gama de variáveis psicossociais nem sempre fáceis de lidar, quando se trata de famílias que convivem com essa situação. No Brasil, ainda são poucos os estudos sobre o tema, prevalecendo as informações colhidas em estudos fora do país. Nesse diapasão, famílias de classes sociais menos favorecidas emergem como vítimas da ainda insuficiente atenção especializada, tendo que lidar com a já conhecida realidade da saúde do país, carente de recursos que atendam à demanda nos centros de referência. O presente trabalho visa lançar um olhar sobre os desafios enfrentados por uma família ao se deparar com esse distúrbio em um de seus membros, ao mesmo tempo em que procura debruçar sobre o tema autismo infantil como uma realidade cada vez mais comum no cotidiano das famílias brasileiras, especificamente abordando uma família em crise paranormativa, vulnerável aos transtornos inerentes a essa condição clínica na medida em que tenta se adaptar às adversidades, buscando o apoio da rede de atenção primária como alicerce para dirimir conflitos e almejar soluções.

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As relações e estruturas familiares são elementos essenciais e podem ser parceiros no processo de cuidado dos pacientes portadores de transtorno mental severo. Existe, portanto, a necessidade de se prover serviços aos familiares desses pacientes, trabalhar elementos de educação sobre esquizofrenia e promover atitude positiva dos terapeutas em relação à família. O relato de experiência em questão refere-se a paciente C.V, 45 anos, portadora de esquizofrenia, moradora do bairro Morro Grande em Araruama, RJ e tem como meta aumentar a resiliência dos familiares para lidar com situações de crise e com o cotidiano. Construir um bom relacionamento entre médico, equipe de saúde, paciente, família, NASF e CAPS foram essenciais nesse processo. Dessa forma, foi possível contribuir de forma mais integral com a saúde da paciente, trazendo um impacto positivo no manejo e na condução desse e de outros casos de transtorno mental severo.

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No Brasil, é alta a prevalência de uso de psicotrópicos e em sua maioria sem o devido acompanhamento clínico onde se observa na atenção básica a frequente renovação de receitas sem uma nova avaliação clínica. No município de Uberlândia, Minas Gerais, esta realidade se repete. O presente trabalho trata-se da elaboração de um projeto de intervenção com o objetivo de diminuir a alta prevalência do uso de psicotrópicos pela população da área de uma Unidade Básica de Saúde da Família no município de Uberlândia/MG. O método utilizado foi o Planejamento Estratégico Situacional (PES) iniciando-se pelo Diagnóstico Situacional, que possibilitou a identificação dos problemas seguido da Revisão de Literatura, que permitiu descrever e explicar a gênese do problema, seguido da Elaboração do Plano de Intervenção. O plano de intervenção proposto contemplou ações de promoção à saúde e prevenção de agravos em seus diversos níveis de atuação, com destaque para a prevenção quaternária. Foram propostas as operações: "Mais Saúde", "Mais Diversão e Arte", "Mais Família", "Saber Mais", "Menos Remédio", "Mais Rede" e "Mais Cuidado". Com a implantação deste plano de ação a equipe da UBSF Dom Almir espera melhorar a abordagem dos pacientes com transtornos mentais,usuários ou não de psicotrópicos, conscientizando a população quanto ao uso destas medicações e de outras drogas. Com uma estratégia procurou-se não apenas focar no controle e diminuição do uso de psicotrópicos, mas sim desenvolver uma linha de cuidado mais abrangente, corresponsabilizando usuários e profissionais da saúde na gestão do cuidado e apresentando terapêuticas não medicamentosas que contribuem não apenas para o transtorno mental como também para a melhoria da qualidade de vida de uma forma geral. Merece destaque a iniciativa da proposição de introduzir a meditação (Atenção Plena) como potente ferramenta para o controle do estresse, desmistificando as barreiras para seu exercício e capacitando o indivíduo para a autonomia da sua prática

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A região de atuação da Unidade Nova Conquista apresenta índices elevados de pacientes relacionados à Saúde Mental, sendo o CAPS, o CAPSi e a Emergência do SUE, para atendimento emergencial psiquiátrico, as unidades responsáveis pela assistência a esses pacientes. A alta demanda de pacientes com transtornos e doenças mentais impossibilita o acolhimento nesses centros especializados de todos os casos encaminhados, nem permite o atendimento por longos períodos. Além disso, a cidade de Gravataí não oferece atualmente o suporte oferecido pelo NASF, sendo, portanto um município com grande número de pacientes com doenças mentais, e pouco suporte para o tratamento continuado. Este projeto de intervenção é uma proposta para modificar a abordagem e a terapêutica de pacientes com Transtorno Depressivo Maior crônico, recorrente ou com ideação/tentativa de suicídio da Unidade de Saúde Nova Conquista, no município de Gravataí. Nesse projeto, será apresentada a proposta de atuar de modo diferenciado na consulta individual com o paciente, no seu ambiente familiar e, oferecendo alternativa estratégica de acolhimento e terapêutica, na abordagem coletiva.

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Infelizmente a saúde mental é trabalhada em um processo hierárquico. Quando os médicos se sentem inseguros para tratar alguns casos de saúde mental na atenção básica encaminham ao especialista, ocorre a transferência de responsabilidade porque nunca se obtém uma contra referência. E isso não foi diferente no ESF Costa Telles 2, no bairro Cartafina no município de Uberaba. A partir do diagnóstico situacional foi identificado alto índice de pacientes de saúde mental e por isso foi criado um projeto de intervenção afim de acolhê-los na Estratégia da Saúde da Família (ESF) com mais qualidade e competência. O objetivo do projeto é elaborar um projeto de intervenção para melhorar o matriciamento em saúde mental no município de Uberaba. Diminuir o referenciamento desordenado das pessoas aos centros de saúde mental; aumentar os índices de resolutividade dos problemas queixados pelos pacientes e diminuir iatrogenia; orientar o acesso à rede de saúde mental via ESF.O Projeto se baseou no Planejamento estratégico situacional-PES (CAMPOS et al.,2010), com dados colhidos do município, arquivo do paciente, análise institucional e bibliográfico. Esse projeto tem a ambição de contemplar 90% dos pacientes de saúde mental e estabilizar 80% deles; diminuir os estigmas com o transtorno mental; aumentar a eficácia do tratamento, evitando encaminhamentos desnecessários.O projeto visa mudar o contexto da saúde mental em Uberaba, aproximando o médico da família e o psiquiatra com discussões, visitas conjuntas ou contato telefônico, organização de arquivo, educação continuada. Além disso, reduziria as filas de espera para consultar com a psiquiatria, evitaria encaminhamentos desnecessários ao especialista e melhores índices de resolutividade.

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O uso de psicofármacos sem o devido acompanhamento clínico onde habitualmente sua prescrição se baseia na renovação de receitas é frequente nas unidades básicas de saúde no Brasil. Em Uberlândia, Minas Gerais, esta realidade não é diferente. Este trabalho se propõe a elaborar um plano de ação com o objetivo de diminuir o uso abusivo de psicofármacos pela população da área de uma Unidade Básica de Saúde da Família no município de Uberlândia/MG. O Processo metodológico se desenvolveu por etapas, utilizando o Método Simplificado de Planejamento Estratégico Situacional - PES: Diagnóstico Situacional; Revisão de Literatura; Elaboração de um Plano de Ação. As ações propostas procuraram não apenas focar no controle e diminuição do uso de psicotrópicos, mas sim desenvolver uma linha de cuidado mais abrangente. Envolve conscientização de usuários sobre seus transtornos mentais e possíveis terapêuticas; capacitação de profissionais da saúde para a utilização de ferramentas de abordagem familiar junto a estas famílias; estimulo à corresponsabilidade na gestão do cuidado; propostas de terapêuticas não medicamentosas que possam contribuir não apenas para o transtorno mental como também para a melhoria da qualidade de vida de uma forma geral, com destaque para a introdução da meditação (atenção plena). Com a implantação deste plano de ação espera-se melhorar a abordagem dos pacientes com transtornos mentais, usuários ou não de psicotrópicos, além de promover melhoria em sua qualidade de vida

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The aim of this study was to investigate the influence of different assessment time periods of submaximal tests on the determination of the maximal accumulated oxygen deficit (MAOD), through the adoption of different time slots of 4 to 6, 6 to 8 and 8 to 10 min. Ten cyclists with mean age of 27.5 ± 4.1 years, body mass 74.4 ± 12.7 kg and time experience of 9.8 ± 4.7 years participated in this study. The athletes underwent an incremental exercise test to determine the peak oxygen consumption (VO2peak), and four submaximal constant work-load test sessions (60, 70, 80 and 90% VO2peak) of 10 min in order to estimate the O2 demand (DEO2). The mean VO2 values obtained on each constant work-load for the 4 to 6, 6 to 8 and 8 to 10 min time-periods intervals were used to perform a linear regression between the intensity and O2 consumption for each time-period. In addition, the subjects performed one supramaximal rectangular test (110% VO2peak) for the quantification of MAOD. There was no significant difference in VO2 between the different time-periods for all submaximal tests (P> 0.05). Similarly, no significant difference was found in DEAO2 and MAOD (P> 0.05). Furthermore, the values of MAOD for the three time-periods intervals showed good agreement and strong correlation. Thus, the data suggest that the submaximal tests used to estimate the values of MAOD can be reduced, at least in this type of sample, and with the use of a cycle simulator.

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Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Educação Física

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O artigo explora a possibilidade de integração no processo de aprendizagem à rede de serviços de saúde do subsistema de saúde indígena integrante do Sistema Único de Saúde e colabora com o processo de formação profissional na área da saúde. Enfatiza também que a concepção pedagógica e as metodologias de ensino-aprendizagem são temas importantes para o desenvolvimento das competências dos novos profissionais da saúde. Com isto, o objetivo deste artigo é apresentar, através da análise descritiva, o contexto em que se desenvolve o processo preparatório para o estágio optativo "Projeto Huka-Katu - a FORP-USP no Xingu", ressaltando os aspectos cognitivos presentes na proposição de ações voltadas para a atenção primária. Considera-se ainda que as competências requeridas para o trabalho do cirurgião-dentista na atenção básica à saúde se constituem em um suporte (base) para a construção do SUS, sendo que estas competências devem atender as necessidades de articulação da prática e da educação, em uma perspectiva do cuidado à saúde.

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Este artigo tem por objetivo apresentar as ações desenvolvidas na construção do modelo de atenção em saúde no Distrito Especial Indígena - Xingu (DSEI-Xingu), mais especificamente, na área de saúde bucal, com a efetiva parceria entre a Universidade Federal do Estado de São Paulo (UNIFESP), Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto - Universidade de São Paulo (FORP-USP) e a Colgate®, que permitiu a construção social da práxis em saúde no Médio e Baixo Xingu. Ao longo da história, o DSEI "Espaço Social" é onde as comunidades se constituem e, por meio do processo social de produção, cria acessos diferenciados aos bens de consumo, além de formar a base para a organização dos serviços de atenção à saúde dos povos indígenas. Para o DSEI-Xingu, são pontos básicos o estabelecimento de parcerias institucionais e a participação efetiva dos povos indígenas na gestão da saúde em seu território. Estruturado no planejamento baseado em problemas sentidos pela população, utiliza-se da construção coletiva de redes explicativas, apontando soluções em vários planos com abordagem intersetorial. É através da observação dos indicadores de saúde que se torna perceptível a assimilação das comunidades indígenas com o recente modelo de atenção básica à saúde bucal, uma vez que constantemente está sendo adaptado à cultura, à tradição e às singularidades desses povos indígenas.

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Os autores discutem, a partir do conceito evolutivo, como a resposta de estresse, nas suas possibilidades de fuga e luta e de imobilidade tônica, pode levar a uma nova compreensão etiológica do transtorno de estresse pós-traumático. Através da análise dos agrupamentos de sintomas desse diagnóstico - revivência, evitação e hiperexcitação -, procuram correlacionar os achados neurobiológicos e evolutivos. As descobertas atuais sobre a genética do transtorno de estresse pós-traumático são resumidas e colocadas nessa perspectiva evolutiva, dentro de conceitos que possibilitam o entendimento da interação gene/ambiente, como a epigenética. Propõem que a pesquisa dos fatores de risco do transtorno de estresse pós-traumático deva ser investigada do ponto de vista fatorial, onde a somatória destes aumenta o risco de desenvolvimento do quadro, não sendo possível a procura da causa do transtorno de forma única. A pesquisa de genes candidatos no transtorno de estresse pós-traumático deve levar em consideração todos os sistemas associados aos processos de respostas ao estresse, sistemas dos eixos hipotálamo-hipofisário-adrenal e simpático, mecanismos de aprendizado, formação de memórias declarativas, de extinção e esquecimento, da neurogênese e da apoptose, que envolvem vários sistemas de neurotransmissores, neuropeptídeos e neuro-hormônios.

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O objetivo deste artigo é analisar as concepções sobre o inconsciente ligadas ao cotidiano da prática terapêutica de rede, como contribuição à clínica em saúde mental. A pesquisa participante foi realizada em um Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) na cidade de São Paulo. Os resultados mostraram as concepções mais frequentes: o inconsciente como inconsciência, o inconsciente como desconhecimento e o inconsciente como método de escuta do sujeito e das relações na instituição. Demonstram uma flexibilidade teórica que pode permitir articulações complexas nas diversas intervenções no cotidiano da equipe referentes às subjetividades e saberes sobre o inconsciente, psicanalíticos ou não. Conclui-se que a elucidação desse saber prático sobre o inconsciente contribui para o aprofundamento dessa temática no campo da reforma psiquiátrica.

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A partir da psicanálise, 31 indicadores clínicos de risco para o desenvolvimento infantil (IRDI) foram construídos e aplicados em 727 crianças entre 0 e 18 meses. Uma subamostra de 280 crianças foi avaliada com a idade de três anos. Uma primeira análise de resultados mostra uma relação entre imagem do corpo, dificuldade de separação, agitação motora e vínculos corporais estreitos com as mães. Esses resultados são discutidos criticamente à luz da noção atual de hiperatividade.

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Objetivou-se verificar a prevalência de deficiência auditiva referida pela população urbana de quatro localidades do Estado de São Paulo, Brasil, e estudar as causas atribuídas e variáveis sócio-demográficas. Foi realizado um estudo transversal de base populacional com dados referentes à população com 12 anos ou mais residente nas quatro localidades, em 2001 e 2002. Participaram 5.250 sujeitos selecionados por amostragem probabilística, estratificada e selecionada por conglomerados, em dois estágios. A análise dos dados foi exploratória, incluindo análise bivariada e regressão logística múltipla. A prevalência de deficiência auditiva foi 5,21%, mais acentuada nas faixas etárias acima de 59 anos (18,7%), que referiram doenças nos 15 dias anteriores à entrevista (8,4%), com transtorno mental comum (8,85%) e que fizeram uso de medicamentos nos últimos 3 dias (8,45%). O estudo dos fatores que se associam à deficiência auditiva direcionam intervenções de saúde para que atendam as reais necessidades da população, principalmente na atenção primária. Há necessidade de mais estudos populacionais com enfoque na audição, visto que esta é uma área escassa de publicações no Brasil.

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CONTEXTO: Comportamentos de risco para transtornos alimentares envolvem atitudes e práticas inadequadas para com o alimento e o peso e podem ser avaliados com base em instrumentos validados. OBJETIVOS: Avaliar comportamento de risco para transtornos alimentares em universitárias brasileiras das cinco regiões do país. MÉTODOS: 2.483 universitárias responderam ao Teste de Atitudes Alimentares (EAT-26) nas cinco regiões. A pontuação no teste foi comparada entre as regiões por meio do teste qui-quadrado. Possíveis associações ou correlações com curso de graduação, idade, estado nutricional, renda individual e escolaridade do chefe da família foram avaliadas pelos coeficientes de Pearson e Spearman. Uma análise de covariância comparou o escore do EAT entre as regiões. RESULTADOS: A frequência de comportamento de risco para transtornos alimentares variou de 23,7% a 30,1% nas cinco regiões e não houve diferença na pontuação média do EAT e na proporção de escores positivos para comportamento de risco entre as regiões. Não houve forte correlação do escore do EAT com nenhuma das variáveis. CONCLUSÃO: Universitárias brasileiras apresentam alta frequência de comportamentos de risco para TA em todas as regiões do país. Medidas de prevenção devem ser planejadas para a população jovem feminina do Brasil.