298 resultados para Tectono-estratigrafia
Resumo:
Volcanogenic rocks from the Sea of Okhotsk are divided into seven age complexes: Late Jurassic, Early Cretaceous, Late Cretaceous, Eocene, Late Oligocene, Late Miocene, and Pliocene-Pleistocene. All these complexes are united into two groups - Late Mesozoic and Cenozoic. Each group reflects a certain stage of development of the Sea of Okhotsk region. Late Mesozoic volcanites build the geological basement of the Sea of Okhotsk, and their petrochemical features are similar to those of the volcanic rocks from the Okhotsk-Chukotka Volcanogen. Pliocene-Pleistocene volcanites reflect stages of tectono-magmatic activity; the latter destroyed the continental margin and produced riftogenic troughs. Geochemical features of volcanites from the Sea of Okhotsk indicate influence of the sialic crust on magma formation and testify formation of the Okhotsk Sea Basin on the destructive margin of the Asian continent.
Resumo:
The Maud Belt in Dronning Maud Land (western East Antarctic Craton) preserves a high-grade polyphase tectono-thermal history with two orogenic episodes of Mesoproterozoic (1.2-1.0 Ga) and Neoproterozoic (0.6-0.5 Ga) age. New SHRIMP U-Pb zircon data from southern Gjelsvikfjella in the northeastern part of the belt make it possible to differentiate between a series of magmatic and metamorphic events. The oldest event recorded is the formation of an extensive 1140-1130 Ma volcanic arc. This was followed by 1104 ± 8 Ma granitoids that might represent, together with so far undated mafic dykes, part of a decompression melting-related bimodal suite that reflects the sub-continental Umkondo igneous event. The first high-grade metamorphism is constrained at 1070 Ma. The metamorphic age data are similar to those obtained from other parts of the Maud Belt, but also from the Namaqua-Natal Belt in South Africa, but the preceding arc formation was diachronous in the two belts. This indicates that the two belts did not form a continuous volcanic arc unit as suggested in previous models, but became connected only at the end of the Mesoproterozoic. Intense reworking during the Neoproterozoic, probably as a result of continent-continent collision between components of Gondwana, is indicated by ductile refliation, further high-grade metamorphic recrystallisation and metamorphic zircon overgrowths at approximately 530 Ma. This was followed by late- to post-tectonic magmatism, reflected by 500 Ma granite bodies and 490 Ma aplite dykes as well as a 480 Ma gabbro body.
Resumo:
We present new U-Pb zircon (SHRIMP) data on rocks from Mt Newton and Cumpston Massif in the southern Prince Charles Mountains. Our data demonstrate that Mt Newton was affected by a newly proposed Palaeoproterozoic "Newton" Orogeny at c. 2100-2200 Ma. Sedimentation, felsic volcanism (c. 2200 Ma), metamorphism and folding, followed by granite intrusion (c. 2100 Ma), suggest development of a trough or aulacogene in the area during the early Palaeoproterozoic. An orthogneiss from Cumpston Massif yielded an age of c. 3180 Ma for granitic protolith emplacement, which is in good agreement with many U-Pb zircon ages from similar rocks in the southern Mawson Escarpment. A syn- to late-tectonic muscovite-bearing pegmatite from Cumpston Massif yielded a c. 2500 Ma date of emplacement, which indicates early Palaeoproterozoic activity in this block, probably in response to a tectono-magmatic episode in the Lambert Terrane bordering the Ruker Terrane in the northeast. The correlation of tectono-magmatic events in both the Ruker and Lambert terranes of the southern Prince Charles Mountains provides evidence for their common evolution during the Proterozoic.
Resumo:
O desenvolvimento da geologia dass bacias sedimentares do Brasil, notadamente nas regiões norte e nordeste, tem ocasionado a descoberta de várias jazidas fossilíferas, proporcionando a organização de interessantes coleções de fósseis, especialmente no ramo da paleocitologia. Assim é que se teve a oportunidadee nesses últimos anos, de recolher nos sedimentos da Formação Marizal, na Bacia de Tucano, restos de uma interessante fáunula incluindo peixes ganoides e teleósteos, cujo estudo constitui o objeto do presente trabalho. O material compreende esqueletos completos, ossos de crânio e escamas isoladas, de várias dezenas de indivíduos, conservados em folhelho, siltito e calcário, procedentes das localidades de Euclides da Cunha, Olinda e Inhambupé, na parte central e sul da Bacia de Tucano. A coleção inclui formas de ACTINOPTERYGII das famílias Macrosemiidae, Amiidae, Aspidorhynchidae, Chirocentridae, Chanidae e Clupavidae, representando seis gêneros e sete espécies, das quais quatro são novas. O acérvulo pertence à Seção de Paleontologia e Estratigrafia do Departamento Nacional daProdução Mineral, MME. O estudo da fáunula permitiu melhor caracterizção de Vinctifer e Dastilbe e ampliar o conhecimento de outros gêneros endêmicos para o Brasil, bem como de Dastilbe elongatus Slva Santos pela primeira vez assinalada nos sedimentos das bacias sedimentares da Bahia. O estudo confirma aa presença no continente sul americano dos Macrosemiidae e indica a ocorrência, pela primeira vez, nos estratos brasileiros de Clupavus. A análise evolutiva dos componentesda fáunula permitiu correlacioná-la com as fáunulas do Eocretácio. O estudo bioestratigráfico definiu a sua posição dentro desse período, estabelecendo a correlação com as demais fáunulas cretáceas conhecidas do Brasil. A comparação com ass fáunulas extracontinentais evidenciou maior aproximação com as do Cretácio da África, notadamente com a da Bacia Sedimentar do ) Gabão. O estudo peleoecológico permitiu também tirar conclusões relativas ao caráter da fáunula, mostrando que ceertas formas são possivelmente marinhass e outras de água-doce ou salobra; e que a deposição dos sedimentos que inclui os peixes, se efetuou possivelmente num ambiente deltaico.
Resumo:
Os principais objetivos deste trabalho são: 1) estudar o material malacofaunístico de novos jazigos da região de Rio Claro - Piracicaba (SP) e de testemunhos de sondagem de Conchas (SP), referentes à porção basal da Formação Corumbataí, termo superior do Grupo Passa Dois de idade permiana e 2) determinar sua distribuição bioestratigráfica. Incluiu-se um exame parcial da provável correlação entre as faunas das bases das Formações Corumbataí (São Paulo) e Estrada Nova (Paraná) e considerações de ordem paleoecológica da malacofauna. A análise taxonômica dos bivalves da porção basal da Formação Corumbataí no Estado, forneceu apreciável diversidade genérica e específica. Duas secções colunares, uma de superfície e outra de subsuperfície são apresentadas, mostrando a distribuição bioestratigráfica dessa malacofauna. Os bivalves identificados e descritos nos diversos afloramentos foram: Angatubia cf. A. cowperesioides Mendes, Anthraconaia ? mezzalirai sp. n., Barbosaia cf. B. angulata Mendes, Barbosaia roxoi sp n., Casterella cf. C. camargoi Beurlen, Ferrazia simplicicarinata Mezzalira, Ferrazia sp., Holdhausiella elongata Mendes, Holdhausiella sp., Kidodia cf. K. stockleyi Cox, Mendesia piracicabensis gen. et sp. n., Plesiocyprinella sp., Rioclaroa cf. R. lefrevei Mezzalira. Com base na composição observada, sugeriu-se reunir as Zonas Leinzia froezi Mendes e Barbosaia angulata Mendes propostas por MEZZALIRA (1980) em uma única designada Zona Leinzia froezi - Barbosaia angulata. Os quatro níveis fossilíferos reconhecidos em subsuperfície (Poço 1-IG-Conchas) com as espécies: Casterella cf. C. gratiosa, Ferrazia cardinalis Reed e Pinzonella cf. P. illusa, a julgar pela distribuição vertical em relação à base da formação, situar-se-iam na Zona III de MEZZALIRA (1980) considerada quando definida como afossilífera. Dentre as principais conclusões, notou-se a predominância de bivalves com carenas simples e a duplas, provavelmente caráter adaptativo ao ambiente que seria provavelmente circunscrito, mixo-halino, de águas rasas, turvas e mal oxigenadas em certos intervalos.
Resumo:
O presente trabalho compreende o estudo de corais carboníferos da Amazônia. Baseou-se fundamentalmente, em material de Bom Jardim e Monte Cristo, pertencente à Universidade de São Paulo. Contou o autor, ainda, com material de Miritituba, pertencente às coleções do Museu Paraense Emílio Goeldi. Está dividido em duas partes. A primeira inclui: introdução; método de trabalho; terminologia; distribuição geográfica dos corais e fauna associada; considerações sobre os corais registrados para a Formação Itaituba; paleoecologia; significado das faunas de corais, idade e correlação. A segunda versa sobre a taxinomia. A relação dos corais descritos é a seguinte: Tetracoralla: Stereostylus mendesi Pinto, sp. nov.; Stereostylus leinzi Pinto, sp. nov.; Lomphamplexus sp.; Amplexizapherentis petrii Pinto, sp. nov.; Dibunophylloides duncanae Pinto, sp. nov.; Dibunophylloides geiseli Pinto, sp. nov. Tabulata - Multithecopora milanoi Pinto, sp. nov.. Dos registros anteriores, as espécies assinaladas por Katzer, 1903, não foram encontradas. Pelo exame externo do material por ele coletado, e depositado no Museu Paraense Emílio Goeldi, parecem não pertencer aos gêneros assinalados e algumas certamente pertencerão às espécies novas aqui descritas. Quanto à espécie assinalada por Duarte (1938) certamente não pertence ao gênero mencionado. O único coral dos grupos estudados, assinalado para o Grupo Tarma, não corresponde a nenhuma das espécies aqui estudadas. O presente estudo confirma idade Westfaliano C ou D (Desmoinesiano) para os afloramentos de Bom Jardim e talvez pouco mais recente para os de Monte Cristo.