1000 resultados para Saramago, José, 19222010 Crítica e interpreção


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O presente estudo constitui-se em uma leitura fincada nos moldes esttico-recepcionais do romance Grande serto: veredas, do escritor Joo Guimares Rosa (1908-1967). Aps um estudo histrico-artstico das categorias de heris apresentadas no decorrer da histria literria universal e analisadas pela crítica, tais como na epopia (heri pico), no medievo (heri medieval), na tragdia (heri trgico) e no romance (heri romanesco), incluindo a categoria de heri formulada por Georg Lukcs: o heri demonaco, bem como o heri na modernidade (heri moderno), apresentar-se- um exame diferenciado da figura da persona baseado na tipologia terico-crítica jaussiana de heri, que, por sua vez, ser utilizado para considerao de um estudo interpretativo e de recepo crítica sobre a personagem na obra rosiana, sobretudo a partir de 1956. Dessa forma, demonstrar-se- que a atualidade do tema sustentada pelas obras literrias, que se oferecem como objetos de interrogao para o pensamento crtico, renovando os princpios tericos de cada poca. Para tanto, a anlise volta-se para o estudo de importantes nomes da crítica literria no Brasil e no exterior, cuja seleo se deu em funo da categoria do heri, tais como Manuel Cavalcanti Proena (1958), Mario Vargas Llosa (1966), Antonio Candido (1969), Walnice Nogueira Galvo (1972), Benedito Nunes (1982), Davi Arrigucci Jr (1994), Jos Antonio Pasta Jr (1999) e Ettore Finazzi-Agr (2004), com a finalidade de compreender e explicitar a importncia da reconstruo do horizonte de expectativa a partir da trade hermenutica que permite ao leitor participar da gnese do objeto esttico, expandindo seu contexto e significaes.

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Ps-graduao em Geografia - IGCE

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O presente estudo teve como objeto de pesquisa o pensamento de Jos Verssimo (Brasil) e Jos Ingenieros (Argentina) sobre raa e educao. Trata-se de uma proposta circunscrita num estudo comparado deste pensamento entre esses dois intelectuais. Problematizou-se como questo central: de que forma o pensamento de Jos Verssimo e Jos Ingenieros articula a relao entre raa e educao na Amrica Latina do final sculo XIX e incio do sculo XX? Como objetivo geral, desejou-se analisar, por meio de um estudo comparado, o pensamento de Jos Verssimo e de Jos Ingenieros sobre educao, dando destaque s interaes destes com o conceito de raa na Amrica Latina do sculo XIX. Como objetivos especficos, pretende-se: 1) destacar o contexto histrico do pensamento educacional de Jos Verssimo e Jos Ingenieros; 2) identificar nas obras destes autores as relaes entre raa e educao, assim como correlacionar o pensamento de Jos Verssimo e de Jos Ingenieros sobre raa e educao com a histria do pensamento intelectual latino-americano. Metodologicamente, inscreve-se o estudo no campo da Histria Intelectual e da Histria Cultural. O corpus da pesquisa est composto de duas obras de cada autor. De Jos Verssimo, trabalhou-se com As Populaes indgenas e mestias da Amaznia: sua linguagem, suas crenas e seus costumes (1887) e Educao nacional (1906). De Jos Ingenieros, cotejou-se El hombre medocre (1913) e Las fueras morales (obra pstuma). Os resultados do estudo indicam que o modo como as teorias da raa chegam a Amrica Latina so fundamentais para a compreenso do pensamneto dos autores. Nesse sentido, foi preciso realizar uma breve reflexo sobre as discusses tericas que o tema raa suscitou na Amrica Latina do sculo XIX, j que tanto Jos Verssimo quanto Jos Ingenieiros nasceram e viveram parte de suas vidas nesse perodo. O primeiro nasceu no extremo norte do Brasil, no Estado do Par, e viveu entre 1857 e 1916. Dedicou-se ao estudo da Crítica Literria e refletiu sobre a educao, colocando-a como instrumental necessrio para a elevao da populao mestia do pas condio de civilizada. O segundo nasceu em Palermo, na Itlia, mas migrou para a Argentina ainda criana, tornando-se cidado argentino. Dedicou-se ao estudo da Psiquiatria, mas enveredouse, em particular, pela rea da Antropologia Criminolgica. Ao discutir as perturbaes mentais dos indivduos na sociedade argentina, Jos Ingenieros se reporta colonizao e s condies materiais dos sujeitos. Para ele, no final do sculo XIX as raas inferiores continuavam a representar um entrave para o desenvolvimento da Argentina. princpio, identifica-se que o homem medocre de Ingenieiros muito se assemelha ao homem indolente de Verssimo. Ambos os estados medocre e indolente representavam, para estes intelectuais, um estado atrasado que no se via mais presente no homem civilizado. Desse modo, defendem condies externas objetivas diferentes para que, tanto na Argentina quanto no Brasil, as mudanas internas determinadas pela raa, que resultaram no homem medocre e indolente, fossem superadas. Dentre essas condies externas, a educao desponta como elemento necessrio para a superao da indolncia e da mediocridade.

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Este artigo vincula-se aos estudos sobre o pensamento educacional no Brasil. Abordamos as interpretaes de Jos Verssimo sobre os problemas nacionais da educao brasileira no final do sculo XIX e incio do sculo XX. Nossa inteno apresentar e analisar estas interpretaes, realizadas na Primeira Repblica. Jos Verssimo nasceu em bidos, no Par, em 1857, e faleceu no Rio de Janeiro, em 1916, passando parte de sua vida intelectual no Par e parte na capital da Repblica, onde fundou e participou ativamente da Academia Brasileira de Letras (ABL) e da Revista Brasileira. O autor foi estudioso importante nas discusses sobre as consequncias do colonialismo portugus e as tentativas frustradas de uma poltica republicana de educao no Brasil. Para Jos Verssimo, a educao pblica deveria estrategicamente superar as degenerescncias raciais, especialmente localizadas nos sertes do Brasil, promovidas pela colonizao. Os "Brasis" que sociologicamente constituam o territrio nacional quela poca so pensados por Verssimo como um entrave a ser superado pela Repblica para a insero do Pas na ordem moderna que, para ele, significava civilizao. Mas esta civilizao almejada se efetivaria, na sua perspectiva, na medida em que todos os brasileiros fossem includos em um projeto de unidade nacional.

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Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)

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Ps-graduao em Letras - FCLAS

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Como tm sido publicados, em nmero crescente, trabalhos baseados na noo/conceito de alegoria sobre a obra rosiana, dos quais alguns tm tido repercusso e visibilidade nos meios acadmicos pela seriedade e tambm pela originalidade com que analisam seu objeto , examinamos trs estudos que tratam a obra de Guimares Rosa, sobretudo Grande serto: veredas, como alegoria histrico-poltica e social do Brasil: de Heloisa Starling, de Willi Bolle e de Luiz Roncari, que, recentemente, sobretudo os dois ltimos, publicaram estudos alentados nessa direo. Esses autores tm procurado realizar uma reinterpretao de Grande serto: veredas a partir da concepo de alegoria, em especial, a de Walter Benjamin, estabelecendo um paralelismo entre o romance rosiano e estudos de historiadores e socilogos como Oliveira Vianna, Caio Prado Jr., Srgio Buarque de Holanda, Raimundo Faoro, Gilberto Freyre. Trata-se de leitura que tem razes, principalmente, nos ensaios de Antonio Candido e de Walnice Nogueira Galvo e que, pelo modo de interpretar a relao realidade/obra de fico, traz implicaes que merecem ser discutidas.

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Em Pelos olhos do menino de engenho, a sociloga Carla de Ftima Cordeiro busca identificar um pensamento social relativo questo racial no Brasil na dcada de 1930, a partir da anlise dos personagens negros presentes na obra de Jos Lins do Rego. Descendente de senhor de engenho, o escritor paraibano, ao lado de Gilberto Freyre, foi um dos mais destacados participantes do Movimento Regionalista Nordestino, que defendia os verdadeiros valores brasileiros, baseados na ordem social anterior: latifundiria, escravista e aucareira. Lins do Rego criou seus principais romances, considerados fortemente autobiogrficos, entre 1934 e 1942, poca em que as velhas estruturas econmicas e de relaes sociais dos engenhos de cana-de-acar se encontravam em franco declnio. A autora traz luz um processo fundamental da Histria do pas, concluindo que o processo de decadncia dos velhos modos de produo refletiu-se na narrativa dos romances, em que a violncia, principalmente contra os subalternos negros, tornou-se cada vez mais presente. Dessa forma, ela demonstra como a fico literria expressou o comportamento do poder patriarcal, que passou a sentir-se ameaado pela inevitvel introduo do trabalho livre.

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sobre o processo tradutrio empreendido por Jos Feliciano de Castilho Barreto e Noronha (1810-1879) sobre os versos de Marcial, o grande epigramatista latino do sculo I d. C, que a autora foca, aqui, sua anlise. O trabalho no s contribui para o debate sobre a constituio de uma Histria das Tradues, como oferece ao leitor interessado em poesia uma antologia, at ento indita, de verses oitocentistas em lngua portuguesa para 49 epigramas latinos do poeta. Tambm apresenta a vida e obra de Jos Feliciano Castilho e pontua sua importncia no contexto literrio do sculo XIX. Jos Feliciano de Castilho ou Castilho José, como ficou conhecido, nasceu em Portugal e viveu no Rio de Janeiro a partir de 1847. Doutor e bacharel em Direito, Medicina e Filosofia, publicou no Brasil a Livraria clssica portuguesa e o peridico ris, no qual figuravam textos de escritores como Joaquim Manuel de Macedo e Antnio Gonalves Dias. Os debates que Castilho Jos manteve com Jos de Alencar, em defesa da Lei do Ventre Livre, o tornaram conhecido e, por conta desse episdio, ele aparece citado em obras clssicas sobre literatura brasileira. Neste livro, Joana Junqueira Borges busca resgatar, pelo menos parcialmente, sua obra literria, filolgica e tradutria, que foi pouco explorada. Entre suas produes mais relevantes esto os comentrios e anotaes feitos por ele s tradues dos poemas de Ovdio, produzidas por seu irmo, o poeta Antnio Feliciano Castilho. Ali, Jos Feliciano Castilho atuou ele mesmo como tradutor de versos de outros poetas latinos, como Proprcio, Tibulo, Lucano, Catulo e Marcial

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A autora toma como base romances de autores de lngua portuguesa - O ano da morte de Ricardo Reis (1984), do portugus Jos Saramago, Nove noites (2002), do brasileiro Bernardo Carvalho, e O outro p da sereia (2006), do moambicano Mia Couto - para estudar as relaes entre literatura e histria na produo literria contempornea. A obra investiga a intertextualidade presente nos romances, ou seja, a relao entre linguagens, uma vez que esses autores construram as narrativas ficcionais de suas obras recorrendo a elementos de origem histrica, como textos literrios, textos histricos, notcias jornalsticas, fotos, cartas e depoimentos atribudos a figuras histricas. Da intertextualidade resultaria um plano discursivo mais amplo, que extrapola efetivamente o campo dos textos reaproveitados pelos romances. Apoiada em teorias literrias que discutem o modo intertextual, a autora foca sua anlise em cada um dos romances. Na obra do escritor portugus, permeada de releituras de fatos da histria de Portugal ocorridos em 1936 e da poesia de Ricardo Reis, heternomio do poeta Fernando Pessoa, a obra revela os meios pelos quais Saramago coloca em discusso dois mitos lusitanos: Salazar e o prprio Pessoa. Em Nove noites, que remete passagem do etnlogo norte-americano Buell Quain pelo Brasil e de sua morte na floresta amaznica em 1939, o livro detecta a discusso sobre o mito do bom selvagem que revestiu o ndio brasileiro. J na obra do moambicano Mia Couto, cuja narrativa entremeada de fragmentos de escritos histricos de 1560 e de ditados populares, entre outros textos, percebe-se a reflexo sobre a reapresentao da histria da explorao do continente africano por colonizadores portugueses e tambm pelos prprios africanos

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Ps-graduao em Letras - FCLAS

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientfico e Tecnolgico (CNPq)