999 resultados para Representação da linguagem
Resumo:
Os estudos de lingüística, ao mesmo tempo que descrevem e analisam as formas disponíveis em cada sistema, assentam essa descrição em propostas metateóricas de forma a delimitar uma compreensão sobre o funcionamento das línguas naturais. Ao definir um conjunto de hipóteses, a lingüística constrói os mecanismos abstractos que regulam a produção e o reconhecimento de formas. No quadro teórico onde me situo (Teoria Formal Enunciativa, doravante TFE) entende-se a actividade da linguagem como uma actividade de produção e de reconhecimento de formas lingüísticas. A partir da sub-teoria dos níveis de representação metalinguística propõe- se um modelo de descrição dos factos da língua assumindo-se que o nível textual - ou lingüístico - é representante de um primeiro nível a que o lingüista não tem directamente acesso: o nível nocional. Será neste nível que às noções - feixes de propriedades físico-culturais - se associam as operações que se evidenciarão no nível textual como marcas gramaticais pertinentes.
Resumo:
Conhecer e saber remetem, pelo seu semantismo, para actividades .que exprimem funções cognitivas. São aliás classificados como verbos de actividade mental (Mateus et alii, 1998: 270-272). Não seria, porém, necessário recorrer ao seu semantismo específico para, enquanto formas lingüísticas, se constituírem, desde logo, como representações lingüísticas, marcadoras, portanto, de determinadas operações de natureza cognitiva, operações essas de que resultam, naturalmente, os enunciados. Partimos, pois, de uma concepção de linguagem como actividade simbólica de representação - de base cognitiva, portanto -, actividade que implica um sistema de operações concatenadas que se fazem marcar por formas gramaticais. Segundo esta concepção de linguagem, definida no interior da Teoria Formal Enunciativa proposta por Antoine Culioli, a enunciação enquadra-se no contexto global da construção da significação. Ora, a significação não é considerada em si mesma como um dado, mas, antes pelo contrário, concebida como o resultado ou finalidade última da actividade lingüística levada a cabo por um sujeito.
Resumo:
Objetivo: O autismo é uma perturbação global do desenvolvimento infantil que se prolonga por toda a vida e evolui com a idade. Carateriza-se pela presença de um desenvolvimento acentuadamente atípico na interação social e na comunicação, por um repertório de atividades e interesses marcadamente restritos, por dificuldades de flexibilidade de pensamento e de comportamento, que se exibem em comportamentos estereotipados e rígidos, associados a dificuldades na aceitação de alterações de rotinas. Dentro da grande variação possível na severidade do autismo, encontram-se crianças sem linguagem verbal e com dificuldades na comunicação por qualquer outra via, assim como se encontram crianças que apresentam linguagem verbal com um vocabulário restrito, repetitivo e não comunicativo. O objetivo principal deste trabalho é analisar e potenciar o desenvolvimento da linguagem, a aquisição de palavras e frases na criança autista, tendo em vista a generalização dos resultados. Para isso, foi realizado um estudo de caso de uma criança de 4 anos de idade com comportamentos que sugerem uma Perturbação Pervasiva do Desenvolvimento. Utilizou-se o recurso aos instrumentos de observação e entrevistas, procedendo-se à sua análise e ao desenho da intervenção a realizar. Foi implementada a intervenção “Ensinar crianças com autismo a fazer perguntas sobre objetos escondidos” na qual são utilizados brinquedos de interesse para a criança, motivacionais para a concretização do objetivo do estudo.
Resumo:
Dissertação apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em História, Especialidade de História Medieval.
Resumo:
Dissertação apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Ciências da Comunicação, vertente Cinema e Televisão,
Resumo:
Vamos abordar o local da representação teatral: o caso vicentino e, mais propriamente, O Auto da Natural Invenção, de Antônio Ribeiro Chiado, tecendo antecedentemente algumas reflexões sobre Gil Vicente. Torna-se difícil ou impossível saber como se passava uma representação nesta época. Há estudos, hipóteses, mas para o fim da Idade Media há poucas certezas. O caso português é ainda mais complexo, pois não temos dados praticamente nenhuns. Sô podemos evocar hipóteses.
Resumo:
Vamos abordar o local da representação teatral: o caso vicentino e, mais propriamente, O Auto da Natural Invenção, de Antônio Ribeiro Chiado, tecendo antecedentemente algumas reflexões sobre Gil Vicente. Torna-se difícil ou impossível saber como se passava uma representação nesta época. Há estudos, hipóteses, mas para o fim da Idade Media há poucas certezas. O caso português é ainda mais complexo, pois não temos dados praticamente nenhuns. Só podemos evocar hipóteses.
Resumo:
A Educação não deixa de suscitar perplexidade aos decisores políticos e à Comunidade Educativa (professores, pais, alunos...) sobretudo nas duas úhimas décadas, por três razões principais: A primeira advém da própria circunstância histórica que nos revela a ausência de horizonte temporal (incerteza e imprevisibilidade) na pós- -modemidade que pode estar na origem da crise de sentido e de uma profunda mudança na sociedade. A segunda radica no próprio estatuto do trabalho - como Princípio Organizador e Estruturante da Sociedade Industrializada - que vem sendo o centro do debate político, social e econômico e educativo visto que a sociedade sofre profundas transformações, emergindo na precaridade do trabalho e no desemprego. A terceira assenta nas críticas imputadas à Educação, críticas essas centradas no desajustamento entre as competências requeridas pela sociedade do conhecimento e os saberes da Escola. Deste modo, a relação entre Educação e Trabalho, por um lado está marcada pelo imperativo da mudança que implica inovação/criatividade, flexibilidade e competências; e, por outro lado, releva da necessidade de elevar o nível de formação para melhor inserção do indivíduo no mundo do trabalho.
Resumo:
O “imediatismo” característico da era da comunicação em que vivemos parece traduzir-se num “facilitismo linguístico” que, com o intuito de chegar a um maior número de pessoas, corre o risco de induzir a perda da principal característica de qualquer linguagem: a sua Universalidade. Este facto, (que podemos constatar abrindo a página das msg do telemóvel de “kualker adolxent”) também se verifica na Matemática, apesar desta ser uma linguagem mais “técnica” e Universal. Em prol da dita “compreensão” pelas “massas” abdica-se com uma frequência, algo assustadora, do rigor exigido pela “técnica” intrínseca à natureza de uma ciência, dita, exacta. Esta tendência parece difícil de contornar se não exigirmos a nós mesmos uma atenção constante no rigor da linguagem que utilizamos. Este rigor deverá surgir, quanto mais não seja, como uma formalização da linguagem “corrente” que utilizamos para uma melhor compreensão dos conceitos expostos. Pretendemos promover a discussão em torno de duas questões, quanto a nós extremamente importantes, e frequentemente perdidas num manancial de objectivos a cumprir e de competências a serem adquiridas: • A linguagem Matemática é (ou não) uma linguagem Universal? (com eventuais, mas nem sempre óbvias, adaptações à língua materna) • Não devemos ser nós, professores de Matemática, a insistir no rigor da linguagem que utilizamos diariamente? Se não formos nós quem mais o irá fazer?
Resumo:
Tese apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Doutor em Antropologia Social e Cultural
Resumo:
Ao falar de existência e do que lhe seja correlativo, a inexistência, poderei expor-me a mal- entendidos. Ainda que o faça declaradamente sob um ponto de vista linguístico, diria mesmo poder tratar-se de uma exposição desarmada, não fizesse parte do objectivo central desta comunicação proceder a uma definição destes mesmos conceitos- existência e inexistência - no interior de um quadro teórico muito bem definido : a Teoria de Operações Enunciativas de Antoine Culioli . Esta teoria formal enunciativa apresenta-se como um paradigma descritivo e explicativo próprio. É uma teoria geral das operações que constituem o mecanismo da construção de representação em linguística . Antes de mais, a definição da perspectiva que orienta esta proposta de análise linguística exige uma clara demarcação de qualquer perspectiva lógico-filosófica. O conceito de existência veio a adquirir uma importância central num conjunto alargado de reflexões provenientes de horizontes filosóficos e lógicos muito distintos.
Resumo:
Os modelos e estratégias comunicacionais que emergiram com o crescimento exponencial dos novos dispositivos tecnológicos da comunicação são o campo de reflexão nuclear de todos quantos investigam os novos modelos e estratégias da comunicação interactiva. O tema central desta comunicação - Conceito de representação em multimédia - é um dos pólos qu e motiva a pesquisa nesta área. Daí que se tenha sentido a necessidade de partilhar metodologias e inquietações susceptíveis de implementar o desenvolvimento desta área, tanto a nível conceptual , como da práxis a ele associada. Da representação de conhecimentos à construção de conhecimentos Dispositivos metacognitivos aplicados a bases de dados relacionais. Constatou-se que, na maiori a dos casos, as primeiras aplicações multimédia demonstraram ter consequências limitadas ao nível da melhoria qualitativa do acto da representação. As limitações das aplicações pioneiras decorreram essencialmente de uma transposição de modelos clássicos vertidos em formatos de programas tutoriais . Creio qu e os actos de decalcar, verter ou transpor conteúdos não foi mera atitude comodista co nscientemente assumida pelos especialistas .
Resumo:
A contribuição de Freud para a superação do estatuto concedido ao conceito de representação na psicologia filosófica da consciência, à época dominante, passa pela concepção de uma muito maior complexidade atribuída ao aparelho psíquico e à vida mental dos homens, quando comparada com aquela que lhe era reconhecida na psicologia das faculdades mentais ou com aquela que lhe virá a ser reconhecida pelas diferente s escola s de psicologia que lhe vieram a suceder (behaviourismo, gestaltismo, cogntivismo).
Resumo:
Obrigatoriamente presente num projecto de estudo sobre a descrição, que pretendo prosseguir, a noção de representação que, numa certa óptica, tende a confundir-se com a de descrição, aparece aqui como um esboço que descrições de uma mesma imagem tendem já a preparar. Certamente proveitosos para os estudos linguísticos, conceitos oriundos de outras áreas vêm, mais uma vez, mostrar uma interdisciplinaridade que só ela autoriza uma visão interessante do conhecimento do conhecimento. A sensação de "vertigem" que, na perspectiva de Varela e Maturana (1994: I 1), a propósito do "conhecimento do conhecimento", é dada através da "circularité engendrée par l'utilisation de l'instrument d'analyse pour analyser I'instrument d'analyse", leva os autores à litografia de fv1.C. Escher tTekenen, 1948), descrita da seguinte maneira: "(...) des mains se dessinent mutueIlement, si bien que l'origine du processus reste inconnu: laqueIle est la 'vraie' main?" (cf. imagem em anexo). Colocando "verdadeiro" entre aspas, os autores não podem deixar de se questionar sobre a primaridade do objecto, sugerindo então o questionamento de uma fita de Moebius.
Resumo:
Até no domínio restrito da Teoria Política encontramos a poli semia característica do conceito de representação. De facto, consoante as perspectivas de abordagem, assim ele adquire contornos no plano existencial ou no plano simbólico,remetendo sucessivamente de um para o outro. Na perspectiva jurídica, a representação política é entendida como extensão ou analogia da representação em Direito. Na perspectiva antropológica adquire importância o simbolismo, cuja aquisição é própria da actividade intelectual na sua dimensão abstractiva. Na sistémica há a chamada de atenção para a equivalência entre valor e finalidade (definindo um quadro Teleológico) e a sua relação com o exercício do Poder Político. Finalmente, a perspectiva crítica, incidindo nos aspectos mais alarmantes da nossa sociedade pos-industrial ou tardo-capital ista, levanta a questão da legitimidade nos actuais sistemas políticos. Considera-se finalmente a hipótese de que o actual comportamento dos sistemas de comunicação social contribui grandemente para essa crise de legitimidade.