384 resultados para Quadrante de Pasteur
Resumo:
A hipertensão arterial está entre as causas mais freqüentes de morte materna. Entre os tipos presentes na gravidez destacam-se as manifestações específicas, isto é, a pré-eclâmpsia e a hipertensão gestacional, definidas clinicamente por aumento dos níveis da pressão arterial após a 20ª semana de gestação, associado (pré-eclâmpsia) ou não (hipertensão gestacional) à proteinúria. Na fase inicial a doença é assintomática, porém, quando não tratada ou não se interrompe a gestação, sua evolução natural é desenvolver as formas graves, como a eclâmpsia e a síndrome HELLP. Eclâmpsia é definida pela manifestação de uma ou mais crises convulsivas tônico-clônicas generalizadas e/ou coma, em gestante com hipertensão gestacional ou pré-eclâmpsia, na ausência de doenças neurológicas. Pode ocorrer durante a gestação, durante o trabalho de parto e no puerpério imediato. É comumente precedida pelos sinais e sintomas de eclâmpsia iminente (distúrbios do sistema nervoso central, visuais e gástricos). A associação de hemólise, plaquetopenia e disfunção hepática já era relatada na literatura na década de cinqüenta. em 1982, Weinstein reuniu estas alterações sob o acrônimo de HELLP, significando hemólise (H), aumento de enzimas hepáticas (EL) e plaquetopenia (LP), e denominou-as de síndrome HELLP. A literatura diverge em relação aos valores dos parâmetros que definem a síndrome. Sibai et al. (1986) propuseram sistematização dos padrões laboratoriais e bioquímicos para o diagnóstico da mesma, que foi adotada pelo Ministério da Saúde do Brasil. As manifestações clínicas podem ser imprecisas, sendo comuns queixas como dor epigástrica, mal-estar geral, inapetência, náuseas e vômitos. O diagnóstico precoce é, eminentemente, laboratorial e deve ser pesquisado de maneira sistemática nas mulheres com pré-eclâmpsia grave/eclâmpsia e/ou dor no quadrante superior direito do abdome. Diferenciar a síndrome HELLP de outras ocorrências, com manifestações clínicas e/ou laboratoriais semelhantes, não é tarefa fácil. O diagnóstico diferencial é particularmente difícil para doenças como púrpura trombocitopênica trombótica, síndrome hemolítico-urêmica e fígado gorduroso agudo da gravidez, devido à insuficiente história clínica e à semelhança dos aspectos fisiopatológicos. O conhecimento da fisiopatologia da pré-eclâmpsia, o diagnóstico precoce e a atuação precisa no momento adequado nas situações complicadas pela eclâmpsia e/ou síndrome HELLP permitem melhorar o prognóstico materno e perinatal.
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São apresentados três raros casos de osteoma do etmóide, com extensão para o quadrante medial da órbita e que apresentavam algumas particularidades que os tornavam ainda mais inusitados, como terem acontecido em mulheres, em faixa etária não usual e com queixa de epífora. Os achados radiográficos foram típicos da afecção e os casos foram operados, com resolução do problema.
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Os autores apresentam um caso de coristoma ósseo episcleral (COE), cujo diagnóstico foi dado pelo exame histopatológico. O coristoma ósseo episcleral é tipo raro de coristoma, em geral localizado no quadrante temporal superior, sendo formado por tecido ósseo maduro.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
No presente trabalho, analisou-se a eficácia de uma nova técnica de esterilização de instrumental odontológico. Limas endodônticas contaminadas com Escherichia coli, Pseudomonas aeruginosa e Staphylococcus aureus foram esterilizadas em plasma de oxigênio formado através de uma descarga elétrica contínua de 75 mA. Os resultados demonstraram efetiva eliminação dos microrganismos testados, utilizando-se um processo a baixas temperaturas e em tempos menores que os preconizados para processos convencionais (forno de Pasteur e autoclave). Microrganismos gram-negativos foram destruídos em 1 minuto de exposição e gram-positivos em 10 minutos.
Resumo:
OBJETIVO: Analisar a ação antimicrobiana da clorexidina a 2%, do hipoclorito de sódio a 1% e do paramonoclorofenol associado ao furacin sobre S aureus, C albicans, E faecalise e P aureginosa. METODOLOGIA: Foram utilizadas 40 placas Petri. Quatro placas foram separadas como controle negativo e em 4 outras, além do meio de cultura, semearam-se os microrganismos, com o círculo de papel, para se obter o controle positivo. em 32 placas seguiu-se a colocação de 4 círculos de filtro de papel esterilizados e impregnados das substâncias testes e controle, depositados em cada quadrante das mesmas. Os grupos foram analisados por 7 dias. Para a verificação dos resultados, usaram-se os halos de inibição de crescimento bacteriano. RESULTADOS: A clorexidina 2% foi significantemente (P<0,05) mais efetiva para todas as cepas microbianas que as demais substâncias. O hipoclorito de sódio a 1% apresentou resultados intermediários. O paramonoclorofenol associado ao furacin (PMC+F) obteve os piores resultados. CONCLUSÃO: A clorexidina obteve os melhores resultados. O PMC+F apresentou os menores halos de inibição.
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Descrevem-se os aspectos clínicos da dilatação cística do úraco e uroperitônio em cinco touros. Os animais apresentaram, em datas distintas, distensão abdominal e diminuição da ingestão de alimentos e água, até culminar com inapetência, cerca de duas semanas após o aparecimento dos primeiros sintomas. Ocorreu distensão abdominal bilateral progressiva, que, no início do processo, era discreta e restrita ao quadrante inferior do abdômen; com cerca de duas semanas de evolução, o abdômen assumiu forma arredondada semelhante à pera. Observou-se bruxismo, atonia ruminal e desidratação. A abdominocentese revelou a presença de líquido amarelado com concentração de ureia superior a 200mg/dL. A concentração de ureia no soro sanguíneo variou de 220 a 280mg/dL e a creatinina de 65 a 82mg/dL. A ligadura do divertículo do úraco próximo ao vértex da bexiga foi eficaz nos quatro touros operados
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Relata-se o caso ocorrido em um cão, da raça Pinscher, com dois anos de idade e histórico de desconforto no olho direito. O olho esquerdo havia sido enucleado por outro profissional, por apresentar os mesmos sinais, cujo tratamento clínico instituído não lograra êxito. O valor do teste da lágrima de Schirmer encontrava-se aumentado e identificou-se diminuição da pressão intraocular à tonometria de aplanação. Observaram-se, à biomicroscopia, edema corneal profuso e ceratocone, e o teste da fluoresceína foi negativo. Gonioscopia e oftalmoscopia não lograram fornecer dados relevantes dadas as condições da córnea. Diagnosticou-se ceratite bolhosa. Optou-se pelo tratamento cirúrgico, que fora realizado em duas etapas: 1- ceratectomia superficial e flap conjuntival de 360º; 2- ceratectomia superficial para devolver transparência à córnea. Transcorridos 30 dias da segunda ceratectomia superficial, o flap de terceira pálpebra foi desfeito. Observou-se conjuntivalização do quadrante nasal superior da córnea, córnea clara no eixo visual e retorno da visão.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Remanescentes florestais na porção nordeste do Estado de São Paulo são ainda pouco estudados quanto à composição florística. Foi realizado o levantamento florístico e fitossociológico de uma floresta de galeria no Município de Cristais Paulista visando à caracterização da flora do remanescente e o estudo das relações florísticas com outras formações ribeirinhas. Para o levantamento fitossociológico foi utilizado o método de ponto-quadrante. em quatro transeções paralelas ao curso d'água, foram estabelecidos 90 pontos eqüidistantes em 10 metros e amostrados os indivíduos com PAP > 15 cm. Espécies em estágio reprodutivo, não amostradas no levantamento fitossociológico, foram coletadas e identificadas. Foram encontradas 68 espécies, distribuídas em 37 famílias, das quais 53 espécies e 34 famílias foram amostradas no levantamento fitossociológico. O índice de diversidade (H') para as espécies foi de 3,17 nats indivíduo-1 e as espécies mais importantes (em VI) foram Virola sebifera, Protium heptaphyllum, Tapirira guianensis e Copaifera langsdorffii. A comparação com outras florestas ribeirinhas evidenciou uma maior semelhança florística com as florestas situadas principalmente na bacia do Rio Grande, possivelmente devido às condições semelhantes de clima, e no Brasil Central, devido à rede de drenagem que atua como rota migratória das espécies. Foram encontradas também muitas espécies compartilhadas com os cerrados, evidenciando a contribuição da flora desse domínio para a floresta de galeria estudada.
Resumo:
O cistoadenoma mucinoso do apêndice ceca l, um tipo de mucocele do apêndice, é uma neoplasia benigna caracterizada pela metaplasia focal ou difusa do epitélio superficial da mucosa, associada à dilatação do apêndice e produção de muco para a luz apendicular. No presente estudo os autores relatam um caso de cistoadenoma mucinoso do apêndice observado em uma mulher de 65 anos de idade, com dor e massa palpável no quadrante inferior direito do abdome, cujo quadro teve início há 1 ano. O diagnóstico de cistoadenoma do apêndice foi suspeitado através da ultrassonografia e tomografia computadorizada do abdome, e confirmado pelo exame histopatológico. A paciente também apresentava cálculos na vesícula biliar e um cisto renal à direita. A laparotomia foi indicada sendo realizada a apendicectomia, a colecistectomia e a exérese do cisto renal. Na presente discussão esperamos contribuir para o diagnóstico precoce dessa doença e a melhor compreensão de sua classificação e patogenia.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Estudamos o comportamento da artéria testicular e seus ramos, bem como o número e distribuição dos vasos penetrantes, em 30 pares de testículos de eqüinos da raça Puro-Sangue Inglês, adultos, mediante análise de esquemas de modelos obtidos pela corrosão após injeção de acetato de vinil. Verificamos que a artéria testicular apresenta 5 diferentes tipos de arranjos vasculares, isto é: a artéria testicular emite número variável de ramos, de 2 a 10 ramos mediais e de 3 a 11 ramos laterais (35 vezes - 58,4%); ou cede de 3 a 8 ramos adicionais e ao nível da metade de seu percurso, na borda livre do órgão, divide-se em um ramo medial e outro lateral (12 vezes - 20,0%); ou divide a irrigação do órgão com ramos denominados de complementares, 1 ramo (6 vezes - 10,0%) e 3 ramos (1 vez - 1,6%); ou ainda fornece os ramos medial e lateral, com predominância do lateral (3 vezes - 5,0%) ou do medial (3 vezes - 5,0%). Quanto à distribuição dos vasos penetrantes nos diferentes quadrantes, observamos que em mediana, por ordem, os testículos direitos apresentam o maior número de vasos penetrantes no quadrante craniomedial (13,0), seguido pelos quadrantes craniolateral (10,5), caudolateral (7,0) e caudomedial (6,5). Nos testículos esquerdos, também o quadrante craniomedial mostra o maior número de vasos penetrantes (12,5), seguido pelos quadrantes craniolateral (10,0), e com equivalência os quadrantes caudomedial e caudolateral (7,0). Anastomoses (8 vezes - 13,3%) foram localizadas todas na face ventral do órgão. Comparando o número de vasos penetrantes dos testículos direitos e esquerdos, verificamos que não existem diferenças estatisticamente significativas nos eqüinos da raça Puro-Sangue Inglês.
Resumo:
Amostras de vírus rábico isoladas de animais e humanos no período de 1989 a 2000 foram tipificadas antigenicamente com a utilização de um painel de anticorpos monoclonais contra a nucleoproteína viral, pré-estabelecido para o estudo da epidemiologia molecular do vírus rábico isolado nas Américas. As amostras testadas foram isoladas no laboratório de diagnóstico do Instituto Pasteur e outros centros de diagnóstico de raiva no Brasil. Além das cepas de vírus rábico fixo CVS-31/96-IP, mantida em cérebro de camundongos e a PV-BHK/97, mantida em cultura de células, cepas de vírus rábico isoladas de cães, gatos, bovinos, eqüinos, morcegos, ovinos, caprino, suínos, raposa, sagüí, coatí, guaxinim e humanos, totalizaram 330 amostras. Seis variantes antigênicas foram definidas, compatíveis com perfís observados no painel de anticorpos monoclonais pré-estabelecido utilizado, as de número 2 (cão), 3 (Desmodus rotundus), 4 (Tadarida brasiliensis), 5 (Vampiro da Venezuela), 6 (Lasiurus cinereus) e Lab (reagente a todos os anticorpos utilizados), além de outros seis perfís desconhecidos, não compatíveis com aqueles observados no painel utilizado. A maior variabilidade foi observada entre as amostras isoladas de morcegos insetívoros e a variante mais comum isolada entre as espécies foi a variante 3 (Desmodus rotundus). Estes fatos podem representar a existência de múltiplos ciclos de transmissão independentes, envolvendo diferentes espécies de morcegos.