402 resultados para Psilídeo dos citros


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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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A broca do cacho do coqueiro, Homalinotus coriaceus (Gyllenhal), é uma praga limitante da produção de coco no Brasil, sendo que tanto as larvas como os adultos provocam a queda das flores femininas e dos frutos imaturos, pela interceptação do fluxo de seiva ou pela alimentação direta nas estruturas reprodutivas. em virtude da escassez de informações sobre sua biologia, realizou-se esse trabalho com o objetivo de desenvolver uma metodologia mais adequada para a criação da praga em laboratório. Foram utilizados os parâmetros biológicos para avaliação e comparação dos sistemas de criação estudados.Toletes de cana-de-açúcar foram utilizados como substrato para alimentação dos adultos coletados no campo e obtenção dos ovos. As larvas foram criadas em três substratos alimentares no Laboratório de Entomologia da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA)-CPATC (Centro de Pesquisa Agropecuária dos Tabuleiros Costeiros), em Aracaju, SE. Os substratos alimentares estudados foram: o mesocarpo do coco, dieta para criação da broca dos citros e dieta para criação da broca do olho do coqueiro, sendo esta a que proporcionou o melhor desenvolvimento larval num menor tempo, com boa viabilidade, maior facilidade no preparo e manutenção.

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A cultura do feijoeiro está sujeita à incidência de várias doenças que acarretam perdas significativas na produção, dentre as quais encontra-se a murcha-de-curtobacterium ou murcha bacteriana, causada por Curtobacterium flaccumfaciens pv. flaccumfaciens (Cff). Atualmente a murcha-de-curtobacterium tem se constituído em um novo problema para a cultura do feijoeiro em várias regiões brasileiras. A resistência genética tem sido o meio mais eficiente no controle da doença, porém a possibilidade da existência de variabilidade genética presente em isolados de Cff, pode ser uma conseqüência maléfica ao melhoramento visando a obtenção de cultivares de feijoeiro resistentes, especialmente na estabilidade e durabilidade da resistência. Neste sentido, o presente trabalho teve como objetivo o estudo da variabilidade genética de 26 isolados de Curtobacterium flaccumfaciens, 20 dos quais provenientes de feijoeiro (Cff), coletados em diferentes regiões do Brasil, quatro provenientes de coleções internacionais (Cff) e dois endofíticos de citros (C. flaccumfaciens). Foram utilizados dois pares de oligonucleotídeos, CffFOR2-CffREV4 e CF4-CF5, avaliando-se na especificidade em reação de PCR, para a caracterização dos 26 isolados. No estudo da variabilidade genética, utilizou-se da técnica rep-PCR e os iniciadores REP, ERIC e BOX. A partir do padrão eletroforético gerado pela amplificação dessas seqüências repetitivas no DNA genômico dos 26 isolados bacterianos, foram realizadas análises pertinentes (UPGMA SM) e obtenção de um dendograma. Considerando-se um índice de similaridade de 75%, os isolados foram distribuídos em quatro grupos distintos. Os isolados de Cff provenientes do Paraná e DF foram separados em grupos diferentes, enquanto que isolados endofíticos de citros não formaram um grupamento distinto dos de feijoeiro. Os isolados procedentes do Estados de São Paulo mostraram-se geneticamente heterogêneos, alguns se agruparam com o isolado de USA, Santa Catarina e de citros, enquanto outros agruparam-se com isolados provenientes da França e Paraná. A avaliação da especificidade dos dois pares de oligonucleotídeos, mostrou que os oligonucleotídeos CffFOR2-CffREV4 detectaram todos os 26 isolados. Os oligonucleotídeos CF4-CF5 apresentaram menor especificidade não detectando dois isolados de Cff de feijoeiro (2928) e (2936) e os isolados endofíticos de citros. Portanto como ferramenta para detecção de Cff em feijoeiro os oligonucleotídeos CffFOR2-CffREV4 revelaram ser os mais indicados.

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Realizou-se estudo para caracterização e verificação da diversidade genética de Phytophthora parasitica, agente causador da gomose dos citros. Quatorze isolados de Phytophthora parasitica, provenientes do Estado de São Paulo, foram seqüenciados a partir das regiões internas transcritas (ITS1 e ITS2) do gene 5.8S. Obtiveram-se seqüências de 812 pb a 860 pb que foram comparadas com seqüências de outras espécies de Phytophthora spp depositadas no NCBI. Foram feitos estudos filogenéticos, utilizando-se o método neighbor-joining com 1000 bootstrap e construído o dendrograma mais representativo. Obtiveram-se os resultados de 98,88% a 100% de similaridade genética entre os 14 isolados paulistas, e 99,5% a 98,8% entre estes e a seqüência de P. nicotianae (gi| 8927482) obtida do GenBank NCBI.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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O presente trabalho teve como objetivo comparar a eficiência de formulações de adubos foliares quelatizados na absorção dos micronutrientes boro, manganês e zinco, com a aplicação convencional de sais em plantas de laranjeira Pera (Citrus sinensis (L.) Osbeck). Para tanto foi conduzido experimento nas dependências do Departamento de Ciência do Solo da Faculdade de Ciências Agronômicas UNESP/Campus de Botucatu, Estado de São Paulo. Utilizaram-se plantas de laranjeira Pera (Citrus sinensis (L.) Osbeck) enxertadas sobre limoeiro Cravo (Citrus limonia Osbeck), com 2 anos de idade, plantadas em caixas de 250 litros. Os adubos foliares utilizados foram: Grex Citros na dose de 1,0 mL L-1; Copas citros 2,0 mL L-1; Plantin Citros 1,0 mL L-1; Citrolino 2,0 mL L-1; Fertamin Citros 1,75 mL L-1; Yogen Citros 2,0 mL L-1; MS-2 1,0 mL L-1; Sais, Sais + 1,0 g L-1 de KCl e Sais substituindo o ZnSO4 pelo ZnCl2. O volume de aplicação, foi de 1 litro de calda planta-1. em todos os tratamentos adicionou-se o espalhante adesivo do grupo químico dos alquifenoletoxilados a 0,03%. A amostragem das folhas foi realizada 30 dias após a aplicação dos tratamentos, coletando-se a 3a ou 4a folha de ramos vegetativos no início do florescimento, dos 4 quadrantes, localizados na região mediana da planta, totalizando 10 folhas por planta. A aplicação foliar de micronutrientes, favoreceu a absorção e resultou no aumento do teor foliar de Mn e Zn mas não de B, sendo que a presença de cloreto aumentou os teores de Zn na folhas de laranjeira Pera , proporcionando maior absorção do que o sulfato e sulfato adicionado ao cloreto de potássio. Os resultados mostram, também, que os produtos quelatizados Yogen e MS-2, para as condições deste estudo, não foram eficientes como fontes fornecedoras de Mn.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Dentre os micronutrientes, o Zn e o Mn limitam a produção dos citros, no Brasil. A aplicação foliar tem sido a forma tradicional de fornecimento, contudo, a eficiência desta adubação depende de uma série de fatores, entre eles o tipo de fertilizante. Foram realizados dois experimentos em pomar com laranjeiras Pêra, enxertadas em limão cravo, com sete anos de idade, em Botucatu, SP. No primeiro experimento foram avaliadas três fontes de Mn via foliar: carbonato de manganês A, carbonato de manganês B e sulfato manganoso, em duas doses para cada fertilizante, correspondente a 250 e 500 g ha-1 de Mn, mais o controle, pulverizado somente com água. No segundo experimento foram testadas três fontes de Zn para aplicação foliar: óxido de zinco A, óxido de zinco B e sulfato de zinco, em duas doses para cada fertilizante, correspondente a 375 e 750 g ha-1 de Zn, mais o controle. As amostragens de folhas foram realizadas mensalmente, iniciando aos 30 dias após aplicação dos tratamentos. A aplicação foliar com carbonato de manganês B, na dose de 500 g ha-1 Mn, e com óxido de zinco B, na dose de 750 g ha-1, proporcionaram, respectivamente, níveis nutricionais adequados de Mn e Zn nas folhas de laranjeira. Na ausência de chuvas, os teores adequados de Mn e Zn no solo, não permitem suprir satisfatoriamente as laranjeiras Pêra enxertadas em limoeiro cravo.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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O trabalho objetivou estudar os efeitos de reguladores vegetais no enraizamento de estacas caulinares de Flying Dragon [Poncirus trifoliata var. monstrosa (T. Ito)]. Na metade de cada estação do ano, ramos de citros foram coletados (4 experimentos), a partir dos quais foram retiradas estacas com 10 cm de comprimento com uma folha cortada ao meio. As bases das estacas foram tratadas com os seguintes reguladores vegetais na forma de talco: Testemunha (H2O); IBA 0,5%; NAA a 0,5%; IBA + ácido caféico a 0,5%, e NAA + ácido caféico 0,5%. As estacas foram plantadas em bandejas de isopor contendo fibra de coco e mantidas por três meses em câmara de nebulização. Os resultados mostraram que para a propagação desta espécie por estaquia, a coleta dos ramos deve ser no outono e que as mesmas sejam tratadas com a mistura de NAA + ácido caféico, ambos a 0,5%.

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Este trabalho teve como objetivo avaliar a capacidade de colonização do Brevipalpus phoenicis (Geijskes) em espécies de cercas-vivas, quebra-ventos e plantas invasoras mais freqüentes em pomares cítricos. O ensaio foi conduzido em laboratório e casa-de-vegetação, utilizando-se 11 espécies vegetais (tratamentos): Hibiscus sp., Malvaviscus mollis, Grevillea robusta, Mimosa caesalpiniaefolia, Bixa orellana, Euphorbia splendens, Bidens pilosa, Commelina benghalensis, Sida cordifolia e Ageratum conyzoides e Citrus sinensis. Adotou-se o delineamento estatístico de blocos casualizados, com cinco repetições. Para cada unidade experimental, constituída de uma planta envasada, foram transferidas 100 fêmeas de B. phoenicis provenientes de uma criação estoque. Decorridos 45 dias após a transferência dos ácaros para as plantas invasoras e 60 dias para as cercas-vivas e os quebra-ventos, estas tiveram suas folhas destacadas e seus ramos repicados para avaliação dos totais de estágios de desenvolvimento. Os dados relativos às contagens foram transformados em ln(x+5) e analisados pelo teste F. As médias foram comparadas pelo teste de Tukey (P < 0,05). As cercas-vivas e quebra-ventos mais favoráveis ao ácaro, em ordem decrescente, foram: M. mollis (6.342 ácaros), Hibiscus sp. (2.546), B. orellana (2.097), G. robusta (1.485) e M. caesalpiniaefolia (776). Nenhum ácaro foi encontrado em E. splendens. Com relação às plantas invasoras, foram: B. pilosa (2.238), C. benghalensis (920), S. cordifolia (738) e A. conyzoides (684). em C. sinensis foram contados 3.116 ácaros. Com exceção de E. splendens, todas as plantas mostraram-se favoráveis ao crescimento populacional de B. phoenicis. A presença destes nos pomares cítricos pode representar uma ameaça à cultura.

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O modelo matemático apresentado tem como objetivos: (1) simular as dinâmicas populacionais de um sistema hospedeiro parasitóide de três níveis tróficos composto pelas populações de mosca-do-mediterrâneo Ceratitis capitata (Wiedemann), vespa braconídea parasitóide Diachasmimorpha longicaudata (Ashmed) e frutos cítricos; (2) auxiliar no melhor entendimento dos principais fatores biológicos e ecológicos que regem as interações populacionais e (3) colaborar com programas mais eficientes de controle biológico para o sistema em questão. A metodologia empregada baseou-se na formulação de sistemas de equações de diferenças que descrevessem os processos de interação do sistema trófico. Posteriormente, foram elaboradas resoluções numéricas desses sistemas de equações e sua representação gráfica, utilizando-se o programa computacional Matlab, versão 6.1. Os dados biológicos e ecológicos necessários para a formulação das equações matemáticas foram fornecidos por especialistas em controle de C. capitata e retirados da literatura referente ao controle biológico das moscas-das-frutas em plantações de citros no Brasil, principalmente através da utilização de vespas parasitóides, como D. longicaudata. Os resultados obtidos nas simulações sugerem que o modelo proposto descreve adequadamente o sistema ecológico em questão e permite entender melhor suas principais características biológicas e ecológicas. em conseqüência pode auxiliar na escolha do modo e momento para liberação da vespa parasitóide para o controle mais efetivo de C. capitata.