1000 resultados para Pressão arterial Teses


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A hipertenso arterial uma doena basicamente detectvel por meio da medida da pressão arterial; caracteriza-se por ser uma doena crnica, silenciosa, de grande prevalncia na populao que requer grande ateno devido ao seu potencial de gerar complicaes. Um sistema de sade organizado apresenta boa capacidade de enfrentamento desta problemtica. A cidade de Inhapi-Al apresenta alta prevalncia de pacientes com hipertenso arterial que a despeito do tratamento farmacolgico adequado no controlam a cifras de tenso arterial, devido aos maus hbitos de vida e alimentao. Desse modo, o objetivo deste trabalho foi elaborar um Projeto de Interveno sobre hbitos alimentares associados hipertenso arterial no intuito de melhorar o controle e reduzir a incidncia de hipertenso entre a populao da rea de abrangncia da equipe. Foram selecionados do universo de pacientes o total de hipertensos cadastrados na rea. Realizaram-se orientaes sobre alimentao saudvel utilizando diferentes tcnicas educativas e o acompanhamento dos pacientes para o controle da hipertenso foi realizado durante as consultas e visitas domiciliares apoiando-se na participao de todos os membros da equipe. O desenvolvimento do Plano de Interveno baseou-se no Mtodo de Planejamento Estratgico Situacional e na reviso da literatura realizada na BVS, LILACS e SCIELO cuja localizao de artigos, teses, dissertaes e documentos tcnicos se deu a partir das palavras-chaves: Hipertenso arterial, estilo de vida, alimentao e maus hbitos alimentares. A maior compreenso sobre a hipertenso arterial, a necessidade de capacitao da equipe e sua efetiva participao, a estruturao do processo de trabalho e o enfrentamento de outros ns crticos, foi necessrio para que o projeto seja realizado com xito, ou seja, obter, a diminuio das cifras pressricas dos pacientes hipertensos.

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A hipertenso arterial uma doena basicamente detectvel por meio da medida da pressão arterial; caracteriza-se por ser uma doena crnica, silenciosa, de grande prevalncia na populao que requer grande ateno devido ao seu potencial de gerar complicaes. O povoado de Santa Cruz do Deserto do Municpio Mata Grande-Al apresenta alta prevalncia de pacientes com hipertenso arterial que a despeito do tratamento farmacolgico adequado no controlam a cifras de tenso arterial, devido aos maus hbitos de vida entre eles o sedentarismo. O objetivo deste trabalho foi elaborar um Projeto de Interveno sobre a aplicao de uma atividade fsica chinesa o Qi gong a variante aplicada foi o Baduanjin no intuito de melhorar o controle das cifras de tenso arterial nos pacientes hipertensos na populao da rea de abrangncia. Realizaram-se tomadas da teno arterial ao inicio e final dos exerccios e durante as consultas e visitas domiciliares apoiando-se na participao de todos os membros da equipe. O desenvolvimento do Plano de Interveno baseou-se no Mtodo de Planejamento Estratgico Situacional e na reviso da literatura realizada na BVS, LILACS e SCIELO cuja localizao de artigos, teses, dissertaes e documentos tcnicos se deu a partir das palavras-chaves: Hipertenso arterial, estilo de vida, stress e sedentarismo. A estruturao do processo de trabalho e o enfrentamento de outros ns crticos, foram necessrios para que o projeto fosse realizado com xito, ou seja, obter, a diminuio das cifras pressricas dos pacientes hipertensos.

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OBJETIVO: Investigar a associao entre hipertenso arterial referida (HAr) e indicadores antropomtricos de gordura, corporal e abdominal em idosos do municpio de So Paulo. MTODOS: Os dados de 1894 idosos foram baseados na pesquisa Sade, Bem-Estar e Envelhecimento - SABE, 2000. Os indicadores antropomtricos utilizados foram: ndice de Massa Corporal (IMC), permetro da cintura (PC), razo cintura/quadril (RCQ) e razo cintura/estatura (RCE). Utilizou-se regresso logstica binria, estratificada por sexo. RESULTADOS: A hipertenso arterial associou-se aos indicadores antropomtricos. No modelo final (ajustado para idade, escolaridade, tabagismo, atividade fsica e diabetes), em ambos os sexos, o IMC apresentou maior fora estatstica, apesar de, nas mulheres, apresentar-se similar aos outros indicadores. exceo da RCE, em homens, a HAr associou-se, positiva e independentemente, aos outros indicadores. CONCLUSO: Os resultados sugerem a relevncia desses indicadores, para, precocemente, detectar os riscos para o desenvolvimento dessa doena e intervir na sua preveno e controle.

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OBJETIVO: Avaliar as prevalncias de excesso de peso (EP), hipertenso arterial (HA) e fatores associados em trabalhadores de empresas beneficiadas pelo Programa de Alimentao do Trabalhador (PAT) da cidade de So Paulo. MTODOS: Estudo transversal com 1.339 trabalhadores de 30 empresas. A coleta de dados envolveu a aplicao de um questionrio com dados de caracterizao dos trabalhadores e peso e altura auto-referidos. Foi realizada a aferio da pressão arterial e o estado nutricional foi classificado segundo o ndice de Massa Corporal (IMC). Odds ratios foram estimadas na avaliao dos fatores de risco associados a HA e EP. RESULTADOS: Os trabalhadores apresentaram, em mdia, 36,4 anos (dp = 10,3) e 9,9 anos de estudo (dp = 2,3), sendo 60% da amostra pertencente ao sexo masculino. Na comparao com homens, mulheres apresentaram valores significativamente menores de idade, pressão arterial sistlica (PAS) e diastlica (PAD) e IMC e maior escolaridade. As prevalncias em homens de EP (25 kg/m2) (56%) e de HA (PAS > 140 mmHg e/ou PAD > 90 mmHg ou uso de medicaes anti-hipertensivas) (38%), foram aproximadamente o dobro da registrada em mulheres (30% e 19%), respectivamente. Idade foi fator de risco para a ocorrncia de EP e HA em ambos os sexos, enquanto que a escolaridade foi fator de proteo para EP e HA em mulheres e fator de risco para o desenvolvimento de EP em homens. CONCLUSO: Os trabalhadores do sexo masculino constituram uma populao de maior risco para ocorrncia de HA e EP e devem ser priorizados nos programas que visam a preveno dessas doenas. Neste sentido, o PAT pode representar um lugar de destaque nas aes de sade e nutrio no ambiente de trabalho.

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Ouabain increases vascular resistance and may induce hypertension by inhibiting the Na+ pump. The effects of 0.18 and 18 g/kg, and 1.8 mg/kg ouabain pretreatment on the phenylephrine (PHE; 0.1, 0.25 and 0.5 g, in bolus)-evoked pressor responses were investigated using anesthetized normotensive (control and uninephrectomized) and hypertensive (1K1C and DOCA-salt treated) rats. Treatment with 18 g/kg ouabain increased systolic and diastolic blood pressure in all groups studied. However, the magnitude of this increase was larger for the hypertensive 1K1C and DOCA-salt rats than for normotensive animals, while the pressor effect of 0.18 g/kg ouabain was greater only in DOCA-salt rats. A very large dose (1.8 mg/kg) produced toxic effects on the normotensive control but not on uninephrectomized or 1K1C rats. Rat tail vascular beds were perfused to analyze the effects of 10 nM ouabain on the pressor response to PHE. In all animals, 10 nM ouabain increased the PHE pressor response, but this increase was larger in hypertensive DOCA-salt rats than in normotensive and 1K1C rats. Results suggested that a) increases in diastolic blood pressure induced by 18 g/kg ouabain were larger in hypertensive than normotensive rats; b) in DOCA-salt rats, smaller ouabain doses had a stronger effect than in other groups; c) hypertensive and uninephrectomized rats were less sensitive to toxic doses of ouabain, and d) after treatment with 10 nM ouabain isolated tail vascular beds from DOCA-salt rats were more sensitive to the pressor effect of PHE than those from normotensive and 1K1C hypertensive rats. These data suggest that very small doses of ouabain, which might produce nanomolar plasma concentrations, enhance pressor reactivity in DOCA-salt hypertensive rats, supporting the idea that endogenous ouabain may contribute to the increase and maintenance of vascular tone in hypertension.

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The available data suggests that hypotension caused by Hg2+ administration may be produced by a reduction of cardiac contractility or by cholinergic mechanisms. The hemodynamic effects of an intravenous injection of HgCl2 (5 mg/kg) were studied in anesthetized rats (N = 12) by monitoring left and right ventricular (LV and RV) systolic and diastolic pressures for 120 min. After HgCl2 administration the LV systolic pressure decreased only after 40 min (99 3.3 to 85 8.8 mmHg at 80 min). However, RV systolic pressure increased, initially slowly but faster after 30 min (25 1.8 to 42 1.6 mmHg at 80 min). Both right and left diastolic pressures increased after HgCl2 treatment, suggesting the development of diastolic ventricular dysfunction. Since HgCl2 could be increasing pulmonary vascular resistance, isolated lungs (N = 10) were perfused for 80 min with Krebs solution (continuous flow of 10 ml/min) containing or not 5 M HgCl2. A continuous increase in pulmonary vascular resistance was observed, suggesting the direct effect of Hg2+ on the pulmonary vessels (12 0.4 to 29 3.2 mmHg at 30 min). To examine the interactions of Hg2+ and changes in cholinergic activity we analyzed the effects of acetylcholine (Ach) on mean arterial blood pressure (ABP) in anesthetized rats (N = 9) before and after Hg2+ treatment (5 mg/kg). Using the same amount and route used to study the hemodynamic effects we also examined the effects of Hg2+ administration on heart and plasma cholinesterase activity (N = 10). The in vivo hypotensive response to Ach (0.035 to 10.5 g) was reduced after Hg2+ treatment. Cholinesterase activity (M h-1 mg protein-1) increased in heart and plasma (32 and 65%, respectively) after Hg2+ treatment. In conclusion, the reduction in ABP produced by Hg2+ is not dependent on a putative increase in cholinergic activity. HgCl2 mainly affects cardiac function. The increased pulmonary vascular resistance and cardiac failure due to diastolic dysfunction of both ventricles are factors that might contribute to the reduction of cardiac output and the fall in arterial pressure.

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The maintenance of arterial pressure at levels adequate to perfuse the tissues is a basic requirement for the constancy of the internal environment and survival. The objective of the present review was to provide information about the basic reflex mechanisms that are responsible for the moment-to-moment regulation of the cardiovascular system. We demonstrate that this control is largely provided by the action of arterial and non-arterial reflexes that detect and correct changes in arterial pressure (baroreflex), blood volume or chemical composition (mechano- and chemosensitive cardiopulmonary reflexes), and changes in blood-gas composition (chemoreceptor reflex). The importance of the integration of these cardiovascular reflexes is well understood and it is clear that processing mainly occurs in the nucleus tractus solitarii, although the mechanism is poorly understood. There are several indications that the interactions of baroreflex, chemoreflex and Bezold-Jarisch reflex inputs, and the central nervous system control the activity of autonomic preganglionic neurons through parallel afferent and efferent pathways to achieve cardiovascular homeostasis. It is surprising that so little appears in the literature about the integration of these neural reflexes in cardiovascular function. Thus, our purpose was to review the interplay between peripheral neural reflex mechanisms of arterial blood pressure and blood volume regulation in physiological and pathophysiological states. Special emphasis is placed on the experimental model of arterial hypertension induced by N-nitro-L-arginine methyl ester (L-NAME) in which the interplay of these three reflexes is demonstrable.

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Objetivo: Avaliar o consumo de sal e a relao sdio/potssio urinrio em amostra randomizada de populao urbana etnicamente miscigenada. Mtodos: Foi selecionada uma amostra randmica de 2.268 residentes de Vitria, ES, entre 25 e 64 anos de idade. Os indivduos foram escolhidos por amostragem domiciliar realizada em 1999/2000, dos quais 1.663 (73,3%) compareceram ao hospital para a realizao de exames padronizados. O consumo estimado de sal, Na+ e K+ foi determinado por meio da coleta de urina de 12h no perodo noturno (19h s 7h) e do gasto mensal de sal domiciliar referido durante a entrevista. A pressão arterial clnica foi medida duas vezes por diferentes pesquisadores treinados em condies padronizadas, usando esfignomammetro de mercrio. Para anlise estatstica foram utilizados o teste de Student e o teste de Tukey. Resultados: A excreo urinria de Na+ foi mais alta em homens e em indivduos de menores condies socioeconmicas (P<0,000). No foi observada diferena entre os grupos tnicos. A excreo de K+ no se relacionou com nvel socioeconmico e raa, mas foi significativamente mais alta entre os homens (2518 x 2218 mEq/12h; P=0,002). Foi observada uma correlao linear positiva entre a excreo urinria de Na+ e pressão arterial sistlica (r=0,15) e diastlica (r=0,19). Indivduos hipertensos apresentaram maior excreo urinria de Na+ e relao Na/K, quando comparados com indivduos normotensos. O consumo de sal relatado foi aproximadamente 50% do consumo estimado pela excreo urinria de 12h (em torno de 45% da excreo urinria de 24h). Concluses: A ingesto de sal fortemente influenciada pelo nvel socioeconmico e pode, parcialmente, explicar a alta prevalncia de hipertenso arterial nas classes socioeconmicas mais baixas

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No ano de 1978 foram registrados no Hospital Universitrio da Universidade Federal do Rio de Janeiro (HU-UFRJ), 5.262 pacientes moradores da XX Regio Administrativa do Rio de Janeiro, Brasil. Quinhentos e trs destes pronturios (9,6%) com idade >20 anos foram separados aleatoriamente e 483 destes possuiam registro de pressão arterial (PA) com 138 casos (28,6%) apresentando hipertenso arterial (HA) (PA >140/90 mmHg). Nos 96 hipertensos inicialmente analisados procedeu-se estudos dos custos diretos hospitalares com a avaliao, acompanhamento e tratamento desta populao. A PA diastlica inicial destes casos estava assim distribuda: entre 90 e 104 mmHg - 67 casos (69,8%); entre 105 e 114 mmHg - 17 casos (17,7%); maior ou igual a 115 mmHg - 12 casos (12,5%). O perodo mdio de acompanhamento destes grupos foi de 653 dias e somente 1/3 estava com PA controlada ( < 140/90 mmHg) na ltima consulta. Em 1982, 68,7% j haviam abandonado tratamento no HU-UFRJ. O custo direto total anual por paciente hipertenso em dlares foi de $ 102.48 assim distribudos: consultas ambulatoriais ligadas HA - $ 33.44; atendimentos de emergncia $ 2.33; internaes $ 29.92; exames complementares $ 10.45; despesas com medicamentos anti-hipertensivos $ 26.34. As consultas e internaes representam 64% dos custos e foram em grande parte determinadas pelas complicaes da doena. Estas tambm ocasionam elevados ndices de incapacidade temporria e permanente da populao de hipertensos com graves repercusses e custos sociais. A anlise dos fatores que contribuem para estes custos indicam a adoo das seguintes medidas para minimiz-los: a) Desenvolvimento de programas que visem melhor controle de HA e menor abandono de tratamento da populao j detectada nas prprias unidades do Sistema de Sade com conseqente reduo da morbidade da doena; b) Padronizao da avaliao laboratorial e do tratamento com base em estudos de custo-eficcia; c) Hierarquizao do sistema de sade - o hipertenso deve ser tratado em unidades de sade onde os custos indiretos hospitalares pouco influenciem os custos das consultas e das internaes.

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feita uma reviso dos conhecimentos atuais sobre a hipertenso arterial, com nfase aos critrios de diagnstico e prevalncia da doena no mundo.

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Como parte integrante da avaliao de desempenho do Programa de Ateno Sade no Envelhecimento, desenvolvido em uma unidade bsica de sade, foi mensurada a efetividade da hipertenso arterial, segundo a reduo dos nveis de pressão arterial em indivduos hipertensos submetidos a aes programticas para controle da doena, procurando identificar condies associadas com tal reduo. Dos 396 pacientes portadores de hipertenso arterial sistmica inscritos no Programa, no perodo de 01/01/92 a 30/06/93, foram considerados para esta avaliao 250 casos que apresentavam, alm de nveis pressricos elevados (PA <FONT FACE=Symbol>&sup3;</FONT> 160/95 mmHg) em atendimentos iniciais no servio (anteriores inscrio no programa), pelo menos duas consultas mdicas no seguimento programtico. As diferenas de nveis pressricos entre as medidas realizadas nas consultas anteriores ao incio do atendimento programtico, e as realizadas a partir do incio destes atendimentos foram analisadas segundo o nvel pressrico inicial, idade, sexo, diagnsticos na inscrio e faltas ao agendamento programtico. Obteve-se reduo na pressão arterial diastlica (PAD) de 5 mmHg ou mais, e/ou reduo de 10 mmHg ou mais na pressão arterial sistlica (PAS) em l97 (78,8%) pacientes. A mdia da reduo da PAD foi 8,8 mmHg (d.p. = 11,4), e da PAS foi 17,7 mmHg (d.p. = 18,6). Resultados de diversos estudos epidemiolgicos permitem inferir reduo do risco de mortalidade por doena cardiovascular em proporo considervel de indivduos inscritos no Programa. Em 111 (44,4%) indivduos ocorreu normalizao da pressão aos nveis preconizados pelo Programa. A anlise por meio de regresso linear mltipla demonstrou que, entre as variveis estudadas, a pressão inicial e a percentagem de faltas no seguimento programtico estiveram associadas de modo independente com a reduo da PAS e da PAD. A idade esteve associada independentemente apenas com a reduo da PAS. A participao da idade e da percentagem de faltas no seguimento programtico revelam que o resultado final do trabalho programtico no insensvel aos diferentes modos com que as pessoas assumem o cuidado com a prpria sade.

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OBJETIVO: Conhecer o portador de hipertenso arterial, da rede pblica de sade, por meio da anlise de suas atitudes, percepes, crenas, pensamentos e prticas, com o propsito de aperfeioar os programas de atendimento para essa categoria de doena. MTODOS: Foi realizado estudo exploratrio com 32 pacientes hipertensos atendidos em duas unidades de sade do Municpio de Ribeiro Preto, SP. Os sujeitos foram entrevistados em uma nica sesso e os dados foram analisados pelo mtodo "anlise de contedo", por meio de categorias no definidas a priori. RESULTADOS: Quase a metade dos pacientes estudados (41%) no soube definir o que hipertenso arterial. Mencionaram como principal sintoma dor de cabea e na nuca (18%), sendo as possveis conseqncias o derrame e o infarto (39%). Os fatores emocionais foram os mais referidos como os que dificultam o controle da pressão alta. Para este controle, 40% indicaram mudanas de hbitos alimentares e de vida. Dentro deste total, a caminhada e a ginstica foram os mais referidos. Quanto ao comportamento adotado pelos pacientes, os mais mencionados foram o uso de medicamentos e tratamento por profissional de sade. CONCLUSES: Os aspectos psicossociais e as crenas de sade parecem interferir diretamente no conhecimento que o paciente tem sobre a doena hipertensiva e nas prticas de sade adotadas. Considera-se importante propor novas formas de orientao aos pacientes com hipertenso arterial.

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OBJETIVO: Avaliar o consumo de sal e a relao sdio/potssio urinrio em amostra randomizada de populao urbana etnicamente miscigenada. MTODOS: Foi selecionada uma amostra randmica de 2.268 residentes de Vitria, ES, entre 25 e 64 anos de idade. Os indivduos foram escolhidos por amostragem domiciliar realizada em 1999/2000, dos quais 1.663 (73,3%) compareceram ao hospital para a realizao de exames padronizados. O consumo estimado de sal, Na+ e K+ foi determinado por meio da coleta de urina de 12h no perodo noturno (19h s 7h) e do gasto mensal de sal domiciliar referido durante a entrevista. A pressão arterial clnica foi medida duas vezes por diferentes pesquisadores treinados em condies padronizadas, usando esfignomammetro de mercrio. Para anlise estatstica foram utilizados o teste de Student e o teste de Tukey. RESULTADOS: A excreo urinria de Na+ foi mais alta em homens e em indivduos de menores condies socioeconmicas (P<0,000). No foi observada diferena entre os grupos tnicos. A excreo de K+ no se relacionou com nvel socioeconmico e raa, mas foi significativamente mais alta entre os homens (2518 x 2218 mEq/12h; P=0,002). Foi observada uma correlao linear positiva entre a excreo urinria de Na+ e pressão arterial sistlica (r=0,15) e diastlica (r=0,19). Indivduos hipertensos apresentaram maior excreo urinria de Na+ e relao Na/K, quando comparados com indivduos normotensos. O consumo de sal relatado foi aproximadamente 50% do consumo estimado pela excreo urinria de 12h (em torno de 45% da excreo urinria de 24h). CONCLUSES: A ingesto de sal fortemente influenciada pelo nvel socioeconmico e pode, parcialmente, explicar a alta prevalncia de hipertenso arterial nas classes socioeconmicas mais baixas.

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OBJETIVO: Determinar a validade da hipertenso auto-referida e seus determinantes em adultos residentes na comunidade. MTODOS: Foi selecionada uma amostra aleatria simples de moradores da cidade de Bambu, Estado de Minas Gerais, com 18 anos de idade ou mais. Trs medidas de pressão arterial foram realizadas em 970 indivduos, que correspondiam a 89,3% dos selecionados. A sensibilidade, especificidade e os valores preditivos positivo e negativo da hipertenso auto-referida foram calculados em relao hipertenso (mdia da pressão arterial >90 ou >140 mmHg e/ou uso atual de medicamentos para hipertenso). RESULTADOS: A sensibilidade e a especificidade da hipertenso auto-referida foram 72,1% (IC 95%: 69,3-75,0) e 86,4% (IC 95%: 84,3-88,6), respectivamente. Sua prevalncia foi 27,2% (IC 95%: 24,4-30,1), sendo razoavelmente semelhante da hipertenso (23,3%; IC 95%: 20,7-26,1%). A validade da hipertenso auto-referida foi maior entre mulheres, entre aqueles com idade igual a 40-59 e >60 anos, entre os que haviam visitado mdicos mais recentemente (<2 anos) e entre os que apresentavam maior ndice de massa corporal (>25 kg/m). CONCLUSES: Os resultados mostram que a hipertenso auto-referida um indicador apropriado da prevalncia da hipertenso arterial, mesmo em uma populao residente fora de grandes centros urbanos, e que os seus determinantes so semelhantes ao observado em pases desenvolvidos.

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Este estudo pretendeu reproduzir uma tarefa da vida diria (marcha com transporte de peso nos membros superiores) realizada de forma rotineira e at aconselhada no contexto da preveno e reabilitao de patologia cardiovascular, desta forma, teve como objectivo avaliar o efeito agudo de uma sesso de exerccio aerbio associado a exerccio isomtrico na rigidez arterial em indivduos jovens. Foram recrutados 14 indivduos do sexo masculino com mdia de idade de 30,33,6 anos. Foram realizadas duas sesses de exerccio com uma semana de intervalo. Em ambas as sesses de exerccio, os sujeitos caminharam num tapete rolante a uma velocidade de 5,0 km/h por um perodo de dez minutos, sendo que, numa das sesses, determinada aleatoriamente, carregaram o equivalente a 10% do seu peso corporal distribudo igualmente pelos dois membros superiores em dois garrafes de gua. Avaliou-se em repouso e imediatamente aps o exerccio, a pressão arterial perifrica, a frequncia cardaca e a rigidez arterial. A anlise da rigidez arterial foi efectuada na artria radial do membro superior direito com um sistema transdutor automtico de pressão. Os parmetros reportados neste estudo so a frequncia cardaca, a pressão arterial sistlica e diastlica, a pressão arterial mdia, a pressão central (artica) sistlica, a pressão de pulso central, a pressão de aumentao e o ndice de aumentao a 75 bmp (Aix@75). Em repouso, no se verificaram diferenas significativas entre as duas sesses de exerccio nos parmetros avaliados. O principal resultado do presente estudo indica que a rigidez arterial aumenta de forma aguda com a realizao de caminhada (exerccio aerbio) apenas quando esta acompanhada do transporte nos membros superiores de uma carga externa (exerccio isomtrico) [Aix@75: -5.5(8.4) para -1.36(8.17)%, p<0.05]. Relativamente ao protocolo exclusivamente aerbio no se verificaram diferenas significativas na rigidez arterial [Aix@75: -4.2(9.1) para -4.69(7.93)%, p>0.05]. Em concluso, os resultados do presente estudo indicam que a rigidez arterial, em indivduos jovens e aparentemente saudveis, aumenta de forma significativa apenas quando o exerccio aerbio acompanhado de exerccio isomtrico de membros superiores com transporte de carga adicional.