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The polyphase evolution of the Serido Belt (NE-Brazil) includes D, crust formation at 2.3-2.1 Ga, D-2 thrust tectonics at 1.9 Ga and crustal reworking by D-3 strike-slip shear zones at 600 Ma. Microstructural investigations within mylonites associated with D-2 and D-3 events were used to constrain the tectono-thermal evolution of the belt. D-2 shear zones commenced at deeper crustal levels and high amphibolite facies conditions (600-650 degreesC) through grain boundary migration, subgrain rotation and operation of quartz Q-prism slip. Continued shearing and exhumation of the terrain forced the re-equilibration of high-T fabrics and the switching of slip systems from (c)-prism to positive and negative (a)-rhombs. During D-3, enhancement of ductility by dissipation of heat that came from syn-D-3 granites developed wide belts of amphibolite facies mylonites. Continued shearing, uplift and cooling of the region induced D-3 shear zones to act in ductile-brittle regimes, marked by fracturing and development of thinner belts of greenschist facies mylonites. During this event, switching from (a)-prism to a basal slip indicates a thermal path from 600 to 350 degreesC. Therefore, microstructures and quartz c-axis fabrics in polydeformed rocks from the Serido Belt preserve the record of two major events, which includes contrasting deformation mechanisms and thermal paths. (C) 2003 Elsevier Ltd. All rights reserved.
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Objective: To determine the feasibility, safety and effectiveness of a structured clinical pathway for stratification and management of patients presenting with chest pain and classified as having intermediate risk of adverse cardiac outcomes in the subsequent six months. Design: Prospective clinical audit. Participants and setting: 630 consecutive patients who presented to the emergency department of a metropolitan tertiary care hospital between January 2000 and June 2001 with chest pain and intermediate-risk features. Intervention: Use of the Accelerated Chest Pain Assessment Protocol (ACPAP), as advocated by the Management of unstable angina guidelines - 2000 from the National Heart Foundation and the Cardiac Society of Australia and New Zealand. Main outcome measure: Adverse cardiac events during six-month follow-up. Results: 409 patients (65%) were reclassified as low risk and discharged at a mean of 14 hours after assessment in the chest pain unit. None had missed myocardial infarctions, while three (1%) had cardiac events at six months (all elective revascularisation procedures, with no readmissions with acute coronary syndromes). Another 110 patients (17%) were reclassified as high risk, and 21 (19%) of these had cardiac events (mainly revascularisations) by six months. Patients who were unable to exercise or had non-diagnostic exercise stress test results (equivocal risk) had an intermediate cardiac event rate (8%). Conclusions: This study validates use of ACPAP. The protocol eliminated missed myocardial infarction; allowed early, safe discharge of low-risk patients; and led to early identification and management of high-risk patients.
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Aims: The objectives of the current study were (1) to measure type and severity of urinary leakage and (2) to investigate the association between these factors and age-related life events and conditions in three groups of Australian women with a history of urinary leakage. Methods: Five hundred participants were randomly selected from women in the young (aged 18-22 in 1996), mid-age (4550),and older (70-75) cohorts of the Australian Longitudinal Study of Women's Health (ALSWH) who had reported leaking urine in the 1996 baseline survey. Details about leaking urine (frequency, severity, situations) and associated factors (pregnancy, childbirth, body mass index [BMI]) were sought through self-report mailed follow-up surveys in 1999. Results & Conclusions: Response rates were 50, 83, and 80% in the young, mid-age, and older women, respectively. Most women confirmed that they had, leaked urine in the past month, and the majority of these were cases of mixed incontinence. Incontinence severity tended to increase with BMI for women of all ages, and increased severity scores were associated with having urine that burns or stings. Additional independent risk factors for increasing incontinence severity were heavy smoking in young women, past or present use of hormone replacement therapy in older women, and BMI and history of hysterectomy in mid-age women. (C) 2003 Wiley-Liss, Inc.
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Esta pesquisa teve como objetivo geral compreender a proposta/ prática curricular do Atendimento Educacional Especializado (AEE) na Sala de Recursos Multifuncionais (SRM) enquanto função complementar na educação da criança pequena com deficiência e Transtornos Globais do Desenvolvimento (TGD). Partimos das constatações de que, nas duas últimas décadas, documentos oficiais, assim como pesquisas na área, apontam a necessidade de um trabalho pedagógico inclusivo, que atenda às demandas e características dos diferentes sujeitos matriculados. Questionamos se a proposta e prática curricular complementar do AEE, por meio da SRM, têm contribuído para a inclusão da criança pequena, público alvo da educação especial, nas práticas pedagógicas da sala de aula comum? Teoricamente buscamos as contribuições da Abordagem Histórico-Cultural para compreender o desenvolvimento e aprendizagem da criança com deficiência, assim como procuramos a interlocução com os teóricos do currículo, entre os quais Sacristán. Como metodologia, utilizamos a pesquisa-ação colaborativo-crítico. O lócus da pesquisa foi um Centro de Educação Infantil, situado em Vitória/ES, com uma sala de recurso multifuncional, modelo proposto pelo Ministério da Educação (MEC). Os sujeitos participantes foram crianças de 3 a 7 anos matriculadas no Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) e encaminhadas para o AEE, na SRM (seis crianças surdas, sete crianças com manifestações de TGD e uma criança com Síndrome de Down); dois professores de educação especial da SRM (uma professora da área da área de Deficiência Intelectual (DI), uma professora bilíngue e um instrutor surdo); professores regentes do turno da manhã CMEI e dois pedagogos. Como perspectiva teórico-metodológica, optamos pela rede significações (Rossetti-Ferreira, 2004) que tem seus pressupostos fundamentados na teoria histórico-cultural, que compreende os processos de desenvolvimento humano como atos de significação constituídos por múltiplas interações estabelecidas social e culturalmente pelos sujeitos durante toda a vida. A organização e análise dos dados ocorreram por meio dos movimentos, cenários e atores; as práticas curriculares inclusivas na/da escola: a SRM e a sala de aula comum em seus encontros e desencontros; a preocupação com o desenvolvimento psicomotor da criança; o brincar versus a aquisição da leitura e escrita; o diálogo entre o currículo da SRM e a sala de aula comum e os encontros colaborativos com os professores de educação especial, com as pedagogas e com as professoras regentes do CMEI. Algumas considerações importantes se destacam, entre as quais: a falta de formação e desconhecimento por parte dos professores de educação especial sobre a proposta curricular da educação infantil e práticas pedagógicas descontextualizadas e fragmentadas desenvolvidas na SRM, que dificultam a ação complementar ao trabalho da classe comum. Para as professoras das salas de atividades o AEE é viável na escola de educação infantil, mas não somente na SRM, concordam que deve haver o atendimento educacional especializado no turno em que a criança esteja matriculada; que ele pode ajudar na inclusão da criança público alvo da educação especial, por meio de práticas sociais e culturais lúdicas, linguísticas e intelectuais. Concluímos que as professoras desejam um AEE dinâmico, interlocutor, que se movimente na escola como um todo.
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O Espírito Santo abriga grande diversidade de expressões populares tradicionais que se dividem em grupos, saberes e celebrações. Uma das práticas mais evidentes são as bandas de Congo que abrangem grande parte do Estado e ganham cada vez mais notoriedade. A Barra do Jucu é uma das comunidades mais antigas do Espírito Santo, uma vila de pescadores que séculos atrás compunha parte da grande fazenda Araçatiba fundada pelos Jesuítas e administrada no século XIX pelo coronel Sebastião Vieira Machado. A diversidade cultural dessa região habitada por africanos, indígenas e europeus, propiciou o surgimento de práticas populares como a Marujada, a Folia de Reis e as Bandas de Congo, que persistem até hoje nos municípios de Cariacica, Vila Velha, Guarapari e Viana, no passado, pertencentes à grande fazenda Araçatiba. A formação do Congo na Barra do Jucu é resultado de rodas informais realizadas por conguistas de comunidades ribeirinhas vizinhas, promovidas principalmente pelo senhor Ignácio Vieira Machado, descendente do coronel Sebastião e lideradas por Alcides Gomes da Silva, descendente de negros africanos e açorianos habitantes da fazenda Araçatiba. Durante muito tempo essa prática foi marginalizada, mas atualmente o Congo é considerado um ícone da cultura capixaba. Essa ressignificação está ligada a um processo de valorização e projeção midiática que se iniciou nos anos 1980 e se intensificou nas décadas seguintes. Boa parte dos movimentos e eventos que estimularam esse processo ocorreu na comunidade da Barra do Jucu. Por outro lado, políticos, empresários, indústria do entretenimento e outros setores sociais, aproveitam cada vez mais dessa ascensão do Congo utilizando os grupos tradicionais para fins lucrativos e promocionais. De prática marginal até se tornar ícone cultural, o Congo da Barra do Jucu passou por fazendas, rios, praias e planetas. E sobre essas travessias não só geográficas, mas sociais, culturais e políticas é que este trabalho pretende refletir, além das práticas tradicionais dos grupos e seus usos, buscando trazer à tona as relações entre conguistas, instituições públicas e privadas, mídia e público.
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Investiga o processo de transição da Escola Normal para outro espaço físico sob a forma de Instituto de Educação e os desdobramentos dessa mudança na formação de professores no Espírito Santo, segundo as diretrizes instituídas pela Lei nº. 5.692/71, durante o Regime Ditatorial Brasileiro (1964-1985). O recorte temporal inicia-se em 1971, quando ocorreu a transição, e encerra-se no ano 2000, momento em que o Instituto passa a denominar-se Escola Estadual de 2º grau Professor Fernando Duarte Rabelo. Privilegia, como interlocutores teóricos, os historiadores Carlo Ginzburg (1986, 2006), Marc Bloch (2001) e Michel de Certeau (2004) e toma, como corpus documental, propostas curriculares do Estado, portarias, matérias de jornais, fotografias de eventos realizados pela instituição e entrevistas com sujeitos que atuaram naquele espaço como professoras, diretora e aluna. As fontes foram interrogadas a partir das seguintes questões: como se deu a transição da Escola Normal D. Pedro II para o Instituto de Educação de Vitória? Que motivos levaram a essa transição? Como se configurou a formação de professores no Instituto de Educação? Quais os desdobramentos das mudanças ocorridas, em se tratando da formação de professores capixabas? Pareceram intrigantes silêncios e lacunas observados em relação à transição da Escola Normal para o Instituto de Educação e aos motivos que desencadearam essa mudança. Das falas das professoras, depreende-se que decisões sobre a transferência do espaço físico e as modificações no currículo vieram prontas, de cima para baixo. O discurso da modernização alardeia a técnica e o tecnicismo e anuncia novidades. A Escola Normal e as suas tradições passam a habitar o passado como algo que se apaga em nome do avanço técnico. Ainda que sutilmente, o cheiro do cafezinho gratuito e do mingau fizessem espargir o aroma da saudade de um outro tempo em que o lanche dos professores da Escola Normal era um encontro “solene”. Conclui-se que a abrupta descontinuidade da Escola Normal, cujo prédio passou a abrigar a atual Escola Estadual Maria Ortiz, possivelmente não se esgota nas questões de ordem técnico-pedagógica que os documentos deixam explícitas. Entretanto, tendo em vista o cronograma limitado desta pesquisa e a lacuna das fontes, não foi possível explorar outras possibilidades de resposta.
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In a time of fierce competition between regions, an image serve as a basis to develop a strong sense of community, which fosters trust and cooperation that can be mobilized for regional growth. A positive image and reputation could be used in the promotional activities of the region benefiting all the stakeholders as a whole. Mega cultural events are frequently used to attract tourists and investments to a region, but also to enhance the city’s image. This study adopts a marketing/communication perspective of city’s image, and intends to explain how the image of the city is perceived by their residents. Specifically, we intend to compare the perceptions of residents that effectively participated in the Guimarães European Capital of Culture (ECOC) 2012 (engaged residents), and the residents that only assisted to the event (attendees). Several significant findings are reported and their implications for event managers and public policy administrators presented, along with the limitations of the study.
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A city’s image can serve as the basis upon which to develop a strong sense of community. This, in turn, fosters trust and cooperation which may attract tourists and investment, and drive regional economic growth. One strategy to enhance a city’s image is to host cultural mega-events. This study focuses on Guimarães, one of the European Capitals of Culture of 2012, and adopts a marketing communication perspective to explore issues of city image. The objective of the study reported was to understand whether images of Guimarães improved after it hosted the cultural mega-event. To attain this goal, we compare the perceptions of residents who participated in the event (engaged participants) and attendees. Several significant findings are reported and their implications for event managers and public policy administrators are presented, along with the limitations of the study.
Resumo:
Não se avança amaldiçoando o passado! Gastam-se muitas energias em atribuir a responsabolidade dos infortúnios das nossas incompetências aos antepassados e aos políticos do passado. Nota-se isto até hoje em Goa e em Portugal. As democracias e a tolerância política são ainda muito jovens! Em Santa Comba Dão há quem admire o seu "filho" Salazar, e isto causa muita irritação nos pretensos defensores da liberdade política! Em Goa, um delegado da Fundação Oriente diz numa entrevista que os protestos de uns 70 "ex-combatentes" da liberdade não contam muito. Esquece-se que na democracia eleitoral até 1 voto conta! São reacções sintomáticas de democracia ainda mal digerida.