523 resultados para Parasitoses Intestinais


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INTRODUÇÃO: O presente trabalho foi realizado no período de março a maio de 2008, com o objetivo de avaliar a eficácia de diferentes técnicas para diagnóstico de Blastocystis hominis em uma amostra da população atendida pelo Laboratório de Biomedicina da Universidade Feevale, Novo Hamburgo/RS. MÉTODOS: Foram estudadas 100 amostras de fezes de crianças e adultos, que foram coletadas e submetidas às técnicas de sedimentação espontânea (HPJ), sedimentação em formol-éter (Ritchie) e de coloração por Gram e May-Grünwald-Giemsa (MGG). RESULTADOS: A presença de Blastocystis hominis foi observada em 40 amostras, quando utilizadas técnicas de coloração (MGG e Gram), enquanto que as técnicas de sedimentação se mostraram menos eficientes (32 amostras positivas para a técnica de Ritchie e 20 amostras positivas para a técnica de HPJ). CONCLUSÕES: Nossos resultados demonstram que o HPJ foi menos eficiente que outros métodos, indicando a necessidade de se incluir na rotina do laboratório técnicas que permitam a identificação deste parasita.

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INTRODUÇÃO: Estudos preliminares indicam uma provável expansão da esquistossomose em Alagoas. Este trabalho analisa a ocorrência do Schistosoma mansoni em escolares de dois municípios, localizados nas bacias hidrográficas dos rios Mundaú e Paraíba. MÉTODOS: O grupo de estudo foi constituído por 690 escolares da zona urbana, com idade entre sete e 15 anos. Foram aplicados interrogatórios socioeconômicos e foram usados exames parasitológicos para diagnostico da esquistossomose (métodos de Kato e de Lutz). Foram tratados os casos positivos e foram ministradas palestras para alunos e familiares sobre educação sanitária. RESULTADOS: A prevalência de Schistosoma mansoni foi de 24,9%. A associação entre esquistossomose e outras parasitoses foi significativa em relação à tricuríase (p<0,05). Apenas 50% dos infectados residem em domicílios de alvenaria com saneamento e abastecimento d'água por rede pública. Entre os doentes, 48,1% costumam ir frequentemente às coleções aquáticas e 55,8% deles conhecem moluscos nos rios. A análise de concordância entre os métodos de Lutz e do Kato mostrou discordância em 54,2%, com maior sensibilidade para o de Lutz (76,4%). CONCLUSÕES: Os índices obtidos caracterizam os municípios como zonas hiperendêmicas, porque taxas de prevalência acima de 5% são consideradas altas de acordo com a Organização Mundial de Saúde. A elevada prevalência aqui encontrada foi também duas vezes maior que a apresentada pelo Programa Brasileiro de Controle da Esquistossomose.

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Um inquérito nutricional foi realizado na população ribeirinha do rio Negro, no Estado do Amazonas, numa área de baixíssima densidade populacional. Todas as famílias com crianças abaixo de 6 anos, num trecho de 20OKm entre a foz do rio Branco e a cidade de Barcelos foram estudados num total de 60 famílias e 121 crianças. Este número de crianças representa cerca de. 4,8% das crianças da área rural, dos Municípios envolvidos. Todas as crianças foram submetidas a exame clínico, medidas e pesadas e, de 66 crianças, foi colhido sangue por punção digital para determinação de, hematócrito e, hemoglobina. Foram coletadas amostras de fezes de 78 crianças, para exame panasitológico. Todas as mães foram também medidas e pesadas, além de entrevistadas quanto a hábtos de higiene, alimentação da criança e alimentos por ela ingeridos nas últimas 24 horas, De 42 mães, foi colhido sangue pana determinação de hematúcrito e hemoglobina.As condições de higiene da população local são bastante primitivas. A água. é consumida diretamente do rio, e a defecação efetuada ao nível do solo, em torno das casas. A natimortalidade for estimada em 80/1000 nascimentos, abortos espontâneos de 66,7/1000 gestações e mortalidade infantilde 93,2/1000 nascidos vivos. Todos esses índices são elevados para as condições locais. 0 período de amamentação na área é prolongado e o desmame ocorre em torno de 16 meses, com 72% das crianças amamentadas por mais de 1 ano. Metade das mães introduzem outros alimentos na dieta infantil em torno de 6 meses, principalmente papa de farinha de. mandioca. De acordo com os critérios de Gomez, 63,3% das crianças são malnutridas, enquanto que segundo os critérios de Waterlow, 70% apresentavam nanismo nutricional e 18% atrofia nutricional. No primeiro se -mestre de vida, o nanismo nutricional, atingiu somente 15,8% das crianças, enquanto que no segundo semestre esse valor se eleva para 63,6%. Apesar da amamentação prolongada , 25% das crianças, no primeiro ano de vida, apresentaram diarréia no momento do exame. Os picos na prevalência de diarréia foram observados no segundo semestre e. segundo ano de vida, coincidindo com a alta prevalência de desnutrição aguda (atrofia nutricional).A desnutrição crônica (nanismo nutricional) foi significantemente mais prevalente nas crianças com histórias de quadros diarréicos freqüentes. Parasitas intestinais foram encontrados em 84,6% das crianças cujas fezes foram coletadas, sendo que A. lumbricoides, Ancilostomideo e T. trichiura afetando mais de 60%. Os sinais clínicos de deficiências de ferro e possivelmente vitaminas, tais como riboflavina e vitamina A, foram as mais freqüentemente observados.Níveis de hemoglobina abaixo de 11 g% e concentração de Hemoglobina Corpuscular média abaixo de 30% foram observados em 71,2% das crianças, sugerindo que anemia feropriva é altamente prevalente na área.Obesidade foi mais freqüentemente encontrada nas mães do que emagrecimento, sugerindo que o consumo total de energia e alimentos não é limitante nessa população. Peixe foi consumido nas últimas 24 horas por 75% das mães e 50% consumiu de mandioca é altíssimo. O consumo de frutas foi limitado, principalmente bananas, e o uso de vegetais limitado a condimentos. Os níveis de hemoglobina foram baixos em 62% das mães, sugerindo que a deficiência de ferro é um problema na área, apesar da dieta ser alta em proteinas e baixa em fibras e fitato.

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Introdução: As infecções por parasitas intestinais e a desnutrição são um importante problema de saúde infantil, em especial nos países em desenvolvimento, onde coexistem e contribuem para o ciclo da desnutrição-infecção-pobreza. A infecção por Giardia duodenalis e a desnutrição crónica são um exemplo potencial deste ciclo, ainda que poucos estudos tenham sido efectuados sobre a sua associação em África, em especial em crianças de zonas rurais. A problemática em estudo no presente projecto consistiu em explorar a associação entre a infecção por Giardia duodenalis e a desnutrição crónica em crianças com idades entre os 0 e os 59 meses de uma comunidade rural da Guiné-Bissau, habitantes do Parque Nacional das Lagoas da Cufada. Material, População e Métodos: Foi efectuado um estudo de caso-controlo em Março e Abril de 2010, em que os 31 casos correspondem a crianças com desnutrição crónica (zscore estatura para a idade <-2) e os 78 controlos a crianças com estatura adequada para a idade (zscore estatura para a idade> -2). Foi efectuada análise microscópica de amostras de fezes para a detecção de Giardia duodenalis e de outros parasitas intestinais eventualmente presentes. Além da desnutrição crónica, foram igualmente avaliados outros indicadores nutricionais na amostra em estudo, tais como o peso para a idade, peso para o comprimento ou estatura e índice de massa corporal. A exploração da associação entre a desnutrição crónica e a infecção por Giardia duodenalis foi efectuada recorrendo a técnicas estatísticas. Resultados obtidos: A análise microscópica de amostras de fezes colhidas nos meses de Março e Abril de 2010 permitiu obter uma taxa de prevalência de infecção por Giardia duodenalis de 29,0% (9/31) nos casos e de 35,9% (28/78) nos controlos. Não foi encontrada associação entre a infecção por Giardia duodenalis e a desnutrição crónica nas crianças em estudo. Discussão e Conclusões: Os dados obtidos estão de acordo com diversos estudos em que não foi encontrada associação entre a desnutrição crónica e a infecção por Giardia duodenalis. Contudo, dadas as limitações associadas ao número limitado da amostra e ao poder do estudo, bem como a ausência de informação clínica e nutricional, sugerem que, não obstante a validade dos dados obtidos, será importante desenhar futuros estudos.

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Foi realizado um estudo para avaliar a prevalência de enteroparasitas em um grupo de idosos ribeirinhos, moradores do Município de Nova Olinda do Norte, Estado do Amazonas Brasil, no período de abril e agosto de 1999. Por meio de um estudo de corte transversal foram analisados 81 exames, através do método de Sedimentação Espontânea (Método de Hoffman et al., 1934). Foi constatada positividade em 72,8% dos idosos, predominando o monoparasitismo (43,2%). Os helmintos foram os mais freqüentes (70,4%), destacando-se: Ascaris lumbricoides (35,2%), Trichuris trichiura (16,0%), Ancylostoma duodenale (9,0%) e Strongyloides stercoralis (9,0%). Dentre os protozoários (29,5%), a ocorrência de Entamoeba coli foi de 18,2%, Giárdia lamblia de 7,0% e Entamoeba histolytica 4,5%. Não houve associação estatisticamente significativa entre sexo e grau de parasitismo e entre faixas etárias e condição parasitária. Estes resultados evidenciam um quadro de alta prevalência de parasitas intestinais nesta população e discordam dos reportados por outros pesquisadores quando afirmam que a intensidade da infestação por parasitas diminui na idade avançada. Os achados anteriores exigem das autoridades governamentais medidas de controle e educação para melhorar a qualidade de vida desses idosos, considerando a grave repercussão que esses parasitas tem no estado nutricional dos gerontes de baixa renda.

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O objetivo deste trabalho foi caracterizar a dieta e a morfologia do trato digestório do linguado, Catathyridium jenynsii (Günther, 1862) (Achiridae), em seus estágios iniciais de vida. Para análise do trato digestório, foi utilizado um exemplar de cada estágio larval, de pré-flexão até pós-flexão, e juvenil. Um total de 256 larvas e 16 juvenis, pertencentes a cinco classes de comprimento padrão, foi analisado quanto à dieta. Os dados foram coletados no reservatório de Itaipu, rio Paraná, Brasil, de setembro/2001 a março/2002 e setembro/2002 a fevereiro/2003. Para análise dos dados, foram aplicados os métodos de ocorrência e numérico para a determinação da frequência de ocorrência e numérica de cada item alimentar nas diferentes classes de comprimento padrão. A região anterior do trato digestório de C. jenynsii, começou a diferenciar-se em estômago partir de 4,70 mm CP (não apresentou cecos pilóricos). Desde o estágio de pré-flexão, verificou-se três dobras intestinais e várias estrias no trato digestório. A análise da dieta revelou que as larvas menores (classe 1) apresentaram uma dieta distinta, com dominância de cladóceros (especialmente Bosmina hagmanni e Bosminopsis deitersi). Para a classe 2, o copépodo Notodiaptomus sp. foi importante tanto em número quanto em ocorrência, entretanto B. hagmanni, ainda teve participação significativa na dieta. Já as larvas maiores (classes 3, 4) e juvenis (classe 5) apresentaram uma dieta similar, consumindo principalmente os copépodos (Notodiaptomus sp.). Portanto, neste estudo as larvas de C. jenynsii podem ser consideradas zooplanctívoras, já que em todos os estágios de desenvolvimento, cladóceros e copédodos dominaram a dieta. As alterações na dieta acompanharam as modificações morfológicas dos estágios iniciais de C. jenynsii.

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Os autores referem os resultados dos estudos sobre esquistosomose realisados, em Pernambuco, de Novembro de 1938 a Dezembro de 1939. Não se extendem em discussão, nem comentarios, tampouco, relacionam suas verificações com o que já foi relatado sobre o assunto em trabalhos nacionais e estrangeiros, pelo fato de que, não se trata de um resultado definitivo e sim de atividades que irão proseguir. Os estudos sistematicos em torno da endemia esquistosomica foram executados em duas localidades diversas pela população e pela situação geografica e ecologica. Pontezinha é uma povoação de 1200 habitantes localizada proximo a um conjunto de charcos e lagõas de agua dôce onde pululam caramujos do tipo olivaceus de Spix, e apresenta uma taxa de infestação de 21,4% para individuos do sexo masculino, e de 14,7% para os do sexo feminino. A distribuição por grupos de idade mostra que a incidencia cresce até o grupo de 16 a 20 anos de idade, quando atinge a percentagem de 37,8%, para decrescer em seguida. Em Vitoria a incidencia foi maior nos indivíduos do sexo feminino, atingindo a taxa de 41,4%, dando o sexo masculino a taxa de 36,9%. Por idade a percentagem maxima é atingida pelo grupo de 11 a 15 anos. Vitoria é uma cidade de 1500 habitantes, construida á margem do rio Tapacurá, onde se encontram numerosos caramujos do tipo centimetralis Lutz. A divergencia de incidencia corre por conta dos habitos da população e pela utilização que ela faz do rio, sendo maior em Vitoria porque a proximidade do rio facilita o uso de suas aguas para banho e serviços domesticos, condicionando este ultimo fato, a maior infestação das mulheres. O estudo da frequencia da infestação dos caramujos por cercarias de diversos trematodios, permite suspeitar uma relação inversa entre a taxa de infestação e o diametro maximo atingido pelos caramujos, parecendo este fato confirmar os trabalhos de Vianna Martins sobre a identidade dos hospedeiros intermediarios do Sch. mansoni no BRasil com o Australorbis glabratus (Say, 1818). Os ovos de Sch. mansoni depositados nos tecidos, provocam lesões inflamatorias nodulares que podem pela sua evolução obedecer ás seguintes fases: a) reação inicial sub-aguda ou mais raramente, aguda; b) reação cronica com predominancia de elementos infiltrativos; c) reação cronica com predominancia de histiocitos, formação de célula gigante e proliferação fibro-colagena encistante; d) reação caracterizada pelo englobamento do ovo pelo gigantocito e predominancia de tecido fibro-colageno; e) nodulo caracterizado pelo aspéto encistante do tecido fibro-colageno com célula gigante ou vestigios de casca quitinosa na parte central (ninho encistante); f) cicatriz fibro-colagena. Em todos os orgãos examinados, esses aspétos eram presentes, sendo que variações aparecem: 1º No pulmão o processo inicial surge sob a forma de alveolite aguda mais ou menos difusa. Posteriormente essa lesão toma um aspéto bronco-pneumonico. 2º Na mucosa intestinal a lesão inicial é aguda e difusa. no estadio de cronicidade, ha ulceração, proliferação do tecido de granulação, podendo formar polipos, ou hiperplasia glandular, constituindo algumas vêses, polipo-adenoma. 3º Nos ganglios linfaticos o aspéto reacional é caracterizado por uma disposição epitelioide, muito evidente dos histiocitos que são abundantes. 4º No pancreas, as lesões são as mais pobres em aspétos reacionais. Os AA. mostraram um conjunto de 9 observações de infestação antiga de esquistosomose onde se encontrava um disturbio da formula sanguinea expressivo da frenação medular. Nestes 9 casos, 7 deles apresentavam esplenomegalias de intensidades varias. Oito deles eram portadores de outras infestações verminoticas. Em quatro, realisou-se a ablação esplenica. Em outros quatro, aplicou-se o tratamento anti-esquistosomoso pelos sais de Antimonio. Os sinais sanguineos de hipomielia, manifestaram-se irredutiveis apesar da desinfestação dos outros parasitas intestinais, do tratamento corretivo das sindromes anemicas e da terapeutica anti-esquistosomotica. Somente a esplenectomia conseguiu apagar aquela disfunção hemo-reguladora. Os AA. acreditam que alguns dos casos apresentados sejam de esplenopatias cronicas de origem esquistosomotica. Como tal procuram realçar uma das variedades do acometimento esquistosomoso esplenico moldado na sindrome de hiperesplenia cronica hipomielica. Os requisitos exigidos para esta catalogação estiveram presentes, tal como em verdadeiras esplenopatias cronicas palustres, leishmanioticas ou de outra etiologia semelhante em atuação.

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É apresentada uma revisão das recentes aquisições na anemia ancilostomótica, assinalando a importância de alimentação qualitativamente deficiente junto á infestação helmíntica na gênese desta doença. Acentuou-se que a anemia ancilostomótica é uma doença de carência. Profilaxia clássica da Ancilostomose resume-se em evitar a infestação do homem pelos ancilostomídeos. Critica-se a aplicabilidade destas medidas e eficiência das mesmas no que diz respeito á incidência da anemia. O presente trabalho mostra aquisições preliminares sôbre fundamentos de uma profilaxia de carência (tipo profilaxia do bócio endêmico) da anemia ancilostomótica, baseada na administração de alimentos contaminados por um sal de ferro. As misturas sulfato ferroso-farinha de mandióca e citrato férrico amoniacal-caldo de feijão, mostraram-se eficientes em prevenir a queda das cifras hemáticas durante largos períodos de tempo em indivíduos maciçamente infestados (6-8 meses). Não foi verificada a dose diária mínima eficiente dêstes sais, obtendo-se resultados satisfatorios mesmo com 0.1 g diária de sulfato ferroso (correspondendo a 0.037 g de ferro metálico). Numerosos alimentos e sais de ferro foram experimentados com resultados infrutíferos por diferentes razões. A influência dos helmintos, pela hemorragias intestinais que acarretam poude ser mais uma vez estudada, nos casos de sais de ferro administrados em doses ineficientes ou em períodos de prova sem medicação marcial. É proposta nova classificação de intensidade de infestação, levando em consideração o conhecido fato de ser a atividade dos helmintos, exclusivamente expoliadora. Em conclusão, nos parece exequível a profilaxia da anemia ancilostomótica mediante ingestão de alimentos contaminados por quantidades eficientes de sais de ferro. Êste método profilático extremamente econômico será na prática, provàvelmente, muito superior aos métodos de profilaxia anti-helmíntica, que além de onerosos são pouco práticos, pois interferem em hábitos enraizados nas populações rurais.

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Os autores depois de apresentarem alguns métodos recentemente descritos para a coloração de protozoários intestinais em tecidos, apresentam dois métodos que pela simplicidade e rapidez que apresentam, são sem dúvida superiores a todos anteriormente utilizados.

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Na tentativa de reproduzir experimentalmente os achados morfológicos e eletroforéticos (proteínas no soro) observados na desnutrição infantil, dois grupos de experiências foram realizados em ratos albinos jovens, submetendo-os a uma dieta pobre em proteínas (2%) por períodos de 41 a 88 dias. O modelo experimental reproduz em linhas gerais os principais danos estruturais vistos na patologia humana, ficando num meio termo entre kwashiorkor e marasmo. Alterações atróficas tegumentares foram assinaladas como achado tardio. O achado mais conspícuo foi metamorfose gordurosa hepática do tipo perilobular. A regeneração hepatocelular foi abortiva, aparecendo nos estágios finais das experiências ao lado dos fenômenos regressivos. Foi possível estabelecer seqüência lesional nas alterações estruturais do pâncreas, desde mofificações da quantidade de grânulos de zimogênio nos estágios iniciais até a atrofia acinosa acentuada, subvertendo a arquitetura do órgão, nos estágios finais. As alterações intestinais culminaram com o quadro de atrofia, não comparável em intensidade com a patologia humana, correspondem à diminuição da altura do epitélio mucoso, hipocelularidade da lâmina própria, criptas pequenas, pobreza em mitoses, que encurtam as vilosidades, assemelhando-se ao padrão mucoso dos chamados animais "germ-free". Além disso, os autores chamam a atenção para a intensa dimuição das célular muco-secretoras ao nível do epitélio do intestino delgado e grosso. No modelo surpreende-se também uma depleção linfo-histiocitária, representada por atrofia das placas de Peyer, diminuição das célular de Kupffer, atrofia do timo e depleção linfóide ganglionar e esplênica. O estudo bioquímico do soro revelou baixa das proteínas totais e do colesterol. A eletroforese de proteínas demonstrou acentuada baixa da fração albumina, com inversão A/G. Entre as globulinas, as frações alfa1 e alfa2 estão aumentadas no grupo desenutrido. Estes achados podem ser atribuídos à carência protéica, porquanto os controles utilizados, mesmo aqueles com restrição calórica, não apresentaram alterações histológicas ou hipoalouminemia.

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Foi investigado o possível papel da Klebsiella na patologia da infecção intestinal. De um total de 230 amostras isoladas durante o período de 1979 e 1980 provenientes de diferentes hospitais na Cidade do Rio de Janeiro, 91,0% foram identificados como Klebsiella pneumoniae e 9,0% como Klebsiella ozaenae. Em aproximadamente 10,0% dos casos das amostras Kleibsiella foram encontradas em associação a potogênicos intestinais definidos, pertencentes a outros gêneros. Os exames parasitológicos feitos paralelamente em 43 pacientes revelaram helmintos e/ou protozoários em 14,0% das amostras. Foi também investigado o significado patogênico de outros mecanismos, excluindo cápsulas. Em 1987 amostras foi pesquisada enterotoxina termo estável mas, somente dois casos revelaram resultados duvidosos, sendo sem significado nas demais amostras. A enterotoxina termo lábil foi investigada em 110 amostras, com nenhum resultado positivo. Finalmente, o fator de colonização CFA/1 não foi encontrado nas 21 amostras testadas.

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The present study was conducted to evaluate the frequency of antigenic components recognized by serum IgG antibodies in Western blotting (WB) using a Strongyloides ratti larval extract for the diagnosis of human strongyloidiasis. In addition, the WB results were compared to the enzyme-linked immunosorbent assay (ELISA) and the indirect immunofluorescence antibody test (IFAT) results. Serum samples of 180 individuals were analyzed (80 with strongyloidiasis, 60 with other intestinal parasitoses, and 40 healthy individuals). S. ratti was obtained from fecal culture of experimentally infected Rattus rattus. For IFAT, S. ratti larvae were used as antigen and S. ratti larval antigenic extracts were employed in WB and ELISA. Eleven S. ratti antigenic components were predominantly recognized by IgG antibodies in sera of patients with strongyloidiasis. There was a positive concordance for the three tests in 87.5% of the cases of strongyloidiasis. The negative concordance in the three tests was 94% and 97.5%, in patients with other intestinal parasitoses and healthy individuals, respectively. In cases of positive ELISA and negative IFAT results, diagnosis could be confirmed by WB. ELISA, IFAT, and WB using S. ratti antigens showed a high rate of sensitivity and specificity. In conclusion, WB using S. ratti larval extract was able to recognize 11 immunodominant antigenic components, showing to be a useful tool to define the diagnosis in cases of equivocal serology.

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Studies on concomitant schistosomiasis and human and experimental malaria have shown a variation in the immunospecific response, as well as an increase in the severity of both parasitoses. In the present study, a murine co-infection model was used to determine the effects of a co-infection with Schistosoma mansoni and Plasmodium berghei on the protective immunity acquired by repeated malarial infections and subsequent curative treatment with chloroquine. Our results have demonstrated that, compared to an infection with P. berghei only, the co-infection increases the malarial parasitaemia and decreases the survival rate. Indeed, mice that were immunized by infection and treatment with drug displayed no mortality whereas co-infected mice showed a reduced protective efficacy of immunization against P. berghei (mortality > 60%). Interestingly, this high mortality rate was not associated with high levels of parasitaemia. Our findings support the idea of a suppressive effect of a Schistosoma co-infection on the anti-malarial protection by immunization. This result reveals a possible drawback of the development of anti-malarial vaccines, especially considering the wide endemic areas for both parasitoses.

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Esta pesquisa verifica a utilização da fitoterapia em crianças que freqüentam um centro de saúde da área central e um centro de saúde da periferia da cidade de São Paulo. É um estudo exploratório descritivo, com 120 mães que freqüentam os dois centros de saúde (sendo 60 na região central e 60 na região periférica) durante o mês de dezembro de 2001. Após aprovação pelo Comitê de Ética, as mães foram questionadas individualmente e verificamos que 79 (66%) delas utilizam com maior freqüência a camomila, a erva-doce e a hortelã para cólicas intestinais, sintomas de gripe e tranqüilizar seus filhos. As informações sobre como e o que utilizar vieram, segundo as mães, principalmente de pais e avós 45 (57%) e, concluindo, não encontramos grandes diferenças entre o uso nas duas regiões de São Paulo.

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A constipação intestinal afeta 74% dos indivíduos com paralisia cerebral. O objetivo deste estudo foi avaliar resultados das intervenções de enfermagem no tratamento da constipação intestinal associada à paralisia cerebral. Trata-se de um estudo quantitativo, prospectivo e comparativo (antes-depois). A amostra foi composta por 50 pacientes com paralisia cerebral tetraplégica e constipação intestinal. As principais orientações conservadoras foram: consumo diário de alimentos laxantes e óleos vegetais, aumento da ingestão hídrica e execução de manobras intestinais diárias. Houve alívio total ou parcial da constipação em 90% dos participantes, com melhora de aspectos da qualidade de vida, como sono, apetite e irritabilidade, além de diminuição significativa de sangramento retal, fissura anal, retenção voluntária de fezes, choro e dor ao evacuar. Apenas 10% necessitaram de medicações laxantes. Recomenda-se que medidas conservadoras sejam preferencialmente utilizadas para o tratamento da constipação intestinal associada à paralisia cerebral e que medicamentos sejam apenas adjuvantes, quando necessário.