999 resultados para Obesidade Mulheres


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No estudo de populao constituda de 3.792 indivduos, procurou-se caracterizar o estado dos nveis lipmicos, segundo sexo, idade e a presena ou ausncia de fatores de risco de doenas cardiovasculares, expressos pelo hbito de fumar, obesidade, antecedentes diabticos e uso de contraceptivos orais. Os indivduos que no apresentaram nenhuma patologia e qualquer dos fatores de risco considerados foram denominados "isentos". Os dados foram submetidos anlise de varincia constatando-se que a obesidade apresentou-se como o fator de risco mais relevante, para todos os grupos etrios de ambos os sexos. Entretanto, para as mulheres encontraram-se diferenas menores, embora significantes, ao se comparar as mdias dos nveis sricos lipmicos, entre "isentas" e portadoras de fatores de risco. Para o grupo etrio acima de 50 anos, sexo feminino, os nveis lipmicos foram altos independentemente dos fatores de risco abordados.

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A Organizao Mundial de Sade definiu Reabilitao Cardaca (RC), em 1964, como o conjunto de actividades necessrias para fornecer ao doente com cardiopatia uma condio fsica, mental e social to elevadas quanto possvel, que lhe permita retomar o seu lugar na vida da comunidade, pelos seus prprios meios e de uma forma to normal quanto possvel. Os Programas de Reabilitao Cardaca (PRC) foram lanados para promover uma recuperao fsica rpida aps enfarte agudo do miocrdio (sndrome coronrio agudo - SCA, na nomenclatura actual), orientada para reintegrao social rpida e plena, nomeadamente para a retoma da actividade profissional, aps SCA ou cirurgia cardaca (coronria, valvular ou transplante). Para alm dos doentes que sofreram SCA complicado ou aps cirurgia cardaca, a obteno de uma boa capacidade fsica tem uma importncia significativa nos trabalhadores cuja actividade exige esforo fsico violento, como os agrcolas ou da construo civil, assim como nos doentes idosos e nas mulheres. Actualmente, para alm da promoo da capacidade funcional, os PRC assumiram-se como programas de preveno secundria, implementando tambm a adopo de um estilo de vida saudvel, a observncia da teraputica farmacolgica e a educao dos doentes e dos seus familiares, de forma a auxili-los a viver com a doena. Por este motivo, passaram a ter grande interesse e indicao, mesmo para doentes que no apresentam limitaes fsicas como os submetidos a angioplastia coronria e os que sofrem de angina de peito. Na ltima dcada acumulou-se evidncia cientfica de benefcio dos PRC em relao a novos grupos de doentes, como os que apresentam insuficincia cardaca, sendo ou no portadores de pacemaker de ressincronizao ou de cardioversor desfibrilhador. O estilo de vida e as medidas de preveno secundria preconizados pelos PRC compreendem actividade fsica regular, nutrio saudvel, controlo do stress e dos factores de risco clssicos, em particular o tabagismo e a obesidade que devero ser objecto de programas especiais. O exerccio fsico adaptado, de intensidade moderada e ajustado ao gosto e patologia dos participantes, talvez o componente mais importante do programa pelas suas propriedades anti-aterosclerticas, anti-trombticas, anti-isqumicas, antiarrtmicas e benefcios psicolgicos. Est indicado no s como antagonista dos efeitos nefastos do sedentarismo, mas tambm como promotor das outras mudanas de comportamento que se devem manter por tempo indeterminado. Duas meta-anlises, publicadas no final dos anos 80 do sculo passado, que incluram estudos com cerca de 9.000 doentes tratados segundo as recomendaes da poca, demonstraram sobrevivncia 25% superior dos doentes do grupo controlo. Apesar dos grandes avanos verificados nas ltimas dcadas no tratamento farmacolgico da doena coronria e nas tcnicas de revascularizao, em particular na angioplastia, que poderiam ter reduzido a probabilidade dos programas de reabilitao demonstrarem benefcios, duas meta-anlises recentes, publicadas em 2004 e 2005, voltaram a demonstrar reduo da mortalidade superior ou igual a 25 % no grupo de RC relativamente ao grupo controlo. A reduo de mortalidade e de hospitalizaes condicionadas pela RC dos doentes com insuficincia cardaca est demonstrada na meta-anlise europeia ExTrAMATCH e no estudo americano HF-ACTION, recentemente publicado. Tambm h alguma evidncia de que os PRC diminuem os custos para o Sistema de Sade pela reduo do nmero de eventos verificados no perodo de seguimento.

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Em Portugal a osteoporose causa por ano cerca de 40.000 fracturas, das quais 8500 ao nvel do fmur proximal. A osteoporose primria atinge essencialmente mulheres ps-menopusicas e pessoas idosas de ambos os sexos. Os profissionais de sade devem motivar, apoiar e incentivar o incio seguro da actividade fsica bem como monitorizar a continuidade efectiva desse treino.

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Foi feita uma investigao da fidedignidade das declaraes de bito referentes a uma amostra de um quarto dos bitos de mulheres em idade frtil (10-49 anos) residentes no Municpio de So Paulo, SP, Brasil, em 1986. Foram obtidos para cada bito dados complementares atravs de entrevista domiciliar e reviso de pronturios e de laudos de necrpsia quando existentes. Foram estudados 953 casos que evidenciaram um bom preenchimento das declaraes exceto para causas maternas e para afeces respiratrias terminais, as primeiras grandemente subenumeradas. O coeficiente de mortalidade materna oficial era de 44,5 por 100.000 nascidos vivos (NV) e o verdadeiro foi de 99,6 por 100.000 NV. As trs primeiras causas de morte eram, em ordem decrescente de importncia, as doenas do aparelho circulatrio, os neoplasmas e as causas externas. Uma proporo de 40,47% de mulheres falecidas fumava e outra, de 11,0% ingeria regularmente grande quantidade de bebidas alcolicas.

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Dando seqncia ao projeto de investigao de fidedignidade da certificao da causa bsica de morte de mulheres em idade frtil (10-49 anos) residentes no Municpio de So Paulo, em 1986, foram comparados os atestados de bito "originais" com os "refeitos" com base em informaes adicionais. O coeficiente de mortalidade materna elevou-se de 44,5 por 100.000 nascidos vivos (n.v.) para 99,6 por 100.000 n.v., alto valor quando comparado com o de outros locais. Comparando-se estes dados com outros anteriores que usaram a mesma metodologia, notou-se que a mortalidade ascendeu no perodo de 1962/4 a 1974/5, para decrescer em 1986. As principais causas de morte materna foram: hipertenso complicando a gravidez, outras afeces da me que complicam a gravidez e complicaes do puerprio. Discutem-se ainda a necessidade de ampliao do perodo de 42 dias da definio de mortes maternas e a relao existente entre condies vistas como no-maternas (cncer, violncias) e o ciclo gravdico-puerperal.

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Foi estudada a prevalncia de obesidade na populao urbana de 18-74 anos residente em 1987 no Municpio de Araraquara, SP, Brasil, cidade mdia agro industrial de 150.000 habitantes, situada a 250 km a noroeste da Capital do Estado. Foram estudados 1.126 habitantes, 502 do sexo masculino e 624 do feminino, selecionados por uma amostragem equiprobabilstica por conglomerados. A prevalncia de sobrepeso (Quetelet 25-29,9 kg/m) foi de 26,9% para o sexo masculino e de 27,7% para o feminino. A prevalncia de obesidade (Quetelet maior ou igual a 30,0 kg/m) foi de 10,2% para o sexo masculino e de 14,7% para o feminino. Estas percentagens so bastante elevadas quando se as compara com as de pases afluentes anglo-saxes. Discutem-se as causas do fenmeno, j que a cidade um Municpio afluente de economia agroindustrial. Quando se definiram critrios prprios para Araraquara (P85 e P95 do Quetelet para a idade de 20-29 anos por sexo) verificou-se que o padro "magro" para o Municpio mais magro do que o similar norte-americano, o que torna criticvel a extenso de critrios de corte oriundos de outras localidades para regies de caractersticas diferentes.

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Dando seqncia investigao de fidedignidade da certificao da causa bsica da morte de mulheres em idade frtil (10-49 anos) residentes no Municpio de So Paulo, em 1986, so apresentadas as principais causas de morte encontradas para o conjunto da populao e segundo idade. Destacam-se, pela ordem, as doenas do aparelho circulatrio (doenas cardiovasculares - DCV), os neoplasmas malgnos e as causas externas. As DCVs foram responsveis por 23,6% das mortes ocorridas nesse grupo etrio, com destaque para as doenas cerebrovasculares (51,1% destas mortes por DCV) e para a doena isqumica do corao (18,2% destas mortes, a maioria por infarto agudo do miocrdio). Comparando-se os resultados com o de investigao de mesma metodologia ocorrida no mesmo local para a dcada de 60, notou-se um declnio da mortalidade por doena reumtica crnica de corao, aumento da mortalidade por doena cerebrovascular e por doena isqumica do corao, mas com uma reduo global dos coeficientes, ajustados por idade para o conjunto das DCVs. Houve tambm grande nmero de menes de hipertenso arterial ligadas s doenas cerebrovasculares (78,3% dos bitos por estas causas eram de hipertensas) e doena isqumica do corao (onde esta proporo era de 63,4%). Discute-se a importncia desta possvel alta prevalncia de hipertenso arterial em populao em idade frtil e o uso de anticoncepcionais orais de forma indiscriminada.

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Foram entrevistadas em seus domiclios 2.364 mulheres unidas de 15 a 49 anos de idade, que moravam em bairros de baixa renda, na rea metropolitana e no interior do Estado de So Paulo, Brasil. Estudou-se a prevalncia de uso da plula contraceptiva, a associao entre algumas caractersticas scio-demogrficas das usurias e a presena ou no de fatores de risco para seu uso. Verificou-se que 25,8% das mulheres usavam plula anticoncepcional. A prevalncia de uso foi maior entre as mais jovens, entre as com at um filho vivo e nas com 5 a 8 sries de escolaridade. Mais de 40% das usurias referiram apresentar fatores de risco ao iniciar o uso. No se verificou associao entre a idade e a percentagem de mulheres com fatores de risco. Essa percentagem aumentou com o nmero de filhos e diminuiu com a escolaridade da mulher. A presena de fatores de risco foi igualmente freqente entre as mulheres que no consultaram nenhum servio de sade para iniciar o uso como entre aquelas que consultaram em servios pblicos. As polticas do nvel central no parecem ter atingido a periferia do sistema.

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Foram comparadas as taxas de mortalidade masculinas e femininas no Municpio do Rio de Janeiro (Brasil), em 1960, 1970 e 1980, buscando analisar os diferentes riscos a que homens e mulheres so submetidos, em cada grupo etrio. Os diferenciais de mortalidade por sexo e causa foram estudados atravs da Razo de Sobremortalidade Masculina, das diferenas relativas e absolutas entre taxas e de taxas padronizadas. Alm disso, foi desenvolvida uma anlise dos diferenciais por grupos selecionados de causas para o ano de 1980. As taxas de mortalidade masculinas foram maiores do que as femininas em todas as faixas etrias, nos trs anos estudados, com aumento da Razo de Sobremortalidade Masculina entre 15 e 34 anos , no perodo considerado. O excesso de mortes masculinas foi causado sobretudo pela elevao dos bitos por causas violentas em homens jovens, o que retrata uma realidade dramtica, cuja possibilidade de transformao atravs de medidas "tcnicas" escassa. Em relao aos bitos por outras causas, os determinantes biolgicos e os diferentes riscos a que so submetidos homens e mulheres devem ser considerados, buscando-se melhor compreenso da realidade.

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Trs quartos da mortalidade no Estado do Rio Grande do Sul (Brasil) ocorrem por doenas no-transmissveis. Dentre elas as doenas cardiovasculares, por si s, correspondem a 35% das causas de morte. Para avaliar a prevalncia de fatores de risco para essas doenas, foi realizado inqurito domiciliar no perodo de 1986/87. Foram entrevistados 1.157 indivduos entre 15-64 anos, residentes em setores censitrios de 4 reas docente-assistenciais do Municpio de Porto Alegre, RS. A prevalncia padronizada de tabagismo foi de 40%, hipertenso 14%, obesidade 18%, sedentarismo geral 47% e consumo excessivo de lcool, 7%. Trinta e nove por cento da amostra acumulavam dois ou mais desses cinco fatores de risco, somente 22% de homens e 21% de mulheres no apresentaram esses fatores de risco. As elevadas freqncias e concomitncias desses fatores de risco alertam para sua importncia em programas que visam a preveno das doenas no-transmissveis.

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So apresentados resultados de pesquisa que avaliou o Programa de Assistncia Integral Sade da Mulher (PAISM), realizada em 1988, no Estado de So Paulo, Brasil. Foram entrevistadas 3.703 mulheres de baixa renda que tinham entre 15 e 49 anos de idade, utilizando um questionrio estruturado e pr-testado. Os resultados referem-se s 669 mulheres grvidas durante 1987 ou 1988 que responderam s questes sobre assistncia pr-natal, parto e puerprio. Foi analisada a associao entre algumas de suas caractersticas sociodemogrficas e comparecimento s consultas pr-natais, a idade gestacional em que foi feita a primeira consulta e o nmero total de consultas. Os resultados mostraram associao entre caractersticas sociodemogrficas e comparecimento ao pr-natal. A maior percentagem de grvidas que fizeram pr-natal tinham mais que o primeiro grau de escolaridade. Foi maior a proporo de mulheres que comearam o pr-natal at o terceiro ms de gravidez entre aquelas que no tinham filho vivo (74%), que viviam com um companheiro (70%), que tinham mais que o primeiro grau de escolaridade (88%) e as que moravam no interior do Estado (71%).

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Foi realizado estudo epidemiolgico sobre os seguintes fatores de risco de doenas cardiovasculares aterosclerticas: dislipidemias, obesidade, hipertenso, diabetes melito e alguns elementos definidores do estilo de vida (sedentarismo, etilismo, tabagismo e hbitos alimentares) em populao pertencente rea Metropolitana de So Paulo. Os objetivos da pesquisa foram os seguintes: a) desenvolver uma linha de base epidemiolgica para o estudo das doenas cardiovasculares aterosclerticas e os fatores de risco representados pelas dislipidemias, obesidades, hipertenso e diabetes melito e de suas relaes com caractersticas pessoais, familiares e sociais; b) encaminhar para tratamento clnico-educativo os indivduos doentes ou portadores de risco. A metodologia empregada a primeira parte de uma srie destinada divulgao dos resultados da pesquisa. Tendo em vista os objetivos, optou-se por se trabalhar integradamente com os centros de sade e associaes comunitrias locais na fase de coleta de dados em campo. Por isso, a metodologia empregada foi a de trabalhar em pequenas reas geogrficas, homogneas do ponto de vista socioeconmico, denominadas "reas de estudo". A caracterizao de grupos sociais foi feita atravs do conceito de classes sociais, operacionalizado por meio de indicadores como renda, escolaridade, ocupao, posio na ocupao, posse de propriedade e respectiva dimenso e emprego de mo-de-obra. Foram estabelecidas as seguintes classes sociais: burguesia, pequena burguesia tradicinal, proletariado e sub-proletariado. Foram realizados inquritos clnicos, bioqumico, alimentar e entrevistas para se obter informaes de carter demogrfico, socioeconmico e de estilo de vida. O inqurito clnico constou de tomada de medidas antropomtricas, presso arterial, eletrocardiograma e informaes sobre antecedentes pessoais e familiares de hipertenso, obesidade, cardiopatias e outras morbidades. O inqurito bioqumico constou da medida dos seguintes constituintes sangneos: colesterol total, HDL colesterol, LDL colesterol, triglicrides, magnsio, glicose, sdio, potssio, clcio e fsforo. O inqurito alimentar envolveu informaes sobre a histria alimentar do indivduo. A interveno clnico -educativa foi feita com a participao de associaes comunitrias e centros de sade, que criaram programas locais de atendimento aos doentes e portadores de risco.

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Foi realizado estudo transversal de prevalncia da hipertenso arterial da populao de 15-74 anos de idade, residente na zona urbana do Municpio de Araraquara, localidade situada a 250 km da cidade de So Paulo, Estado de So Paulo, Brasil, em 1987. Na ocasio foram perguntadas aos 1.199 entrevistados (533 do sexo masculino e 666 do sexo feminino) questes sobre o uso de tabaco (fumo), a forma de uso, o hbito de tragar, bem como variveis sociodemogrficas. A amostra foi equiprobabilstica, por conglomerados, em trs estgios. A prevalncia de tabagismo foi bastante alta, de 45,2% entre os homens e 22,8% entre as mulheres. Os ex-fumantes eram em percentagem de 15,9% entre os homens e 8,0% das mulheres. O sexo masculino fumava maior quantidade de equivalentes de cigarro do que o feminino. As camadas de mais baixa renda familiar fumavam mais, em ambos os sexos, do que os estratos de renda mais alta. Entre os homens, a prevalncia de tabagismo diminua com a maior escolaridade e nas mulheres, este aspecto no foi notado. Comparando com os resultados j publicados sobre a alta prevalncia de hipertenso arterial e de obesidade, nota-se que a populao de Araraquara, cidade mdia do interior urbano afluente do Brasil, apresenta uma freqncia bastante alta de fatores de risco para doenas crnicas no-transmissveis.

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Em amostra representativa da populao de duas reas de estudo (568 indivduos), Municpio de Cotia, SP, Brasil, foi realizado inqurito alimentar, baseado na histria alimentar do indivduo. Os objetivos foram: identificar o potencial aterognico de dietas de diferentes agrupamentos humanos, estratificados em classes sociais e analisar diferenciais de consumo de alguns nutrientes, que conferem aterogenicidade dieta entre esses agrupamentos. Foram analisados diferenciais de consumo, entre homens e mulheres, segundo classes sociais e tomando-se como referncia o percentil 50 (P50) da amostra, dos seguintes constituintes da dieta: energia, protenas totais, protenas de origem animal, percentagem de calorias proticas (P%), cidos graxos, gorduras, carboidratos. Seguindo esse critrio, foram analisados perfis de dieta em relao s recomendaes do National Cholesterol Education Program (NEP) no que diz respeito s calorias fornecidas pelas gorduras (G >30%), ac. graxos saturados (AGS> 10%), carboidratos (HC>60%) e colesterol (>300mg/dia). Os resultados mostraram que os diferenciais de consumo foram mais pronunciados entre os homens do que entre as mulheres. As classes sociais, entre os homens, que apresentaram maiores percentuais acima do P50 da amostra, no que diz respeito energia , protenas totais, gorduras e carboidratos, foram as representadas pelos trabalhadores no qualificados, que se dedicam a trabalhos braais com alto consumo energtico e a dos pequenos proprietrios e comerciantes. A classe de maior poder aquisitivo e nvel educacional apresentou consumo moderado desses constituintes. O consumo de protenas de origem animal, acima do P50, entre homens e mulheres, guardou relao direta com o nvel socioeconmico da classe . A participao calrica das gorduras (G%) e protenas (P%) foi diretamente proporcional ao poder aquisitivo da classe, ao passo que a dos carboidratos (HC%) guardou relao inversa. Por outro lado, o consumo de colesterol acima de 300mg/dia situou-se nas faixas de 37 a 50% e de 20 a 32% para os homens e mulheres, respectivamente. A percentagem de dietas com calorias provenientes das gorduras (G%) acima de 30% variou de 25 a 40%, para os homens e de 45 a 50% para as mulheres. A participao dos cidos graxos saturados (AGS%) em propores maiores ou iguais a 10 foi relativamente baixa para ambos os sexos: de 5 a 17% para os homens e menos de 10% para as mulheres. Os percentuais de casos em que a relao cidos graxos saturados e insaturados (AGS/AGI) guardou valores menores ou iguais a 1, tambm foi baixa para a populao em geral; situou-se entre 7 e 22% para os homens e em propores abaixo de 10%, para as mulheres. Concluiu-se que a dieta se apresenta como provvel fator de risco de doenas cardiovasculares, dislipidemias, obesidade e hipertenso, para grande parte da populao.

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Estudo realizado na regio metropolitana de So Paulo, Brasil, entre maro e julho de 1992, entre 3.149 mulheres de baixa renda com idade entre 15 e 49 anos, mostrou que 21,8% estavam esterilizadas. Entre as mulheres unidas, 29,2% estavam esterilizadas e 34,4% usavam a plula. Quatrocentos e sete mulheres esterilizadas abaixo dos 40 anos, que haviam se submetido cirurgia h pelo menos um ano antes da data da entrevista, foram perguntadas sobre sua histria reprodutiva, uso prvio de mtodos anticoncepcionais, o processo de deciso para esterilizar-se, o acesso esterilizao e adaptao aps o procedimento. Os resultados mostraram que mesmo para as mulheres de baixa renda o acesso esterilizao regulado pelo pagamento ao mdico. A baixa qualidade e cobertura das atividades de planejamento familiar do Programa de Assistncia Integral Sade da Mulher, assim como a ausncia de regulamentao, est provavelmente contribuindo para a escolha da esterilizao feminina por mulheres jovens. A forma que a esterilizao tem sido realizada fere preceitos ticos. O estudo mostra que a irreversibilidade do procedimento no foi adequadamente entendida por quase 40% das mulheres esterilizadas. Discute-se a aceitabilidade da esterilizao como resultado de uma estratgia social complexa com o envolvimento de vrios setores da sociedade brasileira aliada necessidade de regulao da fertilidade das mulheres. A necessidade de regular e controlar o procedimento tambm discutida. A regulamentao criaria condies mais justas de acesso esterilizao para as mulheres de baixa renda e poderia salvaguardar aspectos ticos na sua escolha.