928 resultados para Niilismo (Filosofia)


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Análise dos modos de relacionamento históricos entre o romance e a filosofia e das conseqüências positivas e negativas desse fato. O ensaio sustenta que hoje, à época da indústria cultural e, portanto, do predomínio da literatura de entretenimento, essa relação tem se tomado prejudicial tanto para a filosofia como para o romance, favorecendo o aparecimento de romances destinados a nos fornecer a ascese mística ou intelectual. Nesse período, a relação positiva entre essas duas atividades migrou para a crítica literária de extração filosófica, a única capaz hoje de questionar a natureza social do romance.Palavras-chave: Romance e filosofia; crítica literária; romance e indústria cultural; crítica filosófico-literária.

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Este artigo enfoca aspectos da obra ficcional de Wilcon Jóia Pereira, na qual Uilcon Pereira se projeta nos inúmeros desdobramentos da personagem Biúte.Torna-se pois impossível separar o ficcionista do filósofo, já que sua escritura, urdida a partir de procedimentos comuns à ácção e à Filosofia - ironia, paródia, sátira - revela-se enquanto escritura-artista. Fica também evidente na obra a filiação do autor à tradição niilista enca-beçada por Flaubert e Machado. A problemática do Nada emerge pois através de uma policacofonia em que diferentes vozes, anulando os posicionamentos ideológicos até as fronteiras do ilegível, fazem da obra de Wilcon um texto vinculado às marcas da voz autoral.Palavras-chave: Niilismo; intersemiose; intertextualidade; ironia; paródia; sátira; voz autoral.

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Pós-graduação em Letras - FCLAS

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Organizado por Ana Maria de Andrade Caldeira, este livro é composto por 16 capítulos escritos por professores e pós-graduandos de diversas especialidades científicas. Eles procuram problematizar questões fundamentais para o ensino de disciplinas como Biologia, Física e Matemática. Os autores apresentam estudos teóricos e empíricos com conteúdos extraídos da História e Filosofia das Ciências, tentando, ao mesmo tempo, lançar um olhar para a sala de aula, localizando e criticando conceitos que, eventualmente, são trabalhados de forma distorcida ou inadequada, com reflexos diretos e negativos na prática docente e na disseminação do conhecimento científico. Organizado de forma didática, o livro se divide em quatro grandes subáreas, cada uma delas agrupando estudos sobre diversos temas afins da Matemática, Física, Química e Biologia, respectivamente. O fio condutor da obra está na interface que todos os autores constroem entre o tema discutido e a História ou a Filosofia referentes aos quatro grandes blocos que o livro aborda. Embora denso e bastante específico, trata-se de um trabalho de leitura agradável.

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O interesse de estudantes, pesquisadores e profissionais das ciências da vida e da saúde pela Filosofia da Ciência e a dificuldade que eles enfrentam para obter fundamentos teóricos diretamente de obras filosóficas motivaram a produção desse livro. Para os autores, a Filosofia da Ciência contribui para a formação de pesquisadores à medida que os princípios básicos da pesquisa científica e de seu significado contribuem para a produção de novos conhecimentos. Eles afirmam que o método científico se constitui na ferramenta adequada para a construção de soluções eficazes para problemas que profissionais e pesquisadores encontrarão ao longo se suas atividades, já que os capacita a fazer análises, sínteses e críticas baseadas no raciocínio científico. Outra importante colaboração é fornecer uma perspectiva do processo histórico da ciência. Ao longo dos capítulos são abordados temas como a natureza do conhecimento científico e o modo de produção da ciência. Os autores ainda apresentam uma breve história do pensamento biológico, além de conceitos e métodos das teorias Geral dos Sistemas e da Auto-organização, fundamentais para a tipificação dos fenômenos biológicos e para uma concepção da natureza como resultante da interação dinâmica entre fatores biológicos, psicológicos e sociais. Eles também abordam a relação entre a atividade científica e a sociedade tecnológica atual, inclusive discutindo sobre a ética que deve reger esse relacionamento. A obra faz um foco ainda sobre a psicossomática, que analisa por diversos aspectos: expõe seus fundamentos teóricos, bases fisiológicas e hipóteses filosóficas em torno do problema mente-corpo desenvolvidas ao longo da história, além de avaliar os mecanismos fisiológicos próprios aos processos psicossomáticos e demonstrar de que modo a psicossomática poderia ser aplicada à saúde coletiva.

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The aim of this paper is to analyze the confluences between the thinking of philosophers Theodor Adorno and Hannah Arendt in critiquing totalitarianism and fascism in the post-World War II period. Looking for approximation between the works of both philosophers, the most relevant aspects of this criticism for the philosophy of education will be explicited.

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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O presente livro pretende delinear uma possível interpretação do behaviorismo radical como teoria da mente, o que significa, em outros termos, contextualizá-lo no âmbito das discussões da filosofia da mente. Em que implica, exatamente, essa contextualização? Possivelmente existem muitas diferenças entre o behaviorismo radical e as teorias que compõem a filosofia da mente, inclusive diferenças de agenda: o primeiro surge como uma proposta de filosofia da ciência do comportamento, e as segundas foram desenvolvidas para tratar de questões que permeiam a filosofia desde o seu surgimento entre os gregos. O sentido da presente contextualização, portanto, é simplesmente o de tratar de alguns temas da filosofia da mente a partir da óptica behaviorista radical, mas sempre tendo em vista que esse trabalho não esgotará todos os problemas e todas as questões que formam essa subdivisão da filosofia. Pretende-se neste livro contextualizar o behaviorismo radical na filosofia da mente por meio de três atividades. A primeira delas consiste em apresentar uma resposta possível à questão O que é a mente? . A segunda delas, por sua vez, demanda o tratamento de outra questão, a saber, Qual a natureza da mente?. À primeira questão subjaz o problema de se delimitar que coisas ou fenômenos são considerados mentais. Trata-se, portanto, da busca de uma definição conceitual da mente. Já a segunda questão é endereçada à ontologia do mental, isto é, às características essenciais à sua existência. Em seu turno, a terceira atividade não possui uma questão específica, mas nem por isso deixa de ser importante: consiste na análise de algumas teses, problemas e questões apresentadas pelas teorias da mente através do ponto de vista behaviorista radical. Espera-se que essas atividades representem, ao menos, um passo em direção à construção de uma teoria behaviorista radical da mente.

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The following article has as the main concern and tendency to think and offer some ideas on the Teaching of Philosophy in Brazil and historically conceptions constructed about the philosophy, this constituting itself a challenge to Brazilian education and the formation of people. It is pertinent to the conciliation in the Teaching of Philosophy, from the History of Philosophy, the philosophize and not to join immediately to philosophical systems and their conceptions, but that is structured from the real problems of each situation and experienced in education space and society in general as an macrostructure that requires reflection about your problems. Note that, during the 500 years of education in Brazil, especially in this aspect of Teaching Philosophy characteristics with respect to the concerns and the philosophical problems have been modified, initially, a more obedient to the rules, passing, sometime later, the valorization of polemic and, finally, the systematization of reality and reflection of the real problems faced by a society such as the Brazilian. In this sense, it is proposed to understand and analyze the Teaching of Philosophy in both, the primary and secondary education and, especially, in the university.

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The text is divided in two phases. In the first phase, consisting of three parts, the main concepts of Kant’s Doctrine of Right are considered in a comprehensive approach related to: the issue of the relations between natural right and positive right, problem closely connected to that of the relations between natural state and civil state, private right and public right; to the doctrine of property and its connection with political right. On treating the right in its several types, we intend to appoint the practical reasoning as a background of the Doctrine. In the second phase, concerning its last section, the consideration on the presence of the practical reasoning into the right is placed before some speci!cities of Kant’s phylosophy of history, with the intent of establishing the possible relation between Rechtslehre and that philosophy.

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The concept of information is analyzed starting from Adams’ hypothesis in The Informational Turn in Philosophy, according to which there has been a far-reaching turn in Philosophy following the publication of Turing’s article “Computing Machinery and Intelligence”. Adams maintains that new guidelines are being indicated in philosophical research, having the concept of “information” as the basis for treatment of classical problems, such as the relationships between mind-body, perception-action, and the nature of knowledge, amongst others. Partially agreeing with Adams, we believe, however, that his hypothesis faces difficulties, the most fundamental of which concerns the different meanings given to the concept of information. We argue that even though the concept of information underlying the mechanicist proposal of Turing, according to which “to think is to compute”, is indeed being employed in Philosophy, this is not because of its mechanistic nature, but mainly due to the representationist presupposition dominant in this area. From this point of view, the informational turn in philosophy would not provide any great novelty, given that since the earliest days philosophical approaches to the nature of mind have always been mainly representationist. The novelty would not lie specifically in the Turing thesis, but in reflections on the nature of information, especially ecological information, and its relation to action.