269 resultados para Medidina desportiva


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This paper analyses the concept of public interest in sport and the criteria that must be taken into consideration in terms of Government support to clubs and sports associations. The data was collected through semi structured interviews that were applied to nine sports directors with board responsibilities: seven of them from sport clubs and sport associations, and two of them from public administration. The directors pointed out that sport is considered to be of public interest when: it is developed in the concept of “sport for all”, provides health benefi ts and serves as a means of education and social development. Regarding advantages used with public utility status, tax benefi ts and partnerships with the sports system organizations were the most mentioned aspects. Given a better use of fi nancial resources provided by public administration to clubs and associations, sport directors believe that the Government should have a strategy focused on setting priorities and ranking fi nancing criteria for sport. If the government had that strategy, the development of sports results would be much better. The participants also suggest that the Government should conduct an assessment of the social role of sport clubs and associations, according to the public and social interest of sport. In conclusion, sport and physical activity should be considered as public interest activities, provided that: are able to ensure positive effects on health plans and wellness, provide a qualitative and sustainable sport development, improve economic and social development of a population.

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O Movimento Associativo teve o seu inicio em Portugal no final do século XIX inicio do século XX, mas com um desenvolvimento mais acentuado após o 25 de Abril de 1974, onde o país saiu do regime do Estado Novo, dando ao povo português liberdade de livremente se expressar. Isto, levou ao aparecimento de novas associações desportivas de forma a fomentar o desporto nacional, dando a hipótese de milhares de portugueses ter uma pratica desportiva de forma gratuita e regular, que até então era quase um beneficio da classe social alta. Ao longo do desenvolvimento do associativismo, varias mudanças se sentiram, no final da década de 90 e principio do novo milénio começou a enaltecer a "crise” do associativismo, que segundo vários autores e aqui referimos Melo de Carvalho, A. o associativismo desportivo começou a sofrer da mercantilização desenfreada que vem a caracterizar a sociedade, e a perder as suas origens, o seu propósito inicial, e apresentar dificuldades e procurar o apoio do estado, do poder local, para resolver os seus problemas. Neste âmbito que desenvolvemos este trabalho, procurando no interior das associações do concelho de Portalegre as principais causas da crise. Na metodologia utilizamos uma entrevista semiestruturada a 25 associações, na pessoa do presidente ou responsável, que estão incluídas no Programa de Apoio ao Associativismo Desportivo (PAAD) da Câmara Municipal de Portalegre. Como principais conclusões, encontrámos: • Falta de empreendedorismo apesar de uma grande parte das associações serem jovens. • Os dirigentes não são pessoas idosas ou com défices de formação académica. Mas notasse falta de formação especifica do que é a gestão do desporto, de como se desenvolve o desporto. • O trabalho efectuado nas associações é muito realizado pela "carolice" dos "carolas" (dirigentes, principalmente só pelo presidente ou um responsável) • Não realizam na sua generalidade planificação com vista o futuro e desenvolvimento da associação e do desporto.

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INTRODUÇÃO: O crescimento demográfico, em particular das cidades, o aumento da escolarização e da qualidade de vida das populações, bem como a diminuição do tempo de trabalho e uma maior consciência social da importância da actividade física conducente a um completo bem-estar tisico, social e psicológico, levaram a que, a partir da segunda metade do século XX, novos valores se começassem a considerar, criando condições para um significativo aumento dessa mesma prática na ocupação dos tempos livres e para uma crescente diversificação das modalidades desportivas praticadas. Esta nova mentalidade relacionada com a actividade física e desportiva, começou a dissipar a força do desporto enquanto espaço somente de competição, apenas praticado pelos mais dotados, assistindo-se a uma democratização da sua prática, associada ao prazer da participação, bem como aos ideais do corpo. É perante este fenómeno de apropriação da prática da actividade física e desportiva na ocupação dos tempos livres, que o desporto passou a ocupar um importante papel no dia-a-dia das diferentes comunidades, verificando-se uma enorme diversificação de actividades, tomando as instalações desportivas tradicionais, incluídas nos aglomerados populacionais, insuficientes para satisfazer a procura destes novos desportistas, ocorrendo um progressivo aumento de busca de novos espaços, convertendo cada vez mais a natureza em instalações desportivas. Nesta tese designada Contributos para a Gestão Integrada das Instalações Desportivas Municipais da Sub-Região do Baixo Alentejo procuraremos identificar os diferentes tipos de instalações desportivas, nomeadamente, os grandes campos, pequenos campos, salas de desporto, pistas de atletismo, piscinas, entre outros, através da construção e grandes requalificações ocorridas, dar a conhecer a propriedade e gestão, assim como que distribuição se verifica por sector, estabelecer a relação entre a área desportiva coberta e descoberta, que utilização se constata nas principais instalações desportivas municipais através da sua taxa de ocupação, identificando-se os diferentes horários de funcionamento e/ou utilização, bem como a regulamentação existente que enquadra o respectivo funcionamento; dar a conhecer os projectos de curto/médio prazo relativamente a construção/remodelação de instalações ou espaços de actividade física; identificar a estrutura orgânica dos diferentes serviços municipais de desporto, assim como os objectivos gerais que estabelecem para a estrutura; identificar o número de clubes e associações que promovem a actividade física e desportiva, formal e informal, considerando-se o tipo de actividade por esses promovida; conhecer os projectos de actividade física pontual e regular, quer aquela promovida pelo município, quer a promovida pelo movimento associativo. Estes indicadores permitirão efectuar uma leitura correcta da rede de instalações desportivas existentes, facilitando o planeamento e a gestão de acordo com as reais necessidades de prática desportiva das populações e propor a implementação de projectos e actividades a desenvolver. As propostas apresentadas devem ser entendidas como princípios orientadores de uma acção convergente dos parceiros sociais com diversas perspectivas da mesma realidade. Esta Tese de Mestrado só foi possível concretizar-se com a participação efectiva de um conjunto de parceiros, nomeadamente, a AMBAAL e as diferentes Câmaras Municipais da Sub Região do Baixo Alentejo, através dos diferentes técnicos responsáveis pela área do desporto.

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Este estudo surge no âmbito do Mestrado em Direcção e Gestão Desportiva, ministrado pela Universidade de Extremadura em conjunto com a Universidade de Évora, sendo que o seu objectivo principal é servir de base à criação futura de um Plano Estratégico de Desenvolvimento Desportivo para o Concelho de Vila Real de Santo António (VRSA), definindo caminhos orientadores para o desenvolvimento sustentado dos serviços e actividades desportivas no referido Concelho. Os estudos realizados para analisar a situação perseguiram os seguintes objectivos: • Conhecer as organizações, serviços, actividades e dinâmicas desportivas no Concelho de VRSA; • Conhecer e caracterizar os equipamentos desportivos em VRSA; • Identificar comportamentos e hábitos desportivos da população de VRSA; • Identificar outros mercados relevantes para o Desporto em VRSA; • Conhecer o tipo de atletas de alta competição que vêm ao Complexo Desportivo VRSA; • Conhecer a opinião dos funcionários do Complexo Desportivo VRSA, sobre o mesmo; • Estabelecer o posicionamento do Concelho de VRSA num desenvolvimento regional; • Rentabilizar as parcerias existentes e futuras entre a Autarquia e outras instituições: Comité Olímpico Português (COP), Federações, /Internationa/ Association of Athletics Federations (IAAF); • Propor vias para atingir um ambicionado Centro de Excelência de Alto Rendimento; • Propor o tipo de serviços a prestar por um possível Centro de Estágio; • Avaliar o modelo de gestão do desporto em VRSA com intenção de o reajustar às estratégias definidas.

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INTRODUÇÃO: A Gestão Desportiva tem vindo a desenvolver-se de forma notável nos últimos anos, o número de instalações desportivas aumentou de forma extraordinária bem como o número de praticantes. No que toca a formação em Gestão desportiva, esta é já, uma realidade bem patente no nosso país, quer a nível do Ensino Superior e da formação pós-graduada, bem como nas autarquias. O Tratado do Desporto (1 de janeiro de 2002), refere que a Comunidade Europeia deve contribuir para o desenvolvimento do desporto nos Estados membros, encorajando o investimento no desporto, em especial através do apoio a iniciativas levadas a cabo pelas federações para promover a solidariedade e a distribuição justa dos fundos entre os desportos amadores e os de alta competição. A comunidade deve, também, apoiar e encorajar a aprendizagem e o treino de jovens atletas, proteger a integridade da competição, manter as provas europeias acessíveis a todos e combater o racismo, promovendo a saúde pública. Assim quando nos referimos à Gestão Desportiva, estamos a falar numa área em forte expansão e com cada vez mais importância na sociedade actual, sendo que o Desporto é já considerado um dos alicerces de desenvolvimento, a todos os níveis na Europa e no Mundo. Como refere Teixeira (2008), é no "velho continente" que se organiza o maior número de competições internacionais, onde cerca de centena e meia de milhões de cidadãos europeus participam nas múltiplas formas de pratica desportiva. Da recreação ao alto rendimento, da amadora à profissional, da ocasional à regular, em mais de um milhão de clubes e colectividades, enquadrados por cerca de três milhões e meio de professores, treinadores e dirigentes, maioritariamente em regime voluntário. Assim, Segundo Cunha (1989), o sector desportivo define-se a partir da verificação de cinco critérios: A identificação dos objectivos próprios que orientam todas as acções dos agentes e do subsistema e do subsistema respectivo e presidem à organização dos seus processos e actividades; A existência de urna unidade-base organizativa. Esta unidade-base é a estrutura organizativa instituída mais pequena, mais simples, onde os processos desportivos se desenrolam e organizam e onde a pratica desportiva acontece. É a partir dela que todo o subsistema organizativo se constitui e se alicerça. A presença dos agentes que são pessoas, os recursos humanos e das suas acções no interior do subsistema, os quais participam na prática desportiva, dirigem os processos organizativos do desporto e fazem funcioná-los. O reconhecimento das populações-alvo especificas ou destinatários, que apresentam motivações, características próprias e diferenciadas no modo corno vivem o desporto: pelo nível da prática, pelas aspirações que alimentam, pelo seu estatuto socioprofissional, residencial, familiar, civil, militar, etário, ou outro; e A afirmação dos processos de organização dos quadros competitivos e demais actividades desportivas, verificáveis através da existência de um quadro de actividades instituto e que seja incrementado com urna certa continuidade ou permanência. P. Roche (2002), refere que "o processo de planeamento de urna forma genérica, deve iniciar-se por urna Análise e Diagnostico da situação Interna e Externa, e Definição da Missão da Organização. Depois será definida a politica da organização pela selecção progressiva de objectivos Gerais, Objectivos Estratégicos. Para atingir os mesmos, será construído e escutado o Plano Operativo Anual, conjunto de projectos, programas e acções concretas. De seguida, seleccionados os Indicadores e finalmente definida a forma de Seguimento do plano e da sua Avaliação". Assim este projecto é apenas uma proposta de desenvolvimento estratégico, que tem como titulo "Plano de Desenvolvimento estratégico da Universidade de Évora", tendo uma componente operacional, ou seja, a sua possível aplicação depende da análise da Universidade de Évora. A escolha do tema vai de encontro aos temas abordados durante as sessões do Mestrado e serve como componente pratica do mesmo, numa perspectiva de analisar e sugerir um plano de orientação que conduza ao alcance dos objectivos inicialmente propostos.

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INTRODUÇÃO: O Desporto faz cada vez mais parte dos hábitos regulares da população em geral, quer como espectadores de actividades/espectáculos desportivos, quer como consumidores de produtos desportivos Na sociedade actual os pais, habitualmente hiper-ocupados devido aos seus afazeres profissionais, têm cada vez menos tempo para os seus filhos, quer quantitativamente, quer qualitativamente, sobrando cada vez mais responsabilidades para entidades públicas, tais como a Câmara Municipal de Portalegre, no que concerne à ocupação do tempo livre que os jovens aparentam ter. Nos nossos dias a prática desportiva representa um meio de prevenção social. Aliás, tem-se assistido a uma crescente necessidade das actividades desportivas como uma atitude de liberdade e prazer. O objecto fundamental do projecto que constitui o tema desta tese, passa pelo promover uma ocupação equilibrada dos tempos livres, desenvolvendo sempre que possível os aspectos de participação em grupo, motivando uma aprendizagem do viver em associação. Pretende-se provocar uma necessidade de espírito de equipa, disciplina e auto-domínio das suas funções, questões fundamentais para o seu desenvolvimento equilibrado enquanto cidadão em formação, motivando dessa forma uma melhor adaptação à sociedade em que se insere. Mesmo sem uma linha condutora de desenvolvimento desportivo, e mais importante, sem instalações dignas desse nome, a Academia de Ténis de Portalegre tem vindo a substituir o Estado e as diferentes entidades oficiais a quem cumpre o fomento e o desenvolvimento dos diferentes cambiantes da actividade desportiva na região tal como vem expressamente consagrado no Artigo 79° da Constituição da Republica Portuguesa, onde se pode ler que: " 1. Todos têm direito à cultura física e ao desporto. 2. Incumbe ao Estado, em colaboração com as escolas e as associações e colectividades desportivas, promover, estimular, orientar e apoiar a prática e a difusão da cultura física e do desporto, bem com prevenir a violência no desporto." (GOMES CANOTILHO, J. J; MOREIRA, VITAL, Constituição da República Portuguesa Lei do Tribunal Constitucional, Coimbra, Coimbra Editora, 6" ed., 2003, p. 58.) O desporto em geral, e o ténis em particular, não tem até ao momento sido um factor de dinamização do turismo, apesar de a região ter características que permitem afirmar o ténis como uma das grandes opções estratégicas em termos de desenvolvimento sócio­ económico. Daí que seja importante não só prosseguir a politica adoptada nos últimos anos, mas também construir um projecto que transmita a imagem do Alentejo e de Portalegre como uma região turística e que presta aos seus visitantes serviços de qualidade e eventos de interesse. Repare-se que Portugal, e o Alentejo em particular, possui 10 meses por ano de condições óptimas para a prática de ténis outdoor o que faz desta região uma daquelas que, em toda a Europa, apresenta melhores condições para o desenvolvimento da modalidade. O acesso à prática desportiva, qualquer que seja o grau de envolvimento pretendido pelo praticante, está sempre directamente ligado à existência de infra-estruturas desportivas específicas e adequadas. Embora não existam dados relativos e objectivos quanto à procura do ténis por parte dos cidadãos, julgo que será impossível aumentar o número, diversidade e qualidade dos praticantes se não existirem instalações aptopriadas, indispensáveis e com as condições mínimas exigíveis. Actualmente as carências do parque desportivo da cidade, limitam em muito o acesso generalizado à prática do ténis. No âmbito da planificação, a existência de metas e objectivos, segundo Rubén Hernández, determina o sucesso de uma organização. "Asi como la vida de un hombre no tiene sentido sin un plan, o por lo menos un proposito en la vida, de la misma manera las organizaciones y sus gerentes sin un plan no son verdaderas organizaciones ni gerentes" (HERNÁNDEZ, RUBÉN, Dirección Gestión y Administración de las Organizaciones Deportivas, Barcelona, Editorial Paidotribo, p231) O plano estratégico aqui apresentado visa ser um processo para determinar o que a Câmara Municipal de Portalegre pretende que o ténis seja no futuro da região e como vai atingir essa meta. E então porquê faze-lo? a) Para definir as formas de organização para o futuro. b) Para estabelecer uma base para a melhor tomada de decisões. c) Para melhorar a capacidade de resposta de desempenho organizacional. d) Para criar um propósito comum e uma linha de direcção.

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- No concelho de Vidigueira, como em grande parte da planície alentejana, existe uma considerável distância entre localidades criando assim alguns obstáculos à relação social entre a globalidade dos munícipes; -Vidigueira é sede do Município e também a localidade com maior número de residentes; - Pedrógão situa-se na margem direita do rio Guadiana estendendo-se até à aldeia de Marmelar, a Barragem de Pedrógão é a segunda maior do empreendimento do Alqueva. - O clima é propício à prática de actividades ao ar livre, de exploração da natureza e radicais; - Os números do desemprego não são muito altos mas a população inactiva (excluídos estudantes) assume valores elevados; - Os meios de divulgação de informação (media local) são poucos e de acesso (rádio e internet) nem sempre fácil aos munícipes; - Ao nível da educação, a maioria dos estabelecimentos e alunos encontra-se na freguesia de Vidigueira; - Existe um curso de Desporto no IPB; - O vasto e rico património cultural pode ser promovido pelas actividades tisicas e vice-versa tanto a nível interno (munícipes) como externo (gente de fora); -A actividade turística junto aos planos de água naturais (albufeira de Pedrógão e Rio Guadiana) está em expansão (turismo de barragem e actividade náutica). Com o terminal civil do Aeroporto de Beja em funcionamento, a actividade turística pode aumentar; - Todos os alunos no concelho têm Actividade/Educação Física na escola, realçando que a Actividade Física Desportiva (1 o Ciclo) é a disciplina extra curricular com maior participação. Já a participação no Desporto Escolar é relativamente fraca; - 44% das associações/clubes encontram-se na freguesia de Vidigueira e são poucas as que mantêm actividade intensa. -A nível federado, o concelho conta com baixa oferta para o género feminino; - A actividade desportiva privada resume-se a um healt club; -Fora de Vidigueira existe muito pouca promoção de actividade física; - Apesar de existirem pelos menos duas instalações em cada localidade, algumas não são, ou são pouco utilizadas. - neste momento o IDP promove três programas/projectos de promoção de actividade física e registo nacional de instalações desportivas que podem e devem ter intervenção local.

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O desempenho em natação pura desportiva (NPD) está dependente da combinação de vários fatores, nomeadamente biomecânicos, energéticos, táticos e psicológicos (Barbosa et al., 2010), estando o sucesso desportivo altamente relacionado com a condição física dos nadadores, particularmente ao nível da força e potência musculares. Tendo em consideração a multiplicidade de eventos competitivos em NPD, a in uência da força parece ser mais determinante em provas de distância curta (Stager e Coyle 2005 Morouço et al, 2011a) pois, através da utilização de uma variedade de equipamentos de teste, tem-se demonstrado que a musculatura dos membros superiores e correspondente força e potência musculares estão fortemente relacionadas com a velocidade de nado (Aspenes et al., 2009 Morouço et al., 2015). Assim sendo, melhorias ao nível da força, nomeadamente dos membros superiores, poderão resultar numa maior força máxima exercida por ciclo de nado, visando uma maior velocidade média de nado (Strzala e Tyka, 2009 Morouço et al., 2011a). O treino de força no meio terrestre (comummente designado por “treino em seco”) deverá ter como principais objetivos melhorar o rendimento desportivo e prevenir lesões (Batalha et al., 2015). No entanto, a literatura sobre os benefícios do treino de força e condição física em seco para nadadores apresenta resultados inconclusivos (Tanaka et al., 1993 Trappe e Pearson, 1994 Girold et al., 2007 Garrido et al., 2010), sendo necessária uma melhor compreensão dos métodos e procedimentos desta área de treino, para uma melhor prescrição do processo de treino (dependente da fase de preparação desportiva). Neste capítulo, pretende-se apresentar uma revisão crítica da literatura sobre os efeitos do treino de força em seco no rendimento em natação (sem considerar os efeitos das partidas e viragens), procurando-se resumir o conhecimento existente e estimular pesquisas futuras. Estudos disponíveis na literatura foram recolhidos através das bases de dados (PubMed, Scopus e SPORTDiscus), sendo o termo “swimming” usado como principal palavra-chave, combinado com as palavras “dry-land”, “power”, “force” e “strength”. Com a finalidade de limitar o número de estudos a ser analisados, as palavras referidas foram, ocasionalmente, acopladas. Além disso, referências a atas de congressos relevantes e resumos foram tidas em consideração e acrescentadas à revisão.

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A natação está entre as modalidades desportivas mais difundidas e populares do mundo (Platonov, 2005). O tema da capacidade de produção de força e equilíbrio muscular está presente em qualquer modalidade desportiva. Para tal, a investigação científica tem ido ao encontro deste tema, com o intuito de perceber a importância de um bom equilíbrio muscular na prevenção de lesões (Ellenbecker et al., 2003; Batalha et al., 2012; Batalha et al., 2013; Evershed et al., 2013), que frequentemente surgem no desempenho das modalidades desportivas e que deitam por terra objetivos e trabalhos realizados em prol desses fins. Na Natação Pura Desportiva este tema tem sido bastante investigado e debatido, com grande incidência ao nível dos rotadores do ombro (Batalha et al., 2015; Yanai & Hay, 2012). Na natação o complexo articular do ombro é frequentemente solicitado aquando da realização das técnicas de nado, dando origem a lesões de sobrecarga (Ebaugh, McClure, & Karduna, 2006). Por outro lado, existem evidências que comprovam que o treino aquático promove desequilíbrios musculares nos rotadores dos ombros (Batalha et al., 2015) e que este desequilíbrio poderá estar associado a futuras lesões na articulação (Byram et al., 2010) Parece assim ser determinante promover o equilíbrio na relação entre agonistas e antagonistas. A literatura, na sua maioria, apenas estuda a relação entre os rotadores internos (RI) e rotadores externos (RE) e a produção de força dos mesmos através de aparelhos isocinéticos (que medem o momento de força a uma velocidade angular constante). Contudo, este método de avaliação é realizado fora do ambiente específico de atuação do nadador, isto é, fora de água, sendo realizado em ambiente controlado, no laboratório. Com vista a tentar ultrapassar esta limitação, propomo-nos abordar ao longo deste estudo uma metodologia que nos permite realizar uma avaliação de forças numa situação de nado real, o designado nado amarrado. O nado amarrado começou a ser utilizado no início dos anos 70 (Magel, 1970), tendo como objetivo medir a força propulsiva nas quatro técnicas de nado. Esta metodologia, recorrendo a um planímetro, permitia medir a força máxima que o atleta realiza dentro de água. Teoricamente, esta força corresponde à força propulsiva necessária para que o atleta consiga vencer a resistência da água durante o seu nado (Morouço et al., 2011; Morouço et al., 2014). Mais, o nado amarrado é considerado um teste ergométrico (que controla e quantifica a carga de trabalho a ser exercida pelo indivíduo sob teste), bastante fiável uma vez que todo o protocolo é realizado no ambiente específico (água) e não manipulado (laboratório) (Filho & Denadai, 2008). Desta forma, considerando o que foi exposto anteriormente, o objetivo do presente estudo foi verificar se existe uma relação entre a força realizada fora de água (força isocinética), a força realizada na água (nado amarrado) e a performance de nado. Adicionalmente, pretendeu-se realizar uma caraterização da amostra por género nas variáveis em estudo. Uma vez que não temos conhecimento de qualquer estudo que tenha abordado este tema, foi levantada a hipótese de que a força isocinética se correlaciona quer com a força realizada na situação de nado amarrado, quer com a performance nos 50m crol.

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A natação competitiva é uma modalidade onde os praticantes realizam grandes volumes de treino diário, na qual a força propulsiva é obtida essencialmente pelos membros superiores, sendo fácil perceber que poderá ocorrer uma sobrecarga do complexo articular do ombro, que promove o desequilíbrio muscular das suas estruturas (Kluemper, Uhl & Hazelrigg, 2006). As lesões na coifa dos rotadores são comuns em natação devido à realização de inúmeras repetições de gestos técnicos que envolvem o complexo articular em causa e afetam nadadores de todas as idades e de todos os níveis (Johnson, Gauvin & Fredericson, 2003), sendo mesmo a lesão músculo-esquelética que mais afeta os nadadores de competição (Walker, Gabbe, Wajswelner, Blanch & Bennell, 2012). A incidência das dores nos ombros atinge 52% dos nadadores de elite e 27% dos nadadores que não são de elite. Também 47% dos nadadores entre os 10 e os 18 anos de idade e 66% dos nadadores seniores, já teve um episódio de dor no ombro (Heinlein & Cosgarea, 2010). De acordo com a literatura consultada, são vários os fatores de risco para a ocorrência de lesões no ombro em nadadores: laxidão e amplitude de movimentos da articulação glenoumeral, discinesia escapular, desequilíbrios de força na coifa dos rotadores, o género, o nível de natação competitiva, técnica e distância de nado e o uso de palas durante os treinos (Walker et al., 2012). Os músculos rotadores dos ombros, desempenham um papel fundamental na mobilidade e estabilidade da articulação glenoumeral. Ligeiros desequilíbrios na relação entre os RI e os RE do ombro, podem potencializar disfunções ou lesões articulares (Batalha et al., 2012). Desequilíbrios musculares no ombro, indicados por um baixo valor de rácio entre os RE e os RI, têm sido observados em pacientes com instabilidade articular glenoumeral, sendo considerado um fator de risco de lesão no ombro (Niederbracht & Schim, 2008; Lin, Ko, Lee, Chen & Wang, 2015). O tratamento de uma lesão desportiva pode ser difícil, dispendioso e moroso, pelo que se justifica a implementação de atividades e programas de prevenção (Parkkari, Kujala & Kannus, 2001; Edouard et al., 2013; Leppänen et al., 2013). Ao nível da prevenção das diferentes patologias do complexo articular dos ombros, especialmente aquelas com incidência na coifa dos rotadores, diversos clínicos e investigadores enfatizaram a importância da realização de programas de treino de fortalecimento dos músculos RI e RE, devido ao seu papel critico no aporte de estabilidade dinâmica e produção de força ao complexo articular do ombro (Tovin, 2006; Jang & Oh, 2014; Kim & Oh, 2015). Num estudo recente, Batalha et al. (2015) demonstraram que um programa de treino de força compensatório tem efeitos benéficos nos músculos da coifa dos rotadores do ombro, proporcionando não só um aumento dos valores de força dos RE e dos RI, mas também aumentando o equilíbrio muscular entre eles. De igual modo Wanivenhaus et al. (2012), defendem que um programa completo que inclua exercícios de flexibilidade e fortalecimento muscular dos ombros, deve formar a base do regime de treino de qualquer atleta de natação competitiva. Complementarmente, Gaunt & Maffulli (2011) referem que qualquer programa de fortalecimento muscular para os ombros dos nadadores, deve tentar reproduzir um número elevado de repetições, bem como a capacidade de resistência muscular, semelhante à que é requerida pela natação pura desportiva. Os mesmos autores referem como exemplo, um mínimo de 3 séries de 10 repetições para cada exercício do programa de treino, defendendo que assim, a coifa dos rotadores irá ser alvo de uma melhor solicitação. Tendo em conta os estudos apresentados e também devido às exigências colocadas pela natação retratadas anteriormente, fará todo o sentido que os nadadores realizem programas de treino para prevenção de lesões no ombro, tendo por base o reforço muscular. Este treino de prevenção de lesões tem sido tema de estudo de vários autores, (Parkkari et al., 2001; Leppänen et al., 2013; Edouard et al., 2013), assente em estudos longitudinais, essencialmente na comprovação e demonstração da sua eficácia. Contudo, são poucos os estudos com nadadores e nenhum autor se debruçou sobre os efeitos a curto prazo, ou seja, os efeitos causados imediatamente após a realização de um programa de prevenção de lesões para os rotadores do ombro. Reportando-nos a estudos com treino de prevenção de lesões nos ombros realizados com nadadores (Batalha et al., 2015, Kluemper, Uhl & Hazelrigg, 2006; Van de Velde, De Mey, Maenhout, Calders, & Cools, 2011), podemos constatar que os programas de treino são realizados antes do treino aquático. Esta metodologia levanta-nos algumas questões acerca dos efeitos inerentes à realização do programa de treino de reforço muscular, nomeadamente ao nível da possível fadiga que se possa instalar, podendo ou não por em causa a realização do treino aquático que se segue nas melhores condições. Desta forma, pretendemos com este trabalho, avaliar os efeitos agudos da realização de um programa de treino de prevenção de lesões para a coifa dos rotadores. Para o efeito propomo-nos avaliar a força, resistência e o equilíbrio muscular nos rotadores dos ombros em nadadores de competição, antes e após a realização de um programa de treino de prevenção de lesões. Com os resultados obtidos, esperamos obter algumas indicações sobre se a realização de um programa de treino compensatório tem ou não algum impacto ao nível da coifa dos rotadores dos ombros, que possa por em causa os objetivos de treino aquático a realizar posteriormente.

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O presente relatório de estágio, elaborado como etapa final do curso de Mestrado Integrado de Medicina Veterinária na Universidade de Évora, refere-se ao estágio curricular realizado na Clínica Equicare – Serviços Médico-Veterinários Lda., em Coimbra, Portugal, no âmbito da clínica e cirurgia de equinos. Este encontra-se dividido em três partes, onde, numa primeira fase se realiza uma descrição da casuística observada durante os seis meses de estágio, inseridas nas áreas de controlo e clínica reprodutiva, medicina preventiva e identificação equina, clínica médica e clínica cirúrgica. De seguida, realiza-se uma monografia sobre a doença degenerativa articular da extremidade distal de equinos e, por fim, uma apresentação de quatro casos clínicos onde se detetava a presença da mesma; EQUINE CLINICS AND SURGERY ABSTRACT: The present report was carried out as the final step of the Master of Science degree in Veterinary Medicine at the University of Évora and refers to the curricular externship held at the Equicare Clinic in Coimbra, Portugal, performed in Equine Clinics and Surgery. The report is divided in three parts, where initially takes place a casuistic analysis of the followed activities and clinical cases during the six month period of the externship, set in the areas of reproductive clinics, preventive medicine and equine identification, internal medicine and surgery. Afterwords a literature review about Degenerative Joint Disease of the distal limb in horses is performed and, finally, four clinical cases, about this same disease, are presented.

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Que relação há hoje entre o corpo humano e a competição desportiva, nas suas diferentes dimensões? É o desporto uma actividade que visa superar os limites da corporeidade ou procura fazer entre o corpo e o mundo uma relação harmoniosa?

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No século XXI, fatores socioeconómicos dão origem a uma diminuição da atividade física (AF) (TV, internet, etc.). Estima-se que 50% da população da União Europeia (EU) tem excesso de peso ou obesidade devido a uma dieta inadequada e sedentarismo, que fazem disparar a ocorrência de doenças crónicas (cardiovasculares, músculo esqueléticas, psicológicas, diabetes tipo 2, cancro, etc.) e uma consequente ameaça para a sustentabilidade dos sistemas de saúde e segurança social. A degradação da saúde nos países desenvolvidos, derivada dos estilos de vida atuais, apresenta também alterações no modelo de vivência familiar (famílias menos numerosas e monoparentais com crescimentos na ordem dos 36%). As famílias têm ainda que lidar com a escassez de tempo, a competitividade feroz no trabalho, o stress diário e os perigos em que os elementos mais jovens do agregado familiar incorrem (consumo substâncias ilícitas, distúrbios alimentares, depressão, suicídio e isolamento social) decorrentes do uso das novas tecnologias. “Atualmente, conforme as economias crescem as pessoas param de se movimentar. É urgente, apresentar uma estrutura para a ação, para que os stakeholders, revertam a situação de modo a combater os impactos desta epidemia de inatividade física, construindo ações preventivas e inovadoras, com impacto positivo no desenvolvimento humano”. Objetivo: Pretende-se através da oferta de actividade física e desportiva (AFD) planeada para famílias, promover além da saúde e estilos de vida saudáveis e resilientes, a coesão familiar. Dar resposta científica às preocupações da UE, intervindo como medida de implementação de políticas publicas consideradas prioritárias, de promoção da AF e estilos de vida saudáveis e resilientes, para assegurar um alto nível de proteção da saúde, com repercussão na diminuição dos custos com as doenças e suas consequências.

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O presente relatório tem como objectivo efectuar uma retrospectiva e um balanço sobre todo o trabalho desenvolvido ao longo do ano lectivo na Prática de Ensino Supervisionada (PES). A prestação do aluno de PES foi ao longo deste relatório analisada minuciosamente, sendo na sua análise implícita uma reflexão crítica de carácter importante. A PES desenvolveu-se na EB 2;3 de Santa Clara, EB1 de São Mamede e na Escola Secundária de Severim Faria. Concluiu-se que o planeamento é essencial para que exista uma organização e controlo sobre o processo ensino­ aprendizagem; que a avaliação formativa é essencial para o sucesso dos alunos; o planeamento por etapas assume-se como o mais adequado para o processo ensino­aprendizagem. Por último considera-se que leccionar uma aula é muito mais que colocar os alunos a realizar uma modalidade desportiva, sendo necessário, pensar, planear, organizar, demonstrar, acompanhar, facultar informação e adaptar-se aos alunos e ao meio escolar. ABSTRACT; The present report aims to make a retrospective overview of the work throughout the school year in Supervised Practice Teaching (SPT). The present report aims to make a retrospective overview of the work throughout the school year in Supervised Practice Teaching (SPT). The work of the student of SPT is carefully examined through this report; a critical reflexion is implicit in all chapters. The SPT was developed in three schools: EB 2, 3, Santa Clara, EB1 São Mamede and Secondary School Severim Faria. lt was concluded that planning is essential for achieving a high level of organization and control on the teaching-learning process; that the formative evaluation is fundamental for the student’s success; and that a planning model based on stages seem to be the most appropriate for the learning process. Also, it was understood that teaching a lesson is much more than getting the students practicing a sport; it requires skills like planning, organizing, demonstrating, instructing and adapting to the students and school’s characteristics.