999 resultados para Medicamentos de prescrição - Brasil
Resumo:
O vídeo apresenta a entrevista realizada com a Dra. Lenita Wannmacher, membro do Comitê de Especialistas em Seleção e Uso de Medicamentos Essenciais da OMS. São abordados a definição de medicamentos essenciais, os princípios que devem ser aplicados para a seleção de medicamentos, algumas vantagens na elaboração de lista de medicamentos essenciais e o papel do Comitê de Seleção e Uso de Medicamentos da OMS. Discutem-se as finalidades para as quais são elaboradas ou organizadas as listas de medicamento de diferentes âmbitos, como na OMS, no Brasil, em municípios e em hospitais; e o conceito de evidência em saúde.
Resumo:
O vídeo apresenta o tema das intoxicações por medicamentos e suas consequências para a saúde pública no Brasil, com destaque para a atuação dos Centros de Informação e Assistência Toxicológica (CIAT).
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Este Módulo está organizado em duas unidades de aprendizagem: O processo saúde-doença-cuidado e Saúde e cidadania. São abordados temas como: Concepções de saúde-doença; Modelos de atenção à saúde; Acesso a serviços de saúde e a medicamentos; Saúde como direito; Políticas sociais; Modelos de proteção social; Políticas de saúde no Brasil; e Assistência farmacêutica e Sistema Único de Saúde.
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A digoxina é um agente que melhora a contratilidade do miocárdio (efeito inotrópico positivo), e mantém, mesmo nos dias atuais, um papel definido no tratamento de pacientes com insuficiência cardíaca (IC) com redução da fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE). Alguns estudos controlados demonstraram que a digoxina não é capaz de reduzir a mortalidade da IC, mas promove uma melhora da qualidade de vida, contribuindo para o alívio dos sintomas e reduzindo as taxas de internação hospitalar. Tais benefícios acontecem mesmo nos pacientes em ritmo sinusal, ou seja, sem fibrilação atrial. A principal indicação da digoxina é no paciente com IC que mantém sintomas a despeito do tratamento otimizado (indicação classe IIa, nível de evidência B). Tal tratamento otimizado inclui diurético de alça em doses tituladas, medicamentos de ação neurohumoral (IECA e espironolactona) e um betabloqueador. Trata-se de um medicamento potencialmente tóxico, sobretudo se doses elevadas ou não corrigidas são prescritas para pacientes idosos e com insuficiência renal. Arritmias atriais ou ventriculares, bloqueio atrioventricular, náuseas, vômitos e distúrbios visuais são as manifestações mais comuns da intoxicação digitálica. Evitar doses altas do medicamento (lembrando que 0,125 mg é a dose ideal para a maioria dos pacientes), manter os níveis de potássio e magnésio normais, e atentar para a associações que aumentam os níveis séricos da digoxina (alguns antibióticos, amiodarona, propafenona, verapamil) são as melhores estratégias para o uso seguro da droga. Os níveis séricos precisam ser monitorados em pacientes mais propensos à intoxicação, e níveis seguros estão entre 0,5 e 0,9 ng/ml. Com tais cuidados o tratamento será seguro para a maioria dos pacientes.
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O conteúdo abordado demonstrou a importância do processo de seleção de medicamentos para a promoção do acesso e do uso racional de medicamentos. Para tanto, são apresentados os responsáveis pela seleção de medicamentos no Brasil e no mundo, os critérios utilizados para a seleção de medicamentos essenciais, bem como as atribuições e o processo de trabalho da Comissão de Farmácia e Terapêutica (CFT). O final de conteúdo ainda permitirá que o estudante reflita sobre a produção de informação sobre medicamentos e sobre a atuação do farmacêutico, além de discutir outras possíveis demandas da CFT, como a judicialização do direito à saúde, as pactuações da política de medicamentos e a implantação de novos serviços.
Resumo:
O conteúdo aborda os conceitos básicos sobre medicamentos, permitindo a diferenciação destes conceitos, bem como o entendimento da situação histórica do setor e a política farmacêutica no Brasil. O conteúdo possibilita a compreensão de que os aspectos legais relacionados aos medicamentos nunca são definitivos, e sim algo em constante movimento e revisão. Na gestão da assistência farmacêutica, os aspectos técnicos relacionados à qualidade de medicamentos são de grande relevância, contribuindo para que se adquiram medicamentos seguros, eficazes e de qualidade. A abordagem sobre a qualidade de medicamentos é bastante ampla, por isso, procurou-se destacar aqueles aspectos técnicos que podem ter um maior impacto em algumas das etapas desse processo de gestão, tais como boas práticas de fabricação, aspectos de controle de qualidade e de estabilidade e aspectos de vigilância sanitária. O conteúdo apresenta, também, o processo de construção da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) – SUS, relacionando-o com a história do uso das plantas medicinais, o seu potencial terapêutico e o seu uso como fonte de medicamentos. O conteúdo segue apresentando as resoluções sobre o registro de medicamentos fitoterápicos e seus impactos na eficácia, segurança e qualidade, por meio de uma trajetória histórica das regulamentações no Brasil e no mundo. Ao final desta Unidade, abordam-se ainda as potencialidades e os riscos da Fitoterapia no SUS e os critérios para seleção e qualificação de fornecedores de fitoterápicos.
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As transições demográfica, nutricional e epidemiológica ocorridas no século passado determinaram um perfil de risco em que doenças crônicas como o diabetes e a hipertensão assumiram ônus crescente e preocupante. A quantidade de pessoas com Hipertensão Arterial Sistêmica e/ou Diabetes Mellitus encontradas no município de Cabeceiras do Piauí, PI, assim como no Brasil, é bastante alta, levando a um maior número de internações desnecessárias, tratamentos onerosos etc. O trabalho apresentado relata uma intervenção realizada na Unidade Básica de Saúde Edimar Medeiros de Sousa no município de Cabeceiras do Piauí, PI; no qual a população alvo foram os usuários com Hipertensão Arterial Sistêmica e/ou com Diabetes Mellitus de toda a área de abrangência do Programa de Saúde da família da referida Unidade de Saúde. A intervenção teve como objetivos: Melhorar o atendimento aos usuários com hipertensão e/ou diabetes; ampliar a cobertura de atendimento; melhorar a qualidade da atenção; melhorar a adesão de pessoas; melhorar o registro das informações; mapear pessoas com hipertensão e/ou diabetes para doença cardiovascular e promover a saúde da comunidade. As ferramentas utilizadas para coleta dos dados na intervenção foram as fichas espelho fornecidas pelo curso e os prontuários dos usuários, sendo os cadastros dos usuários refeitos e atualizados individualmente na ocasião do atendimento. Os resultados da intervenção na Unidade Básica de Saúde foram uma cobertura satisfatória da atenção aos usuários com Hipertensão Arterial Sistêmica e Diabetes Mellitus. Além disso, são perceptíveis as melhorias na qualidade da atenção ao usuário hipertenso e/ou diabético por meio da realização de cadastros adequados, do exame clínico e exames complementares em dia de acordo com o protocolo, da prescrição de medicamentos da farmácia popular, da avaliação da necessidade de atendimento odontológico e, especialmente, da oferta de orientações em ações educativas coletivas e individuais. Algumas dificuldades enfrentadas ao longo da intervenção, como a falta de recursos humanos e materiais, distância entre as localidades, falta de estrutura da unidade, falta de medicação, dentre outros, desafiaram a equipe e gestão. O enfrentamento desses impasses resultou em melhorias dos registros, bem como mais adesão destes usuários ao Programa. Conclui-se que estas ações foram de grande relevância para a comunidade, para a equipe e para a gestão, desta forma, espera-se que sejam realmente incorporadas à rotina do serviço, pois melhoram o atendimento e acompanhamento dos usuários.
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A hipertensão arterial e o diabetes são importantes causas de morbimortalidade, sendo o seu manejo crucial na atenção básica, já que representam importantes fatores de risco para doenças cardiovasculares e possuem tratamento para seu controle. Estima-se que a prevalência da hipertensão no Brasil seja de até 44% nos adultos, podendo ultrapassar 50% nos indivíduos com mais de 60 anos, já a prevalência do diabetes é estimada em 11% da população acima dos 40 anos. O presente projeto tem como objetivo melhorar a atenção aos adultos portadores de Hipertensão Arterial Sistêmica e/ou Diabetes Mellitus da Unidade Móvel Terrestre. Utiliza-se um ônibus adaptado que atende 18 comunidades rurais no interior do município de São José do Norte- RS. Mesmo com algumas dificuldades, tais como tempo escasso e espaço físico reduzido, foi possível realizar a primeira intervenção nessa unidade, que teve duração de três meses, na qual foi possível cadastrar 2,4% dos hipertensos no primeiro mês, 3,9% no segundo mês e 5,5% no terceiro mês. Em relação aos diabéticos, foram cadastrados respectivamente 1%, 2% e 3% respectivamente em cada mês. Quanto aos indicadores,a proporção de hipertensos e diabéticos com exame clínico e complementar em dia, com avaliação da necessidade de atendimento odontológico, com registro adequado na ficha de acompanhamento e prontuário, com estratificação do risco cardiovascular, com orientação nutricional e sobre atividade física e com orientação sobre os riscos do tabagismo foi de 100% nos três meses de intervenção. Apenas em relação à proporção de pacientes com prioridade na prescrição de medicamentos da farmácia popular/hiperdia (hipertensos 89,5%, 93,5%, 95,5% e diabéticos 0%, 50%, 66% em cada mês, respectivamente) e em relação à proporção orientados quanto à higiene bucal (hipertensos 0%, 9,7%, 36,4% e diabéticos 0%, 0%, 33,3%) que não foi alcançado 100% dos cadastrados. Utilizando-se os protocolos do Ministério da Saúde, procurou-se manter os exames complementares em dia, priorizar-se a prescrição de medicamentos encontrados na Farmácia Popular, além de haver orientação em relação aos riscos do tabagismo, importância de uma alimentação saudável e prática de exercícios físicos, bem como orientação odontológica. Por falta de material, como fundoscópio e monofilamento, os diabéticos não tiveram seu exame clínico em dia de acordo com o protocolo. Mesmo com resultados modestos, a intervenção foi importante por ser a pioneira e por mostrar que por maiores que sejam as dificuldades, com boa vontade e trabalho em equipe é possível realizar um bom trabalho. Portanto, o projeto será incorporado à rotina do serviço.
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O objeto deste trabalho é assistir ao idoso submetido à terapêutica de medicamentos hipertensivos e possibilitar ao enfermeiro se tornar participante do processo de educação e saúde, orientando os idosos quanto à administração de medicação. Os medicamentos são o principal instrumento terapêutico para tratar a maior parte dos problemas de saúde dos idosos e o uso incorreto e indiscriminado destes representa graves perigos para a saúde desse grupo etário. O objetivo deste trabalho foi conhecer esta problemática e apontar ações que visem minimizar as iatrogenias medicamentosas em idosos. O estudo foi desenvolvido com uma abordagem de revisão bibliográfica. O estudo teve como objetivo fazer uma revisão bibliográfica, por meio de publicações científicas em livros, artigos e sites da saúde sobre o que propõe a literatura a respeito das ações de enfermagem para assistir ao idoso submetido à terapêutica de medicamentos hipertensivos. A partir da revisão da literatura pode-se perceber que os idosos possuem poucas informações a respeito de suas medicações e que ações educativas de enfermagem podem minimizar as complicações amenizando assim os problemas decorrentes do uso de medicamentos.
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Este estudo teve por objetivo compreender a prática de prescrição, dispensação e uso prolongado de benzodiazepínicos, a partir de uma investigação bibliográfica dos principais estudos dentro da literatura sobre o assunto. Os autores foram escolhidos pela técnica da bola de neve, totalizando 23 obras estudadas. As conclusões da investigação foram de que a maioria dos estudos relata ser frequente a obtenção de prescrição de benzodiazepínicos por solicitações junto aos médicos, sem necessidade de consulta formal. Apontam que os usuários apresentam histórico de uso prolongado (entre 2 e 8 anos) com finalidades outras que não apenas a terapêutica. Enfatizam também a facilidade em adquirir a medicação e a falta de orientação médica sobre os cuidados necessários durante o tratamento. O estudo sugere que a ocorrência de uso indevido envolve não apenas o sistema de controle da dispensação, mas uma série de outros fatores, entre os quais as atitudes dos profissionais de saúde.
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Os benzodiazepínicos são um dos medicamentos mais utilizados no mundo e no Brasil, e o seu uso cresce cada dia mais, principalmente entre as mulheres adultas e idosas. Mesmo conhecendo os efeitos colaterais provocados em decorrência do uso prolongado dos benzodiazepínicos, os profissionais da saúde, médicos, realizam a prescrição indiscriminada desses medicamentos, tornando um grande desafio que a Estratégia de Saúde da Família enfrenta no seu cotidiano. Esse é um problema que envolve a equipe de saúde, a família e o usuário; sendo influenciado também pela realidade social e familiar na qual o paciente está inserido. O despreparo dos profissionais de saúde e a falta de conhecimento sobre os benzodiazepínicos por parte dos usuários são fatores que contribuem para a disseminação do medicamento. Diante desta situação, o presente estudo faz uma revisão de literatura sobre os benzodiazepínicos e o perfil das pacientes que utilizam essa medicação, com a finalidade de criar estratégias de atendimento que diminuam a dependência medicamentosa de usuários de benzodiazepínicos na Estratégia de Saúde da Família.
Resumo:
Os benzodiazepínicos (BZDS) são psicofármacos classicamente usados para tratar ansiedade e distúrbios do sono. Tornaram-se disponíveis a partir da década de 1960 e, desde então, estão entre os mais prescritos no mundo. Estima-se que 50 milhões de pessoas façam uso contínuo. no Brasil é a terceira classe de drogas mais prescritas, sendo utilizada por aproximadamente 4% da população. Estima-se que seu consumo dobra a cada cinco anos. Esses dados confirmam o consumo crescente de BZDS como resultado de uma menor tolerância ao estresse, da introdução profusa de novas drogas e da pressão da indústria farmacêutica ou, ainda, dos hábitos de prescrição médica inadequada. Automedicação e o uso abusivo dos BZDS pelos usuários é um aspecto que permeia esse cenário, sendo comumente substituídos, assim como indicados a familiares, amigos ou vizinhos. Outros pacientes informam o uso casual da medicação ou apenas nos períodos "sintomáticos". Essas atitudes demonstram uma falta de conhecimento sobre a ação dos BZDS, seus efeitos colaterais e a importância de um diagnóstico correto para se recomendar e manter o uso. Este trabalho teve como objetivo propor um plano de ação para redirecionar a assistência na saúde mental na comunidade da área de abrangência da Equipe Branca da Unidade Básica de Saúde Pedro Guerra. Foi realizada uma revisão bibliográfica com a finalidade de buscar as evidências já existentes sobre as abordagens de enfrentamento do uso abusivo de benzodiazepínicos. Considerando-se a atual necessidade de redução/contenção do uso de BZDS, a abordagem dos pacientes em grupos de autoajuda apresenta-se como uma estratégia promissora. Os grupos de autoajuda conferem promoção de saúde e capacitação do autocuidado entre a comunidade com sofrimento mental, podendo refletir em uma redução da demanda por consultas médicas relacionadas a queixas psicossomáticas e da medicalização desses pacientes, além de garantir maior sucesso do tratamento e da estabilização dos mesmos. Espera-se que que esta proposta venha contribuir para a redução do uso abusivo de benzodiazepínicos na comunidade de atuação da Equipe Branca da Unidade Básica de Saúde Pedro Guerra.
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INTRODUÇÃO: O Centro de Saúde Piratininga está localizado em Belo Horizonte, na Região de Venda Nova. Atende uma população de 12.284 habitantes, sendo 2.046 de idosos. O uso abusivo de benzodiazepínicos pelos idosos é uma realidade. O desafio é reverter esse quadro por meio da intervenção de uma equipe multidisciplinar e da reavaliação da prescrição ou da necessidade do uso de benzodiazepínicos pelos profissionais da Unidade Básica de Saúde (UBS). JUSTIFICATIVA: Propõem-seformas para abordar e tratar os transtornos mais comuns na velhice como a insônia, ansiedade e depressão, lançando mão demedidas alternativas para atenuar o uso abusivo, com medidas não medicamentosas como grupos operativos, palestras, atividade física e técnicas de relaxamento e medicamentosas, como o uso de antidepressivos e outras alternativas, tendo em vista a constatação do grande número de idosos atendidos pelo Centro de Saúde Piratininga que fazem uso de benzodiazepínicos. OBJETIVO: Propor meios para se evitar o uso abusivo de benzodiazepínicos pela população idosa atendida pelo Centro de Saúde Piratininga. METODOLOGIA: Foi realizada uma revisão narrativa de artigos científicos relacionados ao tema, através de pesquisa bibliográfica no site GOOGLE Acadêmico e BIREME, utilizando como base de dados LILACS e MEDLINE, além de revistas médicas ligadas ao tema. Essa revisão bibliográfica foi necessária para poder embasar cientificamente as intervenções de prevenção e atingir o objetivo desse trabalho, através da implementaçãode um plano de ação voltado para seevitar o uso abusivo do benzodiazepínico em idosos. Também foram usados dados fornecidos pela farmácia do Centro de Saúde Piratininga, Censo 2010 eGerência Regional de Saúde Venda Nova. RESULTADOS: Em relação ao uso de benzodiazepínico mais consumido, há uma diversidade de resultados em diferentes países. No Brasil, o diazepam e o clonazepam são os medicamentos mais receitados pelo SUS. O sexo feminino tem sido a característica sociodemográfica descrita mais consistentemente associada ao uso de benzodiazepínicos em idosos. Os estudos de base populacional mostraram os benzodiazepínicos como os psicofármacos mais consumidos pela população adulta e, dentre eles, o diazepam foi a substância química mais utilizada. CONSIDERAÇÕES FINAIS: O uso indiscriminado de benzodiazepínicos se deve ao baixo nível de conhecimento e conscientização da população, a falta de controle da farmácia, falta de organização do serviço ede preparo dos médicos que prescrevem sem critérios e que simplesmente renovam as receitas sem consultar devidamente o idoso. A orientação médica relacionada ao uso de benzodiazepínico é um fator muito importante para minimizar a incidência dos efeitos colaterais e abusos no uso destes medicamentos. É necessário adotar medidas que estimulem o uso racional destes medicamentos, especialmente em idosos, bem como a reavaliação dos casos para verificar a possibilidadeda diminuição gradativa e a real necessidade do uso, além de promover orientação à família e acompanhar cuidadosamente os pacientes. Todas estas intervenções fazem parte do Plano de Ação que foi elaborado e será desenvolvido pela Equipe de Saúde.
Resumo:
Este estudo, cuja motivação teve origem na prática diária de uma Equipe de Saúde Família que atende a zona rural do município de Belo Vale/MG, tem como objetivo elaborar um projeto de intervenção com vistas à melhoria da qualidade do sono dos usuários e a diminuição da prescrição de benzodiazepínicos, na abordagem da queixa de insônia, buscando a incorporação de novos hábitos e estilo de vida. Foi realizada uma revisão bibliográfica sobre o consumo abusivo de benzodiazepínicos por usuários da atenção básica, especificamente na abordagem da insônia, suas causas e consequências, bem como medidas preventivas dos distúrbios do sono, a fim de se minimizar as buscas dos usuários pela referida classe de fármacos. O material selecionado a partir das bases de dados da LILACS e SciELO, teve como critérios de escolha a pertinência com o tema e a data da publicação, que compreendeu o período de 2004 a 2012. O trabalho abordou os seguintes aspectos: o conceito de insônia; os benzodiazepínicos, suas indicações, efeitos adversos e o uso abusivo, bem como a terapêutica não farmacológica da insônia, enfatizando a Higiene do Sono. Além disso, reflete-se sobre as diferentes facetas do problema central: o uso indiscriminado de benzodiazepínicos na abordagem da insônia, do acolhimento do usuário insone à dispensação dos medicamentos pela farmácia vinculada à rede pública do município. Os resultados do estudo apontam para a necessidade de uma indicação mais pertinente por parte dos médicos e uma orientação clara a seus pacientes a respeito da maneira adequada de se usar tais medicamentos; de um controle mais rigoroso da assistência farmacêutica na dispensação dessas medicações; de uma orientação à população no sentido de instruí-la a respeito de práticas promotoras da qualidade do sono, capacitando-a, entre outros fatores, à realização da Higiene do Sono. Para tanto, foi elaborado um projeto de intervenção com a as estratégias para tentar minimizar o uso indiscriminado dos benzodiazepínicos na comunidade onde atuo.
Resumo:
A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) e o Diabetes mellitus (DM) são problemas de saúde pública grave, não só no Brasil, mas em todo mundo e têm contribuído para o aumento da morbidade e mortalidade das doenças cardiovasculares. Por serem doenças que geralmente se manifestam silenciosamente, muitas vezes o diagnóstico não é feito no tempo correto e, quando já diagnosticado, o tratamento não é levado à risca pelos pacientes por falta de motivação, informações e recursos. A adesão à medicação é considerada um dos principais determinantes para que o tratamento seja efetivo e nos últimos anos tem se constituído tema de várias pesquisas. O uso inadequado de medicamentos e a baixa adesão ao tratamento foram escolhidos como tema deste trabalho por terem sido considerados prioridades pela equipe de saúde onde atuo, além de serem problemas comuns em muitas equipes de saúde da família espalhadas pelo país. Além de comuns, são bastante relevantes, uma vez que sua correção pode evitar inúmeras complicações dos pacientes, melhorando a qualidade de vida dos mesmos, aumentando a sobrevida e reduzindo custos ao sistema de saúde. Este trabalho teve como objetivo: elaborar um projeto de Intervenção com vistas a melhorar a adesão ao tratamento e garantir o uso adequado de medicamentos, evitando assim as consequências maléficas do controle inadequado das doenças crônicas na área de abrangência da Equipe Rural de Saúde da Família Terezinha Nicoli no município de Abaeté - MG. Para subsidiar a abordagem teórica, foi realizada uma revisão na literatura nos bancos de dados Scientific Eletronic Libray Online (SciELO), Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências de Saúde (LILACS) e National Library of Medicine (MEDLINE). Acreditamos que com este projeto de intervenção e a conscientização dos pacientes, poderemos minimizar os impactos das doenças crônicas mal tratadas e aumentar a sobrevida e qualidade de vida dessa população.