968 resultados para Literatura irlandesa - História, crítica,- Teoria, etc
Resumo:
Este ensaio tem o objetivo de buscar e aprofundar novas perspetivas das tendências recentes entrevistas em debates académicos sobre o conceito pós-colonialismo, a falsa noção de universalismo eurocêntrico e a sua relação com o desenvolvimento das literaturas africanas contemporâneas. Para este fim, este ensaio vai enfatizar o papel das histórias de diferentes lugares e culturas do mundo pós-colonial, explorando ao mesmo tempo os estudos das literaturas africanas em geral e, particularmente, aspetos relevantes das literaturas anglo, franco e luso – africanas. Vamos procurar situar os dados literários teoréticos pós-coloniais dentro das diversas culturas e histórias africanas que, do nosso ponto de vista, são parte do mundo pós-colonial que aqui circunscrevemos. É nossa intenção sublinhar assim o grande dinamismo literário e o debate que caracterizam esta área de estudos. Fazendo uso de conhecimentos da teoria literária atual e dos estudos pós-coloniais recentes, pretendemos salientar o percurso da atividade longa e determinada dos intelectuais indígenas nos países anglófonos, francófonos e lusófonos e ao mesmo tempo desenvolver os meios em que a teoria póscolonial pode ser aplicada de modo localizado numa sociedade culturalmente diferente e sensível, conforme fica testemunhado na obra de autores africanos como Chinua Achebe, Luandino Vieira e Hamadou Kouroma.
Ficción e historia en la novela En nombre de un amor imaginario de Jorge Velasco Mackenzie (Crítica)
Resumo:
Las reflexiones sobre la identidad y la cultura han sido una de las constantes en el proceso de construcción del Ecuador y de América Latina en general. Las indagaciones y formulaciones en este campo se han debatido entre posiciones diversas: el nacionalismo y la universalidad, lo propio y lo ajeno, la tradición y la modernidad, lo culto y lo popular. Las tensiones entre estos polos han sido un elemento estructurante de las interpretaciones sobre la cultura nacional, la crítica literaria y el arte en general. Marcada por estas tensiones, la apertura hacia lo popular ha surgido como parte de diferentes discursos -entre ellos el de la crítica literaria- que han trabajado por la revalorización y recuperación de las expresiones de la cultura popular por considerarlas objeto de contaminación, de extinción, o de exclusión. En esta tesis pretendo indagar los modos en que se ha representado lo popular en discursos de crítica literaria generados en las instancias académicas universitarias. Se trata de posturas críticas que, desde diversas perspectivas teóricas, legitiman su quehacer en el espacio universitario, y formulan un canon de lo que puede ser objeto de estudio de la literatura. Es asÍ como los ejercicios críticos que han indagado sobre las consideradas producciones literarias populares, se han desarrollado en el conflicto entre lo culto y lo popular; la escritura y la oralidad; las mediaciones entre el saber autorizado y el objeto representado; y especialmente, entre los saberes y las experiencias pertinentes y las no pertinentes en la elaboración de un canon artístico y literario. De ahí, la necesidad de examinar las prácticas interpretativas del discurso de la crítica literaria sobre lo popular, sin perder de vista otros discursos que piensan y problematizan lo popular: discursos antropológicos, sociológicos y ahora los estudios culturales.
Resumo:
Esta investigación pretende aportar algunas respuestas que permitan vislumbrar hasta qué punto las corrientes ideológicas dominantes en el primer tercio del siglo XX posibilitaron el aparecimiento del trabajador ecuatoriano en los hechos literarios y su organización como movimiento obrero en los hechos políticos. La obra literaria que se produjo en la década de 1930, en especial las novelas, Trabajadores de Humberto Salvador, En las calles de Jorge Icaza y El muelle de Alfredo Pareja Diezcanseco, propusieron elementos de ruptura en el lenguaje y en el discurso, y aportaron reflexiones sobre la multiplicidad y la diferencia de los trabajadores en el Ecuador en relación al obrero tipo resultante de un proceso de desarrollo industrial. Para entender el desarrollo del realismo social como fenómeno que alentó la narrativa crítica en el Ecuador en la década de 1930, planteamos por un lado, el concepto de mímesis escrituraria de Walter Benjamin porque da cuenta del proceso de asimilación que algunos escritores de izquierda asumieron en la medida en que representaron los intereses del movimiento obrero. Y por otro lado, abordamos la categoría nacional popular de Antonio Gramsci, ya que esta nos permite observar la importancia del fenómeno literario desde una perspectiva ideológico-política. En nuestro análisis proponemos que los esquemas de la III Internacional no se pusieron totalmente en marcha en nuestro país, pues la literatura ecuatoriana de la década de 1930 no trasuntó imaginarios foráneos, más bien recreó las expresiones políticas, y estéticas que emergieron tras el advenimiento del socialismo, la emergencia de la clase trabajadora y la crisis de representación de las expresiones de la burguesía. A pesar de ello el discurso de lo nacional popular, tanto en el campo literario como político encontró límites, ya que los intelectuales al poco tiempo desenfocaron su mirada de las problemáticas de la nación, particularmente del movimiento obrero, lo que provocó y continúa provocando una simplificación en la comprensión del significado proletario.
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Este trabalho realiza a análise simbólica do tema do duplo nos contos fantásticos de Lygia Fagundes Telles, sob a perspectiva teórica dos regimes do imaginário de Gilbert Durand. Como questão central, sustenta o desvelamento dos caminhos singulares da representação que toma o duplo nos contos escolhidos da autora e como este se imbrica na teoria do imaginário. Adotam-se os seguintes procedimentos metodológicos: levantamento bibliográfico da obra e fortuna crítica da autora e pesquisa bibliográfica sobre as questões teóricas pertinentes. Após, realiza-se análise simbólica de sete contos selecionados da escritora. Encontrando-se o homem moderno fragmentado e com seu eu cindido, a temática do duplo associa-se à busca de identidade e de unicidade. A morte como tema recorrente na obra de Lygia Fagundes Telles aparece principalmente nos contos da vertente fantástica, constituindo-se como o domínio principal de representação do duplo, no momento em que se apresenta a questão da sobrevivência da alma (após a morte). Destaca-se a predominância do regime diurno do imaginário, pois esta polaridade é o regime das antíteses, condizente com os resultados alcançados pela análise do duplo. O trabalho ainda mostra a validade das hermenêuticas instauradoras de sentidos como um percurso produtivo e fecundo na interpretação de textos literários. A busca incessante da experiência da interioridade marca a essência da escritura de Lygia. Ela recusa os caminhos fáceis de uma escrita linear para embrenhar-se no discurso labiríntico do fantástico e, através dele, legitimar sua visão de mundo e suas denúncias da realidade social.
Resumo:
Este estudo interdisciplinar se baseia na teoria dos sistemas desenvolvida pelo sociólogo alemão Niklas Luhmann (1927-1998). Analisa-se a literatura alemã por volta de 1800 dentro de uma concepção histórica que vê neste período o ponto culminante da transformação de uma sociedade estratificada em direção a uma ordem social moderna, estruturada por sistemas diferenciados como educação, economia, direito e literatura que realizam uma determinada função e se caracterizam por suas comunicações específicas. A poética da literatura romântica como fase constitutiva da literatura alemã moderna reflete este processo. Ela descreve sua autonomia, a diferenciação de um campo próprio, inicialmente através da negação de uma finalidade. Em seguida recorre ao gênio, o indivíduo excepcional, como garantia de uma arte livre de normas estéticas e coações sociais. Posteriormente abstrai destas justificativas externas ou individuais e formula tautologicamente seu campo para, no final, marcá-lo pela definição da qualidade de seus textos. Na semântica da época, formula-se esta qualidade no conceito da “ironia”, enquanto a teoria dos sistemas usa conceitos como observação de segunda ordem ou oscilação entre o atual e potencial. Paralelamente, o sistema da literatura diferenciado e autônomo torna-se um campo a ser observado por seu ambiente. A historia literária do século XIX o instrumentaliza por fins políticos, enquanto direitos autorais e o livro como mercadoria de possível lucro lhe atribui uma dinâmica acelerada. Encontra-se na figura do autor uma instância onde se cruzam as diversas observações de sistemas como direito, economia e ciências humanas.