982 resultados para Leishmania major-like
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Human papillomaviruses (HPVs) infect epithelial cells and are associated with genital carcinoma. Most epithelial cell lines express cell-surface glycosaminoglycans (GAGs) usually found attached to the protein core of proteoglycans. Our aim was to study how GAGs influenced HPV entry. Using a human keratinocyte cell line (HaCaT), preincubation of HPV virus-like particles (VLPs) with GAGs showed a dose-dependent inhibition of binding. The IC50 (50% inhibition) was only 0.5 mug/ml for heparin, 1 mug/ml for dextran sulfate, and 5-10 mug/ml for heparan sulfate from mucosal origin. Mutated chinese hamster ovary (CHO) cell lines lacking heparan sulfate or all GAGs were unable to bind HPV VLPs. Here we also report a method to study internalization by using VLPs labeled with carboxy-fluorescein diacetate, succinimidyl ester, a fluorochrome that is only activated after cell entry. Pretreatment of labeled HPV VLPs with heparin inhibited uptake, suggesting a primary interaction between HPV and cell-surface heparan sulfate. (C) 2003 Elsevier Science (USA). All rights reserved.
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RESUMO As leishmanioses são doenças causadas por um protozoário intracelular pertencente à ordem Kinetoplastida, da família Trypanosomatidae, do género Leishmania. Os parasitas são transmitidos aos hospedeiros vertebrados por dípteros pertencentes à sub-família Phlebotominae. Devido à inexistência de vacinas a quimioterapêutica continua a representar o único mecanismo de prevenção e controlo. Os fármacos de primeira linha para o tratamento da leishmaniose visceral continuam a ser os antimoniais pentavalentes e a anfotericina B (AMB). A AMB lipossómica está a ser cada vez mais utilizada como 1ª linha. O conhecimento do(s) mecanismo(s) utilizados pelos parasitas, responsáveis pela resistência, é fundamental de modo a permitir o desenvolvimento de novos fármacos anti-Leishmania que possam substituir e/ou complementar os fármacos existentes, de uma forma eficaz assim como contribuir para o desenvolvimento de metodologias para avaliar e monitorizar a resistência. Espera-se do modelo animal a reprodução da infecção na Natureza. Os modelos canino e murino têm ajudado na compreensão dos mecanismos responsáveis pela patogénese e pela resposta imunitária à infecção por Leishmania. Sendo o cão o principal hospedeiro da infecção por L. infantum e o principal reservatório doméstico da leishmaniose visceral humana, procedeu-se à caracterização da evolução da infecção experimental em canídeos de raça Beagle através da análise clínica, hematológica, histopatológica, parasitária, assim com através da resposta imunitária desenvolvida. As alterações hematológicas observadas foram as associadas à leishmaniose visceral: anemia, leucopenia, trombocitopenia com aumento das proteínas totais e da fracção gama-globulina, e diminuição da albumina. Histologicamente observou-se nos órgãos viscerais uma reacção inflamatória crónica, acompanhada por vezes da formação de granulomas ricos em macrófagos. Apesar de todos os animais terem ficado infectados (confirmado pela presença do parasita nos vários tecidos e órgãos recolhidos na necrópsia), os únicos sinais clínicos observados transitoriamente foram adenopatia e alopécia. As técnicas moleculares foram significativamente mais eficazes na detecção do parasita do que os métodos parasitológicos convencionais. As amostras não invasivas (sangue periférico e conjuntiva) mostraram ser significativamente menos eficazes na detecção de leishmanias. No nosso modelo experimental não se observou a supressão da resposta celular ao antigénio parasitário e confirmou-se que, apesar de não protectora, a resposta humoral específica é pronunciada e precoce. A bipolarização da resposta imunitária Th1 ou Th2, amplamente descrita nas infecções experimentais por L. major no modelo murino, não foram observadas neste estudo. O facto dos animais não evidenciarem doença apesar do elevado parasitismo nos órgãos viscerais poderá estar relacionado com a expressão simultânea de citocinas de ambos os tipos Th1 e Treg, no baço, fígado, gânglio, medula óssea e sangue periférico. Neste estudo também se caracterizou o efeito da saliva do vector Phlebotomus perniciosus na infecção experimental de murganhos BALB/c com estirpes de L. infantum selvagem e tratada com AMB, inoculadas por via intradérmica. A visceralização da infecção ocorreu após a utilização da via de administração do inóculo que mais se assemelha ao que ocorre na Natureza. Apesar da disseminação dos parasitas nos animais co-inoculados com extracto de uma glândula salivar ter sido anterior à do grupo inoculado apenas com parasitas, não se detectaram diferenças significativas na carga parasitária, entre os três grupos, ao longo do período de observação pelo que, embora a saliva do vector esteja descrita como responsável pela exacerbação da infecção, tal não foi observado no nosso estudo. O aumento de expressão de citocinas esteve relacionado com o aumento do parasitismo mas, tal como no modelo canino, não se observou bipolarização da resposta imunitária. Os animais dos três grupos infectados parecem ter desenvolvido nos diferentes órgãos uma resposta mista dos tipos Th1 e Th2/Treg. Contudo, verificou-se a predominância da expressão Th1 (TNF-α), no fim do período de observação, o que pode estar relacionado com a resolução da infecção. Por outro lado, a presença de parasitas na pele dos animais inoculados com a estirpe L. infantum tratada com AMB permite colocar a hipótese da existência de parasitas resistentes na Natureza e destes poderem ser transmitidos. Após se ter verificado que a estirpe de L. infantum tratada com AMB tinha a capacidade de infectar e visceralizar no modelo murino, analisou-se o seu comportamento em dois dos principais vectores de L. infantum, Lutzomyia longipalpis e P. perniciosus. Os parasitas tratados com AMB apresentaram uma menor capacidade de permanecerem no interior do vector assim como um desenvolvimento mais lento apontando para uma menor capacidade de transmissão das estirpes resistentes a este fármaco, pelo que o tratamento com AMB poderá ser favorável à prevenção e controlo através da interrupção do ciclo de vida do parasita. De modo a determinar in vitro a susceptibilidade de Leishmania aos diferentes fármacos utilizados na terapêutica da leishmaniose humana e canina (Glucantime®, Fungizone®, miltefosine e alopurinol) comparou-se o sistema de promastigotas axénicos com o sistema amatigota-macrófago. Verificou-se que, para as estirpes estudadas, os resultados de ambos os sistemas não apresentavam diferenças significativas sendo a utilização do primeiro mais vantajosa ao ser menos moroso e de mais fácil execução. Seleccionaram-se estirpes quimio-resistentes in vitro, por exposição prolongada a doses crescentes de AMB, tendo-se verificado que os parasitas tratados, apresentaram uma menor susceptibilidade do que os não tratados à acção dos fármacos estudados, com excepção do alopurinol. A diminuição da susceptibilidade das estirpes aos fármacos utilizados poderá facilitar a dispersão de parasitas multiresistentes. Sendo a apoptose um dos mecanismos utilizados pelos parasitas para evitar a indução de uma resposta imune por acção de compostos anti- Leishmania, determinou-se o número de amastigotas apoptóticos assim como a produção de TNF-α e IL-10 pelos macrófagos tratados. Concluiu-se que os compostos conseguiram suprimir a produção de IL-10, inibidora da activação dos macrófagos, contudo nem a produção da citocina pro-inflamatória TNF- α nem a apoptose pareceram ser os principais mecanismos responsáveis à sobrevivência dos parasitas ao contacto com os fármacos.
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Context: Telomerase promoter mutations (TERT) were recently described in follicular cell-derived thyroid carcinomas (FCDTC) and seem to be more prevalent in aggressive cancers. Objectives: We aimed to evaluate the frequency of TERT promoter mutations in thyroid lesions and to investigate the prognostic significance of such mutations in a large cohort of patients with differentiated thyroid carcinomas (DTCs). Design: This was a retrospective observational study. Setting and Patients: We studied 647 tumors and tumor-like lesions. A total of 469 patients with FCDTC treated and followed in five university hospitals were included. Mean follow-up (±SD) was 7.8 ± 5.8 years. Main Outcome Measures: Predictive value of TERT promoter mutations for distant metastasization, disease persistence at the end of follow-up, and disease-specific mortality. Results: TERT promoter mutations were found in 7.5% of papillary carcinomas (PTCs), 17.1% of follicular carcinomas, 29.0% of poorly differentiated carcinomas, and 33.3% of anaplastic thyroid carcinomas. Patients with TERT-mutated tumors were older (P < .001) and had larger tumors (P = .002). In DTCs, TERT promoter mutations were significantly associated with distant metastases (P < .001) and higher stage (P < .001). Patients with DTC harboring TERT promoter mutations were submitted to more radioiodine treatments (P = .009) with higher cumulative dose (P = .004) and to more treatment modalities (P = .001). At the end of follow-up, patients with TERT-mutated DTCs were more prone to have persistent disease (P = .001). TERT promoter mutations were significantly associated with disease-specific mortality [in the whole FCDTC (P < .001)] in DTCs (P < .001), PTCs (P = .001), and follicular carcinomas (P < .001). After adjusting for age at diagnosis and gender, the hazard ratio was 10.35 (95% confidence interval 2.01–53.24; P = .005) in DTC and 23.81 (95% confidence interval 1.36–415.76; P = .03) in PTCs. Conclusions: TERT promoter mutations are an indicator of clinically aggressive tumors, being correlated with worse outcome and disease-specific mortality in DTC. TERT promoter mutations have an independent prognostic value in DTC and, notably, in PTC.
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We studied the susceptibility to Leishmania (Viannia) panamensis in strains of mice. The C57BL/6 strain was resistant and showed self-controlled lesion at the injected foot pad. The BALB/c and DBA/2J strains were susceptible and showed a foot swelling that started day 20 post-infection and progressed to a tumour-like lesion in later period of observation. The CBA/HJ strain was found to be of intermediary resistance. In contrast to other known cutaneous leishmaniasis in mice, the lesion in L. (V.) panamensis-infected mice was restricted to the inoculation site in the skin. In addition, we studied the development of cellular response and antibodies against Leishmania antigen in BALB/c and C57BL/6 strains. The proliferative response of lymph node cells against L. (V.) panamensis antigen was biphasic in both strains. An initial response was seen on day 20, followed by a refractory period between 40 and 80 days and a second response around fourth month post-infection. The response in the latter period was higher in C57BL/6 strain than in BALB/c strain. BALB/c strain presented much higher anti-Leishmania antibody level than C57BL/6 strain. The model and the correlation of immunological variables and the course of the infection are discussed.
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In the search for Leishmania recombinant antigens that can be used as a vaccine against American Cutaneous Leishmaniasis, we identified a Leishmania (Leishmania) amazonensis recombinant protein of 33 kD (Larp33) which is recognized by antibodies and peripheral blood leukocytes (PBL) from subjects vaccinated with Leishvacin ®, Larp33 was expressed in Escherichia coli after cloning of a 2,2 kb Sau3A digested genomic fragment of L. (L.) amazonensis into the pDS56-6 His vector. Immunoblotting analysis indicated that Larp33 corresponds to an approximately 40-kD native protein expressed in promastigotes of L.(L.) amazonensis and L. (Viannia) braziliensis. Northern blots of total RNA also demonstrated that the gene coding for this protein is expressed in promastigotes of the major lineages of Leishmania causing American Cutaneous Leishmaniasis. Larp33 induced partial protection in susceptible mouse strains (BALB/c and C57BL/10) against L. (L.) amazonensis after vaccination using Bacille Calmette-Guerin (BCG) as adjuvant. In vitro stimulation of splenocytes from BALB/c protected mice with Larp33 elicited the secretion of IL-2 and IFN-g, suggesting that a Th1 cell-mediated protective response is associated with the resistance observed in these mice. As revealed by its immunogenic and antigenic properties, this novel recombinant antigen is a suitable candidate to compose a vaccine against cutaneous leishmaniasis
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Dissertação para obtenção do Grau de Mestre em Biotecnologia
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The kinetics of growth of Leishmania performed in vitro after internalization of the promastigote form in the cell and the occurrence of the transformation of the parasite into the amastigote form have been described by several authors. They used explants of macrophages in hamster spleen cell culture or in a human macrophage lineage cell, the U937. Using microscopy, the description of morphologic inter-relationship and the analysis of the production of specific molecules, it has been possible to define some of the peculiarities of the biology of the parasite. The present study shows the growth cycle of Leishmania chagasi during the observation of kinetic analysis undertaken with a McCoy cell lineage that lasted for a period of 144 hours. During the process, the morphologic transformation was revealed by indirect immunofluorescence (IF) and the molecules liberated in the extra cellular medium were observed by SDS-PAGE at 24-hour intervals during the whole 144-hour period. It was observed that in the first 72 hours the promastigote form of L. chagasi adhered to the cell membranes and assumed a rounded (amastigote-like) form. At 96 hours the infected cells showed morphologic alterations; at 120 hours the cells had liberated soluble fluorescent antigens into the extra cellular medium. At 144 hours, new elongated forms of the parasites, similar to promastigotes, were observed. In the SDS-PAGE, specific molecular weight proteins were observed at each point of the kinetic analysis showing that the McCoy cell imitates the macrophage and may be considered a useful model for the study of the infection of the Leishmania/cell binomial.
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Leishmaniasis remains a major public health problem worldwide and is classified as Category I by the TDR/WHO, mainly due to the absence of control. Many experimental models like rodents, dogs and monkeys have been developed, each with specific features, in order to characterize the immune response to Leishmania species, but none reproduces the pathology observed in human disease. Conflicting data may arise in part because different parasite strains or species are being examined, different tissue targets (mice footpad, ear, or base of tail) are being infected, and different numbers (“low” 1×102 and “high” 1×106) of metacyclic promastigotes have been inoculated. Recently, new approaches have been proposed to provide more meaningful data regarding the host response and pathogenesis that parallels human disease. The use of sand fly saliva and low numbers of parasites in experimental infections has led to mimic natural transmission and find new molecules and immune mechanisms which should be considered when designing vaccines and control strategies. Moreover, the use of wild rodents as experimental models has been proposed as a good alternative for studying the host-pathogen relationships and for testing candidate vaccines. To date, using natural reservoirs to study Leishmania infection has been challenging because immunologic reagents for use in wild rodents are lacking. This review discusses the principal immunological findings against Leishmania infection in different animal models highlighting the importance of using experimental conditions similar to natural transmission and reservoir species as experimental models to study the immunopathology of the disease.
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The clinical records of 182 patients with cutaneous leishmaniasis probably due to Leishmania braziliensis braziliensis are analysed. 68% had a single lesion which was usually an ulceron the lower anterior tibial third. Many had short histories of one to two months and all age groups were represented 13% had closed lesions of a verrucose or plaque like nature. Evolution of these skin lesions after treatment was related to the regularity of antimony therapy. Although healing usually occurred in three months, the time to scarring after commencing treatment was variable and related to the size ofthe lesion (p < 0.01). Usually if sufficient antimony treatment was given the lesion closed. Seven of the ten patients with initially negative leishmanin skin tests converted to positive after treatment. A significant decline of indirect fluorescent antibody titres occurred in patients followed, during and after therapy.
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This paper records the plants used in the treatment of cutaneous leishmaniasis due to Leishmania (Viannia) braziliensis (L(V)b) among the rural population of a cocoa- producing coastal area of Bahia state, Brazil. An enquiry conducted among a hundred patients identified 49 plant species used to treat skin ulceration caused by this Leishmania species. The principal plants used are caju-branco (Anacardium occidentale - Anacardiaceae), used by 65% of the population, folha-fogo (Clidemia hirta - Melastomataceae) 39%, alfavaca-grossa (Plectranthus amboinicus - Lamiaceae) 33%, mastruz (Chenopodium ambrosioides - Chenopodiaceae) 31%, erva-de-santa-maria (Solatium americanum - Solanaceae) (25%) and transagem (Plantago major - Plantaginaceae.) 2%.
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As leishmanioses são doenças parasitárias causadas por protozoários do género Leishmania, transmitidas pela picada de flebótomos fêmeas e que causam uma elevada morbilidade e mortalidade em África, América Latina, Ásia, e na Região Mediterrânica. A vigilância da prevalência das leishmanias e dos respectivos vectores, nas regiões endémicas e envolventes, são cruciais para prever o risco de introdução e disseminação de novas espécies de Leishmania que poderão dar origem a novos focos de doença(s). A monitorização da infecção por Leishmania nos flebótomos é importante para a compreensão da eco-epidemiologia e avaliação de programas de controlo. Por outro lado, a transmissão de Leishmania pode envolver um elevado número de hospedeiros vertebrados que podem ser identificados através da análise das refeições hemáticas dos vectores. A Região do Algarve é considerada um foco endémico de leishmaniose(s), humana e canina, desde a década de 1980. O principal objectivo deste estudo foi actualizar a distribuição, a abundância relativa, a densidade e outros aspectos vectoriais das espécies flebotomínicas na Região Algarvia para uma possível aplicação na vigilância epidemiológica. De Maio a Novembro de 2007, foram capturados 1595 flebótomos, de ambos os sexos, através de armadilhas luminosas tipo CDC, em 175 biótopos. Foram identificadas quatro espécies flebotomínicas: Phlebotomus perniciosus, P. ariasi, P. sergenti e Sergentomyia minuta. Após identificação realizaram-se PCRs com alvo no (i) kDNA e na região ITS-1 para detecção da presença de DNA de Leishmania nos flebótomos e (ii) gene do citocromo B mitocondrial para análise das refeições hemáticas. A presença de uma fêmea de P. perniciosus infectada com L. infantum (taxa de infecção total de 0,12%) demonstrou que o Algarve continua a ser um foco de leishmaniose. A presença de P. sergenti e P. papatasi (esta última, encontrada em estudos anteriores) poderão constituir indicadores de risco de introdução/disseminação de L. tropica e L. major devido à mobilidade de turistas e imigrantes (e outros) de áreas endémicas para esta região. A realização, pela primeira vez em Portugal, de uma técnica de biologia molecular para estudo das preferências hemáticas, demonstrou ser uma ferramenta útil, que no futuro poderá eventualmente contribuir para verificar se os vectores apresentam capacidade de adaptação a novos hospedeiros vertebrados.
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INTRODUCTION: Visceral leishmaniasis presents urban behavior in some Brazilian cities, with domestic dogs as the main infection source. In Cuiabá, MT, canine visceral leishmaniasis was diagnosed and characterized as recommended by the Ministry of Health. METHODS: Biological samples from suspected canine carriers were analyzed by the isoenzyme electrophoresis technique. The 6PGDH enzyme and reference strain IOC/L0566 (MHOM/BR/1975/M2903) of Leishmania (Leishmania) infantum was used as one of the controls. RESULTS: Electrophoresis analysis revealed that the canine isolates belonged to the species L. (L.) infantum. CONCLUSIONS: The authors emphasize the importance of species characterization, particularly in areas of mixed infection like Cuiabá.
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IntroductionKala-azar is a disease resulting from infection by Leishmania donovani and Leishmania infantum. Most patients with the disease exhibit prolonged fever, wasting, anemia and hepatosplenomegaly without complications. However, some patients develop severe disease with hemorrhagic manifestations, bacterial infections, jaundice, and edema dyspnea, among other symptoms, followed by death. Among the parasite molecules that might influence the disease severity are the macrophage migration inhibitory factor-like proteins (MIF1 and MIF2) and N-acetylglucosamine-1-phosphotransferase (NAGT), which act in the first step of protein N-glycosylation. This study aimed to determine whether MIF1, MIF2 and NAGT are virulence factors for severe kala-azar.MethodsTo determine the parasite genotype in kala-azar patients from Northeastern Brazil, we sequenced the NAGT genes of L. infantum from 68 patients as well as the MIF1 and MIF2 genes from 76 different subjects with diverse clinical manifestations. After polymerase chain reaction (PCR), the fragments were sequenced, followed by polymorphism identification.ResultsThe nucleotide sequencing of the 144 amplicons revealed the absence of genetic variability of the NAGT, MIF1 and MIF2 genes between the isolates. The conservation of these genes suggests that the clinical variability of kala-azar does not depend upon these genes. Additionally, this conservation suggests that these genes may be critical for parasite survival.ConclusionsNAGT, MIF1 and MIF2 do not alter the severity of kala-azar. NAGT, MIF1 and MIF2 are highly conserved among different isolates of identical species and exhibit potential for use in phylogenetic inferences or molecular diagnosis.
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Toxoplasmosis and leishmaniasis are two worldwide zoonoses caused by the protozoan parasites Toxoplasma gondii and Leishmania spp., respectively. This report describes the clinical and laboratorial findings of a co-infection with both parasites in a 4-year-old female dog suspected of ehrlichiosis that presented anemia, thrombocytopenia, hypoalbuminemia, hyperglobulinemia, tachyzoite-like structures to the lung imprints, and polymerase chain reaction (PCR) results positive for T. gondii (kidney, lung, and liver) and Leishmania spp. Co-infection with Toxoplasma gondii and Leishmania braziliensis was confirmed by sequencing; restriction fragment length polymorphism-polymerase chain reaction (RFLP-PCR) confirmed an atypical T. gondii genotype circulating in dogs that has been reported to cause human congenital toxoplasmosis.
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As leishmanioses são um grupo de doenças causadas pelo parasita protozoário Leishmania sp. Na Bacia mediterrânica, Leishmania infantum, é a principal espécie causadora de leishmaniose visceral, a forma mais severa da doença, sendo L. major um dos agentes etiológicos da leishmaniose cutânea. Apesar de se considerar que estes parasitas têm uma reprodução essencialmente clonal, nos últimos 20 anos tem vindo a ser descrita a recombinação genética entre diferentes estirpes e espécies, com ocorrência de híbridos naturais, quer no Velho quer no Novo Mundo. Recentemente, em Portugal, foram isoladas e identificadas pela primeira vez, estirpes híbridas de L. infantum/L. major. O presente estudo teve como principais objetivos, a pesquisa de “novas espécies” de Leishmania e a análise do comportamento “in vitro” de estirpes parentais e híbridas de L. infantum e L. major. Numa primeira parte do trabalho efetuou-se a cultura e pesquisa de DNA de Leishmania sp., em amostras de sangue medular de 229 cães provenientes de uma região endémica de Portugal, utilizando diferentes marcadores moleculares (kDNA, ITS1 e SSU rRNA) e protocolos de PCR. Não foi encontrado DNA de espécies híbridas, tendo-se no entanto, identificado DNA de Leishmania sp. em 45,85% (105/229) das amostras, incluindo cães sem sinais clínicos. Na segunda parte do trabalho, realizaram-se diversos ensaios “in vitro” com estirpes híbridas naturais L. infantum/L. major e parentais L. infantum e L. major. Em condições normais de crescimento, observou-se um padrão de crescimento distinto para cada estirpe estudada. Em condições de “stress” oxidativo, destacou-se uma diferença significativa entre as duas estirpes híbridas estudadas. Em condições de “stress” nutricional, as estirpes não apresentaram diferenças entre si. Após avaliação da suscetibilidade das estirpes na presença de Anfotericina B, todas se mostraram suscetíveis, com concentrações inibitórias (CI50) entre 0.21 e 1.15 μg/mL. Após infeção em linhas celulares monocíticas, não se verificaram diferenças estatisticamente significativas na taxa e intensidade de infeção das estirpes híbridas em comparação às putativas parentais. Os resultados obtidos, contribuíram para um melhor conhecimento sobre o comportamento biológico destas estirpes híbridas naturais L. infantum/L. major. Estas demonstraram um comportamento “in vitro” intermédio, relativamente às estirpes parentais. Estes resultados poderão servir de base para o desenvolvimento de outros estudos com estas “novas espécies”, nomeadamente estudos de patogenicidade “in vivo” e o papel de biomarcadores de virulência, que permitam um potencial prognóstico da infeção e avaliação do seu risco epidemiológico.