857 resultados para Hiv-1


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No presente estudo foram investigadas as freqüências dos polimorfismos nos genes FAS e FASL em um grupo de 198 indivíduos soropositivos para o HIV-1 e 191 indivíduos controles soronegativos, com o objetivo de avaliar a ocorrência de uma possível associação entre os polimorfismos nestes genes e a infecção pelo HIV-1. A identificação dos alelos A e G do polimorfismo -670 FAS foi realizada por meio da técnica de PCR, utilizando seqüências de iniciadores específicos e posterior digestão enzimática (RFLP) com a enzima MvaI. A identificação dos alelos A e G do polimorfismo -124 FASL, bem como T e delT do polimorfismo -169 FASL foi realizada através da técnica de ACRS, seguido de RFLP com as endonucleases de restrição FokI e HincII, respectivamente. As análises das freqüências alélicas e genotípicas dos polimorfismos analisados não mostraram qualquer diferença significativa entre soropositivos e soronegativos. A análise da quantificação dos linfócitos T CD4+ entre os portadores dos diferentes genótipos do polimorfismo -670 FAS revelou uma associação significativa, sugerindo que o estado de portador do alelo G, em homo ou heterozigose, nos indivíduos infectados pelo HIV-1 pode ser um fator de proteção à depleção destas células no curso da infecção pelo HIV-1. As associações entre o número de linfócitos TCD8+, a carga viral plasmática e os polimorfismos analisados não foram estatisticamente significantes. Desse modo, pode-se sugerir, que o polimorfismo -670 do gene FAS, influencie na apoptose dos linfócitos T CD4+ no curso da infecção pelo HIV-1, assim, faz-se necessário estudos adicionais visando confirmar ou não esta associação, uma vez que a identificação desse polimorfismo pode ser, no futuro, uma importante ferramenta a ser utilizada no acompanhamento da infecção.

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A toxoplasmose é considerada uma das infecções oportunistas mais prevalentes em portadores do HIV-1. O presente trabalho teve como objetivo investigar a associação entre o estado nutricional e a infecção pelo Toxoplasma gondii em portadores do HIV-1 ou com AIDS, do Estado do Pará, Brasil. A amostra foi constituída por 60 portadores do HIV-1 distribuídos em três grupos de 20, de acordo com a sorologia para T. gondii: soronegativos, soropositivos assintomáticos e soropositivos sintomáticos. A pesquisa ocorreu no período de maio de 2006 a julho de 2007. De acordo com o grupo examinado, a epidemia do HIV-1 continua ocorrendo em maior proporção em pessoas do sexo masculino (61,7%) e na faixa etária entre 31 e 40 anos (43,3%). A avaliação do estado nutricional através do Índice de Massa Corpórea (IMC) apresentou prevalência de eutrofia (51,7%) na população estudada, porém, quando usamos a prega cutânea triciptal (PCT), circunferência braquial (CB) e a circunferência muscular do braço (CMB) em conjunto, há predomínio de desnutrição. Houve predominância de baixa contagem de linfócitos T CD4+ na população estudada (71,7%) e a maioria apresentou carga viral menor do que 10.000 cópias/mL. Não houve associação significativa entre o estado nutricional pelo IMC e o imunológico nos grupos estudados. A maioria dos indivíduos soropositivos sintomáticos estava eutrófico com contagem de linfócitos T CD4+ entre 200 e 350 células/mm3, entretanto, a avaliação do estado nutricional pela PCT, CB e CMB mostrou que a maioria ficou classificada em algum grau de desnutrição nas três faixas de contagem de linfócitos T CD4+. Houve associação significativa entre o estado nutricional medido pela PCT, CB e CMB e a carga viral. Sendo assim, é necessário maior atenção dos órgão públicos de saúde e das entidades voltadas a assistência dos portadores de HIV-1 ou com AIDS, a fim de maximizar o nível de cuidados através de vigilância nutricional e otimização de suplementação nutricional com a finalidade de prevenir a desnutrição e melhorar o estado nutricional e imunológico destes indivíduos. E importante também que outras variáveis de medida nutricional sejam incluídas alem do IMC.

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Um emergente interesse à MBL tem surgido, devido a sua importância no sistema imune inato. Recentes estudos relatam uma influência do polimorfismo na região promotora nas regiões -550 (H/L) e -221 (X/Y) do gene MBL, com a deficiência do sistema imune à determinados patógenos. O objetivo do presente estudo é investigar a associação entre o polimorfismo na região promotora do gene MBL e a infecção pelo HIV-1e a progressão à SIDA/AIDS. No estudo foi feita identificação destes alelos em uma população de 127 pacientes soropositivos para HIV-1 e em 97 indivíduos soronegativos, a partir da técnica de SSP-PCR, utilizando-se seqüências de iniciadores específicos para cada variante. A evolução da infecção nos pacientes soropositivos foi avaliada por meio da contagem de linfócito T CD4+ e da carga viral plasmática. As distribuições nas freqüências alélicas e haplotípicas entre os grupos de portadores do HIV-1 e nos controles soronegativos não apresentaram diferenças estatisticamente significantes (p>0,05). Entretanto, pacientes soropostivos portadores do haplótipo HY apresentaram uma maior contagem e uma evolução significativa no número de linfócitos T CD4+; e uma menor contagem e maior redução da carga viral plasmática, em relação aos pacientes portadores dos haplótipos LY, LX e HX. Os resultados do presente estudo mostram que a presença de haplótipos relacionados a médios e baixos níveis séricos de MBL podem ter um papel direto na forma como o paciente soropositivo evolui laboratorialmente. Desse modo, conclui-se que a caracterização dos haplótipos da região promotora do gene MBL em portadores da infecção pelo HIV-1 pode ser importante na avaliação do prognóstico de evolução da SIDA/AIDS.

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A Organização Mundial de Saúde (OMS) calcula que existam mais de 350 milhões de pessoas no mundo infectadas de forma crônica pelo Vírus da hepatite B (VHB) e cerca de 180 milhões de pessoas com o Vírus da hepatite C (VHC), além de, aproximadamente, 40 milhões de pessoas vivendo com o HIV-1. Estima-se que entre dois e quatro milhões são co-infectados pelo VHB e que entre quatro e cinco milhões são co-infectados pelo VHC. A partir dessas informações, o presente estudo teve como objetivo avaliar a soroprevalência da co-infecção pelo VHB e pelo VHC em pessoas portadoras do HIV-1 e/ou com SIDA/AIDS da cidade de Belém, entre os usuários da URE-DIPE. As amostras foram testadas para a presença de marcadores da infecção pelo VHB (HBsAg, HBeAg, anti-HBs, anti-HBc, anti-HBc/IgM e anti-HBe) e VHC (anti-VHC) por meio de ensaios imunoenzimáticos. O grupo estudado foi composto por 170 homens (56,7%) e 130 mulheres (43,3%), sendo que 30% não chegaram a cursar o primeiro grau completo e apresentam renda familiar de até 3 salários mínimos. A co-infecção HIV-1/VHB foi detectada em 91 (30,3%), cinco (1,7%) apresentaram co-infecção HIV-1/VHC, e seis (2%) mostraram-se infectados pelo VHB e VHC. Em sete (2,7%), foi possível mostrar evidência de vacinação prévia ao VHB. Não foi possível mostrar diferença estatística entre os valores de carga viral e de contagem de linfócitos T CD4+ e linfócitos T CD8+ com a presença de anticorpos na duplo (HIV-1/VHC) e na triplo infecção (HIV-1/VHB/VHC), porém foi mostrado significância estatística entre os valores de carga viral e contagem de linfócitos T CD8+ entre os co-infectados HIV-1/VHB.

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A prevalência da infecção por agentes virais, como o HTLV, o VHB e o CMV ainda é pouco conhecida na população de mulheres grávidas portadoras do HIV-1 na Região Norte do Brasil. Este trabalho teve como objetivo descrever a soroprevalência das infecções pelo HTLV, CMV e VHB em grávidas portadoras do HIV-1 atendidas em um centro de referência do Pará e de Tocantins. Foram coletas amostras de sangue de 47 mulheres grávidas portadoras do HIV-1, procedentes de várias localidades do estado do Pará, no período de agosto de 2005 a janeiro de 2008 e de 18 mulheres grávidas portadoras do HIV-1 oriundas de várias localidades do estado de Tocantins no período de maio a outubro de 2007. As amostras foram submetidas a um ensaio enzimático do tipo ELISA para a detecção de anticorpos anti-HTLV, anti-VHB (anti-HBc total, anti-HBc IgM, anti-HBs, HBsAg) e anti-CMV IgM/IgG. A análise sorológica revelou que nenhuma das amostras de soro de ambos os estados foi positiva para o anti-HTLV e anti-CMV IgM. Entretanto, todas as amostras de ambos os estados apresentaram anticorpos anti-CMV IgG. A prevalência da infecção pelo VHB em grávidas portadoras do HIV-1 do estado do Pará foi de 19,1% e em Tocantins essa prevalência foi de 27,8%. Apenas no Estado de Tocantins verificamos que houve apenas uma grávida (5,6%) co-infectada HIV-1/VHB. A prevalência da co-infecção HIV/HTLV é baixa nas populações examinadas, assim como a ocorrência da infecção aguda pelo CMV. Entretanto, verificou-se um grande número de mulheres de ambos os estados ainda suscetíveis à infecção pelo VHB, o que sugere que estas populações devam ser vacinadas contra o VHB.

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Amostras de soro de grupos populacionais dos Estados do Pará e Goiás, coletados entre 1974 e 1980, foram testadas (ELISA, imunofluorescência e immunoblot) para a presença de anticorpos contra o vírus da imunodeficiência humana tipo-1 (HIV-1). O objetivo principal foi de se mapear epidemiologicamente a ocorrência deste vírus em um período anterior a detecção da presente epidemia. Quatro amostras dos índios Xicrin foram positivas pelo teste de ELISA, porém não foram confirmadas pelos demais testes. Os resultados negativos sugerem a ausência de circulação do HIV-1, nos grupos testados, no período pré-1980.

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Pós-graduação em Pesquisa e Desenvolvimento (Biotecnologia Médica) - FMB

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O objetivo desta comunicação foi descrever a detecção de coexistência de variantes HIV-1 com inserções de dois aminoácidos entre os códons 69 e 70 da transcriptase reversa. Tais variantes foram isoladas de paciente do sexo masculino, 16 anos de idade, em tratamento no interior do estado de São Paulo. Após confirmação de falha terapêutica, foi realizado teste de resistência a antirretrovirais, a partir do qual foram detectadas duas variantes contendo inserções dos aminoácidos Ser-Gly/Ser-Ala no códon 69 da transcriptase reversa, além da mutação T69S. Tais inserções possuem baixa prevalência, não foram relatadas em caráter de coexistência no Brasil e estão relacionadas com a resistência a múltiplas drogas, tornando o achado relevante do ponto de vista epidemiológico.

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O Herpesvírus associado ao sarcoma de Kaposi (KSHV), ou Herpesvírus Humano tipo 8 (HHV-8), é o agente etiológico do sarcoma de Kaposi (SK), uma neoplasia maligna vascular. O ciclo biológico do KSHV apresenta duas fases, denominadas ciclo latente e ciclo lítico (ou produtivo). O ciclo latente é marcado pela expressão de um número reduzido de genes virais, com destaque para LANA e vFLIP. No ciclo lítico ocorre a replicação do genoma viral e a produção de novas partículas virais infecciosas; dentre seus principais produtos destacam-se as proteínas Rta, vGPCR e K1. LANA, vFLIP, vGPCR e K1 apresentam propriedades oncogênicas relatadas na literatura, enquanto Rta têm papel importante na regulação da transição entre os ciclos lítico e latente do KSHV. O KSHV é requerido para o desenvolvimento do SK. No entanto, a infecção pelo vírus não é suficiente para o desenvolvimento da doença. Por outro lado, sabe-se que o HIV é um co-fator importante, que favorece o desenvolvimento dessa neoplasia. Sugere-se que a proteína tat do HIV-1 amplifica a infectividade do KSHV, hiper-regulando a expressão de diferentes genes herpesvirais e colaborando para o crescimento e sobrevivência de células endoteliais que compõem as lesões do SK. A fim de contribuir para um melhor entendimento dos efeitos da proteína tat do HIV-1 em células infectadas pelo KSHV, o presente trabalho descreveu eventuais alterações na expressão dos genes codificadores de vFLIP, LANA, vGPCR, Rta e K1 em células endoteliais de veia umbilical humana imortalizada pela telomerase e infectada pelo KSHV a longo prazo (TIVE-LTCs) expostas à proteína tat do HIV-1 produzida por células linfóides T (CLTs) em co-cultivo. Células Jurkat contendo ou não vetor da proteína tat do HIV-1 foram utilizadas como CLTs e co-cultivadas com TIVE-LTCs por 48, 72 e 96 horas. Após extração do RNA total das...(Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo)

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Objective: NALP3-inflammasome is an innate mechanism, alternative to type-1 interferon, which is able to recognize nucleic acids and viruses in the cytoplasm and to induce pro-inflammatory response. Here, we hypothesized the involvement of inflammasome in the early defense against HIV-1 and in the full maturation of dendritic cells: for this, we evaluated the response of dendritic cells pulsed with HIV-1 in terms of inflammasome activation in healthy donors. Moreover, inflammasome response to HIV was evaluated in HIV-infected individuals. Design and methods: Monocyte-derived dendritic cells isolated from 20 healthy individuals (HC-DC) and 20 HIV-1-infected patients (HIV-DC) were pulsed with alditrithiol-2-inactivated HIV-1. We then analyzed inflammasome genes expression and interleukin-1 beta (IL-1 beta) secretion. Results: In HC-DC, HIV-1 induced higher NLRP3/NALP3 mRNA expression compared with other inflammasome genes such as NALP1/NLRP1 or IPAF/NLRC4 (P < 0.001). This augmented expression was accompanied by CASP1-increased and IL1B-increased mRNA levels and by a significant increment of IL-1b secretion (P < 0.05). Otherwise, HIV-1 failed to activate inflammasome and cytokine production in HIV-DC. HIV-DC showed an increased NLRP3/NALP3 basal expression, suggesting a chronic inflammatory profile of patients' immune cells. Conclusion: HIV-1 was able to induce a NALP3-inflammasome response in healthy individuals, indicating that this inflammasome could play a role in the first steps of HIV-1 infection; the consequent inflammatory process may be important for directing host immune response against the virus and/or disease progression. HIV-DC seemed to be chronically activated, but unresponsive against pathogens. Our findings could be of interest considering the ongoing research about dendritic cell manipulation and therapeutic strategies for AIDS involving dendritic cell-based immune-vaccines. (C) 2011 Wolters Kluwer Health vertical bar Lippincott Williams & Wilkins

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Background: Because various HIV vaccination studies are in progress, it is important to understand how often inter- and intra-subtype co/superinfection occurs in different HIV-infected high-risk groups. This knowledge would aid in the development of future prevention programs. In this cross-sectional study, we report the frequency of subtype B and F1 co-infection in a clinical group of 41 recently HIV-1 infected men who have sex with men (MSM) in Sao Paulo, Brazil. Methodology: Proviral HIV-1 DNA was isolated from subject's peripheral blood polymorphonuclear leukocytes that were obtained at the time of enrollment. Each subject was known to be infected with a subtype B virus as determined in a previous study. A small fragment of the integrase gene (nucleotide 4255-4478 of HXB2) was amplified by nested polymerase chain reaction (PCR) using subclade F1 specific primers. The PCR results were further confirmed by phylogenetic analysis. Viral load (VL) data were extrapolated from the medical records of each patient. Results: For the 41 samples from MSM who were recently infected with subtype B virus, it was possible to detect subclade F1 proviral DNA in five patients, which represents a co-infection rate of 12.2%. In subjects with dual infection, the median VL was 5.3 x 10(4) copies/ML, whereas in MSM that were infected with only subtype B virus the median VL was 3.8 x 10(4) copies/ML (p > 0.8). Conclusions: This study indicated that subtype B and F1 co-infection occurs frequently within the HIV-positive MSM population as suggested by large number of BF1 recombinant viruses reported in Brazil. This finding will help us track the epidemic and provide support for the development of immunization strategies against the HIV.

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As perinatally HIV-1-infected children grow into adolescents and young adults, they are increasingly burdened with the long-term consequences of chronic HIV-1 infection, with long-term morbidity due to inadequate immunity. In progressive HIV-1 infection in horizontally infected adults, inflammation, T cell activation, and perturbed T cell differentiation lead to an "immune exhaustion'', with decline in T cell effector functions. T effector cells develop an increased expression of CD57 and loss of CD28, with an increase in co-inhibitory receptors such as PD-1 and Tim-3. Very little is known about HIV-1 induced T cell dysfunction in vertical infection. In two perinatally antiretroviral drug treated HIV-1-infected groups with median ages of 11.2 yr and 18.5 yr, matched for viral load, we found no difference in the proportion of senescent CD28(-)CD57(+)CD8(+) T cells between the groups. However, the frequency of Tim-3(+)CD8(+) and Tim-3(+)CD4(+) exhausted T cells, but not PD-1(+) T cells, was significantly increased in the adolescents with longer duration of infection compared to the children with shorter duration of HIV-1 infection. PD-1(+)CD8(+) T cells were directly associated with T cell immune activation in children. The frequency of Tim-3(+)CD8(+) T cells positively correlated with HIV-1 plasma viral load in the adolescents but not in the children. These data suggest that Tim-3 upregulation was driven by both HIV-1 viral replication and increased age, whereas PD-1 expression is associated with immune activation. These findings also suggest that the Tim-3 immune exhaustion phenotype rather than PD-1 or senescent cells plays an important role in age-related T cell dysfunction in perinatal HIV-1 infection. Targeting Tim-3 may serve as a novel therapeutic approach to improve immune control of virus replication and mitigate age related T cell exhaustion.

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T-cell based vaccine approaches have emerged to counteract HIV-1/AIDS. Broad, polyfunctional and cytotoxic CD4(+) T-cell responses have been associated with control of HIV-1 replication, which supports the inclusion of CD4(+) T-cell epitopes in vaccines. A successful HIV-1 vaccine should also be designed to overcome viral genetic diversity and be able to confer immunity in a high proportion of immunized individuals from a diverse HLA-bearing population. In this study, we rationally designed a multiepitopic DNA vaccine in order to elicit broad and cross-clade CD4(+) T-cell responses against highly conserved and promiscuous peptides from the HIV-1 M-group consensus sequence. We identified 27 conserved, multiple HLA-DR-binding peptides in the HIV-1 M-group consensus sequences of Gag, Pol, Nef, Vif, Vpr, Rev and Vpu using the TEPITOPE algorithm. The peptides bound in vitro to an average of 12 out of the 17 tested HLA-DR molecules and also to several molecules such as HLA-DP, -DQ and murine IA(b) and IA(d). Sixteen out of the 27 peptides were recognized by PBMC from patients infected with different HIV-1 variants and 72% of such patients recognized at least 1 peptide. Immunization with a DNA vaccine (HIVBr27) encoding the identified peptides elicited IFN-gamma secretion against 11 out of the 27 peptides in BALB/c mice; CD4(+) and CD8(+) T-cell proliferation was observed against 8 and 6 peptides, respectively. HIVBr27 immunization elicited cross-clade T-cell responses against several HIV-1 peptide variants. Polyfunctional CD4(+) and CD8(+) T cells, able to simultaneously proliferate and produce IFN-gamma and TNF-alpha, were also observed. This vaccine concept may cope with HIV-1 genetic diversity as well as provide increased population coverage, which are desirable features for an efficacious strategy against HIV-1/AIDS.