999 resultados para Henry, O., 1862-1910
Resumo:
Nosso trabalho analisa o processo de escolarização de crianças negras em Vassouras, de 1871 a 1910. Intencionamos unir as reflexões do campo da História e da História da Educação, para compreender a organização da sociedade e a inserção da escola nessa cidade, destacando a presença das crianças negras nos bancos escolares. Para conhecer a organização social de Vassouras dialogamos com Raposo (1978) e Stein (1990), dois historiadores cujas obras marcam a história da cidade. Seguindo a mesma trilha, analisamos a produção dos historiadores ligados ao Vale do Paraíba, tais como: Salles (2008), Muaze (2008) e Gomes (2006) para compreender a formação das famílias e seus títulos de nobreza. Também dialogamos com os professores Góes e Florentino (1997) e Mattos (1998) para compreender a formação da família escrava e o significado da liberdade. Na História da Educação destacamos os estudos desenvolvidos por: Gondra e Schueler (2008), que sinalizam que há poucos estudos sobre o processo de escolarização de negros, afrodescendentes e índios no período imperial. Esse quadro apontado pelos autores citados anteriormente já começou a mudar. O estudo de Silva (2000) sobre a escola para meninos negros na Corte foi um dos pioneiros na perspectiva histórica. Igualmente desbravador do campo foi a pesquisa realizada por Barros (2005) sobre o processo de escolarização de negros em São Paulo. Os trabalhos de Fonseca (2002 e 2009) desmistificam a tese de ausência de crianças negras nas escolas das Gerais. Gonçalves (2005) faz um balanço da questão e apresenta novas lacunas em áreas onde ainda não há pesquisas sobre os negros na Educação, entre elas a província do Rio de Janeiro. Este estudo buscou preencher essa lacuna a partir de documentos que se encontravam em diferentes acervos da cidade e do Estado do Rio de Janeiro. Nessas instituições coletamos: pedidos de Soldada, o jornal O Vassourense, verbetes de dicionários tecnológicos de Direito e verbetes do dicionário bibliográfico Velho Sobrinho. Em Vassouras encontramos os Mapas de Frequência Escolar e os Ofícios remetidos ao diretor da Instrução Pública. O processo histórico de educação dos libertos, iniciado com a Lei do Ventre Livre em 1871, em Vassouras pode ser acompanhado pelos Mapas de Frequência Escolar, e esses documentos nos permitem acompanhar até que idade essa criança negra permanecia na escola e também conhecer a sua saída para o mundo do trabalho. O ano de 1910 foi estabelecido para acompanhar o movimento interno, da própria documentação existente nos acervos de Vassouras, que após esse período apresentavam lacunas que dificultavam a montagem de uma série que permitisse uma análise das questões educacionais em paralelo com as questões sociais e econômicas. Adotamos como suporte teórico metodológico o Paradigma Indiciário proposto por Ginzburg (1989), que busca reconstruir as sociedades de tempos pretéritos a partir de vestígios, pistas e indícios presentes nos documentos. Também nos auxiliaram na leitura dos documentos os livros escritos por Elias (1993, 1994, 2000 e 2001), nos quais buscávamos base para ler o mundo das letras e o mundo do trabalho da sociedade vassourense no final do Império e início da República
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Nosso trabalho analisa o processo de escolarização de crianças negras em Vassouras, de 1871 a 1910. Intencionamos unir as reflexões do campo da História e da História da Educação, para compreender a organização da sociedade e a inserção da escola nessa cidade, destacando a presença das crianças negras nos bancos escolares. Para conhecer a organização social de Vassouras dialogamos com Raposo (1978) e Stein (1990), dois historiadores cujas obras marcam a história da cidade. Seguindo a mesma trilha, analisamos a produção dos historiadores ligados ao Vale do Paraíba, tais como: Salles (2008), Muaze (2008) e Gomes (2006) para compreender a formação das famílias e seus títulos de nobreza. Também dialogamos com os professores Góes e Florentino (1997) e Mattos (1998) para compreender a formação da família escrava e o significado da liberdade. Na História da Educação destacamos os estudos desenvolvidos por: Gondra e Schueler (2008), que sinalizam que há poucos estudos sobre o processo de escolarização de negros, afrodescendentes e índios no período imperial. Esse quadro apontado pelos autores citados anteriormente já começou a mudar. O estudo de Silva (2000) sobre a escola para meninos negros na Corte foi um dos pioneiros na perspectiva histórica. Igualmente desbravador do campo foi a pesquisa realizada por Barros (2005) sobre o processo de escolarização de negros em São Paulo. Os trabalhos de Fonseca (2002 e 2009) desmistificam a tese de ausência de crianças negras nas escolas das Gerais. Gonçalves (2005) faz um balanço da questão e apresenta novas lacunas em áreas onde ainda não há pesquisas sobre os negros na Educação, entre elas a província do Rio de Janeiro. Este estudo buscou preencher essa lacuna a partir de documentos que se encontravam em diferentes acervos da cidade e do Estado do Rio de Janeiro. Nessas instituições coletamos: pedidos de Soldada, o jornal O Vassourense, verbetes de dicionários tecnológicos de Direito e verbetes do dicionário bibliográfico Velho Sobrinho. Em Vassouras encontramos os Mapas de Frequência Escolar e os Ofícios remetidos ao diretor da Instrução Pública. O processo histórico de educação dos libertos, iniciado com a Lei do Ventre Livre em 1871, em Vassouras pode ser acompanhado pelos Mapas de Frequência Escolar, e esses documentos nos permitem acompanhar até que idade essa criança negra permanecia na escola e também conhecer a sua saída para o mundo do trabalho. O ano de 1910 foi estabelecido para acompanhar o movimento interno, da própria documentação existente nos acervos de Vassouras, que após esse período apresentavam lacunas que dificultavam a montagem de uma série que permitisse uma análise das questões educacionais em paralelo com as questões sociais e econômicas. Adotamos como suporte teórico metodológico o Paradigma Indiciário proposto por Ginzburg (1989), que busca reconstruir as sociedades de tempos pretéritos a partir de vestígios, pistas e indícios presentes nos documentos. Também nos auxiliaram na leitura dos documentos os livros escritos por Elias (1993, 1994, 2000 e 2001), nos quais buscávamos base para ler o mundo das letras e o mundo do trabalho da sociedade vassourense no final do Império e início da República
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Sex ratio data of two species of penaeid prawns Metapenaues kutchensis George, George and Rao, 1963 and Parapenaeopsis sculptilis (Heller, 1862), occurring in the Gulf of Kachchh, were statistically analysed. A preponderance of females was observed in both the species and the ratio of male to female for both years combined for M. kutchensis and P. sculptilis was found to be 1:15 and 1:2.7, respectively. Chi-square analysis revealed significant difference in the sex ratio of the two species.
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A female of Penaeus merguiensis de Man collected from Karachi fish harbour (8 May, 1993) was with a large specimen of bopyrid in its right gill chamber. Since this was the second record (see Tirmizi and Bashir, 1973) of a bopyrid from a species other than Parapenauopsis stylifera H. Milne-Edwards the specimen was examined out of curiosity.
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A total of 38 Amiota (s. str.) species (about 40% of the world total) are reported from southern China, with descriptions of 23 new species, i.e. sinuata species-group: aculeata Chen and Aotsuka, sp. nov., subsinuata Chen and Aotsuka, sp. nov., xishuangbanna Chen and Aotsuka, sp. nov.; basdeni species-group: brevipartita Chen and Gao, sp. nov., curvispina Chen and Gao, sp. nov., lipingae Chen and Gao, sp. nov., huae Chen and Gao, sp. nov., longispina Chen and Gao, sp. nov.; taurusata species-group: asymmetrica Chen and Takamori, sp. nov.; femorata Chen and Takamori, sp. nov., yixiangensis Chen and Takamori, sp. nov.; alboguttata species-group: ailaoshanensis Chen and Watabe, sp. nov., arcuata Chen and Watabe, sp. nov., dehiscentia Chen and Watabe, sp. nov., jizushanensis Chen and Watabe, sp. nov., latitabula Chen and Watabe, sp. nov., luguhuensis Chen and Watabe, sp. nov., nozawai Chen and Watabe, sp. nov., paraspinata Chen and Watabe, sp. nov., shangrila Chen and Watabe, sp. nov.; and ungrouped: fuscicata Chen and Zhang, sp. nov., wangi Chen and Zhang, sp. nov., wuyishanensis Chen and Zhang, sp. nov. A key to all species from southern China is provided. The Amiota fauna of southern China at the species-group level is compared with that of six geographic regions. The subgenus Amiota is assumed to have originated and produced many species-groups in the Oriental region of East Asia, and then the basdeni, alboguttata and rufescens species-groups might have spread to Europe and North-Central America throughout the Palearctic region of East Asia and both the apodemata, sinuata and nagatai species-groups to tropical regions of South-East Asia.
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瘦尾细额溞是一种出现数量极其稀少的枝角类。关于它的生物学特征尚未见诸文献。本文测量了一次采自云南永胜一池塘的本种300个两性个体的体长和怀卵量,就其幼体与成体的数量、体长与怀卵量、雄性以及性比等问题探讨了种群的生物学状况。 详细观察比较了这个种的重要分类特征——雌体后腹部,并描述了变异范围。对卵鞍和雄体也作了描述。
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2007
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http://www.archive.org/details/amodernpioneerin00grifuoft
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http://www.archive.org/details/homebaseofmissio003154mbp
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http://www.archive.org/details/dixhuitanschezle00fararich
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http://www.archive.org/details/thoughtsfrommode00walsuoft
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http://www.archive.org/details/historyofchristi003076mbp
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This project investigates how religious music, invested with symbolic and cultural meaning, provided African Americans in border city churches with a way to negotiate conflict, assert individual values, and establish a collective identity in the post- emancipation era. In order to focus on the encounter between former slaves and free Blacks, the dissertation examines black churches that received large numbers of southern migrants during and after the Civil War. Primarily a work of history, the study also employs insights and conceptual frameworks from other disciplines including anthropology and ritual studies, African American studies, aesthetic theory, and musicology. It is a work of historical reconstruction in the tradition of scholarship that some have called "lived religion." Chapter 1 introduces the dissertation topic and explains how it contributes to scholarship. Chapter 2 examines social and religious conditions African Americans faced in Baltimore, MD, Philadelphia, PA, and Washington, DC to show why the Black Church played a key role in African Americans' adjustment to post-emancipation life. Chapter 3 compares religious slave music and free black church music to identify differences and continuities between them, as well as their functions in religious settings. Chapters 4, 5, and 6 present case studies on Bethel African Methodist Episcopal Church (Baltimore), Zoar Methodist Episcopal Church (Philadelphia), and St. Luke’s Protestant Episcopal Church (Washington, DC), respectively. Informed by fresh archival materials, the dissertation shows how each congregation used its musical life to uphold values like education and community, to come to terms with a shared experience, and to confront or avert authority when cultural priorities were threatened. By arguing over musical choices or performance practices, or agreeing on mutually appealing musical forms like the gospel songs of the Sunday school movement, African Americans forged lively faith communities and distinctive cultures in otherwise adverse environments. The study concludes that religious music was a crucial form of African American discourse and expression in the post-emancipation era. In the Black Church, it nurtured an atmosphere of exchange, gave structure and voice to conflict, helped create a public sphere, and upheld the values of black people.