723 resultados para Hemorragia atípica


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FUNDAMENTO: A ocorrência de sangramento aumenta a mortalidade intra-hospitalar em pacientes com síndromes coronarianas agudas (SCAs), e há uma boa correlação entre os escores de risco de sangramento e a incidência de eventos hemorrágicos. No entanto, o papel dos escores de risco de sangramento como fatores preditivos de mortalidade é pouco estudado. OBJETIVO: Analisar o papel do escore de risco de sangramento como fator preditivo de mortalidade intra-hospitalar numa coorte de pacientes com SCA tratados num centro terciário de cardiologia. MÉTODOS: Dos 1.655 pacientes com SCA (547 com SCA com supra de ST e 1.118 com SCA sem supra de ST), calculou-se o escore de risco de sangramento ACUITY/HORIZONS prospectivamente em 249 pacientes e retrospectivamente nos demais 1.416. Informações sobre mortalidade e complicações hemorrágicas também foram obtidas. RESULTADOS: A idade média da população estudada foi 64,3 ± 12,6 anos e o escore de risco de sangramento médio foi 18 ± 7,7. A correlação entre sangramento e mortalidade foi altamente significativa (p < 0,001; OR = 5,29), assim como a correlação entre escore de sangramento e hemorragia intra-hospitalar (p < 0,001; OR = 1,058), e entre escore de sangramento e mortalidade intra-hospitalar (OR ajustado = 1,121, p < 0,001, área sob a curva ROC 0,753; p < 0,001). O OR ajustado e a área sob a curva ROC para a população com SCA com supra de ST foram 1,046 (p = 0,046) e 0,686 ± 0,040 (p < 0,001), respectivamente, e para SCA sem supra de ST foram 1,150 (p < 0,001) e 0,769 ± 0,036 (p < 0,001), respectivamente. CONCLUSÃO: O escore de risco de sangramento é um fator preditivo muito útil e altamente confiável para mortalidade intra-hospitalar em uma grande variedade de pacientes com SCAs, especialmente aqueles com angina instável ou infarto agudo do miocárdio sem supra de ST.

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Os A.A. observaram um caso de infecção renal gonocócica, que relatam com as necessarias minucias, tanto sob o ponto de vista clinico-cirurgico como bacteriologico. 2 - Revendo a bibliografia sobre o assunto, verificaram que as infecções renais gonocócias são raras, e rarissimas as que apresentam provas de identificação bacteriologica completa do gonocóco, como se fez no presente caso que deve figurar em 15º lugar, desde a descoberta do germen por Neisser, ha 59 anos. 3 - As provas bacteriologicas consistiram no exame bacterioscopico do sedimento urinario e pús renal, caracteres das colonias e culturas, seguidas de exames de esfregaços, provas de fermentação de glicose e maltose; sôro aglutinação e gono fixação. Todas as provas foram positivas para o gonocóco. 4- O rim não deve ser favoravel á proliferação do gonocóco, ou pela natureza do seu epitelio ou pela secreção de substancias que impeçam o seu desenvolvimento ou outra causa qualquer. Dada a frequencia das infecções gonocócicas no parelho urinario inferior, seria de esperar que, em grande numero de casos, fosse atingido o superior.5 - Como causas predisponentes a esse ataque secundario que se processa por vias sanguinea, linfatica ou contiguidade, cita Uhle as seguintes: 1º - perturbações congenitas, lesões obstrutoras, principalmente do ureter. 2º - calculos, tumores, etc. 3º - traumatismos seguidos de rutura e hemorragia e 4º - antecedentes patologícos não demonstrados. O nosso caso cabe no 2º paragrafo. O rim apresentava um tumor maligno e tinha inumeros calculos. 6 - Depois que o rim foi retirado pela intervenção cirurgica, que correu sem acidentes, o doente entrou logo a melhorar, tendo alta curado, do Hospital. Nada tem havido, até a presente data, que faça suspeitar, no desenvolvimento de qualquer metastase do tumor. Aliás, a operação foi indicada em virtude do estado infeccioso, sendo posterior á mesma a descoberta do carcinoma. 7 - Interessante referir tambem que, muito embora o rim estivesse atacado pelo gonocóco, o aparelho urinario inferior nada acusou nesse sentido, nem antes da operação, nem depois do doente ter tido alta. 8 - Casos como o presente, se bem que raros, pois que assim se têm mostrado nos centros onde a pesquiza é sistematica, devem aparecer outras vezes, sendo, portanto, sempre aconselhavel o exame bacteriologico dos casos de infecções renais supuradas.

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Os autores descrevem um caso de tumor raro do fígado, em mulher de 49 anos de idade, o qual apresentou a estrutura de hemângio-endotélio-sarcoma, de acordo com a nomenclatura aconselhada por FOOTE. O fígado pesou 1.700 g e era sede de múltiplas formações de dimensões variaveis, de aspecto comparavel ao de hemangioma cavernoso, emitindo metástases pouco numerosas ao baço. Pelo exame microscópico, pode ser reconhecida a estrutura histológica do hemangioma cavernoso associado à proliferação atípica do endotélio vascular, com a propriedade de reproduzir novos e imperfeitos espaços vasculares. No baço, embora em menor extensão, a estrutura é semelhante à observada no fígado. Analisando-se as várias hipóteses referentes à histogênese do tumor, pode-se admitir a sua origem a custa da transformação anaplásica do hemangioma cavernoso do fígado.

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Desde 1914, com o trabalho inicial de Castellani, pesquisadores de diversos países teem assinado o encontro de toxoplasmose humana, o que foi até recentemente objeto de controvérsias. Como resultado dos trabalhos de Torres, Levaditi & coL, Wolf, Cowen & Paige, Pinkerton & Henderson e Sabin, a questão do parasitismo do homem por Toxoplasma, deve ser encarada considerando-se que teem sido descritos casos duvidosos e casos não duvidosos: a) Duvidosos, são os casos referidos por Castellani (Ceilão, 1914); Fedorovitch (Mar Negro, 1916); Chalmers & Kamar (Sudão, 1920); e Bland (Londres, 1930-31). b) Não duvidosos são os relatados por Janku (Praga, 1923); Torres, (Rio de Janeiro, 1927); Wolf & Cowen (New-York, 1937); Richter (Chicago, 1936: diagnósticado por Wolf & Cowen em 1938); Wolf, Cowen & Paige (New-York, 1939); Hertig (Massachusetts, 1935: diagnósticado por Pinkerton & Weinman em 1940); Pinkerton & Weinman (Lima-Peru, 1940); Sabin (dois casos, Cincinnati, 1941); Pinkerton & Henderson (dois casos, St. Louis, 1941); Paige, Cowen & Wolf (três casos, New-York, 1942); e De Lange (Amsterdam, 1929: diagnósticado por Paige, Cowen & Wolf em 1942). Destes relatos considerados como casos não duvidosos de toxoplasmose humana, 10 representam uma doença congênita (Torres e Paige, Wolf & Cowen) ocorrendo em crianças recemnascidas ou de poucos meses de vida. Como nas vezes em que foi possivel examinar as mães dessas crianças tratava-se de mulheres com aspecto sadio, concluiu-se que a moléstia, embora sumamente grave e mortal, pode apresentar uma forma inaparente. Em dois casos, provas de soro proteção demonstraram essa infecção materna inaparente, pelo encontro de anticorpos neutralizantes para Toxoplasma (Paige, Cowen & Wolf). Nada obstante não ter sido feito um estudo microscópico detalhado em todos os casos, a doença caracteriza-se por uma meningoence falomielite granulomatosa (Wolf & Cowen), associada frequentemente à miocardite e corioretinite. Os sintomas apresentados pelos pacientes, foram: febre, convulsões, distúrbios respiratórios, hidrocefalia, cianose, vômitos, labidade de temperatura, etc., sendo sinal diagnóstico de máxima importância, o encontro de focos de calcificação cerebral profunda e corioretinite em recem nascido (Dyke, Wolf, Cowen, Paige & Caffey) . Em dois casos de toxoplasmose verificados em pacientes de seis e oito anos respectivamente, foi encontrada uma encefalite clinicamente atípica, sendo que um deles sarou (Sabin). Os três casos restantes foram descritos em adultos; num deles as lesões não eram típicas (havia concomitância de infecção por Bartonella bacilliformis) e nos outros dois, a doença assumiu uma "forma exantemática", simulando as febres maculosas (Pinkerton & Henderson), sendo o achado mais importante microscopicamente, uma pneumonia intersticial. Alem da semelhança clínica, tambem os focos de encefalite encontrados nessa "forma exantemática" da toxoplasmose, são semelhantes aos descritos nas...

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Como resultado das 40 experiências relatadas neste trabalho, as seguintes conclusões podem ser tiradas: 1) Dos 2 até aos 8 meses de molestia há na bouba uma grande resistência á superinoculação (13 experiências negativas em 15). Nas 2 experiências positivas, foram obtidas lesões atípicas (pianides): a) Tal resistência parece independer da presença de lesões boubaticas cutaneas e se fez sentir mesmo em casos com a lesão inicial exclusiva. b) Dentro desse período de molestia, tal resistência pode desaparecer com o tratamento: 2 doentes tratados aos 6 meses e reinoculados adquiriram bouba em tempo normal. Porém, um caso tratado aos 7 meses e reinoculado, desenvolveu uma pianide. Êste fato parece mostrar que essa resistência depende principalmente da presença da infecção ativa ou latente, raramente traduzindo uma imunidade no verdadeiro sentido do têrmo. c) No caso de emprego de homo-virus, essa resistência prolongou-se até um ano d molestia, havendo apenas um caso duvidoso em 10 inoculações. 2) Do 10º mês ao 4º ano de molestia, em 8 superinoculações observou-se uma resistência parcial que se traduziu de 2 modos, quanto à natureza da lesão atípica que se obteve no ponto inoculado; "lesão frustra papulo-eritematosa" (7 meses); e lesão semelhante ás "pianides" da infecção natural (1 vez), a qual permaneceu localizada sem manifestações metastaticas, até 4 meses de observação. a) Também este estado de resistência parcial, parece independer da presença de lesões boubaticas aparentes. b) Com o tratamento esse estado parece não se modificar: um doente tratado nesse período da molestia, reagiu à inoculação de modo semelhante, embora sem nenhuma manifestação clínica e com a R. Wa. negativa. Inegavelmente, essas "lesões frustras" e também as "pianides" obtidas, representam respostas de organismos que obtiveram vantagens na luta com a doença, possuindo um certo grau de imunidade, que é muitíssimo maior no caso das primeiras. 3) Depois do 5º ano de molestia, a resposta á superinoculação traduziu um estado de maior sensibilidade do organismo infectado. Observou-se no ponto inoculado uma reação precoce papulo-eritemato-ulcerosa, francamente necrotica e destrutiva, ao mesmo tempo que se verificou exacerbação das lesões dos pacientes, com grande infartamento gangliomar satélite. Até 18 meses depois, em um caso, a lesão obtida permaneceu localizada sem manifestações generalizadas. a) O tratamento não modificou tal estado. Doentes tratados ( e parcial ou totalmente curados), reagiram da mesma maneira à reinoculação dentro desse período da molestia. Apenas em um caso de mais de 5 anos (nº 40) não se obteve a lesão ulcero-necrotica. Era o único dos 13 experimentados que não tinha nem tivera lesões ulcero-gomoides destrutivas. por outro lado, 2 pacientes apresentando lesões gomo-ulcerativas, mas tendo menos de 3 anos de molestia, não deram a lesão ulcerativo-necrotica em resposta à superinoculação. (Experiências ns. 38 e 39). Interessante é que esta lesão ulcerativo-necrotica contém treponemas embora raros, e em evolução pode tomar o carater das lesões destrutivas gomo-ulcerativas peculiares ao chamado "período terciario" da doença, com as quais também se assemelha histopatológicamente. Sob o ponto de vista imunológico, esta lesão representa um estado de maior sensibilidade do organismo para o agente infeccioso. 4) Como o tratamento precoce perturba o desenvolvimento da imunidade, sob o ponto de vista epidemiológico, seria aconselhável aguardar o período terminal do chamado secundarismo, isto é da fase de generalização boubatica, para tratar os pacientes em Postos, hospitais ou ambulatórios pois, tais doentes poderiam se reinfestar uma vez retornados ao fóco. Claro que em campanhas terapeuticas profilaticas, as lesões "abertas" primo-secundarias, devem ser rapidamente eliminadas uma vez que são as mais contagiantes, por mais ricas em germes. 5) Existe na framboesia trópica uma verdadeira imunidade além de uma simples resistência á superinoculação devido a presença da infecção ativa ou latente. Com efeito, pacientes tratados em determinado período da molestia e curados clinica e sorologicamente, mostraram resistência parcial á reinoculação, reagindo de modo semelhante a outros do mesmo período de molestia e não tratados. 6) A imunidade na framboesia tropica se manifesta seja como uma resistência á superinoculação ou reinoculação seja como uma modificação da lesão boubatica inicial, seja, finalmente, como uma resistência á generalização da doença. 7) Os resultados das esperiências sugerem que as diferentes manifestações cutaneas da molestia são condicionadas até certo ponto pelo estado imunitario do organismo infectado. 8) Os diferentes gráus de imunidade, encontrados na framboesia trópica, estão até certo ponto relacionados com o tempo de doença. Porém, são atingidos mais ou menos ràpidamente, segundo o organismo infectado e, talvez segundo a virulência do treponema, do mesmo modo como os chamados "secundarismo" e 'terciarismo" da doença.

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Os autores estudaram 253 ratos domésticos (Rattus norvegicus e Rattus r. frugivorus), infectados experimentalmente (via subcutânea) com duas cepas de Yersinia pestis (cepas "PEXU-19" e "RANGEL"), isoladas de roedores silvestres capturados no nordeste brasileiro (Exú - Pernambuco) e na Venezuela, respectivamente, as quais foram mantidas em meio de cultura e subinoculadas periodicamente. A sobrevida dos animais infectados variou de dois a sete dias, sendo os sobreviventes sacrificados no 20º dia após a data da inoculação. Para cada uma das duas espécies de rato, foram empregadas cargas infectantes de intensidades diferentes (750 - 4.250; 7.500 - 41.250 e 75.000 - 750.000 bacilos), correspondentes a cada uma das duas cepas de Y. pestis utilizadas. A patologia foi estudada em relação ao fígado, baço, pulmão e linfonodo inguinal, órgãos onde as lesões se mostraram mais exuberantes. As lesões hepáticas foram essencialmente representadas por congestão, necrose coagulativa multifocal e infiltração inflamatória aguda portal e sinusoidal, com formação de microabscessos. No baço ocorreu atrofia acentuada dos folículos linfóides de Malpighi, congestão, hemorragia e esplemite aguda abscedada. No pulmão, foi achado freqüente a pneumonite aguda, ás vezes acompanhada de abscessos. De um modo geral, a cepa PEXU-19 revelou maior poder patogênico que a cepa RANGEL, embora, em relação à espécie de roedor infectado não tenha sido possível surpreender diferenças quanto á sua susceptibilidade frente ás duas cepas Y. pestis utilizadas no presente trabalho.

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La República francesa se ofende por los burkas y de los niqab deambulando por las calles. Ve a sus principios rectores de Liberté, Égalité, Fraternité mofados, a su democracia desafiada, a su convivencia arriesgada. Por ello, el Gobierno francés ha impulsado desde hace un año una política pública que persigue la prohibición del velo integral -llámese burka o niqab- en el conjunto del espacio público. Años atrás, Francia, país que tanto aprecia los debates, se vio inmersa en la cuestión más general de la identidad nacional desde las reacciones de las banlieues en el 2005. Y por ello, Nicolas Sarkosy, en su programa electoral camino de las presidenciales en el 2007, ya incluía como una prioridad el tema de los valores y principios genuinamente franceses y europeos. Y en esta perspectiva, el Ministerio de Inmigración añadió sus calificativos de Integración e Identidad Nacional. El burka en el espacio público ha asaltado los medios de comunicación y la sociedad en su conjunto, especialmente desde hace dos o tres años. Es un problema sin precedentes en las democracias asentadas -aunque podríamos recordar el motín de Esquilache en 1766 bajo el reinado de Carlos III- sin una Jurisprudencia asentada al respecto, ni un marco normativo que lo prevea directamente. Y por ello, la élite política se divide estos días entre los prudentes y los atrevidos, los que se conforman con una prohibición parcial y los que persiguen una prohibición absoluta. Se trata de una política pública atípica, pues los bienes afectados son en realidad valores, principios y conceptos abstractos. Es la República francesa y la cohesión social los que se ven desafiados. Veremos en un primer momento, la etapa de identificación como problema público y su inclusión en la agenda política, por ende desde un punto de vista técnico, analizaremos brevemente esta política pública Top down limitada, y en el último apartado compararemos los argumentos de las dos alternativas que dispone actualmente el Parlamento para aprobar o no una ley al respecto. Por su parte, la Comisión Parlamentaria alegará principios de índole más filosófica que pragmática, mientras que el Consejo de Estado se centrará exclusivamente en los términos jurídicos y en la Jurisprudencia reduciendo en gran medida el impulso inicial del Gobierno. Quedará por ver estos días de debate en l’Assemblée Nationale1 si la prohibición será total o parcial.

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El tractament antitrombòtic després d’una hemorragia intracerebral secundaria a tractament anticoagulant no està ben definit. Realitzem un estudi restropectiu per analitzar els riscos i beneficis de l’antiagregació vs anticoagulació. Evaluem 39 pacients, es va reiniciar l’anticoagulació en 25 i es va canviar a antiagregants a 14 pacients. Després d’un seguiment promig de 54 +/- 31 mesos, trobem que el tractament anticoagulant sembla augmentar el risc de nous events hemorràgics i la mortalitat, sense significació estadística. Son necessaris estudis prospectius per definir el millor tractament després de patir una hemorràgia cerebral per anticoagulants.

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Background: Visceral artery aneurysms (VAA), although uncommon, are increasingly being detected. We describe a case of spontaneous retroperitoneal hemorrhage from a ruptured IMA aneurysm associated with stenosis of the superior mesenteric artery (SMA) and celiac trunk, successfully treated with surgery. Methods: A 65-year-old man presented with abdominal pain and hypovolemic shock. Abdominal CT scan showed an aneurysm of the inferior mesenteric artery with retroperitoneal hematoma. In addition, an obstructive disease of the superior mesenteric artery and celiac axis was observed. Results: Upon emergency laparotomy a ruptured inferior mesenteric artery aneurysm was detected. The aneurysm was excised and the artery reconstructed by end-to-end anastomosis. Conclusions This report discusses the etiology, presentation, diagnosis and case management of inferior mesenteric artery aneurysms

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INTRODUCTION Evidence-based recommendations can be made with respect to many aspects of the acute management of the bleeding trauma patient, which when implemented may lead to improved patient outcomes. METHODS The multidisciplinary Task Force for Advanced Bleeding Care in Trauma was formed in 2005 with the aim of developing guidelines for the management of bleeding following severe injury. Recommendations were formulated using a nominal group process and the GRADE (Grading of Recommendations Assessment, Development, and Evaluation) hierarchy of evidence and were based on a systematic review of published literature. RESULTS Key recommendations include the following: The time elapsed between injury and operation should be minimised for patients in need of urgent surgical bleeding control, and patients presenting with haemorrhagic shock and an identified source of bleeding should undergo immediate surgical bleeding control unless initial resuscitation measures are successful. A damage control surgical approach is essential in the severely injured patient. Pelvic ring disruptions should be closed and stabilised, followed by appropriate angiographic embolisation or surgical bleeding control, including packing. Patients presenting with haemorrhagic shock and an unidentified source of bleeding should undergo immediate further assessment as appropriate using focused sonography, computed tomography, serum lactate, and/or base deficit measurements. This guideline also reviews appropriate physiological targets and suggested use and dosing of blood products, pharmacological agents, and coagulation factor replacement in the bleeding trauma patient. CONCLUSION A multidisciplinary approach to the management of the bleeding trauma patient will help create circumstances in which optimal care can be provided. By their very nature, these guidelines reflect the current state-of-the-art and will need to be updated and revised as important new evidence becomes available.

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There is little literature about the clinical presentation and time-course of postoperative venous thromboembolism (VTE) in different surgical procedures. RIETE is an ongoing, prospective registry of consecutive patients with objectively confirmed, symptomatic acute VTE. In this analysis, we analysed the baseline characteristics, thromboprophylaxis and therapeutic patterns, time-course, and three-month outcome of all patients with postoperative VTE. As of January 2006, there were 1,602 patients with postoperative VTE in RIETE: 393 (25%) after major orthopaedic surgery (145 elective hip arthroplasty, 126 knee arthroplasty, 122 hip fracture); 207 (13%) after cancer surgery; 1,002 (63%) after other procedures. The percentage of patients presenting with clinically overt pulmonary embolism (PE) (48%, 48%, and 50% respectively), the average time elapsed from surgery to VTE (22 +/- 16, 24 +/- 16, and 21 +/- 15 days, respectively), and the three-month incidence of fatal PE (1.3%, 1.4%, and 0.8%, respectively), fatal bleeding (0.8%, 1.0%, and 0.2%, respectively), or major bleeding (2.3%, 2.9%, and 2.8%, respectively) were similar in the three groups. However, the percentage of patients who had received thromboprophylaxis (96%, 76% and 52%, respectively), the duration of prophylaxis (17 +/- 9.6, 13 +/- 8.9, and 12 +/- 11 days, respectively) and the mean daily doses of low-molecular-weight heparin (4,252 +/- 1,016, 3,260 +/- 1,141, and 3,769 +/- 1,650 IU, respectively), were significantly lower in those undergoing cancer surgery or other procedures. In conclusion, the clinical presentation, time-course, and three-month outcome of VTE was similar among the different subgroups of patients, but the use of prophylaxis in patients undergoing cancer surgery or other procedures was suboptimal.

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Objectiu: provar que, enfront de l’aparició de sibilàncies, l’alletament matern es comporta com a un factor protector i l’alletament artificial com a un factor inductor. Material i mètodes: assaig clínic controlat, randomitzat, a doble cec amb grup control i seguiment de 8 anys, de la submostra espanyola, en el seu 5è any de seguiment, del treball multicèntric europeu EU CHILDHOOD OBESITY PROGRAMME (QLK1-2001-00389). La població es va dividir en 3 grups: nadons alimentats amb lactància artificial amb baix contingut proteic, nadons alimentats amb lactància artificial amb alt contingut proteic i un grup control de nadons alimentats amb llet materna. Per avaluar l’aparició de sibilàncies i la seva evolució en el temps es van realitzar entrevistes als pares a mesura que la població assolia els 6 anys de vida sobre qüestions referides als 3 i als 6 anys i s’havien de realitzar entrevistes als 8 anys de vida sobre qüestions referdies a aquesta mateixa edat. Per comprovar la repercussió en la funció pulmonar i valorar la base atòpica, es tenia previst realitzar, als 8 anys, espirometria, prik test amb aeroalergens, determinació de IgE sèrica total i quantificació dels eosinòfils en sang perifèrica. S’han valorat possibles factors de confusió com antecedents familiars de malalties de base al•lèrgica, nivell socioeconòmic familiar, factors, ambient epidemiològic i s’ha estudiat altra morbiditat associada com episodis de febre, vòmits, diarrea, dermatitis atòpica, refredat de vies respiratòries altes i prescripció mèdica d’antibiòtics. Resultats: només un 20’8% van rebre alletament matern. No s’han trobat diferències estadísticament significatives entre la història d’episodis de sibilàncies i el tipus d’alletament rebut. Tampoc s’han trobat diferències estadísticament significatives entre l’alimentació rebuda i la història de dermatitis atòpica. La llet artificial es va associar, amb significació estadística, a una major prescripció d’antibiòtics i una major incidència de patir diarrees i, sense significació estadística, es va associar a un augment del risc de patir RVA. La lactància materna es va associar amb significació estadística a una menor prescripció d’antibiòtics. La presència de germans grans i un baix nivell d’educació de la mare van contribuir a augmentar la morbiditat durant el primer any de vida. El consum d’alcohol durant l’embaràs es va associar a més episodis de vòmits i el consum de tabac a més episodis de diarrea. Conclusions: l’alletament artificial no predisposa a patir més episodis de sibilàncies ni de dermatitis atòpica. La lactància materna exclusiva durant almenys 3 mesos disminueix el risc de diarrees en els primers 6 mesos de vida i retarda l’aparició d’infeccions aparentment bacterianes que requereixen tractament antibiòtic. L’alletament matern exclusiu durant un mínim de tres mesos no comporta una substancial disminució de la morbiditat durant els primers 12 mesos de vida.

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Acquired hemophilia A (AHA) is a rare bleeding disorder characterized by autoantibodies directed against circulating coagulation factor (F) VIII. Typically, patients with no prior history of a bleeding disorder present with spontaneous bleeding and an isolated prolonged aPTT. AHA may, however, present without any bleeding symptoms, therefore an isolated prolonged aPTT should always be investigated further irrespective of the clinical findings. Control of acute bleeding is the first priority, and we recommend first-line therapy with bypassing agents such as recombinant activated FVII or activated prothrombin complex concentrate. Once the diagnosis has been achieved, immediate autoantibody eradication to reduce subsequent bleeding risk should be performed. We recommend initial treatment with corticosteroids or combination therapy with corticosteroids and cyclophosphamide and suggest second-line therapy with rituximab if first-line therapy fails or is contraindicated. In contrast to congenital hemophilia, no comparative studies exist to support treatment recommendations for patients with AHA, therefore treatment guidance must rely on the expertise and clinical experience of specialists in the field. The aim of this document is to provide a set of international practice guidelines based on our collective clinical experience in treating patients with AHA and contribute to improved care for this patient group.

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INTRODUCTION: Evidence-based recommendations are needed to guide the acute management of the bleeding trauma patient. When these recommendations are implemented patient outcomes may be improved. METHODS: The multidisciplinary Task Force for Advanced Bleeding Care in Trauma was formed in 2005 with the aim of developing a guideline for the management of bleeding following severe injury. This document represents an updated version of the guideline published by the group in 2007 and updated in 2010. Recommendations were formulated using a nominal group process, the Grading of Recommendations Assessment, Development and Evaluation (GRADE) hierarchy of evidence and based on a systematic review of published literature. RESULTS: Key changes encompassed in this version of the guideline include new recommendations on the appropriate use of vasopressors and inotropic agents, and reflect an awareness of the growing number of patients in the population at large treated with antiplatelet agents and/or oral anticoagulants. The current guideline also includes recommendations and a discussion of thromboprophylactic strategies for all patients following traumatic injury. The most significant addition is a new section that discusses the need for every institution to develop, implement and adhere to an evidence-based clinical protocol to manage traumatically injured patients. The remaining recommendations have been re-evaluated and graded based on literature published since the last edition of the guideline. Consideration was also given to changes in clinical practice that have taken place during this time period as a result of both new evidence and changes in the general availability of relevant agents and technologies. CONCLUSIONS: A comprehensive, multidisciplinary approach to trauma care and mechanisms with which to ensure that established protocols are consistently implemented will ensure a uniform and high standard of care across Europe and beyond.

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BACKGROUND The purpose of this study was to assess the incidence of neurological complications in patients with infective endocarditis, the risk factors for their development, their influence on the clinical outcome, and the impact of cardiac surgery. METHODS AND RESULTS This was a retrospective analysis of prospectively collected data on a multicenter cohort of 1345 consecutive episodes of left-sided infective endocarditis from 8 centers in Spain. Cox regression models were developed to analyze variables predictive of neurological complications and associated mortality. Three hundred forty patients (25%) experienced such complications: 192 patients (14%) had ischemic events, 86 (6%) had encephalopathy/meningitis, 60 (4%) had hemorrhages, and 2 (1%) had brain abscesses. Independent risk factors associated with all neurological complications were vegetation size ≥3 cm (hazard ratio [HR] 1.91), Staphylococcus aureus as a cause (HR 2.47), mitral valve involvement (HR 1.29), and anticoagulant therapy (HR 1.31). This last variable was particularly related to a greater incidence of hemorrhagic events (HR 2.71). Overall mortality was 30%, and neurological complications had a negative impact on outcome (45% of deaths versus 24% in patients without these complications; P<0.01), although only moderate to severe ischemic stroke (HR 1.63) and brain hemorrhage (HR 1.73) were significantly associated with a poorer prognosis. Antimicrobial treatment reduced (by 33% to 75%) the risk of neurological complications. In patients with hemorrhage, mortality was higher when surgery was performed within 4 weeks of the hemorrhagic event (75% versus 40% in later surgery). CONCLUSIONS Moderate to severe ischemic stroke and brain hemorrhage were found to have a significant negative impact on the outcome of infective endocarditis. Early appropriate antimicrobial treatment is critical, and transitory discontinuation of anticoagulant therapy should be considered.