892 resultados para Hábitos de consumo de medicamentos


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RESUMO - Introdução: Os problemas do sono, designadamente a insónia, os sintomas de insónia, os padrões de sono inadequados e a sonolência diurna, são frequentes na adolescência. Estes problemas estão frequentemente associados a múltiplos fatores, entre os quais estilos de vida e fatores ambientais, e apresentam consequências significativas na vida do adolescente e posteriormente na idade adulta. O sono e as suas perturbações deveriam constituir uma preocupação para os profissionais da saúde e da educação com o objetivo de tornar os hábitos de sono saudáveis num estilo de vida - com benefícios calculáveis como os associados a outros estilos de vida saudáveis (alimentação e exercício físico). Em Portugal, os estudos sobre problemas do sono em adolescentes são escassos, bem como as intervenções individuais e comunitárias no âmbito da higiene do sono. Os objetivos desta investigação foram estimar a prevalência de insónia e de sintomas de insónia em adolescentes, identificar fatores de risco e protetores dos sintomas de insónia, analisar as repercussões dos sintomas de insónia, caracterizar os padrões de sono dos adolescentes do distrito de Viseu e elaborar uma proposta de intervenção destinada à promoção da higiene do sono adaptada às características dos adolescentes do distrito de Viseu. Métodos: Realizou-se um estudo transversal onde se avaliaram alunos de vinte e seis escolas públicas do terceiro ciclo e secundário do distrito de Viseu, durante ano letivo 2011/2012. A recolha dos dados foi efetuada através de um questionário autoaplicado e respondido pelos alunos em sala de aula. Foram considerados elegíveis para participar no estudo todos os alunos que frequentassem entre o 7.º e o 12.º ano de escolaridade e tivessem idades entre os 12 e os 18 anos. Dos 9237 questionários distribuídos recolheu-se 7581 (82,1%). Foram excluídos da análise os questionários relativos a adolescentes com idade inferior a 12 ou superior a 18 anos e os questionários devolvidos por preencher. A amostra global foi constituída por 6919 adolescentes, sendo 3668 (53,2%) do sexo feminino. A insónia foi definida com base na presença, no mês prévio, dos sintomas de insónia definidos nos critérios do DSM-IV (dificuldade em adormecer, dificuldade em manter o sono, acordar muito cedo e ter dificuldade em voltar a adormecer e sono não reparador) com uma frequência de pelo menos três vezes por semana e associados a consequências no dia-a-dia. A qualidade de vida foi avaliada com recurso à escala de qualidade de vida SF-36; a sintomatologia depressiva através do Inventário de Depressão de Beck para adolescentes (BDI-II) e a sonolência diurna utilizando a Escala de Sonolência de Epworth (ESE). Para responder ao último objetivo foi elaborada uma proposta de intervenção individual e comunitária no âmbito da higiene do sono. A proposta resulta da evidência científica, dos resultados da presente investigação e de reuniões com profissionais da saúde e da educação. Resultados: No total da amostra, a prevalência de insónia foi de 8,3% e de sintomas de insónia foi de 21,4%. A prevalência de insónia foi superior no sexo feminino (10,1% vs. 5,9%; p<0,001) assim como a prevalência de sintomas de insónia (25,6% vs. 15,8%; p<0,001). Individualmente, todos os sintomas foram mais prevalentes no sexo feminino, sendo a diferença estatisticamente significativa (p<0,001). Em média os adolescentes dormiam, durante a semana, 8:04±1:13 horas. A prevalência de sono insuficiente (< 8 horas) foi de 29%. Apenas 6,4% dos adolescentes indicaram que se deitavam todas as noites à mesma hora. A prevalência de sintomatologia depressiva foi de 20,9% (26,0% nas raparigas e 15,1% nos rapazes, p<0,001). A prevalência de sonolência diurna foi de 33,1%, apresentando o sexo feminino um risco superior (OR=1,40; IC95%: 1,27-1,55). A prevalência de sintomatologia depressiva e de sonolência diurna foi superior entre os adolescentes com sintomas de insónia (48,2% vs. 18,8%, p<0,001 e 42,4% vs. 33,0%, p<0,001, respetivamente). Os adolescentes com sintomas de insónia apresentavam igualmente pior qualidade de vida. Em relação a outras repercussões no dia-a-dia, foram os adolescentes com sintomas de insónia que referiam mais vezes sentir dificuldade em levantar-se de manhã, acordar com cefaleias, acordar cansado e recorrer a medicação para dormir. Nos rapazes os sintomas de insónia associaram-se com o IMC. Após o ajustamento para o sexo e idade com recurso à regressão logística verificou-se uma associação entre sintomas de insónia e sexo feminino [OR ajustado(idade)= 1,82; IC95%: 1,56-2,13], idade ≥16 anos [OR ajustado(sexo)= 1,17; IC95%: 1,01-1,35], residência urbana (OR ajustado= 1,30; IC95%: 1,04-1,63), consumo de café (OR ajustado= 1,40; IC95%: 1,20-1,63), consumo de bebidas alcoólicas (OR ajustado= 1,21; IC95%: 1,03-1,41) e sintomatologia depressiva (OR ajustado= 3,59; IC95%: 3,04-4,24). Quanto à escolaridade dos pais, verificou-se uma redução do risco com o aumento da escolaridade dos pais (5º-6º ano OR ajustado= 0,82; IC95%: 0,64- 1,05; 7º-12º ano OR ajustado= 0,77; IC95%: 0,61-0,97; >12º ano OR ajustado= 0,64; IC95%: 0,47-0,87). Após uma análise multivariada, o modelo preditivo para a ocorrência de sintomas de insónia incluiu as variáveis sexo feminino, viver em meio urbano, consumir café e apresentar sintomatologia depressiva. Este modelo apresenta uma especificidade de 84,2% e uma sensibilidade de 63,6%. O sono insuficiente associou-se, após ajuste para o sexo e idade, com o ano de escolaridade, estado civil dos pais, determinados estilos de vida (consumo de café, tabagismo, consumo de álcool, consumo de outras drogas, sair à noite, presença de TV no quarto e número de horas despendido a ver televisão e no computador), latência do sono, sesta > 30 minutos, horários de sono irregulares e com a toma de medicamentos para dormir. Os resultados deste estudo constituem um diagnóstico de situação relativamente aos problemas de sono em adolescentes no distrito de Viseu. Tendo por base os princípios da Carta de Ottawa relativamente à promoção da saúde, a proposta elaborada visa a implementação de estratégias de prevenção agrupadas em intervenções individuais, comunitárias e sobre os planos curriculares. As intervenções baseiam-se na utilização das tecnologias da informação e comunicação, no contexto da nova arquitetura na esfera pública da saúde conducente aos sistemas personalizados de informação em saúde (SPIS). Conclusões: Registou-se uma elevada prevalência de insónia e sintomas de insónia entre os adolescentes do distrito de Viseu, superior no sexo feminino. A presença de sintomas de insónia esteve associada, sobretudo, a determinados estilos de vida e à ausência de higiene do sono. Os problemas de sono em adolescentes, devido à sua frequência e repercussões, devem constituir uma preocupação em termos de saúde pública e constituir uma prioridade nas estratégias de educação para a saúde. Os 9 princípios da intervenção delineada visam uma abordagem preventiva de problemas de sono - através da ação conjunta de profissionais da saúde e da educação, de elementos da comunidade e com o indispensável envolvimento dos adolescentes e da família -, procurando instituir os hábitos de sono saudáveis como um estilo de vida.

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RESUMO - O objetivo deste estudo foi conhecer o comportamento face ao consumo de tabaco reportado pelos adolescentes escolarizados da ilha Terceira e caracterizar alguns fatores associados. O estudo realizado assumiu uma metodologia de investigação observacional, descritiva, quantitativa e de carácter transversal. Os dados foram recolhidos no ano letivo 2012/2013, nos alunos do 9.º ano de escolaridade, através da aplicação de um questionário de autopreenchimento, anónimo e voluntário, em contexto de sala de aula. A amostra foi constituída por 323 adolescentes, 142 do sexo masculino e 181 do sexo feminino, com idade média de 14,71 anos. Verificou-se que cerca de 16,9% dos adolescentes consome tabaco regularmente, 6,6% ocasionalmente e 76,6% não fuma. Mais de metade dos adolescentes já experimentou fumar tabaco (56%), sendo a idade média de experimentação de 12,49 anos. A maioria dos adolescentes que experimentaram fumar referiram tê-lo feito por curiosidade (84,7%) e, sobretudo, na companhia dos amigos (83,1%). As variáveis associadas ao comportamento tabágico foram: o desempenho escolar, os hábitos tabágicos dos amigos, a permissividade dos pais para se fumar em casa, a frequência à exposição ao tabaco em casa, os conhecimentos da “impotência sexual” como consequência do consumo de tabaco, conhecimento dos danos na saúde em frequentar ambientes com fumo e a crença de que os jovens fumadores são mais atraentes. Os resultados mostram a elevada necessidade de serem desenvolvidas estratégias de prevenção e controlo do tabagismo entre os adolescentes da ilha Terceira.

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RESUMO - Introdução: O consumo de álcool durante o aleitamento materno é um tema que tem vindo a ganhar relevo nos últimos anos. Contrariamente ao consumo de álcool durante a gravidez, em que já se conhecem bem as consequências sobre o feto, sobre os efeitos do consumo de álcool durante a amamentação ainda pouco se sabe. Este estudo visa, assim, caracterizar o consumo de álcool e fatores associados nas mães que amamentam, ou amamentaram, durante o 1º ano de vida da criança no concelho de Vila Franca de Xira em 2014. Metodologia: Foi realizado um estudo transversal, com a aplicação de um questionário de auto-preenchimento, a uma amostra estratificada e com alocação proporcional por Unidade Funcional, de mães que estiveram nas consultas de saúde infantil das unidades de saúde do concelho, entre março e maio de 2014. Resultados: A idade mediana das mães foi 31 anos e das crianças foi 3 meses. O tempo total em aleitamento teve uma mediana de 2 meses e somente 16,3% amamentaram mais de 5 meses. A prevalência do consumo de álcool durante a amamentação foi 7,9% e na gestação foi 8,1%. Os fatores que se associaram, com significância estatística, ao consumo de álcool na amamentação foram a maior idade da mãe, os conhecimentos que esta possuía e o consumo anterior de álcool na gestação. Os hábitos tabágicos durante a amamentação tiveram uma prevalência de 13,4% e o consumo de substâncias ilícitas de 0,6%. Conclusões: A prevalência do consumo de álcool durante a amamentação, a nível local, mantém-se semelhante à da gestação, sendo muito inferior à encontrada em outros estudos de outros países. O tempo total em amamentação é baixo considerando as recomendações nacionais e internacionais.

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Analizar los conocimientos, pensamientos y creencias del alumnado de Primer Ciclo de Educación Secundaria Obligatoria de la ciudad de Jerez de la Frontera (Cádiz), acerca de su concepción de la salud y de sus componentes, contrastadas con la percepción de sus profesores-as de Educación Física. Conocer y analizar los hábitos y comportamientos saludables y no saludables que tiene el alumnado de la muestra objeto de la investigación. Comprobar la influencia del contexto y de los agentes de socialización primaria y secundaria, en la adquisición, cambio y mantenimiento de los hábitos saludables del alumnado de la muestra. Es una Investigación descriptiva e interpretativa, complementada a través de la compresión de los datos obtenidos cualitativamente. Se trata pues, de una forma de investigación social que triangula desde el paradigma positivista, y la metodología cuantitativa y cualitativa. El enfoque cuantitativo se realiza mediante cuestionario cerrado y el enfoque cualitativo, mediante Grupo de Discusión. La muestra elegida es el alumnado de Primer Ciclo de Educación Secundaria Obligatoria (primer y segundo curso) de los centros educativos de Jerez de la Frontera (Cádiz). El total de participantes en la muestra es de 939 alumnos y alumnas, de los cuales 524 son chicos y 414 son chicas. El número de alumnos-as que estudia en primero es de 567 alumnos-as, mientras que en segundo es 372. En el Grupo de Discusión participan 9 profesores, 7 hombres y 2 mujeres, profesorado especialista en Educación Física seleccionado entre el profesorado de los centros donde se realiza la investigación. El instrumental para el tratamiento de la información es el siguiente: a) Para el Grupo de Discusión el programa Aguad Five, versión 5.1. b) El cuestionario base validado por la Técnica Delphi, los datos se registran y analizan con el software SPSS versión 19.0. Se presentan las principales conclusiones que se desprenden tras la realización del trabajo de investigación, siguiendo el esquema general de cada uno de los objetivos específicos que se ha trabajado, y tomando en consideración los datos del cuestionario pasado al alumnado y el análisis del Grupo de Discusión llevado a cabo con el profesorado. El alumnado de la muestra manifiesta de forma mayoritaria, a nivel teórico que conoce y se preocupa por mejorar su salud, por el contrario el profesorado no parece tenerlo tan claro. Alumnado y profesorado coinciden en el hecho de que en las clases de Educación Física el componente lúdico está presente, lo que provoca motivación en el alumnado al divertirse con las propuestas que realizan. La mayoría del alumnado considera tener claro los alimentos que más perjudican su salud, coincidiendo con la opinión de sus profesores-as, aunque estos últimos apuntan que aun así siguen comiendo lo que les apetece sin pensar en las consecuencias que ello conlleva. El alumnado y el profesorado coinciden que el hábito de higiene personal es aceptable. La actitud postural no es la adecuada con las consiguientes consecuencias negativas que esta mal hábito puede acarrear. El profesorado considera que el consumo de alcohol, tabaco y otros productos perjudiciales en mayor o menor medida influye el contexto escolar y social dónde se ubica, la edad y también el género. La familia fomenta en sus hijos-as la realización de actividades físico-deportivas en su tiempo libre, el profesorado es consciente de la enorme influencia que tiene la familia sobre estos hábitos.

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Seleccionado en la convocatoria: Ayudas para proyectos de temática educativa, Gobierno de Aragón 2010-2011

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Introducción: producir conocimiento sobre el consumo de antibióticos es importante para fomentar el uso racional de medicamentos y controlar el crecimiento de la resistencia bacteriana, sin afectar el tratamiento de infecciones, especialmente en adultos mayores. Metodología: estudio de Utilización de Medicamentos (antibióticos de uso controlado) en adultos mayores en una IPS en Bogotá, basado en registros de facturación y prescripción entre enero y julio de 2009. Resultados: la mediana de edad estuvo en 75 años; 48,6% eran mujeres; los registros del grupo de 71–80 años mostraron una alta frecuencia de prescripción de antibióticos. De los 4624 registros de egresos, 426 tenían al menos una solicitud de prescripción de algún antibiótico de uso controlado. De las 676 solicitudes de prescripción de antibióticos de uso controlado, 27,7% correspondieron al principio activo Vancomicina. Se consumieron en total 5983 DDD de antibióticos de uso controlado; la densidad de consumo fue 18,63 DDD/100 camas-día y Meropenem el antibiótico de mayor consumo con 4,59 DDD/100 camas-día, correspondiente a 24,6% del total de DDD/100 camas-día. Los antibióticos controlados representaron US$361.062 del total facturado en medicamentos. Meropenem tiene el costo total más alto: US$136.313. El antibiótico con mayor costo por DDD fue Tigeciclina con US$27.346. Conclusiones: la frecuencia de prescripción de antibióticos de uso controlado fue 9,2% con mayor prescripción en el grupo de 71- 80 años. 59,2% de las solicitudes de prescripción correspondieron a un antibiótico. Vancomicina fue el antibiótico más prescrito. Se utilizaron 18,63 DDD/100 camas-día en total de antibióticos de uso controlado. Meropenem, Piperacilina/Tazobactam y Ertapenem representaron el 75% del costo total facturado de antibióticos de uso controlado. De los 16 antibióticos estudiados, seis fueron prescritos en mayor porcentaje en otras septicemias.

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Desarrollar, potenciar y modificar hábitos de salud, alimentación y consumo que mejoren la calidad de vida de los alumnos a través de diversas actividades prácticas que, de forma interdisciplinar, favorezcan un desarrollo curricular más completo.

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La iniciativa se llevó a cabo en el CP Ramón Laza de Cabezón de la Sal colaborando cuatro profesores del centro, el proyecto va dirigido a las Aulas de Educación Especial con los siguientes objetivos: Conocer el Euro y el valor de las distintas monedas y billetes, utilizando el Euro en las diferentes actividades de la compra para el taller de Cocina. Desarrollar una actitud responsable ante la compra de los diversos productos valorando la relación calidad- precio en la medida de sus posibilidades. Ser capaces de desenvolverse de forma independiente en un supermercado identificando el lugar correspondiente a cada actividad: coger la cesta, localizar los productos, pagar, meter los productos en las bolsas, etc...Iniciarles en el conocimiento de los distintos grupos de alimentos para poner en práctica una dieta equilibrada. Acercarse al conocimiento de los problemas de una mala alimentación. Continuar en el desarrollo de los hábitos de independencia de la preparación de alimentos. Para ello establecieron numerosas actividades destacando: Conocer el euro en sus diferentes formas (monedas y billetes). Nombrar cada moneda y billete. Asociar el precio de un detreminado producto con la cantidad de dinero. Realizar la compra semanalmente. Llevar la contabilidad de los gastos de dicha compra tanto en pesetas como en euros. Enumerar y clasificar alimentos de cada grupo alimenticio. Elaborar listas de alimentos correspondientes a las cuatro comidas principales. Preparación autónoma de determinadas comidas en el ambiente familiar (desayuno, merienda). Comportarse de acuerdo a unas normas para mantener el equilibrio ecológico del entorno (selecionando la basura que puede ser reciclada, etc). Los profesores establecieron una evaluación para cada una de las actividades con los items: 'Con Seguridad', 'Algo de ayuda' y 'Mucha Ayuda'. Los materiales utilizados fueron: utensilios de cocina, juguetes, billetes y monedas del Euro, materiales multimedia, libros, material para plastificar.

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Durante 1999, en la ciudad de Santa Fe de Bogotá se comercializaban en forma diaria aproximadamente 1’400.000 litros de leche líquida higienizada, (66 lotes) .

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Introducción: El consumo de sustancias psicoactivas como problema de salud pública, debe ser abordado desde diferentes perspectivas. En la literatura se evidencia factores involucrados como, edad de inicio de consumo, información de riesgo, círculo social y antecedentes personales. Igualmente se ha mostrado la asociación con el deterioro de las capacidades de aprendizaje y la farmacodependencia. En este estudio se determinó la asociación del consumo de inhalantes, cannabis y etanol y el nivel de escolaridad alcanzado. Metodología: Estudio observacional transversal, cross sectional, de los casos reportados al sistema único de indicadores de consumo de sustancias psicoactivas en Colombia en 2014. Muestra 6804 casos. Se realizó análisis univariado y bivariado con valores de p, para significancia estadística. Resultados y discusión: Se identificó comportamiento epidemiológico similar, en concordancia con otros estudios, evidenciándose población entre los 15 y 35 años de edad (76,7%), predominantemente hombres (83,9%) y consumo principal de cannabis (43,9%) y alcohol (23,1%). Se determina asociación estadísticamente significativa entre el consumo de inhalantes, etanol y marihuana y la finalización incompleta de estudios de secundaria (p<0,005), el cannabis con asocio a culminación incompleta de estudios universitarios (p<0,005). Hay plausibilidad biológica y epidemiológica con los hallazgos del estudio y otros trabajos desarrollados con anterioridad.

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Introducción: La obesidad infantil ha venido en aumento en los últimos años y Colombia no es ajena a esta problemática. Uno de los lugares para intervención son los planteles educativos, en los cuales los escolares son quienes escogen sus alimentos. En el presente estudio se pretendió caracterizar los hábitos alimentarios de una población pediátrica en cuatro instituciones educativas, con el fin de conocer las prioridades infantiles en cuanto a la escogencia de los alimentos, y por ende generar recomendaciones. Metodología: Se realizó un estudio descriptivo multicéntrico que presenta los resultados de encuestas dirigidas a escolares entre 8 y 18 años, usuarios de tiendas escolares. Se realizó un análisis descriptivo de acuerdo a las preferencias de alimentación por institución, por género y por edad entre otros. Resultados: Se incluyeron un total de 512 escolares. La distribución por género y edad fue similar en las cuatro instituciones educativas. Entre los alimentos de preferencia predominaron los alimentos empaquetados, pizza, helados y en menor proporción las frutas. En cuanto a las bebidas predominó la gaseosa y té en botella. Entre las razones para escoger los alimentos predominó “el sabor” seguido de la “facilidad y rapidez” para su consumo; y la principal razón para no escoger los alimentos fue el precio. Discusión: Es necesario hacer intervención desde una temprana edad para generar hábitos de alimentación saludable y equilibrada, al igual que se debería tener un programa de detección de hábitos alimentarios inadecuados en las instituciones escolares para así poder combatirlos.

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Se analizan las causas del abuso de los medicamentos. El consumo óptimo de un medicamento ha de ser cuando el beneficio sea claro, el riesgo mínimo y el precio razonable. No siempre estas tres variables se cumplen y el fenómeno cultural del abuso de medicamentos aumenta. En el problema intervienen tres agentes: el medico, el paciente y la industria farmacéutica. El consumismo hace que se confunda la calidad con la cantidad. El médico esta abordado por la propaganda que provine de la industria farmacéutica, y más que un prescriptor se convierte en vendedor. El paciente quiere soluciones rápidas, pero no desde un papel activo de su propia curación. En el ámbito de la infantil, el niño enfermo sugiere desprotección y despierta el instinto de protección de los padres y genera en ellos una sensación de culpabilidad e inseguridad, por lo que consumen todos los recursos sanitarios a su alcance. Para solucionar la problemática del abuso de los medicamentos, se necesitan cambios estructurales basados en la educación sanitaria de la población.

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Resumen tomado de la publicación. Monográfico con el título: ocio, actividad física y jóvenes