436 resultados para Girard


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Context. Young, nearby stars are ideal targets for direct imaging searches for giant planets and brown dwarf companions. After the first-imaged planet discoveries, vast efforts have been devoted to the statistical analysis of the occurence and orbital distributions of giant planets and brown dwarf companions at wide (>= 5-6 AU) orbits. Aims. In anticipation of the VLT/SPHERE planet-imager, guaranteed-time programs, we have conducted a preparatory survey of 86 stars between 2009 and 2013 to identify new faint comoving companions to ultimately analyze the occurence of giant planets and brown dwarf companions at wide (10-2000 AU) orbits around young, solar-type stars. Methods. We used NaCo at VLT to explore the occurrence rate of giant planets and brown dwarfs between typically 0.1 and 8 ''. Diffraction-limited observations in H-band combined with angular differential imaging enabled us to reach primary star-companion brightness ratios as small as 10(-6) at 1.5 ''. Repeated observations at several epochs enabled us to discriminate comoving companions from background objects. Results. During our survey, twelve systems were resolved as new binaries, including the discovery of a new white dwarf companion to the star HD8049. Around 34 stars, at least one companion candidate was detected in the observed field of view. More than 400 faint sources were detected; 90% of them were in four crowded fields. With the exception of HD8049 B, we did not identify any new comoving companions. The survey also led to spatially resolved images of the thin debris disk around HD61005 that have been published earlier. Finally, considering the survey detection limits, we derive a preliminary upper limit on the frequency of giant planets for the semi-major axes of [10, 2000] AU: typically less than 15% between 100 and 500 AU and less than 10% between 50 and 500 AU for exoplanets that are more massive than 5 M-Jup and 10 M-Jup respectively, if we consider a uniform input distribution and a confidence level of 95%. Conclusions. The results from this survey agree with earlier programs emphasizing that massive, gas giant companions on wide orbits around solar-type stars are rare. These results will be part of a broader analysis of a total of similar to 210 young, solar-type stars to bring further statistical constraints for theoretical models of planetary formation and evolution.

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Reconhecendo, a partir da constatação empírica, a multiplicidade de escolhas de crenças no Mundo e em particular na periferia urbana paulistana, reconhecemos, também, a emergência criativa de novas possibilidades de crer e não crer. Tal amplitude não apenas aponta para o crer (segundo as ofertas de um sem número de religiões) e o não crer (ateu e agnóstico), mas para uma escolha que poderia vir a ser silenciada e esquecida, neste binômio arcaico e obsoleto, quando alguém se dá à liberdade crer sem ter religião. Reconhecer interessadamente os sem-religião nas periferias urbanas paulistanas é dar-se conta das violências a que estes indivíduos estão submetidos: violência econômica, violência da cidadania (vulnerabilidade) e proveniente da armas (grupos x Estado). Tanto quanto a violência do esquecimento e silenciamento. A concomitância espaço-temporal dos sem-religião nas periferias, levou-nos buscar referências em teorias de secularização e de laicidade, e, a partir destas, traçar uma história do poder violento, cuja pretensão é a inelutabilidade, enquanto suas fissuras são abertas em espaços de resistências. A história da legitimação do poder que se quer único, soberano, de caráter universal, enquanto fragmenta a sociedade em indivíduos atomizados, fragilizando vínculos horizontais, e a dos surgimentos de resistências não violentas questionadoras da totalidade trágica, ao reconhecer a liberdade de ser com autonomia, enquanto se volta para a produção de partilha de bens comuns. Propomos reconhecer a igual liberdade de ser (expressa na crença da filiação divina) e de partilhar o bem comum em reconhecimentos mútuos (expressa pela ação social), uma expressão de resistência não violenta ao poder que requer a igual abdicação da liberdade pela via da fragmentação individualizante e submissão inquestionável à ordem totalizante. Os sem-religião nas periferias urbanas, nossos contemporâneos, partilhariam uma tal resistência, ao longo da história, com as melissas gregas, os profetas messiânicos hebreus, os hereges cristãos e os ateus modernos, cuja pretensão não é o poder, mas a partilha igual da liberdade e dos bens comuns. Estes laicos, de fato, seriam agentes de resistências de reconhecimento mútuos, em espaços de multiplicidade crescente, ao poder violento real na história.

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No Quarto Evangelho Jesus se apresenta por meio de metáforas, sendo o objeto de nossa pesquisa a frase: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida”, que será o ponto de partida condutor em busca da identidade do grupo joanino. No final do primeiro século, o grupo joanino se entende como fiéis herdeiros de Jesus, agora seguidores do discípulo João (filho de Zebedeu), o qual caminhou com Jesus. O grupo não se apresenta alheio à realidade da multiplicidade religiosa do período, mas está atento aos conflitos e aos caminhos divergentes para Deus. Isso nos aponta o quão identitário é o tema. A partir de uma leitura em João 13.33-14.31, nossa dissertação tem como objeto o modo como o grupo joanino recebe essa mensagem no imaginário, a exterioriza e reage no cotidiano, bem como os grupos posteriores do gnosticismo —como o Evangelho da Verdade da Biblioteca Copta de Nag Hammadi, elaborado a partir de leituras ulteriores que plasmam o mundo simbólico imaginário, cultivando diferentes características de pertença, gerando a identidade do grupo joanino.