713 resultados para Funcionamento familiar - Family functioning
Resumo:
Este trabalho apresenta uma reviso dos principais modelos de ciclo de vida para posteriormente discutir a necessidade de um modelo especfico para o ambiente brasileiro. Apesar de toda discusso sobre a crise na instituio famlia em funo das amplas mudanas ocorridas na sociedade contempornea, tais como o aumento dos domiclios unipessoais, das famlias chefiadas por mulheres, da mdia de idade ao se casar, de casais que convivem no mesmo domiclio sem necessariamente estarem casados, da participao da mulher no mercado de trabalho e do crescente poder de compra dos domiclios, o conceito "famlia" vem se flexibilizando para refletir as transies da rgida estrutura familiar nuclear para novos modelos familiares e os estilos de vida associados a eles. O desafio passa a ser um olhar minucioso para as necessidades especficas desta diversidade de arranjos familiares para uma melhor compreenso dos seus desejos e motivaes, bem como as mudanas no decorrer dos vrios estgios do ciclo de vida. O presente estudo procurou explorar o construto ciclo de vida familiar como uma importante ferramenta de segmentao, a partir da definio de padres de consumo de acordo com os principais eventos da vida do individuo e da famlia. Para verificar a utilidade do modelo desenvolvido, ser apresentado um teste feito a partir dos micro dados de uma pesquisa feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica em 2002 e 2003. Uma das grandes contribuies deste trabalho o esforo em desenvolver uma teoria de Marketing, na rea de segmentao de mercados, ancorada na realidade brasileira, ao invs de simplesmente copiar modelos desenvolvidos em outros pases.
Resumo:
Este trabalho tem como objetivo identificar as divergncias na percepo de profissionais contratados e executivos com vnculo familiar quanto aos fatores crticos de sucesso em um processo de sucesso em empresas familiares. Para tanto, contextualiza-se a empresa familiar quanto suas caractersticas, tipologia e participantes, bem como suas tendncias no mundo globalizado. Em seguida, caracterizaram-se as empresas familiares quanto as prticas de governana corporativa, apresentando o seu conceito e principalmente a teoria do agente e o principal. O foco principal do trabalho foi abordado em seguida, nas caractersticas do processo de sucesso em empresas familiares, onde se verificou necessrio abordar a caracterizao do ciclo de vida em empresas familiares. Tambm foram apresentados os fatores crticos de sucesso mais encontrados nos fundamentos tericos. Para reforar referencial terico foi realizado um estudo de caso, sendo realizadas entrevistas com executivos com vnculo familiar e profissionais contratados. Aps analise dos resultados, apontaram-se as principais divergncias encontradas entre os dois grupos entrevistados.
Resumo:
A presente dissertao apresenta um estudo sobre a cultura da empresa familiar Santos Atacadista, naquilo que diz respeito gesto desta empresa que foi feita sem levar em considerao os conceitos essenciais de Administrao. No caso ilustrado nesta dissertao, a famlia Santos se preocupa mais em ganhar dinheiro, do que desenvolver de forma sustentada o crescimento da empresa, que teve o seu pice no ano de 1994 ao atingir um faturamento de US$342,960,OOO.OO/ano, vendendo do estado do Esprito Santo para todo o Brasil. O certo que a famlia no atentou para a necessidade de se preparar para gerenciar um negcio que cresceu de forma desordenada, insistindo em no profissionalizar a empresa, seja capacitando todos os membros da famlia que j ocupavam cargos gerenciais, ou contratando administradores de reconhecida competncia tcnica. Assim sendo, este estudo investiga e analisa as causas e efeitos do sucesso e fracasso da gesto da empresa familiar Santos Atacadista, ressaltando a necessidade de se profissionalizar a conduo dos negcios da famlia por gestores preparados para tal atribuio, sendo membro ou no da famlia proprietria da empresa.
Resumo:
Esta dissertao trata inicialmente de questes relativas ao papel das polticas pblicas voltadas modernizao da agricultura nos contextos internacional e brasileiro. Com efeito, procurou-se evidenciar como foram concebidos os processos de modernizao agrcola assentados no produtivismo. A propsito, os problemas scio-ambientais gerados por estas polticas propiciaram o incio do debate sobre a multifuncionalidade da agricultura. No caso brasileiro, a contestao das polticas de modernizao conservadora da agricultura chegando levou ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF), cujo pblico-alvo, os agricultores familiares, estiveram, em grande medida, alijados at ento das polticas pblicas modernizantes. Num segundo momento, chamou-se a ateno para a emergncia da noo de multifuncionalidade da agricultura, particularmente no que ela pode vir a transformar os rumos do desenvolvimento rural brasileiro, alm da questo da produo. Traando paralelos com o debate da multifuncionalidade, dedicou-se um captulo sobre a evoluo das concepes em torno da propriedade fundiria: de um direito irrestrito sua funo scio-ambiental. Na atualidade, a incorporao de demandas ambientais reorientaram essa discusso. Por outro lado, a dissertao permite tambm discutir o lugar do Conselho de Desenvolvimento Rural (CMDR) de Roca Sales, a partir de uma interpretao fundada nas lgicas de seu funcionamento. Destacou-se a dependncia do conselho em relao a programas estaduais e federais cuja alocao de recursos exige a cauo dos conselheiros do desenvolvimento rural. Enfim, procurou-se discutir as representaes sociais dos atores locais, de alguma maneira implicados no conselho, sobre a agricultura e o mundo rural. Notadamente, tentou-se examinar em qual medida as preocupaes com o desenvolvimento rural consideram funes no produtivas da agricultura, principalmente nas dimenses da: reproduo socioeconmica das famlias; promoo da segurana alimentar da sociedade e das prprias famlias rurais; manuteno do tecido social e cultural e preservao dos recursos naturais e da paisagem rural. Nesse sentido, puderam-se apreender nas vises dos atores locais percepes que se aproximam dos fundamentos da noo de multifuncionalidade da agricultura, principalmente quando relacionados temas como: agroindustrializao familiar, diversificao, profissionalizao do agricultor, segurana alimentar, autoconsumo e turismo rural. Com efeito, as preocupaes com o desenvolvimento rural revelam propenses dos atores locais em considerar as funes no mercantis da agricultura.
Resumo:
Este trabalho um estudo sobre a organizao do atendimento a excepcionais no Sistema Educacional Brasileiro, nas Secretarias de Educao e Cultura. Espera-se oferecer uma contribuio ao campo da Educao Especial, que se fundamenta em princpios filosficos, hoje universais, de que todos tm igual direito Educao. Na realidade educacional brasileira, constata-se que a execuo desse direito no est ainda ao alcance de todos os excepcionais. A atual Estrutura e Funcionamento dos servios de Educao Especial do Pas, entre outros fatores, no favorece ainda a universalizao do atendimento, o estudo inicia-se por uma viso retrospectiva do que vem sendo feito no Brasil para sistematizar a educao dos excepcionais. Procurou-se tambm caracterizar a clientela e as estratgias de atendimento educacional adequadas. Com o objetivo de analisar a situao atual da organizao da Educao Especial nas Secretarias de Educao do Pas, consideradas as caractersticas e necessidades dos educandos excepcionais, solicitaram-se aos Estados e Territrios informaes sobre a Estrutura e Funcionamento dos rgos responsveis pela educao Especial. A interpretao dos dados, luz do que tcnica administrativa e filosoficamente se recomenda, conduz a algumas concluses contidas neste trabalho.
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Apresentao do conceito e caractersticas do planejamento sucessrio, destacando a sua importncia para a sobrevivncia de um segmento tpico da economia mundial; a Empresa Familiar. Analise das interpretaes doutrinarias e jurisprudncias das regras de concorrncia entre cnjuge e descendentes, a luz do Novo Cdigo Civil. Aplicao da teoria de planejamento sucessrio em analise de caso prtico, utilizando instrumentos do direito sucessrio e do direito Societrio.
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Este trabalho trata sobre continuidades e rupturas nas polticas de assistncia infncia em relao s diferentes concepes de famlia, infncia, direitos e bem-estar de crianas e adolescentes. Particularmente aborda o caso do acolhimento familiar em Porto Alegre (Rio Grande do Sul, Brasil) e visa analisar os diversos programas de colocao familiar implementados entre 1946 e 2003. Sua histria se apresenta como um exemplo de continuidade no que refere participao de membros da comunidade em programas pblicos de assistncia, que envolvem vrias geraes, tanto entre as famlias de acolhida como entre as famlias de origem. Neste trabalho, a questo da extraordinria longevidade (de mais de cinco dcadas) do sistema de acolhimento familiar abordada a partir da analise etnogrfica da experincia de famlias participantes do Programa Lares Substitutos -ltima das modalidades de colocao familiar implementada pela FEBEM-RS. Essa perspectiva revela a forma como os mecanismos oficiais de funcionamento do programa se reformularam a partir das prticas informais de circulao de crianas. Essas prticas, j existentes dentro da comunidade, colaboraram os objetivos originalmente planejados desde a administrao, otimizando a utilizao dos recursos disponibilizados pelos poderes pblicos. A suspenso do Programa Lares Substitutos -que implica a ruptura da poltica oficial de acolhimento familiar, mas no da prtica informal de circulao de crianas- analisada no contexto das mudanas produzidas no marco do processo de implementao do Estatuto da Criana e do Adolescente, entre 1994 e 2003.
Resumo:
O presente trabalho tem por objetivo realizar uma anlise dos contornos da competncia cvel dos Juizados de Violncia Domstica e Familiar contra Mulher prevista na Lei Federal n. 11.340/2006, e a possvel limitao atuao desses juizados nesta esfera cvel, que tem sido alvo de algumas interpretaes jurdicas, e assim ensejando o descumprimento de acordos e recomendaes internacionais ratificados em decretos legislativos.
Resumo:
O objetivo desse trabalho testar se no mercado brasileiro, empresas familiares so mais suscetveis a insider trading.Testes feitos no mercado americano evidenciaram efeito do controle familiar no contedo informacional embutido em montagem de posies vendidas de companhias abertas. L, foram encontrados nveis acima do normal de posies short em companhias de controle familiar principalmente em momentos que antecipavam resultados negativos que iriam ser publicados. No encontramos evidncias claras de que o fato da companhia ter controle familiar poderia lev-la a apresentar ou no insider trading, j que por limitao do modelo no possvel comparar o nvel de anormal short para empresas de controle familiar e outras pois essa varivel excluda do modelo. Entretanto, observamos nos modelos em painel fixo com interaes que existe diferena do efeito de algumas variveis de controle para empresas de controle familiar ou no sobre outras variveis de controle o que poderia mostrar que alguma influncia o controle familiar poderia ter sobre o insider trading. Testamos tambm se empresas de controle estatal apresentavam maior volume mdio dirio anormal de posies vendidas em momentos que antecediam surpresas de resultado, e tambm no encontramos evidncias claras e diretas que isso acontecia.
Resumo:
Ao longo dos ltimos anos, atravs do aprimoramento das polticas agrcolas, observaram-se aumentos consistentes dos recursos oramentrios destinados Agricultura Familiar, atravs do Pronaf. O incremento dos recursos efetivamente aplicados e o nmero cada vez maior de contratos tambm so realidade e podem ser vistos em todas as regies do Pas. De acordo com os dados divulgados pelo Banco Central do Brasil, atravs do Anurio Estatstico do Crdito Rural (2014), foram aplicados no Brasil em 2004 aproximadamente R$ 4,39 bilhes, j em 2012 foram pouco mais de R$ 16,35 bilhes, ou seja, incremento de 272% no intervalo analisado. Em relao ao nmero de contratos, o crescimento foi em torno de 35,5% no mesmo perodo. A importncia da Agricultura Familiar no contexto atual corroborada no mbito internacional pela Resoluo 66/222, de 28.03.2012, da Assembleia-Geral, que conferiu Organizao das Naes Unidas para Alimentao e Agricultura (FAO) o mandato de implementar o Ano Internacional da Agricultura Familiar (AIAF) neste ano de 2014, em parceria com os governos dos pases membros bem como com outros organismos internacionais e organizaes no-governamentais atuantes no tema da agricultura e da segurana alimentar. Concomitantemente, diante da crescente preocupao com as questes ambientais, o Plano Setorial de Mitigao e de Adaptao s Mudanas Climticas para a Consolidao de uma Economia de Baixa Emisso de Carbono na Agricultura - Plano ABC - uma importante parte do compromisso voluntrio assumido pelo Brasil em 2009, na 15 Conferncia das Partes COP15 ocorrida em Copenhague, na reduo da emisso de gases de efeito estufa at 2020. Parte desse compromisso assumido precisa ser atendido pela agricultura familiar, o que aumenta a responsabilidade da mesma para questes que vo alm do fornecimento de alimentos, matrias primas e gerao de energia etc. O Programa ABC, instrumento pelo qual os agricultores brasileiros podem acessar crdito para implementar tecnologias de baixas emisses de carbono, j est integrado nas aes previstas na Poltica de Crdito Agropecurio Brasileiro. Porm, ainda se observam vrios desafios no Programa ABC, como aumentar o repasse desses recursos, no obstante ao aumento das operaes contratadas pelos produtores nos ltimos anos. O objetivo do estudo investigar como a agricultura familiar pode contribuir com o Plano ABC e nos compromissos voluntrios assumidos pelo Pas para a reduo de emisso dos gases de efeito estufa no setor agropecurio. Para atingir esse objetivo, realizou-se uma reviso da bibliografia e das linhas de crdito disponveis pelos bancos pblicos e privados relacionadas ao Programa ABC e ao Pronaf. Conclui-se que h sinergias entre algumas linhas de crdito do Pronaf e tambm do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste - FNE - Sudene com as tecnologias previstas no Plano ABC. Nesse sentido, o Plano ABC prev a aplicao de tecnologias de reduo de emisses em cerca de 4,97 milhes de ha ocupados pela agricultura familiar, sendo recursos do Pronaf previstos para fomentar tal aplicao, atravs das linhas Pronaf Eco e Pronaf Floresta. Contudo, verificou-se que tais linhas do Pronaf contemplam o uso de recursos para diversas outras atividades no relacionadas diretamente quelas previstas no Plano ABC ou capazes de reduzir emisses de gases de efeito estufa. Dessa forma, no h como assegurar que a aplicao de recursos nessas linhas seja direcionada para tecnologias e aes que reduzam emisses, nem to pouco h como monitorar o volume de recursos do Pronaf aplicados de fato em atividades aderentes ao Plano ABC. Portanto, sugere-se a criao/incorporao de novas linhas de crdito ao Pronaf, como por exemplo, Pronaf ABC Eco e o Pronaf ABC Floresta. Alm disso, apresentou-se estudo de caso para o municpio de Bragana Paulista (SP), onde verificou-se que a utilizao dos recursos do Programa ABC poderia ser usada para recomposio de reas de preservao permanente ou de reserva legal, importantes na preservao das nascentes e rios da regio. Essa possibilidade de elevada importncia no contexto e nas discusses atuais sobre a escassez dos recursos hdricos que abastecem grandes cidades, a exemplo do que vem ocorrendo na regio metropolitana do Estado de So Paulo. Como concluso, identifica-se alguns gargalos e apresenta-se algumas sugestes de melhorias para aumentar a utilizao e eficcia do Programa ABC, como promover com mais nfase apoio das assistncias tcnicas junto aos produtores, priorizar as aes previstas no Plano ABC em algumas regies do Pas e aumentar a atuao mais direcionada do Ministrio do Desenvolvimento Agrrio (MDA) para difuso e incorporao das tecnologias de uma agricultura de baixa emisso de carbono no segmento da agricultura familiar.
Resumo:
A evoluo de polticas pblicas na esfera rural, anteriormente desenvolvida pelo Ministrio da Agricultura, passando para o Ministrio do Desenvolvimento Agrrio e ganhando prioridade na agenda do governo a partir do mandato do ex-presidente Luis Incio Lula da Silva ao incorporar no Ministrio da Casa Civil a poltica pblica dos Territrios da Cidadania, demonstra o retorno da importncia da esfera rural brasileira e de sua populao para o desenvolvimento real do pas. Tendo a certeza de que a poltica pblica hoje, gerida pelo Ministrio da Casa Civil, apresenta um histrico evolutivo e que desde o final da dcada de 90 j priorizava como ao estratgica a gesto social como pressuposto para uma atuao do Estado pautado por aes e critrios republicanos, foi realizado um levantamento de algumas explicaes que apontam a mudana da ao estatal para uma gesto que incorpora a populao como um agente importante para o alcance das metas preestabelecidas pelo Estado. Sabendo da real importncia do aspecto histrico para a evoluo das polticas pblicas, este estudo resgatou o Programa Nacional de Fortalecimento Familiar (PRONAF) como objeto de investigao, j que tal poltica apresenta-se como um grande marco para o desenvolvimento da gesto social nas polticas pblicas territoriais. Foi realizada ento uma anlise de contedo de (4) relatrios institucionais que cobrem (4) estados e mais ou menos 100 municpios para evidenciar se as mudanas preconizadas pela atuao do conceito da gesto social esto efetivamente mudando a cultura poltica do pas. O foco para verificao da presente questo ocorre a partir da anlise dos Conselhos Municipais de Desenvolvimento Rural (CMDR). As constataes feitas a partir dos relatrios e interpretadas atravs das categorias trabalhadas no presente estudo demonstram que a realidade social brasileira ainda apresenta fragilidades advindas da formao social do pas, apresentando-se como verdadeiros obstculos para a efetivao do interesse coletivo e para a consolidao de um Estado brasileiro efetivamente republicano