832 resultados para Family. School. Cultures. Everyday Life


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Este estudo possui o interesse em ampliar as discussões, no campo da história da educação, sobre o uso de cartilhas como dispositivos por meio dos quais se procurou pôs em circulação, no espaço escolar, os ideais higiênicos, cuja aquisição permitiria a construção de uma vida vista como saudável e feliz. As cartilhas analisadas são: Cartilha de Higiene, de 1922, de Antônio de Almeida Júnior, médico e educador, conhecido por ter tido envolvimento no Movimento da Escola Nova; e Cartilha de Higiene, de 1936, de Renato Kehl, médico e defensor da eugenia no Brasil. As obras em questão foram produzidas em um cenário em que proliferaram intervenções oriundas do campo médico, entre outros campos científicos, com vistas à conformação da sociedade brasileira em bases modernas. Pretende-se analisar esses livros, valorizando sua dimensão de objeto cultural, explorando o caráter prescritivo de que se revestem, dirigido às crianças, em vários aspectos de sua vida escolar e doméstica, e ainda as representações produzidas sobre infância, família, escola e saúde.

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Esta tese busca tecer uma narrativa com as histórias de vida de alguns docentes, procurando perceber suas trajetórias, com o objetivo de pensar a forma como foram (re)criando sua profissão e suas vivências no magistério e como isto os fez interrogar os processos curriculares e os modos como, neles, tecemos conhecimentos e significações, nas redes educativas que formamos e nas quais somos formados. A pesquisa, na perspectiva das pesquisas com os cotidianos, se articula ao GRPESQ Currículo, redes educativas e imagens, do Laboratório Educação e Imagem (ProPEd/ UERJ) e procurou apoio em conversas/narrativas com professores(as) que passaram por experiências marcantes em Portugal e no Brasil, mais especificamente no município de Angra dos Reis. É, em parte, uma pesquisa sobre memórias de quem ensinou/ensina nesse município do Estado do Rio de Janeiro que foi palco de intensas lutas por redemocratização nos anos 80 e 90. Teria existido um tempo de lutas e conflitos, de muita participação política e engajamento durante os três mandatos do governo do Partido dos Trabalhadores (1989-2000). Parcela significativa de uma geração foi envolvida nos sonhos de democratizar a cidade. Angra, que fora na ditadura militar uma área de segurança nacional, integrou, na época, um conjunto de administrações municipais que, em vários estados do Brasil, foram intituladas de democráticas e populares e que se distinguiram pela criação de experiências participativas e inovadoras que buscaram ampliar o contato e a inclusão da população na tarefa de co-gestão Estado/sociedade. Nesta tese, além de buscar as narrativas de docentes que, hoje, são professores(as) em universidades, trago ainda narrativas de profissionais que continuam a exercer o magistério na educação básica em Angra dos Reis, sempre forjando novas táticas de ir recriando a si e a sua profissão. Como podem contribuir as memórias de professores(as) para se pensar os processos de formação ao longo de uma vida? Esta pesquisa, por meio de conversas com praticantespensantes que trabalham na educação pública, procura responder a essa indagação e pensar as múltiplas redes de conhecimento e significações nas quais foram se fazendo as experiências destes profissionais, sua forma de estar no mundo, pensar e existir. Dessa maneira, também foram importantes as narrativas de professoras portuguesas, suas memórias de vivências expressivas no magistério daquele país nas últimas décadas, obtidas em estágio de doutoramento-sanduíche, com o financiamento da Capes. No trabalho, narrativas e imagens são percebidas como personagens conceituais, tal como nos indicou Deleuze e vem sendo incorporado nas pesquisas com os cotidianos; criamos um outro que é necessário para o fluir do pensamento, para buscar um sobrevoo no vivido, numa tessitura de memórias que, entrelaçando vários fios, procura valorizar o protagonismo destes profissiona is. Como fundamentação teórica, esta pesquisa tem apoio em autores como Nilda Alves, Michel de Certeau, Gilles Deleuze, Félix Guattari, Michel Foucault, entre outros

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Ìtàn, termo em yorubá que significa mitos, histórias de òrìṣà. Histórias que têm por tradição, dentro dos terreiros de candomblé, serem repassadas de geração em geração aos iniciados no culto, através da oralidade. O ìtàn estabelece as características pessoais dos òrìṣà e os caminhos percorridos por eles através de enredos que envolvem o sagrado e o humano e acabam por determinar ritos, personalidades e identificações dentro do terreiro de candomblé. Rituais que envolvem tradições e segredos. Os ìtàn justificam, validam a organização dos materiais ritualísticos utilizados em cada situação específica e a execução dos rituais, fazendo relação direta com os arquétipos dos òrìṣà. Como os segredos são mantidos através das gerações? Será que o registro escrito pode ameaçar os segredos? Como perpetuar segredos sem correr os riscos de deformá-los ou mesmo modificá-los? A escrita protege ou fragiliza esses segredos? Essas perguntas movem essa dissertação e suscita outras ligadas diretamente às questões do aprender de crianças e jovens para além dos muros da escola; será que o ìtàn pode ser considerado como um facilitador da aprendizagem e constituinte de redes educativas neste espaço? Pesquisei esses processos a partir dos registros escritos nos cadernos/diários de crianças e adolescentes e seu repasse dentro de um terreiro de candomblé, onde essas construções escritas fazem parte do cotidiano, sendo desdobramento de uma prática pouco comum, nesta formatação específica, nos espaços de religiosidade afro-descendente. O ìtàn é um dos principais instrumentos para o repasse, compreensão, manutenção das tradições do candomblé, tradições essas que possuem o segredo e a oralidade como mola de propulsão; os registros escritos existem, em um número considerável, como forma de guardar ensinamentos ritualísticos aprendidos com os mais velhos e/ou em terreiros de amigos - como os registros de ìtàn e cadernos/diários que encontramos no espaço do terreiro pesquisado

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Este trabalho busca compor um quadro das práticas cotidianas de jovens frequentadores das oficinas de jazz oferecidas pelo Centro Cultural Cartola (CCC). Contextualizado dentro de um universo tradicionalmente conhecido por sua origem no samba, esse território de arte e de expressão através do corpo e da música contempla outros movimentos musicais, principalmente o jazz e o moderno, possibilitando um conjunto de múltiplos sentidos e ressignificações na vida destes participantes. Como fundamentação epistemológica, foi utilizada a Teoria Ator-Rede (TAR), concebida como forma de abordar a fabricação dos fatos, ao abranger, simetricamente, natureza e sociedade, humano e não humano. Foram igualmente consideradas as possíveis configurações de interação e sociabilidade que envolvem território, sujeito e demais atores da rede, os quais conseguem reconhecer-se diante do outro, do diferente, e construírem um projeto individual e coletivo frente à sociedade multicultural em que estão inseridos. Para isso, foram realizadas entrevistas que, por sua vez, são complementos à descrição interpretativa registrada no diário de campo, permitindo a dimensão de improviso, de manejo das situações e de envolvimento nas incessantes redefinições processuais. O campo explorado foi, estritamente, o de jovens adolescentes, num recorte etário de 14 a 21 anos. Todos deveriam estar matriculados na escola ensino fundamental e médio e residir em comunidade, não sendo necessariamente a Mangueira. As abordagens contemplaram também as incontáveis participações do professor da oficina de jazz. Durante o processo, emanou-se a existência de um apaixonamento e de uma apropriação por parte de todos os envolvidos com a oficina: parte administrativa, pedagógica e docente, garantindo autonomia e diferencial no universo social do grupo, cujas escolhas legitimam o quanto o investimento na cultura produz artistas conscientes da beleza inerente à própria arte e aos afetamentos daí advindos. Interessante ressaltar que o samba funciona como marca histórica e temporal do CCC, mas a principal motivação ali percebida estava no encontro mediado pela dança, junção corpo/música, presente na vida dos participantes desde a infância, além do prazer de pertencerem a um grupo afim, movido por histórias semelhantes. Junto a isso, o professor exercia o papel de liderança velada, a mediar as relações e a produzir efeitos de coesão grupal, com suas ideias e incentivo à expressão pela dança, de modo a dar lugar a novas descobertas e ressignificação

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Somente poderiam advir novas formas de existência, outros modos de ser e estar no mundo, se diferentes sensibilidades também acompanhassem o desdobrar de um determinado acontecimento. Esta pesquisa tem como objeto privilegiado os acontecimentos de criação da escola na sua relação com as visibilidades de mundo, fazendo-se ela mesma em preparação e ressurgência de um acontecimento de criação. Inicialmente seria fundamental à pesquisa envolver-se nos cotidianos do colégio estudado para melhor pensar a via de preparação do acontecimento. Tal feita somente poderia adquirir sentido se o dispositivo investigativo mantivesse seus investimentos ao nível do contato com estudantes, esforçando-se por garantir a maior participação deles em diferentes aspectos da preparação, acentuando a partir de nossos encontros à potência de criação evenemencial. Ceder aos indícios durante a preparação significaria aprofundar os vínculos que mantive com a comunidade escolar. E, tendo como principal convite a fotografia, os estudantes realizaram um número significativo de imagens do colégio que, ao final de um extenso período, nos conduziu à ocupação imagética do espaço escolar. Num segundo momento a pesquisa se voltou para o modo de apreensão do acontecimento por parte de toda a comunidade em meio à ocupação do espaço escolar a partir de suas imagens. Composta por oitenta e uma fotografias do espaço escolar, a ocupação concentrou parte destas imagens em uma instalação confeccionada por fios vermelhos no centro do primeiro pavimento, distribuindo o restante delas por entre paredes, banheiros e corredores. Esta apreensão se fez compreendida pelo dispositivo sob os termos de um profundo engajamento com o campo problemático do acontecimento, tendo como índice o destino investido pelas imagens, prolongando senão os efeitos evenemenciais em franca atualização dos gestos, superfícies e visibilidades. Procurei pensar a multiplicidade de relações estabelecidas entre a comunidade escolar e as imagens fotográficas em meio à ocupação imagética realizada no colégio, tomando a sua aparição momentânea como acontecimento de criação, assim como a ressurgência de outras visibilidades presididas em seus contextos. Para tanto, pesquisa precisou se tornar esta íntima criação de uma obra de aprendizagem.

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Este estudo procura compreender como os detentos elaboram a vida cotidiana na prisão e, em que medida o acesso aos dispositivos da educação e da religião disponíveis no cárcere podem contribuir para a reintegração social do indivíduo recluso. A pesquisa foi desenvolvida na perspectiva de que a população carcerária é constituída majoritariamente de pessoas marcadas pela vulnerabilidade social e que não tiveram acesso aos direitos fundamentais ao exercício da cidadania. Para estes indivíduos, o espaço escolar é percebido como espaço de sociabilidade e também de oportunidade de mudança, uma vez que, possibilita vislumbrar caminhos alternativos à vida criminal. As observações foram realizadas em quatro escolas localizadas em unidades prisionais do Rio de Janeiro. Trata-se de um estudo de caráter etnográfico que utiliza a narrativa dos presidiários sobre educação e religião como recurso metodológico. Através de depoimentos e entrevistas, procura identificar experiências que produziram significados no contexto das escolas existentes no interior das prisões e que revelam formas de elaboração da vida cotidiana pelos alunos detentos.

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Esta tese, tecida e (com)partilhada no cotidiano da oficina Corpo, Cor e Sabor, no Núcleo de Arte Leblon Centro de Pesquisa em Formação em Ensino Escolar de Arte e Esporte da Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro, com crianças do 3 ano do ensino fundamental, defende a ideia de que as criançaspraticantes, desse espaçotempo escolar, possuem uma pluralidade de conhecimentos em alimentação, nutrição e saúde que precisam ser levados em consideração quando se pensa em produzir conhecimentos e instrumentos no campo da educação alimentar e nutricional. Tem, portanto, como objetivo principal desinvisibilizar os fazeressaberes dessas criançaspraticantes, além de conhecer os modos de aprenderensinar por elas valorizados e suas redes de valores e crenças frente ao tema. No seu percurso políticoteóricoepistemológicometodológico apoia-se nas artes de fazer dos praticantes ordinários apresentadas por Michel de Certeau, nos movimentos da pesquisa nosdoscom os cotidianos organizados por Nilda Alves de Oliveira, no Pensamento Complexo de Edgar Morin, no Paradigma Indiciário delineado por Carlo Ginzburg, na Sociologia das Ausências e das Emergências propostas por Boaventura de Sousa Santos, nos Currículos pensadospraticados tecidos por Inês Barbosa de Oliveira e na inteireza da práticateoria de Paulo Freire. Os fazeressaberes das criançaspraticantes são desinvisibilizados, e tornados credíveis, em sete narrativas das experiênciaspráticas do cotidiano da oficina, confirmando a hipótese da tese de que há uma constelação de conhecimentos em alimentação, nutrição e saúde, tecidos e compartilhados, cotidianamente, pelas criançaspraticantes, que não podem, de maneira alguma, ser negligenciados por pesquisadoresprofessores do campo da educacional alimentar e nutricional comprometidos com um presente não desperdiçado e com um futuro de possibilidades. Um futuro com mais saberes, cores, cheiros e sabores

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Wydział Historyczny: Instytut Etnologii i Antropologii Kulturowej

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Sometimes, technological solutions to practical problems are devised that conspicuously take into account the constraints to which a given culture is subjecting the particular task or the manner in which it is carried out. The culture may be a professional culture (e.g., the practice of law), or an ethnic-cum-professional culture (e.g., dance in given ethnic cultures from South-East Asia), or, again, a denominational culture prescribing an orthopraxy impinging on everyday life through, for example, prescribed abstinence from given categories of workday activities, or dietary laws. Massimo Negrotti's Theory of the artificial is a convenient framework for discussing some of these techniques. We discuss a few examples, but focus on the contrast of two that are taken from the same cultural background, namely, technological applications in compliance with Jewish Law orthopraxy. •Soya-, mycoprotein- or otherwise derived meat surrogates are an example ofnaturoid; they emulate the flavours and olfactory properties, as well as the texture and the outer and inner appearance, of the meat product (its kind, cut, form) they set out to emulate (including amenability to cooking in the usual manner for the model), while satisfying cultural dietary prohibitions. •In contrast, the Sabbath Notebook, a writing surrogate we describe in this paper, is atechnoid: it emulates a technique (writing to store alphanumeric information), while satisfying the prohibition of writing at particular times of the liturgical calendar (the Sabbath and the major holidays).

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Background Less than 1% of the general public know how to assess or manage someone who has collapsed. It has been estimated that if 15–20% of the population were capable of performing cardiopulmonary resuscitation (CPR), mortality of out of hospital cardiac arrest could be decreased significantly. Training basic life support (BLS) skills to school children would be the most cost effective way of achieving this goal and ensuring that a large proportion of the population acquire basic life saving skills. Aims To assess retention of knowledge of basic life support 6 months after a single course of instruction in cardiopulmonary resuscitation designed specifically for school children. Setting School pupils in a rural location in one region of the United Kingdom. Methods A course of instruction in cardiopulmonary resuscitation – the ‘ABC for life’ programme – specifically designed to teach 10–12-year-old school children basic life support skills. The training session was given to school pupils in a rural location in Northern Ireland. A 22 point questionnaire was used to assess acquisition and retention of basic life support knowledge. Results Children instructed in cardiopulmonary resuscitation showed a highly significant increase in level of knowledge following the training session. While their level of knowledge decreased over a period of 6 months it remained significantly higher than that of a comparable group of children who had never been trained. Conclusion A training programme designed and taught as part of the school curriculum would have a significant impact on public health.

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Participation in home, school and community is important for all children; and little is known about the frequency of participation of disabled children. Frequency of participation is a valuable outcome measure for evaluating habilitation programmes for disabled children and for planning social and health services.

We investigated how frequency of participation varied between children with cerebral palsy and the general population; and examined variation across countries to understand better how the environmental factors such as legislation, public attitudes and regulation in different countries might influence participation.

We undertook a multi-centre, population-based study in children with and without cerebral palsy. Working from the Life-H instrument, we developed a questionnaire to capture frequency of participation in 8–12-year-old children. In nine regions of seven European countries, parents of 813 children with cerebral palsy and 2939 children from the general populations completed the questionnaire.

Frequency of participation for each question was dichotomised about the median; multivariable logistic regressions were carried out.

In the general population, frequency of participation varied between countries. Children with cerebral palsy participated less frequently in many but not all areas of everyday life, compared with children from the general population. There was regional variation in the domains with reduced participation and in the magnitude of the differences. We discuss how this regional variation might be explained by the different environments in which children live. Attending a special school or class was not associated with further reduction in participation in most areas of everyday life.

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Internationally, the gender relations of the family farming ‘way of life’ have beenshown to be stubbornly persistent in their adherence to patriarchal inheritancepractices. This article demonstrates how such ‘agri-cultural’ practices are situated bothwithin the subjective sphere of farming individuals’ and within global agri-economics,bringing new challenges to patrilineal farm survival. It is suggested here that the recenttendency for post-structuralist theorisation in rural studies has underestimated theexistence and impact of patrilineal patterns in family farming. Such patterns mean thatwomen are shown to largely occupy relational gender identities as the ‘helper’, whilstmen are strongly identified as the ‘farmer’. Drawing on repeated life-history interviewsconducted with farming men and women from Powys, Mid Wales, the aim of thisarticle is to generate debate as to the extent to which men can be brought into feministresearch practice in order to reveal patriarchy to a greater degree. The article begins bysituating the near-exclusion of men from feminist research practice within theoreticaldevelopments in feminist geography. This discussion also assists in deriving issues ofresearch methods, positionality and interpretive power which focus the integration ofempirical material in the methodological reflections provided in section three. In sectiontwo, the rationale for the epistemological stance taken in the research is provided. Thearticle provides an example of the successful integration of men into a feminist researchframe, suggests avenues for theoretical development and identifies future researchdirections which can be informed by ‘doing it with men’.

Keywords: epistemology; family farming; feminist res

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The key question posed here is how listeners experience meaning when listening to electroacoustic music, especially how they experience it as art. This question is addressed by connecting electroacoustic listening with the ways that the mind constructs meaning in everyday life. Initially, the topic of the everyday mind provides a framework for discussing cognitive schemas, mental spaces, the Event schema and auditory gist. Then, specific idioms of electroacoustic music are examined that give rise to artistic meaning. These include the creative binding of circumstances with events and the conceptual blending that creates metaphorical meaning. Finally, the listener's experience of long-term events is discussed is relation to the location event-structure metaphor.

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This paper aims at investigating architectural and urban heritage from the socio-cultural point of view, which stands on the human asset of traditional sites such as the hawari of old Cairo. It analyzes the social practice of everyday life in one of the oldest Cairene hawari, Haret al-Darb al-Asfar. The focus is on architectural and spatial organization of outdoor and indoor spaces that coordinate the spatial practices of local community. A daily monitoring of people’s activities and interviews was conducted in an investigation of how local people perceive their built environment between the house’s interior and the outdoor shared space. It emerges that people construct their own field of private spheres according to complex patterns of daily activities that are not in line with the classical segregation between private and public in Islamic cities. This paper reports that the harah is basically a construct of social spheres that are organized spatially by the flexible development of individual buildings over time and in response to changes in individuals’ needs and capabilities. In order to achieve sustainability in old urban quarters, the paper concludes, the focus should be directed towards the local organization of activities and a comprehensive upgrading of deteriorating buildings to match the changing needs of current population.