865 resultados para Estrutura de comunidades - Mata Atlântica


Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

As samambaias arbóreas têm alta representatividade dentro do ecossistema de Mata Atlântica, mas poucas são as indicações de estudos a respeito da ecologia dessa guilda vegetal. No presente trabalho fez-se um levantamento das espécies ocorrentes na parte alta do Parque Estadual ―Carlos Botelho‖, em vista da ausência na literatura de diferenciações e quantificações de suas populações para o Parque. Definiu-se a distribuição dos indivíduos por classes de altura e a organização espacial, como elementos para a descrição das populações de samambaiaçus ocorrentes na área, destacando-se alguns parâmetros do ambiente físico e as diferenças na paisagem, que favorecem o seu desenvolvimento. Foram demarcadas 60 parcelas de 5 x 20m, em três trilhas distintas, sendo alocadas 30 parcelas no ambiente de fundo de vale e 30 na encosta. Foram identificados e medidos todos os fetos arborescentes que apresentavam troncos visíveis, sendo distribuídos em classes de altura. Para a avaliação da distribuição espacial utilizou-se a Relação Variância/Média, o Índice de Morisita e o Índice de Morisita Padronizado. Os parâmetros de habitat medidos foram a cobertura de dossel e a umidade do solo e da serrapilheira. Através do teste T-student comparou-se as densidades das populações entre o fundo de vale e a encosta, assim como as diferenças entre os parâmetros de habitat medidos em cada ambiente e trilha. Foram amostrados 247 indivíduos, sendo 83 de Alsophila setosa, 63 de Cyathea phalerata, 32 de C. delgadii, 11 de C. dichromatolepis, 10 de A. sternbergii e 4 de C. corcovadensis. A maioria das espécies apresentou um maior número de indivíduos nas classes de menor tamanho, indicando que as populações possuem grande capacidade de regeneração natural na área. Todas as espécies apresentaram padrão de ...(Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo)

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Grande parte das florestas sofreu o processo de fragmentação em áreas de diversos tamanhos, próximas ou isoladas de outros fragmentos florestais. A diminuição do habitat original, o grau de isolamento, e as influencias das bordas e da matriz trouxeram uma série de conseqüências negativas para os animais. Entretanto, já foi observado que enquanto algumas espécies são extremamente prejudicadas, sendo muitas vezes levadas à ext inção, outras conseguem se beneficiar com a alteração ambiental. O objetivo do presente trabalho foi compilar os dados extraídos de levantamentos e disponíveis na literatura sobre riqueza e abundância de aves em ambientes afetados pela perturbação antrópica em contraste com aqueles realizados em florestas intactas, com a finalidade de responder à seguinte questão: quais são as famílias e guildas tróficas de aves que são prejudicadas ou beneficiadas pela perturbação e alteração do seu habitat? Para tanto foi realizado uma análise por meio de um ranking em ordem decrescente das famílias e guildas mais abundantes para as menos abundantes em cada área de estudo com a posterior aplicação do teste de Mann-Whitney. Foi perceptível que trabalhos com censos quantitativos são relativamente novos e ainda pouco explorados. A escassez de levantamentos quantitativos em praticamente todos os biomas com exceção da Mata Atlântica foi uma realidade com a qual a equipe se deparou. Logo, apenas foi possível realizar análises para os biomas Mata Atlântica e Cerrado. Verificou-se que um grande número de famílias se comporta de maneira diferente em áreas preservadas e perturbadas na Mata Atlântica e Cerrado (p<0,05). Porém, isto não significa que estas famílias estão sendo beneficiadas ou prejudicadas pela fragmentação, uma vez que não representam dados diretos de abundância, apenas pode-se comparar o nível de contribuição... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo)

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

O presente estudo investigou aspectos estruturais (florística e fitossociologia) e ecológicos (síndromes de dispersão e classes sucessionais) de um hectare de Floresta Ombrófila Densa Submontana, localizada no Núcleo Picinguaba, município de Ubatuba, São Paulo, com objetivo de analisar a similaridade da área com outros levantamentos sob mesma fisionomia e avaliar o estágio sucessional da mata para o trecho considerado. A área estudada (Parcela C) compõe uma das parcelas amostrais do Projeto Temático “Composição florística, estrutura e funcionamento da Floresta Ombrófila Densa dos Núcleos Picinguaba e Santa Virgínia do Parque Estadual da Serra do Mar” do Programa BIOTA-FAPESP. O levantamento compreendeu todos os indivíduos arbóreos com DAP ≥ 4,8 totalizando 1.246 indivíduos. Foram encontradas 131 espécies distribuídas em 38 famílias. O índice de diversidade de Shannon foi de H’= 3, 981 nat.ind.-1 e o índice de equitabilidade de Pielou foi de J’ = 0,815. A família Myrtaceae se destacou com a maior riqueza de espécies (36), seguida de Fabaceae (12) e Rubiaceae (11) que registrou, ainda, a maior quantidade de indivíduos, com 225 plantas. O maior valor de importância foi anotado para Euterpe edulis (6,95%) abrangendo 9,95% do total de indivíduos registrados. As espécies, subseqüentes, mais abundantes foram Mollinedia schottiana (7,54%), Coussarea meridionalis (5,86%), Bathysa mendoncaei (5,54%) e Guapira opposita (2,80%). A área apresentou elevada dominância de espécies zoocóricas (86% das espécies classificadas) e não pioneiras (74%), indicando um estágio avançado de sucessão da área analisada. Os padrões estruturais e ecológicos encontrados para a comunidade investigada apóiam os conceitos de alta diversidade florística e sugerem intrínsecas relações entre planta e animais em Florestas Atlânticas

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Geonoma é um dos mais complexos gêneros de palmeiras neotropicais e possui aproximadamente 80 espécies distribuídas nos Neotrópicos. Espécies desse gênero apresentam pequeno a médio porte e são típicas de sub-bosque de florestas em áreas com grande pluviosidade. Este trabalho teve como objetivo analisar a auto-ecologia de Geonoma gamiova em duas escalas espaciais, relacionando sua estrutura populacional entre hábitats (fundo de vale x encosta) e microsítios (local de ocorrência clonal). O trabalho foi realizado no núcleo São Miguel Arcanjo do Parque Estadual Carlos Botelho que possui uma área de 37.794 ha e uma amplitude altitudinal de 50 a 975 metros. A área apresenta relevo de montanhas com vales profundos e morros paralelos e a vegetação presente no Parque é a Floresta Ombrófila Densa. Foram distribuídas 30 parcelas de 5 x 20m em três trilhas no Parque, onde foram quantificados os indivíduos de Geonoma gamiova em três estágios de desenvolvimento e foi caracterizado o hábitat. Foram marcados 42 indivíduos de Geonoma gamiova para avaliar o crescimento vegetativo e sua ecologia reprodutiva, avaliando-se também a estrutura dos microsítios em que esses indivíduos se encontravam. Os indivíduos apresentaram uma distribuição de tamanho populacional em forma de J invertido. Geonoma gamiova foi a segunda palmeira mais abundante na área estudada. O tamanho das moitas foi maior no fundo de vale, porém, os parâmetros mensurados para verificar a estrutura de comunidade, assim como a abundância dos indivíduos de G. gamiova não apresentaram diferença significativa (p > 0,05) entre os hábitats. Não houve nenhuma correlação significativa (p > 0,05) entre o número de estipes por moita e as variáveis microclimáticas e edáficas mensuradas. O crescimento dos estipes, avaliado pelo aumento do número de nós, apresentou diferença significativa, sendo maior.... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo)

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

O presente estudo foi desenvolvido no Parque Estadual Carlos Botelho (PECB), situado na Serra de Paranapiacaba, região sudeste do Estado de São Paulo, Brasil. Ocupa uma área de aproximadamente 37.000 ha e abriga um dos mais bem preservados remanescentes de Mata Ombrófila Densa. No trabalho em questão, foi relacionada a regeneração natural na presença e ausência de Calathea communis (Marantaceae), bem como avaliou-se a interferência dos ambientes de encosta e de fundo de vale sobre o número e diversidade de regenerantes. Para a escolha dos pontos de amostragem, cada um de 6 transectos (com cerca de 1 km de extensão) foi dividido em 20 frações de 50 metros, sendo então sorteados 10 pontos por ambiente topográfico. Das 120 parcelas que amostraram a regeneração (1X1m), 30 envolveram sítios de ocorrência com C. communis em ambiente de encosta, e 30 em fundo de vale. O mesmo se repetiu para as áreas com sua ausência (60 parcelas). Levantou-se os regenerantes, entre 10 e 150 cm de altura, divididos em três classes de tamanho: A (10-15cm), B (16-50cm) e C (51-150cm). Para a classe A, a amostragem foi feita, apenas, para a quantificação de regenerantes; para a classe B houve uma separação por morfoespécies; e para a classe C os regenerantes foram identificados em nível de espécie. Alguns parâmetros de estrutura de habitat foram avaliados para a caracterização dos microsítios: luminosidade, declividade, cobertura de dossel e porcentagem de cobertura de C. communis. Confirmou-se a interferência de C. communis sobre a diversidade e abundância de regenerantes, ficando as variações topográficas (encosta e fundo de vale) com influência secundária sobre sua distribuição.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Com base nas coletas realizadas em quatro parcelas de um hectare (Designadas pelas letras B, C, D e E localizadas no Núcleo Picinguaba, município de Ubatuba, São Paulo, foi levantada uma base de dados florísticos e fitossociológicos para a família Myrtaceae. Todas as parcelas situam-se em área de ocorrência de Floresta Ombrófila Densa e estão inseridas no Projeto Temático “Composição florística, estrutura e funcionamento da Floresta Ombrófila Densa dos Núcleos Picinguaba e Santa Virgínia do Parque Estadual da Serra do Mar” do Programa BIOTA-FAPESP. O estudo teve como objetivo investigar a influência de Myrtaceae na constituição estrutural e diversidade do componente arbóreo no trecho florestal amostrado. No total foram amostradas 66 espécies para a família, distribuídas em 9 gêneros, sendo que Eugenia foi o gênero de maior riqueza. A parcela B foi a que mais apresentou espécies de Myrtaceae. Dos 4750 indivíduos contemplados, Myrtaceae contribuiu com 861, sendo precedida apenas por Rubiaceae com 922 indivíduos; A parcela E concentrou o maior número deles (223); Da área basal total 106,17 m², Myrtaceae contribui com 16,16 m². Apareceu com frequência absoluta entre 85% e 90% nas quatro parcelas, totalizando 87,5% nos 4 ha. Apresentou diâmetro e altura média de 12,73 cm e 8,17m respectivamente. Foi a família mais importante em todas parcelas (VI), apresentando valor de importância de 15,24% quando calculado para a somatória das quatro parcelas. O índice de Shannon calculado para parcela B, C, D, E e total foi 4,12 nats/ind; 3,98 nats/ind; 4,00 nats/ind; 4,06 nats/ind; 4,23 nats/ind respectivamente. A equabilidade foi 0,82; 082; 0,79; 0,82; 0,76 respectivamente. Para as espécies de Myrtaceae, Marlierea obscura destacou-se em primeiro lugar quanto ao número de indivíduos (83), frequência absoluta (18,5%), dominância absoluta (0,46), sendo assim... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo)

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

A fragmentação e a perda de habitat promovem a perda de biodiversidade, sendo que esses efeitos podem interferir nas comunidades presentes em paisagens antropizadas. Dentre as conseqüências destacamos processos ecológicos chave, como a herbivoria, dispersão de sementes, fluxo gênico e predação/consumo de recursos alimentares. Entender como as espécies respondem às alterações na paisagem é essencial para promover medidas eficazes de conservação e manejo da paisagem e, consequentemente, manutenção da biodiversidade e serviços ecossistêmicos associados. Sabe-se que predadores de topo e meso predadores exercem papel fundamental sobre diversos aspectos relacionados à cascata trófica. Considerando que a paisagem pode alterar a persistência e manutenção de populações de predadores, entender com se dá o efeito da fragmentação sobre tais organismos pode aumentar o entendimento de como se dá o uso e distribuição de recursos nos níveis imediatamente abaixo dos predadores. Todavia, pouca informação temos disponíveis sobre as consequências da alteração da paisagem sobre o consumo de recursos alimentares em geral. A jaguatirica (Leopardus pardalis) é um bom modelo para estudos dessa natureza uma vez que é carnívoro e pode interferir nas demais guildas da cadeia trófica, além da literatura apontar a espécie como sendo bastante sensível a alterações em seu habitat. O estudo tem como objetivo avaliar se a estrutura da paisagem em múltiplas escalas influencia o hábito alimentar da espécie. 43 Fezes de jaguatirica de oito fragmentos de Mata Atlântica Semidecidual foram coletadas na Região Metropolitana de Campinas, São Paulo. A dieta foi caracterizada segundo a porcentagem de fezes com o determinado item alimentar (pelos, penas, escamas, sementes, carrapatos etc). 93,02% das amostras continham pelos; 55,81% penas, 20,93% escamas de répteis Esperava-se que em fragmentos em paisagem mais degradados a dieta das...

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

A fragmentação e a perda de habitat promovem a perda de biodiversidade, sendo que esses efeitos podem interferir nas comunidades presentes em paisagens antropizadas. Dentre as conseqüências destacamos processos ecológicos chave, como a herbivoria, dispersão de sementes, fluxo gênico e predação/consumo de recursos alimentares. Entender como as espécies respondem às alterações na paisagem é essencial para promover medidas eficazes de conservação e manejo da paisagem e, consequentemente, manutenção da biodiversidade e serviços ecossistêmicos associados. Sabe-se que predadores de topo e meso predadores exercem papel fundamental sobre diversos aspectos relacionados à cascata trófica. Considerando que a paisagem pode alterar a persistência e manutenção de populações de predadores, entender com se dá o efeito da fragmentação sobre tais organismos pode aumentar o entendimento de como se dá o uso e distribuição de recursos nos níveis imediatamente abaixo dos predadores. Todavia, pouca informação temos disponíveis sobre as consequências da alteração da paisagem sobre o consumo de recursos alimentares em geral. A jaguatirica (Leopardus pardalis) é um bom modelo para estudos dessa natureza uma vez que é carnívoro e pode interferir nas demais guildas da cadeia trófica, além da literatura apontar a espécie como sendo bastante sensível a alterações em seu habitat. O estudo tem como objetivo avaliar se a estrutura da paisagem em múltiplas escalas influencia o hábito alimentar da espécie. 43 Fezes de jaguatirica de oito fragmentos de Mata Atlântica Semidecidual foram coletadas na Região Metropolitana de Campinas, São Paulo. A dieta foi caracterizada segundo a porcentagem de fezes com o determinado item alimentar (pelos, penas, escamas, sementes, carrapatos etc). 93,02% das amostras continham pelos; 55,81% penas, 20,93% escamas de répteis Esperava-se que em fragmentos em paisagem mais degradados a dieta das...

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Estudos florísticos e fitossociológicos têm sido feitos em áreas de Mata Atlântica, sendo parte desses em remanescentes de Floresta Estacional Semidecidual. Entretanto, no cômputo geral, as florestas na Serra do Espinhaço têm sido pouco estudadas. Este trabalho objetiva descrever e analisar a composição e estrutura de espécies arbóreas de uma área de Floresta Estacional Semidecidual na face leste da Serra do Cipó, porção meridional da Serra do Espinhaço (MG). O método de ponto-quadrante foi utilizado para estudo fitossociológico, sendo o levantamento florístico total incrementado por coletas não-sistematizadas. Foram calculados: área basal total, densidade, frequência e dominância relativas, além do índice de valor de importância. O levantamento florístico total registrou 280 espécies, número que destaca a riqueza da área, cuja maior afinidade florística é com outras áreas florestais localizadas nas bacias dos Rios Doce e Paraíba do Sul. Os parâmetros fitossociológicos destacam a predominância de espécies pioneiras e secundárias iniciais, o que, assim como os valores estruturais, caracteriza um estádio secundário inicial a intermediário de regeneração. Os dados deste trabalho realçam a importância da preservação das florestas estacionais da Mata Atlântica e, particularmente, de áreas florestais na porção leste do Espinhaço.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

A Mata Atlântica é considerada um dos biomas mais importantes do mundo devido à sua alta biodiversidade e funções ecossistêmicas. Entretanto, encontra-se fragmentada em porções de pequenas dimensões esparsas em uma matriz predominantemente agrícola, composta principalmente por extensas pastagens e monoculturas. Desse modo, os sistemas agroflorestais por apresentarem uma estrutura diferenciada dos monocultivos e similar às condições naturais, podem ser utilizados como uma alternativa para o manejo e a conservação da biodiversidade nos remanescentes florestais. A fragmentação provoca modificações no ambiente que irão refletir na perda e no deslocamento da biodiversidade, estando os insetos entre os grupos mais afetados. Uma das formas de se avaliar o estado de conservação dos fragmentos e o impacto antrópico nos sistemas vegetacionais, é estudar a presença e distribuição de organismos bioindicadores. Dentre esses, os insetos ocupam posição de destaque. Os insetos da família Scarabaeidae e da subfamília Scolytinae são bons indicadores de distúrbios, pois são muito sensíveis ás mudanças ambientais. Neste trabalho hipotetisou-se que a presença desses insetos está relacionada com a estrutura da vegetação e as condições de vida proporcionadas pelas diferentes formas de uso-da-terra. O objetivo desta pesquisa foi avaliar a diversidade de espécies, o padrão de abundância e a similaridade entre as populações de coleópteros (Scarabaeidae e Scolytinae) em diferentes sistemas vegetacionais de diferentes estruturas: i) Fragmento de floresta estacional semidecidual dividido em três áreas: beira do rio, centro e borda; ii) Sistema Agroflorestal (SAF) (interface entre o fragmento e o pasto); iii) Pasto composto de Brachiaria decumbens (L.); iv) Monocultivo de café (Coffea arábica L.); v) Monocultivo de seringueira (Hevea brasiliensis Müell. Arg.); vi) SAF de café e seringueira - todos situados numa região de domínio anterior de floresta estacional semidecidual em Piracicaba-SP. Os sistemas foram caracterizados quanto à sua estrutura e condições micrometeorológicas. Os insetos foram coletados mensalmente entre agosto/2013 e julho/2014 utilizando-se dois tipos de armadilhas: Pitfall e etanol modelo ESALQ-84. Foram coletados 1.047 espécimes distribuídos em 21 espécies da família Scarabaeidae e 1.833 indivíduos de 38 espécies da subfamília Scolytinae. A maior quantidade de espécies de Scarabaeidae foi encontrada na borda do fragmento florestal, enquanto que a maior abundância ocorreu no fragmento florestal perto do rio. A subfamília Scolytinae apresentou a maior riqueza de espécies no sistema agroflorestal misto (borda) e a maior abundância no sistema agroflorestal café-seringueira. A abundância e riqueza de espécies da família Scarabaeidae foram correlacionadas positivamente com a temperatura do ar, temperatura e umidade do solo e a precipitação. Por outro lado, a abundância e a riqueza de espécies da subfamília Scolytinae apresentaram correlação negativa com a temperatura do ar e a temperatura e umidade do solo. Ambos os grupos de insetos apresentaram a maior abundância e riqueza de espécies nas áreas com estrutura vegetacional mais complexa, sendo influenciadas pelas condições microclimáticas dentro de cada local.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Coleodactylus natalensis Freire, 1999, an endemic species of Atlantic Forest fragments around the Natal municipality, Rio Grande do Norte State, Brazil, has as type locality the Parque Estadual Dunas de Natal (05º48 S to 05º53 S and 35º09 W to 35º12 W), one of the largest restinga (herb and shrub association on sand dunes along the Brazilian coastline) associate fragment, surrounded by urban zone, placed on setentrional Atlantic Forest limits. We made estimates on populational density, spatial distribution, habitat and microhabitat preferences and feeding ecological aspects like sazonal and sexual variations on diet, prey electivities and niche breadth. We randomly sampled ninety-six 50m2 quadrants in each of the four habitats identified in the study area. Were collected 49 specimens and their stomach contents were analyzed; prey items found were correlated with leaf-litter invertebrates from habitat samples. We found a 98,5 ± 75,5 individuals/ha density, in grouped distribution pattern on densest habitats and random distribution on others habitats. This species lives mostly on leaf-litter in forest habitats, in higher humidity points, with lower temperatures, deeper leaf litter and lower sea level elevations than the randomly chosen points in the study area. Isopoda and Aranae were the most important prey categories in numeric, frequency and volumetric terms. Niche breadth has an intermediate value and was variable in sexual and in habitat terms. There was no correlation between morfometric measures and prey size on diet. The C. natalensis population studied seems to be diet opportunist, although selects larger prey items. The Parque Estadual das Dunas do Natal has several indications of anthropic pressure from the surrounding urban area that may affects the local C. natalensis population. Thus, the fragility of this species calls for urgent conservation efforts