420 resultados para Dormência


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Gomphrena macrocephala é uma espécie herbácea perene, nativa do cerrado brasileiro, que apresenta propriedades medicinais e potencial ornamental. Como outras espécies do cerrado, apresenta fases fenológicas bem definidas. A espécie tem sido estudada em função do acúmulo de carboidratos do tipo frutano em sua raiz tuberosa, cujo padrão de variação está relacionado com as fases fenológicas. O presente estudo utilizou plantas micropropagadas e aclimatizadas, com o objetivo de investigar a presença de frutanos em raízes tuberosas, além de verificar se as condições fotoperiódicas interferem no crescimento, no comportamento fenológico e no acúmulo de frutanos dessas plantas. Dias curtos (8 h) proporcionaram menor crescimento vegetativo, induziram o aparecimento de caracteres de senescência e acúmulo de polissacarídeos, como já descrito para plantas em início de dormência. Dias longos (12 e 16 h), no entanto, estimularam maior desenvolvimento da parte aérea e resultaram em menor conteúdo de frutanos, semelhante ao observado em plantas em fase de crescimento vegetativo.

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Hymenaea intermedia Ducke é uma Leguminosae-Caesalpinioideae de grande porte, encontrada em áreas de floresta nos Estados do Pará e Amazonas. O trabalho objetivou estudar as características biométricas de frutos e sementes de H. intermedia e o efeito da escarificação na germinação das sementes. Determinou-se o comprimento, a largura e a espessura de frutos e sementes, o número de sementes por fruto, a porcentagem e o tempo médio de germinação e a porcentagem de plântulas anormais e de sementes mortas, em sementes escarificadas e testemunha. A escarificação foi realizada com esmeril elétrico, na parte basal da semente. A semeadura foi efetuada em substrato de areia e serragem (1:1), em quatro repetições de 50 sementes, em delineamento inteiramente casualizado. Comprimento, largura e espessura dos frutos variaram de 26,3 a 54,8 mm, de 19,1 a 43,8 mm e de 17,7 a 29,6 mm, respectivamente. Os frutos apresentaram de uma a três sementes, sendo baixa (4,1%) a porcentagem de sementes danificadas por insetos. Comprimento, largura e espessura das sementes variaram de 18,7 a 27,4 mm, de 12,2 a 16,1 mm e de 10,9 a 15,6 mm, respectivamente. Houve diferença (p<= 0,05) entre tratamentos apenas para tempo médio de germinação. Sementes escarificadas e não-escarificadas tiveram tempo médio de germinação de 18,9 e 68,6 dias e porcentagens de germinação de 96,0% e 95,5%, obtidas aos 25 e 418 dias, respectivamente. Sementes de H. intermedia apresentam tegumento impermeável à água de modo que a escarificação mecânica é um método eficiente na superação da dormência.

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Os padrões fenológicos da vegetação arbórea do cerrado, savanas e demais formações florestais periodicamente secas ainda são pouco conhecidos, assim como são ainda obscuras as causas da periodicidade observada, ora atribuída a fatores abióticos, ora a fatores bióticos, ou a ambos, ou ainda determinada por restrição filogenética. Em uma área de cerrado marginal no extremo nordeste do Maranhão foram estudadas, durante vinte e dois meses, as dez espécies de leguminosas arbóreas mais freqüentes. As observações foram mensais em uma amostra de dez indivíduos por espécie. Nestas leguminosas, tanto o crescimento vegetativo quanto o reprodutivo são eventos periódicos e sazonais e, na maioria das espécies, a floração ocorre durante a estação seca sendo simultânea à renovação das folhas. Três padrões fenológicos podem ser distinguidos: espécies que renovam suas folhas e florescem precocemente na seca, frutificam e dispersam seus propágulos ainda nesta estação (1), espécies que renovam suas folhas tardiamente na seca e florescem nesta ocasião (2) ou florescem na estação chuvosa (3), frutificando na estação chuvosa e dispersando seus propágulos na seca subseqüente. Períodos de atividade de crescimento vegetativo e dormência alternam-se, aparentemente mais sincronizados com as variações no fotoperíodo, termoperíodo e irradiância do que com as variações sazonais na disponibilidade hídrica. Os padrões fenológicos assim como os períodos de floração e de frutificação variam entre as famílias consideradas como monofiléticas, sendo a única convergência neste nível taxonômico a sincronização da dispersão de propágulos com a estação seca. A reprodução vegetativa parece não ser um evento comum nas leguminosas estudadas.

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Plantas de dez espécies de Lippia foram coletadas na Cadeia do Espinhaço, MG, Brasil e cultivadas em canteiros em Juiz de Fora, MG. A época de florescimento das espécies de Lippia foi observada nos ambientes de origem e em canteiro. A germinação foi testada com sementes coletadas em ambiente natural. Os materiais estabelecidos ex situ foram avaliados quanto ao enraizamento de estacas. As análises das plantas em ambiente natural e das cultivadas em canteiro evidenciaram que a maioria das espécies estudadas apresenta floração no período seco (inverno), enquanto um menor número, no chuvoso (verão). Uma única espécie floresceu nessas duas estações. Em cultivo controlado, o período de floração das espécies com floração característica no verão foi aumentado. Algumas espécies germinaram melhor quando recém coletadas enquanto outras quando armazenadas, evidenciando a ocorrência de perda de viabilidade e de dormência. O GA3 estimulou a germinação em algumas espécies, enquanto inibiu ou não apresentou efeitos sobre outras. Sementes de algumas espécies germinaram melhor no escuro, enquanto de outras sob luz branca, existindo ainda espécies que germinaram tanto na luz quanto no escuro. O enraizamento das estacas das espécies não domesticadas de Lippia foi muito baixo, independente da estação do ano e da concentração da auxina. O enraizamento em estacas de L. alba (Mill.) N.E. Br. variou em resposta à época de coleta das estacas e quanto ao tipo e à concentração das auxinas utilizadas. Os resultados do presente trabalho constituem os primeiros relatos envolvendo a reprodução de espécies de Lippia endêmicas da Cadeia do Espinhaço. Eles indicam a possibilidade de utilização das sementes na propagação das plantas desse gênero e também evidenciam que a reprodução das plantas das espécies não domesticadas de Lippia através de técnicas convencionais de propagação assexuada apresenta eficiência bastante reduzida.

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Duas populações morfologicamente distintas de Parkia platycephala, que diferem quanto à densidade no cerrado, têm suas sementes predadas por larvas de coleópteros Acanthoscelides imitator Kingsolver 1985 as quais são parasitadas por himenópteros Stenocorse bruchivora Crawford 1900. Neste trabalho determinou-se o efeito da nidificação, predação e parasitismo na germinação das sementes, comparando-se as taxas destes eventos entre as duas populações. Os testes de germinação foram conduzidos em laboratório, utilizando-se quatro repetições de 50 sementes. As taxas de nidificação, predação e parasitismo nas populações no cerrado foram estimadas em amostras de sementes colhidas de 20 frutos por indivíduo, em 15 indivíduos por população. As sementes de P. platycephala exibem dormência imposta pelo tegumento. A nidificação quebra a dormência e a predação pré-dispersão das sementes por larvas dos coleópteros as inviabiliza, sendo biologicamente controlada pelo parasitismo das larvas pelos himenópteros. A taxa de predação das sementes foi de 28% e 12% respectivamente, sendo significativamente maior na população branca com sementes menores e um maior número de sementes por fruto. A maior predação deve-se a maior taxa de nidificação das larvas dos coleópteros, a qual se correlaciona positivamente com o número de sementes por fruto. A taxa de parasitismo das larvas foi de aproximadamente 8% e não diferiu significativamente entre as populações. Os resultados indicam que a maior densidade da população branca não se deve às interações biológicas como predação ou parasitismo nas sementes.

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O comércio de sementes de plantas medicinais encontra-se em ascensão, estimulado pelo crescente consumo de ervas, seja para o preparo de infusões, ou mesmo para o preparo de fármacos industrializados. No entanto, o consumidor dessas sementes normalmente encontra dificuldades para o cultivo destas espécies. Dentre os problemas por eles enfrentados, encontra-se a baixa densidade populacional, decorrente da utilização de sementes de baixa qualidade, ou por seguirem as informações expressas nas embalagens, as quais nem sempre conferem com a realidade. Considerando estas dificuldades, desenvolveu-se o presente trabalho, com a finalidade de avaliar a qualidade das sementes de cinco espécies de plantas medicinais, verificar a autenticidade das informações impressas nas embalagens para utilização doméstica, especialmente quanto a reprodutibilidade do teste germinação e a eficiência dos métodos indicados nas Regras para Análise de Sementes (RAS), adotadas no Brasil, para a superação da dormência. Sementes de anis (Pimpinella anisum L.), funcho (Foeniculum vulgare Mill.), losna (Artemisia absinthium L.), melissa (Melissa officinalis L.) e hortelã (Mentha piperita L.) foram submetidas a tratamentos para superação de dormência sugeridos pelas RAS, avaliando-se posteriormente, a germinação e emergência em casa de vegetação. Conclui-se que: a percentagem de germinação indicada nas embalagens domésticas superestima a qualidade de todas as espécies avaliadas; o pré-esfriamento é um método eficiente para a superação da dormência de sementes de melissa; o KNO3 é apropriado para a superar da dormência de sementes de hortelã; nas embalagens de sementes de espécies medicinais, deveriam constar informações adicionais quanto a possível existência de dormência nas sementes, bem como, o método adicional a ser empregado para superá-la.

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Considerando que a espécie Adesmia latifolia (Spreng.) Vog.apresenta estabelecimento lento, aliado à dureza do tegumento de suas sementes, o que contribui para uma emergência desuniforme, este trabalho teve como objetivo investigar os efeitos do condicionamento osmótico na qualidade fisiológica, avaliando-se a percentagem final e velocidade de germinação, comprimento médio das plântulas e índices de matéria fresca e matéria seca das plântulas, em laboratório e em canteiros. Para o condicionamento osmótico as sementes foram embebidas por dois dias em solução de polietilenoglicol (200g/l)), aquecida a uma temperatura inicial de 70°C e posteriormente resfriada a 20°C. Além da testemunha não osmocondicionada, as sementes também foram colocadas em água quente a 60°C e semeadas em canteiros, em linhas, num delineamento em blocos completamente casualizados, com quatro repetições de 40 sementes cada. As sementes osmocondicionadas de A. latifolia mostraram desempenho fisiológico superior (P< 0,05) na percentagem final e na velocidade de germinação, no comprimento médio das plântulas e nos índices de matéria fresca e matéria seca das plântulas tanto em canteiros, como em laboratório. O condicionamento osmótico com aquecimento da solução, além de melhorar o desempenho das sementes de A. latifolia foi eficiente em superar a dormência, não sendo necessária a utilização de métodos normalmente aplicados em leguminosas.

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O experimento foi conduzido com o objetivo de estudar as relações entre níveis de absorção de água, condutividade elétrica e germinação de sementes de trapoeraba (Commelina benghalensis L.). Sementes aéreas e subterrâneas foram embebidas em água por seis, 24 e 48 horas, na temperatura de 20ºC, para determinar a condutividade elétrica. Os tratamentos foram conduzidos em germinador, com ciclo de 14/10 horas de fotoperíodo (luz/escuro), à 30-20ºC, 95% de umidade relativa e luz fluorescente. Foi usado delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições de 100 sementes/caixa plástica. A germinação das sementes aéreas de trapoeraba é menor do que a das sementes subterrâneas. As porcentagens de absorção de água das sementes aéreas ou subterrâneas são semelhantes. A condutividade elétrica é altamente associada aos períodos de embebição nas sementes aéreas e subterrâneas de trapoeraba; também altamente associada à germinação nas sementes aéreas e à absorção de água nas sementes subterrâneas.

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O urucuzeiro ou urucueiro é a única espécie do gênero Bixa, sendo nativa da América tropical. Entre os corantes naturais, o urucum é o segundo em importância econômica, sendo os maiores produtores o Peru, Brasil e Quênia. A propagação por sementes vêm apresentando problemas, pois a germinação é baixa devido à dormência imposta pelo tegumento. O objetivo do trabalho foi estudar o efeito, da separação por peso, das sementes de urucum, na qualidade fisiológica, assim como, tratamentos para promover a germinação. O experimento foi conduzido separando-se o lote original em quatro frações denominadas sementes leves, médias, pesadas e extra pesadas. A seguir as sementes foram avaliadas através de determinação do peso de 100 sementes, determinação do grau de umidade, teste de germinação e avaliação de tratamentos para superar a dormência sendo eles: água quente por um, três e cinco minutos, pré-embebição por 24 horas seguido de água quente por um, três e cinco minutos e escarificação mecânica. Pôde-se concluir que a separação de sementes de urucum, por peso, influi na qualidade fisiológica, sendo que sementes mais pesadas são de qualidade superior, porém apresentam maior incidência de sementes duras, assim, o tratamento de escarificação mecânica é recomendado, na superação da dormência de sementes de urucum.

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Com o objetivo de avaliar o efeito de dois métodos de extração de arilo e cinco concentrações de ethephon em sementes de Passiflora giberti N.E.Brown, empregou-se o teste de germinação e de tetrazólio para a realização deste experimento, no Laboratório de Tecnologia de Sementes da Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE, campus de Marechal Cândido Rondon, no período de 01/06 a 03/07/01. O delineamento foi o inteiramente casualizado com cinco repetições de 25 sementes por parcela. Os frutos foram coletados em Marechal Cândido Rondon e os tratamentos foram constituídos pela combinação de dois tipos de extração do arilo e embebição das sementes em cinco concentrações de ethephon por cinco horas. A semeadura para o teste de germinação foi realizada em rolos de papel germitest mantidos em câmara de germinação com temperatura alternada (25-30ºC). O teste de tetrazólio foi feito no lote de sementes antes da instalação do experimento e no final do teste de germinação, 30 dias após a semeadura. Os resultados demonstram que ocorerram interações significativas entre os métodos de extração do arilo e as concentrações de ethephon para a vitalidade de sementes. Pode-se observar que somente na extração por fermentação com a concentração de 600mg.l-1 verificou-se diminuição significativa na vitalidade das sementes, diferindo dos demais tratamentos. Na extração do arilo por fricção com pano todas as concentrações demonstraram-se semelhantes. Os métodos de extração do arilo não afetaram a vitalidade das sementes de Passiflora giberti N.E. Brown com presença de dormência, exceto quando se empregou 600mg.l-1 de ethephon. Tratamentos com ethephon não foram adequados para proporcionar a germinação das sementes.

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O presente trabalho foi desenvolvido com a finalidade de avaliar diferentes métodos de superação da dureza das sementes e dos frutos, separadamente, de Stylosanthes scabra. Os métodos avaliados foram: testemunha, calor seco a 85ºC durante 10, 12 e 14 horas, ácido sulfúrico concentrado por cinco e dez minutos e imersão em água fervendo durante um minuto. No teste de germinação, registraram-se as porcentagens de germinação (plântulas normais), de plântulas anormais, de sementes duras e de sementes mortas. Concluiu-se que o melhor tratamento foi a escarificação das sementes com o ácido sulfúrico, independente do tempo de imersão; para escarificação dos frutos, um tempo de imersão superior a 10 minutos deve merecer posteriores estudos. O calor seco não superou o problema da impermeabilidade da cobertura protetora e a água fervendo causou a morte de praticamente todas as sementes.

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Várias espécies vegetais nativas produzem sementes que, mesmo vivas, apresentam dificuldades para germinar. Assim, foram conduzidos dois experimentos com o objetivo de identificar métodos para a superação da dormência de sementes de Operculina macrocarpa e para a germinação de sementes de O. macrocarpa e Operculina alata. No primeiro, sementes de O. macrocarpa foram submetidas a oito tratamentos visando a superação de dormência: frio seco, calor úmido, imersão em água oxigenada, água quente e em ácido sulfúrico, frio úmido, escarificação mecânica, embebição em nitrato de potássio, além da testemunha, determinando-se os percentuais de germinação, de sementes duras e de mortas. No segundo ensaio, sementes de O. macrocarpa e O. alata, após escarificadas, foram semeadas em substratos de areia e de papel e colocadas para germinar sob cinco combinações de luz e temperatura: luz contínua a 25ºC constante; luz contínua com temperaturas alternadas (20ºC/16h-35ºC/8h); escuro contínuo a 25ºC constante; escuro contínuo com temperaturas alternadas (20ºC/16h-35ºC/8h) e alternância de luz e temperaturas (luz/35ºC/8h-escuro/20ºC/16h). Determinaram-se o percentual e o índice de velocidade de germinação. Concluiu-se que Operculina macrocarpa apresenta sementes dormentes, destacando-se a escarificação mecânica como o método mais eficiente para a sua superação; o substrato papel, associado à temperatura de 20-35ºC e em ausência de luz, é o mais indicado para a germinação de sementes de Operculina macrocarpa e Operculina alata.

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Sementes de leguminosas florestais, como canafístula, muitas vezes são alvos de injúrias durante sua extração e processamento, além de apresentarem problemas de má-formação do embrião. Estes danos não são comumente detectados, devido à presença de tegumento espesso e duro que impede a visualização das estruturas internas das sementes. O objetivo deste trabalho foi definir a metodologia e verificar a possibilidade de utilização do teste de raios-X, na avaliação dos danos internos em sementes de canafístula, bem como, verificar o efeito desses danos na germinação das sementes. Sementes de três lotes de canafístula foram expostas a radiação em aparelho de raios-X Faxitron HP modelo 43855A por vários tempos e intensidades. Posteriormente, foram divididas em três categorias, de acordo com a anatomia interna visualizada nas radiografias, em sementes cheias, sementes com pequenos danos e sementes com danos severos. Após tratamento para a quebra da dormência, as sementes das diferentes categorias foram submetidas ao teste de germinação. A morfologia interna de sementes de canafístula pode ser visualizadas, com exposição a raios-X por 60 segundos na intensidade de 25 KVp. Os danos na morfologia interna visualizados em radiografias, classificados como severos (mais de 50% da área do embrião danificada) afetam drasticamente a germinação das sementes, justificando sua remoção para promover a melhoria da qualidade física e fisiológica de lotes de sementes de canafístula.

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O objetivo deste trabalho foi verificar o efeito das formas de secagem, durante a maturação, sobre o desenvolvimento e a qualidade fisiológica de sementes de mucuna-preta. No primeiro experimento, inflorescências foram etiquetadas no início de florescimento e as colheitas iniciaram-se duas semanas após; no segundo, as colheitas foram iniciadas 40 dias após 50% de florescimento das plantas; em ambos, as colheitas foram feitas a intervalos semanais até o estádio de vagens secas. As sementes de cada colheita do primeiro experimento foram secadas, em condições ambientais de laboratório, no interior de vagens fechadas ou abertas (sementes expostas) e determinados a massa de 100 sementes, o comprimento, a largura e a espessura das sementes, enquanto no segundo foram secadas no interior de vagens fechadas ou extraídas das vagens e submetidas ao teste de germinação. A secagem no interior das vagens promove o desenvolvimento de sementes imaturas, antecipa a formação de sementes duras e aumenta o número dessas nas imaturas comparativamente às sementes secadas em vagens abertas ou após a extração.

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Com o objetivo de avaliar a qualidade fisiológica de sementes de Strelitzia reginae e de verificar o efeito da escarificação ácida e de diferentes temperaturas na sua germinação, foi conduzido este experimento. As sementes foram escarificadas com ácido sulfúrico concentrado por 0, 3, 5, 7 e 9 minutos. Em laboratório, as sementes foram colocadas em rolo de papel toalha e levadas para o germinador regulado às temperaturas de 25º, 20-30º e 30ºC. No teste de germinação, aos 30 dias, foram avaliadas a percentagem de plântulas normais (germinação), de plântulas anormais, de sementes mortas e de sementes duras. Para determinação do vigor, foram avaliados a primeira contagem da germinação aos 20 dias, o comprimento de radícula e a velocidade de emergência. Em casa de vegetação, à temperatura ambiente, as sementes foram semeadas em leito de areia lavada e esterilizada com brometo de metila, à profundidade de 2 cm. Foram avaliados a percentagem de germinação e o número médio de dias para a emergência das plântulas. Maiores percentagens de germinação e melhor expressão de vigor das sementes foram obtidas à 25ºC. A escarificação com ácido sulfúrico concentrado favoreceu a emergência das plântulas em casa de vegetação. Em laboratório, os melhores resultados de germinação e vigor ocorreram em sementes escarificadas no ácido sulfúrico concentrado por 9 minutos. No entanto, o número de sementes duras obtidas no final do teste justifica a busca de outros tratamentos adicionais para a superação da dormência.