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As atitudes dos professores face à inclusão de alunos com deficiência : o contacto com a deficiência
Resumo:
RESUMO: Actualmente as práticas de exclusão evoluíram para uma perspectiva de inclusão, assim como para a consciencialização dos direitos e deveres de cada um, como forma de dar resposta à sociedade heterogénea existente. A visão baseada nos sistemas de identificação e classificação dos sujeitos em várias categorias de deficiências era algo muito usual, mas que foi abolida, dando assim lugar ao conceito de Necessidades Educativas Especiais, com uma óptica mais abrangente, tendo em conta o contexto em que o sujeito está envolvido (Nunes, 2000). As atitudes dos professores face aos alunos com deficiência têm melhorado significativamente (Ribeiro, 1999), no entanto o processo de inclusão destas crianças no ensino regular não está isento de problemas. Neste sentido, e para que este desafio seja ultrapassado com sucesso, torna-se essencial que os professores modifiquem as suas atitudes e passem a desempenhar um papel mais activo nas suas funções, devendo para isso, começar por adaptar o currículo, e posteriormente repensar as suas estratégias e métodos de trabalho, como forma a responder às necessidades de todos os alunos (Ainscow, 1997). O objectivo principal deste estudo é verificar se o contacto com a deficiência (a nível da experiência no ensino, formação inicial e contacto na infância/juventude), por parte dos professores, influencia as suas atitudes em relação à formação necessária para a inclusão de alunos com deficiência, bem como às vantagens que esta representa para esses mesmos alunos. A amostra foi constituída por 672 professores do ensino regular, todos estão actualmente no activo e leccionam níveis de ensino do Pré-Escolar ao Ensino Secundário, de Norte a Sul do país. (N = 482 do género feminino e N =190 do género masculino). O instrumento de avaliação aplicado foi o questionário APIAD – Atitude dos Professores face à Inclusão de Alunos com Deficiência (Leitão, 2011). Concluiu-se que a experiência no ensino de alunos com deficiência influencia significativamente a atitude dos professores face à formação necessária (deficiência motora: p<0,001; deficiência auditiva: p<0,001; deficiência visual: p<0,001; deficiência mental: p=0,004) e face às vantagens da inclusão para os alunos com deficiência (deficiência motora: p=0,005; deficiência auditiva: p<0,001; deficiência visual: p<0,001; deficiência mental: p=0,022). No que se refere ao contacto com pessoas com deficiência durante a formação inicial, concluiu-se que existem diferenças significativas na atitude dos professores face às vantagens da inclusão para os alunos com deficiência (deficiência motora: p<0,001; deficiência auditiva: p<0,001; deficiência visual: p<0,001; deficiência mental: p<0,001). No entanto, no que respeita à formação, a atitude dos professores não difere, independentemente de terem tido esse contacto (deficiência motora: p=0,393; deficiência auditiva: p=0,456; deficiência visual: p=0,055; deficiência mental: p=0,342). Relativamente ao contacto com pessoas com deficiência durante a infância/juventude conclui-se que não existem diferenças na atitude dos professores em relação à formação necessária (deficiência motora: p=0,893; deficiência auditiva: p=0,667; deficiência visual: p=0,459; deficiência mental: p=0,918). Por sua vez, no que respeita às vantagens da inclusão para os alunos com deficiência, esta variável só influencia significativamente a atitude dos professores no caso da deficiência visual (deficiência motora: p=0,154; deficiência auditiva: p=0,100; deficiência visual: p=0,045; deficiência mental: p=0,149). ABSTRACT: Currently the exclusionary practices evolved to an inclusion perspective, as well as the awareness of rights and duties of each one as a way to reply to the existing heterogeneous society. The vision-based systems for identification and classification of subjects into various categories of disabilities was very unusual, but it was abolished, giving way to the concept of Special Educational Needs, with a broader perspective, considering the context in which the subject is involved (Nunes, 2000). The teachers attitude face to the students with disabilities have improved significantly (Ribeiro, 1999), however the process of inclusion of these children in regular education isn't exempt of problems. In this direction and so this challenge is exceeded successfully, it is essential that teachers change their attitudes and start to perform a more active role in their functions, and to do so, start by adapting the curriculum and then rethink their strategies and working methods, in order to meet the needs of all students (Ainscow, 1997). The main purpose of this study is to verify that the contact with the disability (educational level of experience, initial formation and contact in childhood/youth), among teachers, influences their attitudes towards the needed formation for the inclusion of students with disabilities as well as the benefits that this represents for them. The sample consisted by 672 regular educational teachers, all currently in employment and teaching from Preschool to High school, from North to South. (N = 482 females and N = 190 males). The evaluation instrument used was the survey APIAD - Teachers attitude towards the inclusion of students with disabilities (Leitão, 2011). It was concluded that the experience in teaching students with disabilities influences significantly the teachers attitude faced to the necessary formation (motor disability: p<0,001; hearing impairment: p<0,001; visual impairment: p<0,001; mental disability: p=0,004) and faced to the inclusion benefits for students with disabilities (motor disability: p=0,005; hearing impairment: p<0,001; visual impairment: p<0,001; mental disability: p=0,022).Concerning to the contact with people with disabilities during the initial formation, it was concluded that there are significant differences in the teachers attitude face to the inclusion benefits for students with disabilities (motor disability: p<0,001; hearing impairment: p<0,001; visual impairment: p<0,001; mental disability: p<0,001). In relation to the formation, the teachers attitude is the same, regardless of whether or not they have had such contact (motor disability: p=0,393; hearing impairment: p=0,456; visual impairment: p=0,055; mental disability: p=0,342). Regarding to the contact with people with disabilities during childhood/youth, it was concluded that there is no difference in the teachers attitude in relation to the formation needed (motor disability: p=0,893; hearing impairment: p=0,667; visual impairment: p=0,459; mental disability: p=0,918). On the other way, regarding to the inclusion benefits for students with disabilities, this influences significantly the teachers attitude just in the visual impairment. (motor disability: p=0,154; hearing impairment: p=0,100; visual impairment: p=0,045; mental disability: p=0,149).
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RESUMO: A escola actual encontra-se perante o desafio de responder com afectividade às necessidades educativas especiais de uma população cada vez mais heterogénea, onde se adopte um modelo de atendimento adequado a cada um. Neste contexto, consideramos os alunos, os professores e os encarregados de educação elementos chave de todo o processo, sobre os quais recaem responsabilidades acrescidas na concretização da filosofia inclusiva. O presente estudo tem como objectivo averiguar a atitude dos alunos face à inclusão dos seus pares com deficiência, determinando o modo como estes percepcionam as atitudes dos professores e dos pais face à inclusão de alunos com NEE de carácter permanente, vantagens e desvantagens da inclusão de alunos com NEE de carácter permanente e a cooperação entre alunos com e sem deficiência, tendo em conta a tipologia da deficiência (motora e mental). No caso do nosso estudo, contámos com a participação de 520 alunos (N= 270 género feminino e N=250 do género masculino), uma amostra distribuída pelo 2ºciclo, 3º ciclo e secundário dos distritos de Setúbal e Lisboa. A recolha de dados concretizou-se pela aplicação do AID – EF, questionário da autoria de Ramos Leitão, 2011.Esta metodologia de recolha e tratamento de informação permitiu-nos concluir que, na opinião dos alunos ditos normais a atitude dos professores face à inclusão de alunos com NEE de carácter permanente (dimensão d1), não varia em função da tipologia da deficiência (deficiência motora e mental). Da mesma forma, não foram encontradas diferenças significativas entre os dois grupos (deficiência motora e mental), na opinião dos alunos ditos normais, no que respeita às vantagens da inclusão dos alunos com NEE de carácter permanente (dimensão d2). Na opinião dos alunos ditos normais os resultados demonstraram que a cooperação entre alunos com e sem deficiência (dimensão d3), varia em função da tipologia da deficiência (deficiência motora e mental), apontando esses resultados para uma maior cooperação entre os alunos ditos normais e os seus pares com deficiência mental. Não foram igualmente encontradas diferenças significativas no que respeita às desvantagens da inclusão dos alunos com NEE de carácter permanente (dimensão 4), quando temos em consideração a tipologia da deficiência (deficiência motora e mental). Da mesma forma, na opinião dos alunos normais ditos normais a atitude dos pais face à inclusão de alunos com NEE de carácter permanente (dimensão d5) não variam em função da tipologia da deficiência (deficiência motora e mental).ABSTRACT: Currently the school is faced with the challenge of responding affectionately to the special educational needs of an increasingly heterogeneous population, where a standard model is adopted for each individual. In this context, we consider the students, teachers and guardians, key elements in the whole process, over which fall increased responsibilities in the implementation of the inclusive philosophy. The present study aims to determine the attitude of students towards the inclusion of peers with disabilities, determining how they perceive the attitudes of teachers and parents towards the inclusion of pupils with permanent special education needs, advantages and disadvantages of including students with permanent special education needs and the cooperation between students with and without disabilities, taking into account the type of disability (mental and motor). In the case of our study, we had the participation of 520 students (N = 270 N = female and 250 male), a sample distributed to the 2nd cycle, 3rd cycle and Secondary schools in the districts of Setúbal and Lisbon. The data collected was enabled by the application of the IDA - EF, questionnaire by Ramos Leitão, 2011. This methodology of collecting and processing information allowed us to conclude that, in the opinion of the so-called normal students the teachers´ attitude towards the inclusion of pupils with permanent special education needs (dimension d1) does not vary according to the type of disability (motor and mental). Likewise, no significant differences were found between the two groups (mental and motor), in the opinion of the so-called normal students, with regard to the benefits of the inclusion of pupils with permanent special education needs (dimension d2). In the opinion of the so-called normal students, the results demonstrated that the cooperation between students with and without disabilities (dimension d3), vary depending on the type of disability (mental and motor), these results pointing to a greater cooperation between the so-called normal students and their peers with mental disabilities. There were also no significant differences with respect to the disadvantages of inclusion of pupils with permanent special education needs (dimension d4), when we take into account the type of disability (mental and motor). Similarly, in the opinion of the so-called normal students, the parents´ attitude towards the inclusion of pupils with permanent special education needs (dimension d5) does not vary according to the type of disability (mental and motor).
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RESUMO: Algumas investigações têm apontado que a “motivação dos alunos” influencia a participação e os resultados escolares, destacando-se de um conjunto de outras variáveis. A declaração de Utilidade das disciplinas, atribuída pelos alunos, poderá ser um dos construtos de “motivação” determinantes no “gosto pelas actividades lectivas”, influenciando, hipoteticamente, o empenho na aprendizagem e, a partir daí, os resultados escolares dos alunos. Argumentou-se, nos 3 estudos aqui apresentados, as relações da atribuição de Utilidade das Disciplinas, incluindo a perspectiva do tempo futuro, com o Gosto pelas disciplinas, o empenho na aprendizagem e os resultados dos alunos. De forma a verificar, perante este enquadramento, onde se destacam a Teoria de Expectiva-Valor, o conceito de Perspectiva de Tempo Futuro associado ao conceito de Instrumentalidade, e hipóteses, foi elaborado e aplicado um questionário. Na análise aos questionários realçamos que foi verificado uma tendência para atribuir pelo menos uma disciplina como a que os alunos mais gostam e mais útil consideram; uma justificação com motivos relacionados com a sua perspectiva de vida futura à disciplina que indicam como a mais útil e resultados médios altos a essas mesmas disciplinas. ABSTRACT: Some studies have pointed out that the "motivation of the students’ participation and influence on educational attainment, highlighting a number of other variables. The declaration of Utility of disciplines, awarded by students, may be one of the constructs of "motivation" in determining taste for teaching activities, influencing, hypothetically, the commitment to learning and, thereafter, the students’ school results. It was argued in three studies presented here, the relations of the allocation of Utility of disciplines, including the prospect of future time, with the taste for discipline, the commitment to learning and student outcomes. In order to asses this framework, where we highlight the expectancy-value theory, the concept of Future Time Perspective associated with the concept of Instrumentality, and hypotheses, a questionnaire was designed and applied. In the analysis the questionnaires highlight a trend that was to assign at least one discipline as the students like best and more useful view, a justification with reasons related to their future life prospects which indicate the discipline as the most useful and results medium high on those subjects.
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RESUMO: Com o presente estudo pretendeu-se conhecer qual a relação entre os alunos que participaram nas Actividades Físicas Desportivas (AFD) no 1º ciclo em conjunto com Actividade Física Extra-Escola, e os alunos que participaram apenas numa dessas variáveis. Sobretudo pretende-se verificar se os alunos que tiveram Actividade Física Desportiva (AFD) no 1º ciclo e participaram em Actividades Extra-Escola, como por exemplo Futebol, Ginástica ou Natação nos clubes, demonstram maiores competências em relação aos alunos que não frequentaram pelo menos uma das Actividades (AFD e/ou Actividade Física Extra-Escola). O estudo foi realizado através das aulas do desempenho dos alunos no 2 º ciclo do Ensino Básico na disciplina de Educação Física. Através da classificação final do 1 º período, dos alunos do 5 º ano, verificar-se-á se os alunos que praticaram mais Actividade Física (AF) têm maiores competências do que os alunos que praticaram menos AF. A amostra foi constituída por 119 alunos do 5 º ano de escolaridade (57 do Sexo Feminino), com idades compreendidas entre os 10 anos e os 13 anos. Foram utilizados os seguintes instrumentos: consulta dos dados da avaliação dos alunos do 5 º ano e questionário de atitudes aplicado aos alunos. Os dados foram tratados estatisticamente através do programa informático EZanalyze versão 3.0 para o Windows. ABSTRACT: The present study aimed to know what the relation between the students who participated in activities physical Sports, in 1 º Cycle activities physical extra-school, and students who participated in only one of these variables. Primarily intended to verify that students who had activities physical Sports in 1 º Cycle and participated in activities outside school, such as Football, in the clubs, show more skills in relation to students who have not attended the activities of at least one. This study was conducted by the school performance of students in 2 º Cycle of basic education in Physical Education. Through the end of grading, students of five years, there would be the students who practiced more physical activities have higher skills than students who performed less physical activity, especially during the first cycle route. The sample consisted of 119 students from 5 º years of schooling (57 female), aged 10 years and 13 years. Will use the following instruments: consultation of data from assessment of students in five years and attitudes questionnaire applied to pupils. The data were treated statistically using the computer program EZ analyze version 3.0 for Windows.
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RESUMO: Actividade Física, é qualquer movimento corporal produzido pelos músculos esqueléticos que resultam em energia despendida, acima do nível de repouso (Caspersen et al1985; Baranowski et al 1992). Um indivíduo sedentário que comece uma Actividade Física regular desencadeia um conjunto de adaptações ao esforço, em que algumas destas adaptações serão benéficas em termos de saúde, ajudando na prevenção inicial de várias doenças (Haskell et al 1965; Barata et al 1997). A Aptidão Física é um conjunto de atributos que as pessoas têm ou alcançam, que estão relacionados com os movimentos que as pessoas desempenham (Caspersen et al 1985; Baranowski et al 1992). O objectivo central do presente estudo consistiu em verificar se existem diferenças significativas entre os Praticantes e Não Praticantes de ADEC e a Aptidão Física dos alunos. A amostra foi constituída por 310 sujeitos, 165 rapazes e 145 raparigas pertencentes ao Ensino Secundário de 4 escolas da rede de estágios da ULHT 2010/2011. As Capacidades Físicas foram avaliadas através dos testes do Fitnessgram, a Prática de ADEC e o Índice de Actividade Física foram obtidos através do Questionário de Actividade Desportiva. Conclusões: Os alunos que praticam ADEC são mais aptos do que os alunos que não praticam ADEC. Estes Praticantes apresentam valores mais elevados na Aptidão Aeróbia e no VO2máx., quando comparados com os Não Praticantes. Nas restantes Capacidades Físicas analisadas (Força de Braços, Força Abdominal e Flexibilidade) não foram encontradas diferenças significativas. Não foram encontradas diferenças significativas entre a Prática de ADEC e o IMC. Os Praticantes de ADEC demonstraram ter um IAF superior aos Não Praticantes de ADEC. O Género Feminino apresenta melhores resultados do que o Género Masculino para a Força de Braços. Nas restantes Capacidades Físicas não foram encontradas diferenças significativas entre Géneros. Quando analisado o IMC, o Género Feminino apresenta percentagens superiores de Peso Normal relativamente ao Género Masculino. Não foram encontradas diferenças significativas entre o Género e a Aptidão Física. Verificou-se que existe diferenças significativas na relação entre o Género e o IAF, o Género Masculino tem um IAF superior ao Género Feminino. Os alunos mais aptos fisicamente são os alunos com maior IAF. Não foram encontradas diferenças significativas entre as Modalidades praticadas pelos alunos e o desenvolvimento qualquer das Capacidades Físicas estudadas. ABSTRACT: Physical Activity is any body movement produced by skeletal muscles resulting in energy expenditure above the resting level (Caspersen et al1985; Baranowski et al 1992). A sedentary individual, who starts a regular Physical Activity, triggers a set of adaptations to stress, in which some of these changes will be helpful in terms of health, aiding in primary prevention of several diseases (Haskell et al 1965; Barata et al 1997). Physical Fitness is a set of attributes that people have or achieve, and are related with the movements that people perform (Caspersen et al 1985; Baranowski et al 1992). The main purpose of this study was to determine whether there are significant differences between Practicing and Non-practitioners of ADEC and Physical Fitness of students. The sample consisted of 310 subjects, 165 boys and 145 girls belonging to high school students of 4 schools integrated in the ULHT 2010/2011. The Physical Abilities were assessed through Fitnessgram tests, ADEC practice and the Index of Physical Activity were obtained through the Physical Activity Questionnaire. Conclusions: Students that practice ADEC are more able than students who do not practice ADEC. These students that practice ADEC have higher values in Aerobic Fitness and VO2max when compared to non-practicing students. In the remaining Physical Abilities analyzed (Arm Strength, Abdominal Strength and Flexibility) were not considered significant differences. No significant differences were found between ADEC practice and the BMI. The students that practice ADEC showed higher Physical Activity levels than students who do not practice. Female gender presents better results than the male gender in Arms strength. In the remaining components of Physical Fitness were not found significant differences between genders. When analyzed BMI, female gender has higher percentages of normal weight compared to male gender. No significant differences were found between Gender and Physical Fitness. It was verified that there are significant differences in the relation between gender and Physical Activity levels, the male gender have a higher level of Physical Activity than female gender. The most able students are the ones with higher levels of Physical Activity. There were no significant differences between the sports practiced by students and the development of the studied components of physical fitness.
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RESUMO: Quando se fala em inclusão escolar torna-se primordial estudar as interacções que se estabelecem entre os alunos numa sala de aula, sendo essencial que estes tenham atitudes positivas nessas interacções (Roldão, 2007). Estas atitudes não aparecem subitamente numa criança, pelo que as atitudes demonstradas pelas escolas, pelos professores e pelos pais, são factores que influenciam as atitudes dos alunos perante os seus pares com deficiência. Objectivo: O presente estudo pretende analisar as atitudes dos alunos ditos “normais” face à inclusão dos seus pares com deficiência nas aulas de Educação Física, verificando se estas atitudes variam consoante o ciclo de escolaridade. Método: Participaram neste estudo 520 alunos que frequentam o 2º ciclo, 3º ciclo e secundário, com idades compreendidas entre os 10 e os 20 anos. O instrumento utilizado foi o questionário AID – EF (Leitão, 2011), para análise das atitudes dos alunos face à inclusão de alunos com deficiência nas suas aulas de Educação Física (EF). Resultados: Na globalidade, as atitudes dos alunos ditos “normais” face à inclusão dos seus pares deficientes nas aulas de EF, não variam consoante no ciclo de escolaridade (p=0,074). Ainda assim, nas seguintes variáveis verificou-se que: o grupo de alunos que frequenta o secundário manifesta significativamente atitudes mais positivas face aos inconvenientes da inclusão, em relação aos outros ciclos de escolaridade (p<0,001); quanto às atitudes dos alunos face à inter-ajuda / cooperação entre alunos com e sem deficiência, constatou-se que os alunos do secundário apresentam significativamente atitudes mais positivas (p<0,001); no que respeita às percepções dos alunos face às atitudes dos professores em relação à inclusão, verificou-se que existem diferenças significativas nos três ciclos de escolaridade, sendo que o 2º ciclo apresenta atitudes mais positivas, seguido do 3º ciclo e por fim o secundário (p<0,001); verificou-se ainda, que os alunos do 2º ciclo apresentam significativamente atitudes menos positivas face às atitudes que os seus pais têm em relação à inclusão de alunos com deficiência nas aulas de EF (p=0,002). Conclusões: Este estudo revela que na generalidade os alunos têm tendência para demonstrar atitudes positivas em relação à inclusão de alunos com deficiência nas aulas de EF, contudo ainda longe do esperado e desejado, sendo urgente e necessário que ocorra uma revolução de valores e atitudes na comunidade escolar.ABSTRACT: When it comes to school inclusion it becomes essential to study the interactions that take place among students in a classroom, it is essential that they have positive attitudes in these interactions (Roldão, 2007). These attitudes do not appear suddenly in a child, so the attitudes demonstrated by schools, teachers and parents, are factors that influence the attitudes of students towards peers with disabilities. Objective: This study aims to analyze the attitudes of students said "normal" face to the inclusion of peers with disabilities in physical education classes, ensuring that these attitudes vary according to the school cycle. Method: This study is based on 520 students that attend the 2nd cycle, 3rd cycle and secondary, ages between 10 and 20 years old. The instrument used was a questionnaire AID - EF (Leitão, 2011), to analyze the students attitudes towards the inclusion of students with disabilities in their physical education classes (EF). Results: Overall, the attitudes of students said "normal" face to the inclusion of peers with disabilities in PE classes, do not vary depending on the cycle of education (p = 0.074). Still, the following variables showed that: the group of students attending secondary, manifested significantly more positive attitudes to the disadvantages of including, in relation to other cycles of education (p <0.001). As for the attitudes of students towards interSupport / cooperation between students with and without disabilities, it was found that secondary school students have significantly more positive attitudes (p <0.001), with regard to students perceptions in relation to teachers attitudes regarding inclusion, it was found that there are significant differences in the three cycles of education, 2nd cycle students present more positive attitudes, followed by 3th cycle students and then secondary students (p <0.001)it was also found that students from the 2nd cycle have significantly less positive attitudes compared with those of their parents have in relation to the inclusion of students with disabilities in PE classes ( p = 0.002). Conclusions: This study shows that in general students tend to show positive attitudes towards the inclusion of students with disabilities in PE classes, but is still far from the expected and desired, it is urgent and necessary that we have a revolution of values and attitudes in school community.
Resumo:
As sociedades actuais caracterizam-se pela mudança, complexidade e diversidade cultural. De dia para dia assistimos cada vez mais à passagem das responsabilidades educativas da comunidade para a escola, assumindo esta, um papel preponderante na formação dos nossos jovens. O professor, é assim, considerado um elemento chave na construção de uma escola inclusiva e para que haja uma efectiva mudança da escola e das estratégias da sala de aula (Costa, 1999). O objectivo deste estudo é investigar as atitudes dos professores, determinando como estes percepcionam as suas Competências e de que forma essas atitudes são influenciadas, ou não, tendo em conta a experiência profissional, o grupo disciplinar a que pertencem, a experiência no ensino de alunos com deficiência e a formação inicial cujas áreas de estudo, estiveram directamente relacionados com a deficiência. A amostra deste estudo foi constituída por um total de 741 professores do ensino regular (534 afectos ao género feminino e 207 afectos ao género masculino). Foi aplicado o questionário APIAD – Atitudes dos Professores face à Inclusão de Alunos com Deficiência (Leitão, 2011), inferido através da resposta a 14 afirmações, em que cada uma delas deverá ser relacionado com 4 condições de deficiência (deficiência visual, deficiência auditiva, deficiência mental e deficiência motora). Concluiu-se então que, relativamente ao Grupo Disciplinar, as diferenças significativas se encontram entre os professores de Educação Física e os professores de Humanidades e de Ciências, sendo que os primeiros têm uma atitude mais positiva relativamente às suas competências. Quanto ao Contacto com a Deficiência, os resultados indicaram que os professores que têm experiência no ensino de alunos com deficiência têm uma atitude mais positiva relativamente às suas competências. No que se refere à Experiência Profissional, os nossos resultados encontram diferenças significativas entre os professores com menos anos de experiência e os professores com mais anos de experiência, sendo que os primeiros têm uma atitude mais positiva relativamente às suas competências Por último, em relação à Formação Inicial, os professores cujas áreas de estudo, na sua formação inicial, estiveram directamente relacionados com deficiência têm uma atitude mais positiva relativamente às suas competências. ABSTRACT: Today, societies are characterized by change, complexity and cultural diversity. Each day, we saw more and more responsibilities passing from the educational community to school, assuming that a major role in the formation of our youth. Teacher is considered a key element in the building of an inclusive school and for that there is a real change of school and classroom strategies (Costa, 1999). The purpose of this study is to investigate teacher´s attitudes, determining how they perceive their skills and how these attitudes are or aren´t influenced taking into account the professional experience, the subject group they belong to, the experience in students with those particular needs teaching and last, the initial training with chairs that had contact with people with needs. The study sample consisted in a total of 741 teachers of the regular education (534 allocated to the female and 207 assigned to the male gender). We used the questionnaire APIAD - Attitudes of teachers towards the Inclusion of Students with Disabilities (Leitão, 2011), inferred by the response to 14 statements, each one of them should be related to four conditions of disability (visual impairment, hearing impairment, mental retardation and physical disabilities). It was concluded then that for the Disciplinary Group, significant differences are found between the physical education teachers and teachers of Humanities and Sciences, and the former have a more positive attitude to their skills. How to contact the Disability, the results indicated that teachers who have experience teaching students with disabilities have a more positive attitude to their skills. With regard to professional experience, significant differences were found between teachers with fewer years of experience and teachers with more years of experience, and the former have a more positive attitude to their skills. Finally, regarding to initial training, teachers in their initial training formation who have contact with people with disabilities have a more positive attitude to their skills.
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A presente dissertação incide na problemática da inclusão dos alunos com Perturbações do Espetro do Autismo. Trata-se de um estudo sobre a perceção dos professores relativamente à inclusão das crianças com PEA. É um estudo de caso, com o envolvimento de professores que trabalham diretamente com crianças com Perturbações do Espetro do Autismo, de uma escola, na qual está inserida uma unidade de ensino estruturado. O instrumento de recolha de dados foi o questionário com questões de resposta aberta e fechada, utilizando uma escala de Likert para as respostas fechadas. Posteriormente fez-se a sua interpretação recorrendo à análise de conteúdo e à análise estatística, respetivamente. Os resultados desta pesquisa revelam concordância em relação à inclusão das crianças no ensino regular, manifestando os professores conhecimento na concetualização da problemática. Dão relevo ao trabalho dos professores, considerando, no entanto, que deverá haver recursos mais viáveis. Os docentes embora se mostrem renitentes relativamente à inclusão destes alunos em salas de ensino regular, não são da opinião que os mesmos deverão frequentar apenas salas de ensino estruturado. Até porque é possível uma intervenção positiva na sala de aula, por parte do professor titular de turma e o de educação especial, não sendo prejudicial a sua inclusão para os restantes colegas de turma. São indicadas também algumas estratégias de intervenção na inclusão dos alunos com PEA.
Resumo:
O tema escolhido para esta investigação foca-se no Autismo. A experiência profissional relacionada com o desconhecimento das estratégias utilizadas na sala de aula com crianças com PEA, levantou grande interesse em aprofundar esta temática. Dado que os Educadores de Infância e os Professores do 1.º ciclo, são os intervenientes principais no processo educativo, surge a seguinte questão: Que estratégias utilizam os Educadores de Infância e Professores do 1.º ciclo junto de alunos com Perturbações do Espectro de Autismo? A presente investigação desenvolveu-se com vista a uma melhor compreensão sobre o conhecimento do autismo, na educação das crianças com PEA, por parte dos intervenientes, e consequentemente proporcionar reflexões de maior importância, de modo a contribuir para um processo de inclusão e de aprendizagem mais positiva. Este estudo efetuou-se através de dados recolhidos de um inquérito por questionário, constituído por perguntas abertas e fechadas, o qual foi entregue a Educadores de Infância e Professores do 1.º ciclo, dos concelhos, Lisboa, Almada e Seixal. A amostra selecionada como representação da população, é de 30 Educadores de Infância/Professores do 1.º ciclo. É utilizada uma análise de conteúdo no tratamento de dados obtidos nas questões abertas, e nas questões fechadas foi, aplicado um método quantitativo no tratamento das mesmas. Esta linha investigativa vem apoiar a importância da experiência que surge do contato junto de crianças com PEA, para uma melhor compreensão sobre a forma de lidar pedagogicamente com as mesmas. Pode-se considerar que os objetivos nucleares foram satisfatoriamente alcançados, não sendo, no entanto, generalizados os resultados obtidos, devido à precaridade da amostra.
Resumo:
O presente trabalho tem como objetivo produzir contributos suscetíveis de melhorar a atitude dos professores titulares de turma face à participação de alunos com multideficiência na sua sala de aula. Pretende-se auxiliar os professores na análise da situação, identificando as situações problema e, a partir daí, desenvolver sugestões que os ajudem a tornar a escola mais inclusiva. Foi utilizada uma metodologia qualitativa. A recolha de dados foi feita através de entrevistas estruturadas aos professores participantes: professores titulares de turma e docentes de educação especial que trabalham com alunos portadores desta problemática. Os resultados deste estudo permitem concluir que os professores titulares de turma concordam com a inclusão, no entanto sentem dificuldades em lidar com os casos de alunos com multideficiência na sua sala nomeadamente falta de disponibilidade para responder adequadamente às necessidades dos alunos, dificuldades na planificação e na preparação de materiais adequados. Como causas para as dificuldades sentidas, indicaram maioritariamente a falta de formação: tanto a nível da formação inicial como na formação contínua. Apontam também o elevado número de alunos por turma, a heterogeneidade das turmas e a falta de recursos humanos e materiais. Os docentes de educação especial são de opinião que a falta de formação específica, o elevado número de alunos por turma, a heterogeneidade das turmas e as diferentes necessidades implícitas condicionam a atitude dos professores ao receberem alunos com multideficiência na sua turma. Por outro lado apontam também a falta de linhas orientadoras e a falta de articulação entre os técnicos que compõem a equipa. Como sugestões de resolução do problema são indicadas a redução do número de alunos por turma, mais apoio docente e não docente dentro da sala de aula, novos modelos de organização da sala de aula e definição de estratégias de trabalho, o desenvolvimento de ações de sensibilização para a diferença e o aumento das oportunidades de relacionamento entre todos os alunos.
Resumo:
A PHDA Perturbação de Hiperatividade e Défice de Atenção é uma problemática cada vez mais comum na infância e afeta 3 a 7,5% das crianças em idade escolar. Existem três subtipos de PHDA, dependendo da combinação de sintomas que a criança apresenta. Algumas crianças são predominantemente hiperativas ou impulsivas, enquanto outras apresentam significativas dificuldades de atenção ou ainda outras que tem ambas as combinações. Esta problemática pode manifesta-se de maneiras distintas, mas com mais incidência em dificuldades de aprendizagens e em perturbações do comportamento. Ao longo dos primeiros capítulos é apresentada uma revisão da literatura científica sobre a Perturbação de Hiperatividade e Défice de Atenção (PHDA), tal como aparece definida no DSM-IV-TR (2002): De seguida, aborda-se questões relacionadas com a sua etiologia, diagnóstico e avaliação. Esta revisão de literatura visa recolher informação que permita clarificar quais os instrumentos e estratégias a utilizar pelos professores e pais, para melhorar o processo de ensino aprendizagem do aluno com PHDA, e por sua vez, torná-lo mais positivo, nas vertentes, cognitiva, social e emocional. Para além da parte teórica, esta investigação integra, também, uma componente empírica, a qual visa descrever como é desenvolvida a intervenção educativa junto de uma aluna com Hiperatividade e Défice de Atenção. Com este trabalho espera-se contribuir para um melhor conhecimento da realidade da problemática, bem como, as estratégias e metodologias a utilizar em contexto da sala de aula e em contexto familiar.
Resumo:
A Expressão Plástica suscita grande interesse na maioria dos alunos. Porém, a generalidade dos docentes manifesta pouca motivação na introdução da mesma nas suas práticas pedagógicas. Tal não é desejável para os alunos, em geral, despontando um problema mais significativo para os alunos com disfunções a nível da cognição, atendendo que, pela natureza da sua tipologia, sentem-se mais à vontade em atividades que recorram a manipulação motora – como a Expressão Plástica – do que em tarefas de cariz abstrato ou simbólico. Assim, procurou-se com esta investigação verificar quais os contributos da Expressão Plástica para o desenvolvimento educativo de alunos com Défice Cognitivo em contexto inclusivo. Constituiu-se como fundamentos teóricos uma pesquisa bibliográfica de modo a explicitar os conceitos fundamentais inerentes à respetiva situação problema. Assumindo-se a pesquisa deste projeto como uma investigação etnográfica, do tipo descritiva e interpretativa, elegeu-se uma metodologia eminentemente qualitativa. Para a coleta de dados recorreu-se a instrumentos e técnicas como a análise documental referente ao tema, entrevistas de grupo – focus groups a três grupos de estudo: Grupo A – professores do 1º ciclo; Grupo B – professores do 2º ciclo; Grupo C – alunos com Défice Cognitivo, e notas de campo. No tratamento da informação recolhida, a técnica utilizada para a categorização e sistematização dos dados obtidos assentou na análise de conteúdo. Através deste estudo foi possível verificar que os contributos da Expressão Plástica são uma mais-valia para o desenvolvimento educativo dos alunos com Défice Cognitivo. Quando trabalhada em interdisciplinaridade com outras áreas, motiva e promove o gosto pela escola e pelas aprendizagens e consequentemente contribui para um maior sucesso académico, social e inclusivo dos alunos em questão.
Resumo:
A inclusão de alunos com Necessidades Educativas Especiais (NEE)na escola do ensino regular provocou grandes mudanças no sistema educativo. A Educação Inclusiva deve proporcionar a todos os seus alunos igualdade de oportunidades no processo de ensino-aprendizagem. Como os discentes com NEE têm limitações na aprendizagem, as Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) são ferramentas determinantes na compensação e, em muitos casos, na superação destas limitações. A integração das TIC no currículo dos alunos com NEE promove novos ambientes de aprendizagem e resultados escolares e sociais, que de outra forma seriam difíceis ou mesmo impossíveis de alcançar. Fator determinante e impulsionador desta integração das TIC na educação de discentes com NEE é a equipa de Educação Especial. Contudo, uma das barreiras à inclusão das TIC encontra-se precisamente nos professores. A definição do principal objetivo desta investigação tem como base a motivação e os êxitos que as TIC podem proporcionar aos alunos com NEE. Assim, pretende-se identificar as insuficiências que se verificam na utilização das TIC por parte de alunos com NEE numa Escola Básica. Quanto à metodologia de investigação, caracteriza-se por um estudo de caso. Como instrumento de recolha de dados recorreu-se à entrevista, para obter informação de acordo com os objetivos definidos no início deste trabalho.
Resumo:
Dada a grande diversidade de alunos que frequentam a escola atual, cada vez mais se espera dos professores uma maior abrangência nas suas competências profissionais, para que possam responder adequadamente às exigências que se lhes colocam. Contudo, a inclusão de todos os alunos nas salas de aula, englobando aqueles que têm necessidades educativas especiais, representa ainda e em geral um desafio para muitos dos docentes. Em linha com esta realidade, coloca-se-nos a questão: que abordagem de formação proporciona os conhecimentos, capacidades e atitudes necessárias aos professores de alunos com necessidades educativas especiais, para que contribuam de forma eficaz para a inclusão escolar destes alunos? Correia (2008) sublinha que há necessidade de preparar os professores para as funções e responsabilidades que a escola inclusiva exige, através da implementação de um modelo de formação contínua planificado de acordo com as necessidades dos professores e da escola. Conscientes desta necessidade, apresentamos um projeto de formação que tem, como campo de análise, a formação de professores centrada na escola e ancorada na colaboração e supervisão interpares, que visa compreender a relação entre o processo de formação em contexto colaborativo, o desenvolvimento profissional dos professores de alunos com necessidades educativas especiais e a eficácia da inclusão escolar destes alunos. Pretendem-se alcançar estes objetivos, através da implementação de uma oficina de formação ancorada na experiência dos intervenientes, baseada na reflexão sobre as práticas, focalizada nos problemas correntes, e realizada a partir dum trabalho de equipa e de partilha coletiva. A expetativa sobre os resultados a obter com esta formação, nomeadamente o impacto desenvolvimental nos seus participantes, é grande. Baseia-se no trabalho empírico levado a cabo, o qual consistiu numa entrevista aos docentes de educação especial de um Agrupamento de Escolas e na análise do relatório elaborado pela Inspeção Geral de Educação, resultante da Avaliação Externa desse mesmo Agrupamento. Os principais resultados deste trabalho apontam no sentido da disponibilidade por parte dos docentes para participarem numa oficina de formação, para a necessidade de aprofundamento dos conhecimentos sobre inclusão, para o desenvolvimento de atividades que fomentem a partilha e a colaboração, e para a prática da supervisão pedagógica enquanto estratégia promotora do desenvolvimento profissional e do sucesso educativo.
Resumo:
Este estudo centra-se em aprofundar o conhecimento sobre a Perturbação de hiperactividade com défice de atenção na infância, os problemas associados e a pertinência da intervenção em contexto de sala de aula. Sabe-se que a PHDA afecta um elevado número de crianças e jovens condicionando o seu rendimento escolar e colocando as instituições escolares, os professores e os pais em constante desafio. Problemática qualificada por impulsividade, hiperactividade, e falta de atenção. Neste contexto, é expectável que a escola dinamize acções que permitam uma igualdade de oportunidades, um ensino de qualidade, de transmissão de saberes e desenvolvimento de competências individualizadas, implementando estratégias educativas e pedagógicas centradas na diversidade dos alunos a fim de impulsionar o sucesso escolar. Assim, este trabalho pretende averiguar qual o conhecimento dos professores, do 1º e 2º. Ciclo sobre a PHDA e que práticas educativas empregam. A metodologia utilizada á recolha de dados através de inquérito por questionário. Os resultados demonstram que grande parte dos professores têm conhecimento sobre PHDA, alguns dos quais já tiveram alunos com esta problemática e consideram importante ter formação especializada, dado ser difícil de gerir. Em geral os professores julgam que a PHDA não desaparece e as escolas ainda têm falta de recursos no acompanhamento. No entanto, de uma forma geral os professores consideram importante ter estratégias para aperfeiçoar o desempenho escolar.