1000 resultados para Adolescentes Conduta - Teses
Resumo:
OBJETIVO: Comprender las dimensiones culturales del VIH/Sida de estudiantes adolescentes. MTODOS: Estudio antropolgico cognitivo. Realizado en Cochabamba (Bolivia), Talca (Chile) y Guadalajara (Mxico) entre 2007 y 2008. Un total de 184 jvenes (de 14 y 19 aos de edad) fueron seleccionados por muestreo propositivo en centros de estudios de educacin media superior de cada pas. Fueron utilizadas las tcnicas de listados libres y el sorteo de montones. Se indagaron trminos asociados al concepto VIH/Sida y grupos de dimensiones conceptuales. Posteriormente se aplic anlisis de consenso mediante factorizacin de componentes principales y anlisis dimensional mediante conglomerados jerrquicos y escalas multidimensionales. RESULTADOS: Las diferencias entre los contextos fueron en el grado de consenso en relacin al trmino de VIH/Sida, ya que fue mayor en Cochabamba. En Talca y Guadalajara los jvenes mencionaron metforas de lucha frente a la enfermedad, mientras en Cochabamba se refirieron a la ayuda, apoyo y amor que las personas infectadas deberan recibir. Las coincidencias entre las conceptualizaciones de los jvenes de los tres pases fueron: los riesgos (las prcticas sexuales desprotegidas y el contacto con algunos grupos poblacionales especficos), las consecuencias (muerte fsica y social, entendida sta ltima como el rechazo de la sociedad hacia los enfermos) y la prevencin de la enfermedad (con base en la informacin as como uso del condn). CONCLUSIONES: Para los estudiantes adolescentes el VIH/Sida es una enfermedad causada por prcticas sexuales y consumo de drogas que implica dao, dolor y muerte. Los programas preventivos del VIH/Sida para los adolescentes deben promover la bsqueda de informacin sobre el tema con bases cientficas, y no centrarse en las consecuencias emocionales y sociales de la enfermedad.
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OBJETIVO: Analisar a associao entre comportamentos violentos de adolescentes e a coabitao parento-filial. MTODOS: Estudo transversal de base populacional realizado na rea urbana de Pelotas, RS, em 2002, com amostragem em mltiplos estgios. Foram entrevistados 960 adolescentes com utilizao de questionrio auto-aplicado. As variveis dependentes (uso de armas e envolvimento em brigas no ltimo ano foram referidos pelos adolescentes) e a varivel independente coabitao parento-filial foram submetidas a anlise pelo teste de qui-quadrado e razo de prevalncias, ajustada para idade, sexo, nvel socioeconmico e relato de uso na vida e recente de lcool, tabaco ou drogas ilcitas. RESULTADOS: O envolvimento em brigas no ltimo ano foi referido por 23% dos sujeitos e o uso de armas por 9,6%. A razo de prevalncia de ocorrncia desses comportamentos foi de 1,38 (IC95%: 0,71; 2,68, p = 0,34) para envolvimento em brigas e de 1,68 (IC95%: 1,06; 2,67, p = 0,03) para uso de armas, tendo como referncia sujeitos que coabitavam com pai, com me ou com ambos. CONCLUSES: A coabitao parento-filial deve ser considerada em polticas de preveno ao uso de armas por crianas e adolescentes, mas recomenda-se o cuidado de no estigmatizar crianas e adolescentes que no coabitam com pais e mes.
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OBJETIVO: Estimar a prevalncia de atividade fsica e identificar fatores associados em adolescentes. MTODOS: Estudo transversal realizado com amostra representativa (n = 1.518, 59,2% do sexo feminino) de escolares de 14-18 anos de idade da rede pblica de ensino de Curitiba, PR, em 2006. A prtica de atividade fsica foi auto-referida, em nmero de dias por semana em que realiza atividade de intensidade moderada a vigorosa com durao > 60 minutos. A prtica foi analisada em dois modelos distintos. No primeiro, a varivel foi dicotomizada em "0 dia" e "> 1 dia"; no segundo, em "< 4 dias" e "> 5 dias". As variveis independentes foram: demogrfico-biolgicas (sexo, idade, ndice de massa corporal); socioeconmicas (escolaridade dos pais, nmero de carros); comportamentais (horas assistindo TV, horas em frente ao computador); e socioculturais (apoio social da famlia e dos amigos, e a percepo de barreiras para a prtica de atividades) testadas em regresso de Poisson. RESULTADOS: No primeiro modelo de anlise, a prevalncia de atividade fsica foi de 58,2% (75,1% do sexo masculino e 46,5% do feminino; p < 0,001) e no segundo, de 14,5% (22,3% e 9,1%, respectivamente; p < 0,001). No primeiro modelo, as variveis associadas atividade fsica foram sexo masculino (RP = 1,63, IC95%: 1,48;1,78), apoio social da famlia (RP = 1,14, IC95%: 1,05;1,23), dos amigos (RP = 1,52, IC95%: 1,31;1,78) e elevada percepo de barreiras (RP = 0,54, IC95%: 0,46;0,62). No segundo modelo, apenas o sexo masculino (RP = 2,45, IC95%: 1,73;3,46) e a baixa percepo de barreiras (RP = 0,24, IC95%: 0,15;0,38) associaram-se atividade fsica. CONCLUSES: Mais da metade dos adolescentes praticam atividade fsica em pelo menos um dia da semana, embora 14,5% atinjam as recomendaes atuais. Nveis recomendados esto associados a menor nmero de fatores. Gnero e percepo de barreiras apresentam relao consistente com os nveis de atividade fsica.
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Resumo I - O presente Relatrio de Estgio foi elaborado no mbito da Unidade Curricular (UC) de Estgio do Ensino Especializado (EEE) do Mestrado em Ensino da Msica da Escola Superior de Msica de Lisboa, ramo de especializao em Canto. Incide sobre a Prtica Pedaggica desenvolvida com trs alunos de Canto da Escola de Msica do Conservatrio Nacional (EMCN), no ano letivo de 2012/2013, em diferentes nveis de desenvolvimento vocal, adolescentes, ou tendo sado h pouco tempo da adolescncia. Nesta seco, encontram-se enumeradas as principais linhas pedaggicas seguidas, assim como os principais motivos das opes tomadas. Descreve-se tambm a forma como foi organizado e planeado o trabalho tcnico e musical desenvolvido com os alunos, adequado fase de desenvolvimento fsico e vocal de cada um, alm do conjunto de atividades escolares realizadas, as quais tiveram como finalidade promover o seu desenvolvimento artstico.
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OBJETIVO: Avaliar os efeitos de um programa de preveno de obesidade sobre prticas alimentares de adolescentes de escolas pblicas. MTODOS: Interveno com 331 estudantes de 11 a 17 anos de 5 e 6 anos de duas escolas pblicas estaduais de Niteri, RJ, em 2005. As escolas foram classificadas em escola de interveno (EI) e escola de controle (EC) para comparao. Prticas alimentares foram abordadas em questionrios auto-respondidos antes e aps o perodo de interveno: consumo de fast food, consumo de refrigerantes, substituio de refeies por lanches, consumo de frutas, verduras e legumes e tipo de alimentao consumida nos intervalos das aulas. Testes qui-quadrado e McNemar foram aplicados para comparar propores, considerando valor de p < 0,05. RESULTADOS: Na linha de base participaram 185 estudantes da EI (82,2% dos elegveis) e 146 estudantes da EC (70,5% dos elegveis). Na fase ps-interveno houve perda de 10,3% dos adolescentes da EI e 27,4% da EC. No se observaram mudanas significativas nas prticas alimentares na EC. Na EI aumentou a proporo de estudantes que relataram no consumir lanches vendidos por ambulantes (de 36,7% para 50,6%; p = 0,02) e dos jovens que relataram no substituir almoo (de 44,5% para 65,2%; p < 0,01) e jantar (de 38,4% para 54,3%; p < 0,01) por lanches. A principal mudana favorvel foi a reduo na freqncia de consumo de lanches fast food na EI comparada EC (72,7% vs 54,4%; p = 0,001). CONCLUSES: Mudanas favorveis nas prticas alimentares dos adolescentes foram encontradas e estimulam a implantao de programas dessa natureza; contudo, intervenes de maior durao precisam ser implementadas e avaliadas quanto a sua efetividade.
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OBJETIVO: Avaliar programa de preveno do tabagismo para adolescentes. MTODOS: O programa foi realizado entre 1999 e 2002 em escolas do Distrito de Lisboa, Portugal e integrou atividades na escola, na famlia e na comunidade. Estudo quasi-experimental, longitudinal, baseado em ensaio de interveno comunitria, com condio de controlo (CC) e de interveno (CI) definidas aleatoriamente. Foram aplicados quatro questionrios, no incio do 7(T1), 8(T2) e 9(T3) e no fim do 9(T4) anos de escolaridade a 1.205 adolescentes, com idade mdia de 13 anos, dos quais 57% eram meninas e 55% pertenciam condio de interveno. A exposio s atividades de preveno, os determinantes psicossociais do comportamento e o comportamento tabgico foram as variveis consideradas na avaliao do programa. Utilizou-se anlise de varincia e regresso logstica para testar as diferenas nas duas condies do estudo. RESULTADOS: A CI obteve melhores resultados nos determinantes psicossociais do tabagismo e no comportamento. Ao final do projeto, 41,8% dos participantes da CI e 53,3% da CC iniciaram o consumo de tabaco (OR = 0,62; IC95% 0,49;0,80), e passaram a ser fumantes regulares 8,0% e 12,4%, respectivamente (OR = 0,59; IC95% 0,40;0,87). CONCLUSES: O programa diminuiu a iniciao e o tabagismo regular. Os resultados surgiram no segundo ano e melhoraram no terceiro. A efetividade de programas de preveno do tabagismo depende de implementao continuada ao longo da adolescncia e de integrao de medidas dirigidas directamente aos adolescentes e indirectamente, por via do seu contexto social (escola, famlia e comunidade).
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OBJETIVO: Analisar a associao entre propaganda de lcool e o consumo de cerveja por adolescentes. MTODOS: Foram entrevistados 1.115 estudantes de 7 e 8 anos de trs escolas pblicas de So Bernardo do Campo, SP, em 2006. As variveis independentes foram: ateno prestada s propagandas de lcool, crena na veracidade das propagandas, resposta afetiva s propagandas, uso prvio de cigarro, entre outras. A varivel dependente foi consumo de cerveja nos ltimos 30 dias. Anlises de regresses logsticas univariada e mltipla foram realizadas. Idade, importncia dada religio e ter banheiro em casa foram utilizadas como controle. RESULTADOS: O consumo de cerveja nos ltimos 30 dias esteve associado ao uso de cigarro (OR = 4,551), ter uma marca preferida de bebida alcolica (OR = 5,150), no ser monitorado pelos pais (OR = 2,139), achar que as festas que freqentam parecem-se com as de comerciais (OR = 1,712), prestar muita ateno aos comerciais (OR = 1,563) e acreditar que os comerciais falam a verdade (OR = 2,122). Essa associao manteve-se mesmo na presena de outras variveis associadas ao seu consumo. CONCLUSES: As propagandas de bebidas alcolicas associam-se positivamente ao consumo recente de cerveja, por remetem os adolescentes prpria realidade ou por faz-los acreditar em sua veracidade. Limitar a veiculao de propagandas de bebidas alcolicas pode ser um dos caminhos para a preveno do uso e abuso de lcool por adolescentes.
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OBJETIVO: Analisar o consumo de frutas, legumes e verduras (FLV) de adolescentes e identificar fatores associados. MTODOS: Estudo transversal de base populacional com amostra representativa de 812 adolescentes de ambos os sexos de So Paulo, SP, em 2003. O consumo alimentar foi medido pelo recordatrio alimentar de 24 horas. O consumo de FLV foi descrito em percentis e para investigar a associao entre a ingesto de FLV e variveis explanatrias; foram utilizados modelos de regresso quantlica. RESULTADOS: Dos adolescentes entrevistados, 6,4% consumiram a recomendao mnima de 400 g/dia de FLV e 22% no consumiram nenhum tipo de FLV. Nos modelos de regresso quantlica, ajustados pelo consumo energtico, faixa etria e sexo, a renda domiciliar per capita e a escolaridade do chefe de famlia associaram-se positivamente ao consumo de FLV, enquanto o hbito de fumar associou-se negativamente. Renda associou-se significativamente aos menores percentis de ingesto (p20 ao p55); tabagismo aos percentis intermedirios (p45 ao p75) e escolaridade do chefe de famlia aos percentis finais de consumo de FLV (p70 ao p95). CONCLUSES: O consumo de FLV por adolescentes paulistanos mostrou-se abaixo das recomendaes do Ministrio da Sade e influenciado pela renda domiciliar per capita, pela escolaridade do chefe de famlia e pelo hbito de fumar.
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Na ltima dcada, a investigao na rea da sade deixou de se centrar apenas na compreenso das doenas e condies lesivas da sade para passar a interessarse pelos fatores determinantes destas condies de modo a passar a uma ao preventiva (antes de deixar que os problemas se instalem). Passou depois a interessarse no s pelos problemas e seus determinantes, mas tambm pelos fatores e processos associados promoo da prpria sade, enquanto estado dinmico de bemestar global. Uma boa sade fsica e emocional permite s pessoas lidar melhor com os desafios do quotidiano. A questo que o inverso tambm verdadeiro e em geral as pessoas que lidam bem com os desafios do seu quotidiano tm maior sade fsica e mental. Temos este problema de modo recorrente em vrias reas da sade: qual o sentido da marcha. Os adolescentes com pais mais favorveis consomem menos frequentemente drogas? Ou os que no consomem drogas conseguem uma maior proximidade com os seus pais? As crianas e os adolescentes que praticam atividade fsica tm melhor sade fsica ou as crianas e os adolescentes que tm melhor sade fsica tm mais condies para ser ativos fisicamente? Na verdade, na ausncia de estudos longitudinais que acompanhem o crescimento das crianas e dos adolescentes e que controlem os diversos fatores em jogo, na ausncia de um quadro conceptual claro no possvel responder com preciso a estas questes, a no ser num ambiente de cavaqueira de uma conversa de caf. O mesmo se passa quando falamos de jovens, de adultos ou de idosos.
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OBJETIVO: Analisar a associao entre problemas de sade mental e uso de tabaco em adolescentes. MTODOS: Foram analisados 4.325 adolescentes de 15 anos da coorte de nascimentos de 1993 da cidade de Pelotas, RS. Tabagismo foi definido como fumar um ou mais cigarros nos ltimos 30 dias. Sade mental foi avaliada de acordo com o escore total do questionrio Strengths and Difficulties Questionnaire e escore maior ou igual a 20 pontos foi considerado como positivo. Os dados foram analisados por regresso de Poisson, com ajuste robusto para varincia. RESULTADOS: A prevalncia de tabagismo foi 6,0% e cerca de 30% dos adolescentes apresentaram algum tipo de problema de sade mental. Na anlise bruta, a razo de prevalncias para tabagismo foi de 3,3 (IC95% 2,5; 4,2). Aps ajuste (para sexo, idade, cor da pele, renda familiar, escolaridade da me, grupo de amigos fumantes, trabalho no ltimo ano, repetncia escolar, atividade fsica de lazer e uso experimental de bebida alcolica), diminuiu para 1,7 (IC95% 1,2; 2,3) entre aqueles com problemas de sade mental. CONCLUSES: Problemas de sade mental na adolescncia podem ter relao com o consumo de tabaco.
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OBJETIVO: Analisar a evoluo do dficit estatural em crianas e adolescentes e identificar seus fatores associados. MTODOS: Estudo transversal, com dados das Pesquisas Estaduais de Sade e Nutrio realizadas em Pernambuco nos anos de 1997 e 2006. A amostra do tipo probabilstica (aleatria estratificada), com representatividade para os estratos urbanos e rurais do estado. Para a coleta de dados foram utilizados questionrios com perguntas pr-codificadas referentes a informaes sobre as variveis socioeconmicas, demogrficas e antropomtricas (das mes, crianas e adolescentes). A populao estudada foi de, respectivamente, 1.853 e 1.484 crianas e adolescentes de cinco a 19 anos. A anlise de regresso mltipla com seleo hierarquizada foi utilizada para avaliar a associao das variveis explanatrias sobre o dficit estatural. RESULTADOS: A prevalncia do dficit de estatura apresentou reduo significante de 43% (de 16,9% em 1997 para 9,6% em 2006). As variveis socioeconmicas e a estatura materna estiveram associadas a este declnio, com redues variando de 39% a 60% entre os estratos analisados. Na anlise dos determinantes do dficit estatural, no ano de 2006, permaneceram como significantes: a renda familiar per capita (<0,25 salrio mnimo), a posse de bens domsticos (< trs), o maior nmero de pessoas por domiclio, a menor escolaridade e menor estatura materna. CONCLUSES: A reduo do dficit de estatura refletiu a melhoria nas condies sociais e econmicas. Entretanto, permanecem necessrios a manuteno e incremento de polticas pblicas, de modo a aumentar o poder aquisitivo dos mais pobres e universalizar o acesso da populao a servios de sade e educao.
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OBJETIVO: Analisar as tendncias de asma em crianas e adolescentes entre 1998 e 2008 no Brasil. MTODOS: Foram analisados os dados de prevalncia de asma da Pesquisa Nacional por Amostra de Domiclios, dos anos de 1998, 2003 e 2008. A amostra foi constituda por 141.402, 144.443 e 134.032 indivduos em 1998, 2003 e 2008, respectivamente, e a anlise foi ajustada pelo desenho amostral. As tendncias de asma foram descritas por sexo, regies do Brasil e local de residncia, em crianas (zero a nove anos) e adolescentes (dez a 19 anos). RESULTADOS: A prevalncia de asma entre crianas foi 7,7% em 1998, 8,1% em 2003 e 8,5% em 2008, com um incremento anual de 1%. O maior aumento anual foi observado nas regies Sudeste e Norte (1,4%). Entre o grupo de adolescentes, a prevalncia de asma foi de 4,4% em 1998, 5,0% em 2003 e 5,5% em 2008, com aumento de 2,2% ao ano. Na regio Nordeste, o aumento anual na prevalncia de asma foi de 3,5%. Os maiores incrementos foram observados entre os meninos e entre moradores da zona rural. CONCLUSES: Apesar de a asma apresentar um decrscimo em pases emergentes, no Brasil os resultados apontam um incremento da asma entre crianas e adolescentes no perodo de 1998 e 2008, especialmente na zona rural.