988 resultados para 1969-1973


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São ainda muito incipientes os estudos sobre a vida e obra do médico olhanense Francisco Fernandes Lopes (1884-1969), uma das figuras mais interessantes do quadro cultural português da primeira metade do século XX. Na verdade, dificilmente poderemos caracterizá-lo apenas como “médico”, pois era um intelectual multifacetado e interessado nas mais diversas áreas do saber, assim como também é impossível descrevê-lo apenas como “olhanense”, pois a sua actividade intelectual extravasou largamente o âmbito local, regional e mesmo nacional. A presente dissertação, intitulada Francisco Fernandes Lopes (1884-1969), historiador do Algarve: contributo para a historiografia henriquina, tem dois objectivos principais, patentes no próprio título: compreender o homem, ou seja, elaborar um estudo biográfico sobre Fernandes Lopes, e analisar uma das suas facetas, a de historiador, mais concretamente no que concerne à sua obra acerca do Infante D. Henrique e a sua relação ao Algarve. No que respeita à biografia, pretende-se compreender a vida e obra de Francisco Fernandes Lopes através de uma análise concertada do seu percurso de vida, dos seus principais interesses e da sua actividade cultural e intelectual. Neste âmbito, é essencial ter em consideração que a vida de Fernandes Lopes se desenrolou mormente em Olhão, vila algarvia singular devido ao seu panorama arquitectónico único de açoteias, e que ele tanto se empenhou em divulgar, procurando que Olhão ocupasse um lugar de destaque no mapa do Algarve e, também, de Portugal. Relativamente à produção historiográfica tem particular destaque a temática henriquina, que foi a que mais ocupou Francisco Fernandes Lopes entre as décadas de 30 a 60 do século XX. Os seus estudos devem ser entendidos no âmbito de um período histórico muito específico – o Estado Novo – e tendo por base a evolução do pensamento historiográfico, assim como outros estudos similares e coetâneos que permitam formular uma comparação.

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Tese de doutoramento, História e Filosofia das Ciências, Universidade de Lisboa, Faculdade de Ciências, 2014

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Concert program for The Contemporary Group, May 28, 1969

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Concert program for The Contemporary Group, February 14, 1973

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Concert program for The Contemporary Group, April 18, 1973

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Don’t tell me the moon is shining; show me the glint of light on broken glass Anton Chekhov Representations of Africa in cinema are almost as old as cinema itself and date back to Hollywood’s silent era. Most early examples feature the continent as a mere exotic backdrop and include The Sheik (Melford 1921), soon followed, in 1926, by George Fitzmaurice’s Son of the Sheik starring Rudolph Valentino. The next decade brought Van Dyke’s Tarzan movies, Robert Stevenson’s King Solomon’s Mines (1937), and, on the European side, Duvivier’s Pépé le Moko (1936). For representations of Francophone Africa by Africans themselves, the viewing public more or less had to wait, however, until decolonisation in the 1960s (with, for example, Sembene Ousmane’s Borom Sarret and La Noire de…, both released in 1966 and, in 1968, Mandabi). Since then Francophone African cinema has come a long way and has diversified into various strands. Between Borom Sarret and Mahamat-Saleh Haroun’s 2006 Daratt, Saison sèche - or the same director’s Un homme qui crie, almost half a century has elapsed. Over this period, films inevitably have addressed a spectrum of visual, ideological and political tropes. They range from unadorned depictions of the newly independent states and their societies to highly aestheticised productions, not to mention surreal and poetic visions as displayed for instance in Djibril Diop Mambéty’s Touki Bouki (1973). Most of the early films send an overt socio-political message which is a clear and explicit denunciation of a corrupt state of affairs (Souleymane Cissé’s Baara, 1977). They aim to trigger strong emotional and political responses from the viewer, in unambiguous support for the film-maker’s stand. Sembene himself declared: “I consider cinema a means of political action” (Murphy 2000: 221). Similarly, the Mauritanian director Med Hondo wishes to “take up this technical medium and to make it a mouthpiece on behalf of [his] fellow Africans and Arabs” (Jeffries 2002: 11). All this echoes the claims of the Fédération Panafricaine des Cinéastes (FEPACI, founded in 1969), an organisation “dedicated to the liberation of Africa”. In sharp contrast to the incipient momentum given Francophonie by Bourguiba, the Nigerien Hamani Diori and the Senegalese Senghor, who invoked a worldwide communauté organique francophone, FEPACI called for “the creation of an aesthetics of disalienation… [using] didactic... forms to denounce the alienation of countries that were politically independent but culturally and economically dependent on the West” (Diawara 1996: 40). Sembene’s Xala (1974) became the blueprint for this, to this day the best-known vein of Francophone African cinema. Thus considered, this pedigree seems a million miles from mainstream global cinema with its overriding mission to entertain. A question therefore arises: to what extent can a cinema that sprang from such beginnings be seen to interface in any meaningful way with a global film industry that, overwhelmingly and for a century, has indeed entertained the world – with Hollywood at its centre?

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Concert Program for Noon Recital, Music for Harpsichord and Piano, May 14, 1969

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Concert program for Concerto Concert with members of the University Symphony Orchestra, May 14, 1969

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Concert program for University Wind Sinfonietta and University Percussion Ensemble, Dec. 9, 1973

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Tese apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Doutor em História de Arte

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Nas três últimas décadas do colonialismo português, as políticas destinadas às populações muçulmanas da Guiné e de Moçambique passaram da hostilidade mais ou menos aberta para uma estratégia de sedução, com vista a promover um “Islão português” e a usar certos sectores muçulmanos no combate aos movimentos nacionalistas. Esta transição teve também uma componente transnacional, na medida em que se quis alargar a intervenção portuguesa a um espaço estratégico designado como “mundo islâmico”. O presente artigo procura analisar essa intervenção, debruçando-se sobre o pensamento geopolítico que a informou e as suas aplicações diplomáticas, em particular no relacionamento com os países árabes.

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Entre 1961 e 1974 Portugal combateu uma guerra em África. Quarenta anos após a revolução que depôs o regime, já não existe a nação pluricontinental em nome da qual foram enviados para África mais de 800 mil homens. Esta guerra, que nunca foi oficialmente declarada, sobrevive ainda na memória daqueles que nela participaram. O objetivo desta dissertação é contribuir para a compreensão do processo através do qual a memória conta a guerra colonial no presente. Impossível que é reproduzir fielmente o momento vivido, o conhecimento do passado resulta da produção de aproximações imperfeitas daquilo que já não existe. A memória não é estanque e imutável, nem tampouco irredutivelmente individual. Ela é recriada e atualizada pelo olhar retrospectivo de agentes – individuais ou coletivos - que a cada momento conferem inteligibilidade ao passado através da negociação do modo pelo qual ele pode ser formulado. Ao combinar de uma forma singular o mundo privado da recordação pessoal e o mundo público da memória social, a memória de guerra constitui um locus privilegiado para a análise do processo pelo qual as experiências pessoais são interrogadas e inscritas em narrativas públicas mais vastas. Partindo da comissão de serviço de uma unidade do Exército português em Angola entre 1971 e 1973, construiu-se uma etnografia da memória de guerra que articula diversos lugares e momentos do tempo e que cruza as várias escalas em que memória vive. As memórias pessoais dos antigos militares desta companhia de artilharia foram confrontadas com outras narrativas sobre o mesmo fragmento da guerra colonial (o relato institucional militar, a narrativa literária de António Lobo Antunes, antigo alferes médico da unidade) e com as retóricas públicas que, durante o Estado Novo e no Portugal contemporâneo, forneceram as ideias e as palavras com as quais o país e o mundo eram pensados. Foi nesta viagem entre tempos e escalas diversas que se procurou compreender a memória de guerra, construção compósita que articula a dimensão pessoal da subjetividade individual com a dimensão social das narrativas públicas que desenham os limites no interior dos quais a guerra, o colonialismo, a nação, o passado e o presente podem ser imaginados.

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Presenta estadísticas de la pesquería marítima del Perú del año 1969 correspondiente a desembarques, producción industrial, consumo fresco, flota pesquera y plantas industriales y de comercio exterior.

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Contiene información consolidada sobre los informes publicados por IMARPE desde 1964 hasta 1969. Para ello, elabora formatos estandarizados y de probada utilidad: especies por lugares de desembarque, especies por meses y lugares de desembarque por meses.