641 resultados para valvotomia percutânea por cateter balão
Resumo:
Os autores apresentam um caso de pielonefrite enfisematosa a E. coli, numa doente diabética de 63 anos. Os exames imagiológicos(Rx simples do abdómen, ultrassonografia e tomografia computorizada) permitiram estabelecer o diagnóstico. A nefrostomia percutânea, combinada com o tratamento médico, contribuiu para a favorável evolução clínica.
Resumo:
Introdução: A simulação possibilita o ensino e treino de técnicas de suporte de vida complexas sem riscos para o doente. Até ao momento, as únicas opções de treino no manuseamento de terapêuticas de depuração extra-renal contínua (TDEC) eram a aprendizagem directa em doentes submetidos a esta técnica ou mediante observação dos efeitos da manipulação do circuito não conectado ao doente. Por este motivo foi elaborado um simulador de TDEC, usado em cursos de simulação realizados para treino de equipas de cuidados intensivos pediátricos (UCIP). Objectivos: Analisar a performance e utilidade de um novo simulador que possibilita o controlo externo do dispositivo de TDEC, simulando "in situ" cenários que mimetizam condições de doentes tratados com TDEC. Métodos: Foi criado um dispositivo que, uma vez conectado ao aparelho de TDEC, permite o controlo em tempo real de todas as pressões de hemofiltração, de acordo com as condições clínicas e acções dos participantes. Foram simulados diversos cenários e complicações possíveis em doentes submetidos a estas técnicas e avaliada a performance deste dispositivo "in vitro". A satisfação dos participantes foi avaliada mediante a aplicação de um inquérito. Resultados: Foram realizados 4 cursos de TDEC de Maio de 2009 a Março de 2012. Incluídos 60 participantes, todos com experiência clínica prévia em UCIP. Realizados 32 cenários, abrangendo complicações relacionados com o cateter, coagulação dos filtros e ajuste inadequado dos parâmetros de hemofiltração. Nos cenários simulados, o dispositivo simulador permitiu, em tempo real, mudanças simples e rápidas nas pressões do monitor de TDEC e em resposta às atitudes tomadas pelos participantes para a sua resolução. Não foram registadas intercorrências relacionadas com disfunção do dispositivo. Os participantes consideraram-no muito útil como ferramenta de aprendizagem activa, permitindo uma gestão realista das condições clínicas simuladas, com potencial impacto sobre a sua futura prática diária. Os instrutores consideraram-no fácil de manusear e realista. Conclusões: Este simulador permite uma simulação mais fidedigna dos cenários de TDEC, resolvendo o problema da interferência do instrutor no cenário simulado. Este poderia melhorar as capacidades dos simuladores de alta fidelidade disponíveis e utilizar-se como uma ferramenta docente na formação de profissionais de saúde.
Resumo:
Apresentam-se os resultados do estudo prospectivo dos primeiros 145 cateterismos da veia subclávia efectuados na Unidade de Cuidados Intensivos Pediátricos (U.C.I.P.) do Hospital de Dona Estefânia. Foram submetidos a cateterismo 131 doentes com idades compreendidas entre 1 mês e 15 anos. A técnica utilizada foi a de Seldinger (abordagem infraclavicular). A taxa de sucesso foi de 90.0% e o número médio de tentativas de 2.7 ± 2.4. A duração média da cateterização foi de 7.5 ± 7.2 dias. Houve 22 complicações «major». A incidência de sépsis de cateter foi de 6.9%. A remoção dos cateteres foi electiva em 91 (62.8%) casos. Não houve mortalidade atribuível ao cateterismo. Os resultados obtidos estão em conformidade com os divulgados na literatura; a aprendizagem e execução da técnica são relativamente fáceis e a sua aplicação tem alta taxa de sucesso e baixa incidência de complicações.
Resumo:
Este artigo avalia o futuro da reabilitação cardíaca. Descreve características de novos programas assim como a importância da intervenção em causa sobre minorias, habitualmente pouco contempladas em estudos científicos. Chama a atenção para o papel da reabilitação na sequência de implantação de dispositivos e em grupos etários avançados.
Resumo:
Introdução: A abordagem inicial do grande queimado até à sua estabilização hemodinâmica e hidroeletrolítica é fundamental para diminuir a morbimortalidade. Material e Métodos: Estudo retrospectivo, descritivo e analítico, de todos os internamentos por queimadura numa Unidade de Cuidados Intensivos Pediátricos durante o período de 20 anos (Abril/1991 a Dezembro/2010). Avaliaram -se parâmetros nosodemográficos, agente causal, gravidade e extensão da queimadura, procedimentos, terapêutica, complicações e resultados. Resultados: Ocorreram 137 internamentos por queimadura correspondentes a 123 doentes e a 1,8% do total de internamentos na UCIP. A mediana de idade foi 3,6 anos e 62,4% era do sexo masculino. Verificou -se maior incidência em Agosto (13,0%). Foram agentes da queimadura: líquido fervente (38,1%), fogo (38,1%) e eletricidade (23,9%). A mediana da superfície corporal queimada foi de 30% (0,5 -92,0%), com queimaduras do terceiro grau em 59,0% dos doentes. Necessitaram de ventilação mecânica 45,5% e de cateter venoso central 64,2% dos doentes. As complicações incluíram: sépsis (29,2%), falência respiratória (21,1%), falência cardiovascular (16,5%) e falência multiorgânica (18,8%). Verificou -se melhoria em 88,6% dos casos e ocorreram 10 óbitos (8,1%), nove dos quais nos primeiros 10 anos do estudo e nove devido a causa infeciosa. No entanto, o score avaliador do risco de mortalidade (PRISM), índice de intervenção terapêutica (TISS) e o risco de probabilidade de morte (RPM) foram mais elevados no segundo decénio. Conclusões: Nos últimos anos do estudo, apesar do maior número de admissões e da sua maior gravidade, verificou -se uma diminuição do número de mortes, o que poderá dever-se à melhoria dos cuidados prestados.
Resumo:
INTRODUCTION: New scores have been developed and validated in the US for in-hospital mortality risk stratification in patients undergoing coronary angioplasty: the National Cardiovascular Data Registry (NCDR) risk score and the Mayo Clinic Risk Score (MCRS). We sought to validate these scores in a European population with acute coronary syndrome (ACS) and to compare their predictive accuracy with that of the GRACE risk score. METHODS: In a single-center ACS registry of patients undergoing coronary angioplasty, we used the area under the receiver operating characteristic curve (AUC), a graphical representation of observed vs. expected mortality, and net reclassification improvement (NRI)/integrated discrimination improvement (IDI) analysis to compare the scores. RESULTS: A total of 2148 consecutive patients were included, mean age 63 years (SD 13), 74% male and 71% with ST-segment elevation ACS. In-hospital mortality was 4.5%. The GRACE score showed the best AUC (0.94, 95% CI 0.91-0.96) compared with NCDR (0.87, 95% CI 0.83-0.91, p=0.0003) and MCRS (0.85, 95% CI 0.81-0.90, p=0.0003). In model calibration analysis, GRACE showed the best predictive power. With GRACE, patients were more often correctly classified than with MCRS (NRI 78.7, 95% CI 59.6-97.7; IDI 0.136, 95% CI 0.073-0.199) or NCDR (NRI 79.2, 95% CI 60.2-98.2; IDI 0.148, 95% CI 0.087-0.209). CONCLUSION: The NCDR and Mayo Clinic risk scores are useful for risk stratification of in-hospital mortality in a European population of patients with ACS undergoing coronary angioplasty. However, the GRACE score is still to be preferred.
Resumo:
RESUMO - Medidas efetivas de prevenção e controlo de infeção, assim como a sua aplicação diária e consistente, devem fazer parte da cultura de segurança dos profissionais de saúde para promover a excelência da prestação de cuidados. Também a identificação dos fatores de riscos individuais de infeção é crucial e indispensável para a adoção de medidas para a gestão desses mesmos riscos. A avaliação do risco pretende determinar a probabilidade que um doente tem de adquirir ou disseminar uma infeção hospitalar (IH) (WIRRAL, 2008) nas unidades de saúde. A avaliação deve ser efetuada na admissão do doente e, de forma periódica durante o internamento, usando uma grelha de avaliação, integrada no processo global de cuidados do doente. Efetuada a avaliação de risco individual, que pressupõe a identificação dos fatores de risco do doente (fatores de risco intrínsecos e extrínsecos) pode ser implementado um plano de cuidados individualizado para os gerir. Pretendeu-se com este estudo identificar os fatores de risco de infeção hospitalar do doente que estão presentes na admissão e/ou que podem surgir durante o seu internamento, para que posteriormente seja possível determinar as medidas de prevenção (gestão do risco) a aplicar individualmente. Foi realizado um estudo de caso-controlo com os doentes internados no Hospital dos Lusíadas em 2011 com o objetivo de, por um lado, determinar os fatores de risco individuais que contribuem para a aquisição da IH e, por outro, caraterizar os fatores de risco para uma futura identificação de possíveis medidas de prevenção e controlo da aquisição e transmissão cruzada da infeção hospitalar. A população em estudo foi constituída pelos doentes que foram internados, entre 1 de Janeiro e 31 de Dezembro de 2011 sendo os casos os doentes em que foi identificada a presença de infeção hospitalar através do programa institucional de vigilância epidemiológica das infeções, tendo os controlos sido selecionados numa razão de 3:1 caso. Foi utilizado um suporte estruturado para a colheita de dados, com a listagem de fatores de risco identificados na revisão bibliográfica e de todos os fatores de risco apresentados pelos doentes em estudo. Os fatores de risco identificados que apresentaram um maior significado estatístico foram: a idade acima dos 50 anos, o género masculino, a administração de antimicrobianos nas três semanas anteriores ao internamento, a colocação de cateter venoso central, a algaliação e, no caso dos doentes cirúrgicos, a cirurgia de urgência e a classificação ASA 3. Após a identificação dos fatores de risco da população estudada neste hospital, é agora possível utilizar a informação obtida e delinear investigações adicionais, objetivando a construção de instrumentos para a identificação de doentes com risco aumentado de infeção.
Resumo:
Este trabalho objetivou investigar a prevalência de infecção pelo vírus da hepatite C e identificar possíveis fatores de risco para sua transmissão, em 406 indivíduos portadores do vírus da imunodeficiência humana, maiores de dezoito anos de idade, atendidos na rede pública de saúde da cidade de Belém, Pará, situada na Amazônia brasileira. Os exames referentes ao anti-VHC foram realizados pelo método de Elisa e a pesquisa do VHC RNA através da reação de polimerase em cadeia. A prevalência de infecção, atual ou pregressa, pelo vírus da hepatite C foi de 16% (IC: 12,4 - 19,6). A análise multivariada mostrou associação do vírus C com as variáveis idade, cujo risco significante recaiu no grupo com cinqüenta ou mais anos (OR=9,75), antecedente de transfusão de sangue (OR=4,74) e uso de droga ilícita injetável (OR=149,28). A prevalência do vírus da hepatite C entre os usuários de drogas injetáveis foi de 83,7% e de 22,1% na população de transfundidos. Estes resultados indicam a efetiva transmissão do vírus C através da exposição percutânea e reafirmam o grande potencial de risco para hepatite C contido no uso injetável de drogas ilícitas.
Resumo:
Dissertação para obtenção do Grau de Mestre em Tecnologia e Segurança Alimentar
Fatores de virulência de Candida spp isoladas de cateteres venosos e mãos de servidores hospitalares
Resumo:
Avaliou-se o potencial de virulência de 23 leveduras isoladas de cateteres e mãos de trabalhadores em um hospital do Noroeste do Paraná. As leveduras isoladas de cateter foram mais aderentes e hidrofóbicas (P<0,05) que as leveduras isoladas das mãos. Candida não-albicans expressaram com mais intensidade os fatores de virulência avaliados.
Resumo:
São apresentados os resultados de estudo transversal e observacional sobre candidemia realizado no Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná. No período de janeiro de 2001 a dezembro de 2004, foram analisados 100 episódios de candidemia. A incidência foi de 1,27 por 1.000 internações, sendo Candida spp o oitavo agente mais isolado nas infecções da corrente sanguínea. A idade variou de 5 dias a 89 anos com uma média de 32 anos, 60% dos casos ocorreram em adultos (66% > 50 anos) e 40% em crianças (52% < 1 ano). Cinqüenta e nove pacientes estavam internados em enfermarias e 41 em unidade de terapia intensiva. Candida albicans foi a espécie mais (59%) freqüente, seguida por Candida tropicalis (15%), Candida parapsilosis (9%). As condições associadas mais (97%) freqüentes foram uso de antibióticos, cateter venoso central (77%), bloqueador H2 (57%), nutrição parenteral total (49%) internamento em unidade de terapia intensiva (41%). Dos 51 isolados testados, 3 de Candida glabrata apresentaram suscetibilidade dose-dependente ao fluconazol e eram resistentes ao itraconazol. Uma amostra de Candida krusei apresentou suscetibilidade dose-dependente ao fluconazol, e uma de Candida pelliculosa suscetibilidade dose-dependente ao itraconazol. Na população de estudo, 68% receberam tratamento antifúngico, no entanto a mortalidade foi de 56%.
Resumo:
Staphylococcus coagulase negativos tem surgido como importantes agentes em infecções de pacientes hospitalizados. Neste estudo, relatamos o caso de bacteremia associada a cateter venoso central devido a Staphylococcus cohnii spp urealyticus isolado em hemocultura de um paciente do sexo masculino, 53 anos, internado em hospital geral da cidade de São Paulo. Discutimos nesse relato a dificuldade em identificar rotineiramente esse microrganismo no Laboratório de Microbiologia Clínica. Staphylococcus cohnii spp urealyticus é um microrganismo encontrado na pele dos seres humanos como parte da microbiota normal, podendo em algumas situações causar sérias infecções em humanos.
Resumo:
O objetivo de nosso estudo foi realizar tipagem molecular de 25 amostras clínicas de Candida spp, isoladas de crianças com candidemia, internadas na unidade de terapia intensiva neonatal de um Hospital Universitário entre 1998 a 2006. Dados demográficos e clínicos foram obtidos de prontuários para conhecimento dos aspectos clínicos e epidemiológicos. Identificação das leveduras foi feita por método convencional e a susceptibilidade antifúngica por método de microdiluição. O perfil genético foi determinado pela técnica de RAPD-PCR. Candida albicans (11; 44%) e Candida parapsilosis (10; 40%) foram as mais isoladas. Dezessete (68%) dos recém-nascidos tinham peso inferior a 1.500g. Prematuridade (92%), uso de cateter venoso central (100%), foram as condições de risco mais associados. Dezenove (76%) pacientes foram a óbito. Apenas uma cepa de Candida parapsilosis, mostrou ser sensível dose dependente ao fluconazol. Na análise molecular, foram observados 11 padrões genéticos distintos. Somente em dois casos foi observada relação epidemiológica, sugerindo mesma fonte de infecção.
Resumo:
Os objetivos desse estudo foram investigar a participação de Candida albicans e não-albicans como agente de colonização e sepse, bem como os fatores de risco associados aos neonatos internados na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal do Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia. Foi realizada vigilância epidemiológica pelo sistema National Healthcare Safety Network no período entre agosto de 2007 e abril de 2008. A taxa de incidência de sepse com critério microbiológico foi de 6,7/1.000 paciente/dia, constatando-se apenas um caso de candidemia. Aproximadamente, 19% dos neonatos estavam colonizados por Candida, identificadas como Candida albicans (50%) e Candida não-albicans (50%). Os fatores de risco significantes para colonização por Candida spp foram a idade gestacional entre 26 e 30 semanas, o uso prévio de antibiótico e o cateter vascular central umbilical. A mortalidade total foi de 11,8% nos neonatos internados durante o período de estudo com sepse, porém o recém-nascido com candidemia não evoluiu para óbito.