881 resultados para socio-demographic differences


Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

A visita domiciliária constitui o principal instrumento de trabalho dos agentes comunitários na Estratégia Saúde da Família. O objetivo deste estudo foi descrever a percepção de adultos e idosos em relação à visita domiciliária realizada pelo agente comunitário de saúde. Como referencial metodológico foi utilizada a abordagem qualitativa embasada em algumas figuras metodológicas do Discurso do Sujeito Coletivo. Os dados foram coletados em maio de 2007, em uma Unidade de Saúde da Família de Botucatu-SP, por meio de formulário sociodemografico e entrevista semiestruturada aplicada a 14 usuários. A análise dos dados permitiu identificar dois temas: "Sentimentos e percepções em relação à visita e ao agente comunitário" e "O reconhecimento das ações do agente comunitário". Apesar de os entrevistados sentirem-se satisfeitos e gratos diante da visita, o fato de perceberem a frequência mensal como insuficiente e de alegarem desconhecer o conteúdo das anotações realizadas pelo agente no momento da visita sinalizam a necessidade de o enfermeiro investir de maneira mais intensa em atividades educativas junto a esses profissionais, priorizando questões que envolvem os processos de comunicação. Acredita-se que com essa medida será possível otimizar, qualitativamente, a realização da atividade.

Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

O objetivo deste artigo é descrever características de consumo e comportamento alimentar de adolescentes brasileiros e sua associação com fatores sociodemográficos. Estudou-se, em 2009, amostra representativa de alunos do 9º ano do ensino fundamental de escolas públicas e privadas das 26 capitais brasileiras e do Distrito Federal. Utilizou-se questionário autoaplicável sobre atributos sociodemográficos, consumo e comportamento alimentar, entre outros. Estimativas dos indicadores construídos foram apresentadas para o total da população e por sexo. A associação de cada um dos indicadores com variáveis sociodemográficas foi examinada por meio de regressão logística. A maioria dos adolescentes consumia regularmente feijão (62,6%), leite (53,6%) e guloseimas (50,9%), realizava pelo menos o almoço ou o jantar com a mãe ou responsável (62,6%) e comia assistindo televisão ou estudando (50,9%). Em geral, as meninas estavam mais expostas a práticas alimentares não desejáveis, e o melhor nível socioeconômico associou-se a maiores prevalências dos indicadores estudados. Os resultados revelaram consumo regular dos marcadores de alimentação não saudável e consumo inferior ao recomendado dos de alimentação saudável, apontando a necessidade de ações de promoção de saúde dirigidas a jovens.

Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

Objetivou-se descrever e avaliar a influência da renda sobre a participação da alimentação fora do domicílio no Brasil. Utilizaram-se dados coletados pela Pesquisa de Orçamentos Familiares realizada em 2002/2003 (POF 2002/2003), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Analisaram-se os registros dos gastos com aquisições de alimentos e bebidas consumidos fora do domicílio. A associação entre a participação da alimentação fora do domicílio e a renda, ajustada para atributos sócio-demográficos, foi estudada por meio de modelos de regressão utilizados para estimação de coeficientes de elasticidade-renda. A alimentação fora do domicílio representou 21% do total dos gastos com alimentação; destaque-se que o incremento de 10% na renda aumentaria em 3% a participação da alimentação fora do domicílio. O efeito da renda sobre a participação da alimentação fora, ainda que sempre positivo, diminui conforme elevação da renda, sendo alto nos domicílios com renda inferior a R$68,70 per capita/mês. Há influência da renda nos gastos com alimentação fora do domicílio, assim a evolução favorável da renda resultará em aumento dessa forma de se alimentar.

Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

O objetivo do presente estudo foi investigar se o comportamento da qualidade de vida (QV) de cuidadores de idosos em assistência domiciliária pode ser influenciado por características sociodemográficas, pela rede de suporte oferecida ao cuidador e por variáveis relacionadas ao ato de cuidar. Foram entrevistados 40 cuidadores de idosos de um Programa de Assistência Domiciliária da cidade de São Paulo. A QV foi mensurada utilizando-se a versão brasileira do Medical Outcomes Study 36 - Item Short-Form Health Survey (SF-36). Características sociodemográficas, as variáveis relacionadas à rede de suporte oferecida ao cuidador e ao ato de cuidar foram obtidas por meio de questionário complementar. A análise de regressão linear mostrou relação independente entre três domínios do SF-36 e o maior número de horas dedicadas ao cuidado: domínios capacidade funcional, aspecto físico e aspecto emocional. Possuir mais de oito anos de escolaridade implicou em melhor pontuação no domínio estado geral de saúde e pior pontuação no domínio aspecto social. Os cuidadores com mais de 60 anos de idade apresentaram pior pontuação no domínio aspecto físico e as mulheres pior pontuação no domínio dor. Os filhos ou cônjuges que prestam cuidado aos seus pais ou parceiros apresentaram pior pontuação no domínio aspecto emocional. Os cuidadores que modificaram sua rotina para prestar os cuidados apresentaram pior pontuação no domínio saúde mental. Tanto fatores sociodemográficos como a rede de suporte oferecida ao cuidador e os fatores relacionados à dinâmica do cuidado são capazes de influenciar negativamente a QV de cuidadores principais de idosos em atendimento domiciliário.

Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

Este estudo estimou a prevalência de ansiedade e caracterizou os possíveis fatores associados em 749 mulheres no climatério, cadastradas no Programa de Saúde da Família e integrantes do Projeto de Saúde de Pindamonhangaba (PROSAPIN). Trata-se de um estudo observacional transversal; o método consistiu na aplicação de um questionário auto-referido, contendo variáveis sócio-demográficas, de ansiedade e antropometria. A análise estatística foi feita pela distribuição de freqüências e Odds Ratio (intervalo de confiança de 95%), considerando o nível de significância em p< 0,05. Os resultados mostraram que a prevalência de ansiedade foi de 49,8% (IC 95%: 46,2 a 53,4) e, entre os principais fatores associados à ansiedade destacaram-se a escolaridade (OR:1,20 p=0,005), atividade remunerada (OR:0,68 p=0,001) e o período da transição menopausal (OR:1,21 p=0,003). Em conclusão, a ansiedade foi muito prevalente, atingindo quase metade da população estudada e os principais fatores associados à ansiedade foram os hábitos de vida e as condições socioeconômicas

Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

OBJETIVO: Estimar o nível de atividade física em crianças e adolescentes órfãos por aids, segundo características sociodemográficas e relativas à orfandade. MÉTODOS: Inquérito populacional realizado no município de São Paulo, SP, entre 2006 e 2007, com 235 crianças e adolescentes de 7 a 14 anos. As crianças foram classificadas como ativas e sedentárias com o ponto de corte em 300 minutos por semana de atividade física. Todas as variáveis foram comparadas entre os dois grupos e entre os sexos. RESULTADOS: Foi observada prevalência de 42 por cento de sedentarismo. A maioria das crianças e adolescentes apresentou locomoção e brincadeiras infantis como principais atividades físicas. Quanto ao nível de atividade física foi observada diferença significativa entre os sexos (p < 0,001). Os meninos eram mais ativos e brincavam mais na rua do que as meninas. CONCLUSÕES: Há alta magnitude de prevalência de sedentarismo entre crianças e adolescentes órfãos por aids, sendo maior entre as meninas

Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

Background: Determinants of public healthcare expenditures in type 2 diabetics are not well investigated in developing nations and, therefore, it is not clear if higher physical activity decreases healthcare costs. The purpose of this study was to analyze the relationship between physical activity and the expenditures in public healthcare on type 2 diabetes mellitus treatment. Methods: Cross-sectional study carried out in Brazil. A total of 121 type 2 diabetics attended to in two Basic Healthcare Units were evaluated. Public healthcare expenditures in the last year were estimated using a specific standard table. Also evaluated were: socio-demographic variables; chronological age; exogenous insulin use; smoking habits; fasting glucose test; diabetic neuropathy and anthropometric measures. Habitual physical activity was assessed by questionnaire. Results: Age (r = 0.20; p = 0.023), body mass index (r = 0.33; p = 0.001) and waist-to-hip ratio (r = 0.20; p = 0.025) were positively related to expenditures on medication for the treatment of diseases other than diabetes. Insulin use was associated with increased expenditures. Higher physical activity was associated with lower expenditure, provided medication for treatment of diseases other than diabetes (OR = 0.19; p = 0.007) and medical consultations (OR = 0.26; p = 0.029). Conclusions: Type 2 diabetics with higher enrollment in physical activity presented consistently lower healthcare expenditures for the public healthcare system.

Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

The prevalence of human T-cell lymphotropic viruses types 1 and 2 (HTLV-1/2) in Mozambique is not known. The present study examined blood samples from 208, 226, and 318 individuals from Northern, Central, and Southern Mozambique, respectively, of all socioeconomic and demographic strata attending public health centers in Mozambique for HTLV-1/2-specific antibodies. Serum samples were assessed for HIV- and HTLV-1/2-specific antibodies by using enzyme immunoassays, and infections with HTLV-1 and -2 were confirmed by using Western blot. An overall HTLV-1/2 prevalence of 2.3% (2.9% in female and 1.1% in male subjects) was observed, and the prevalence of infection increased with age. Regional variation in the prevalence of HIV and HTLV-1/2 was observed; 32.2%, 65.5%, and 44% of individuals tested HIV positive in Northern, Central, and Southern Mozambique, respectively, and 2.4%, 3.9%, and 0.9% tested HTLV-1/2 positive in the same regions. HTLV-1 infection was confirmed in these individuals. No association between HTLV-1 infection and socio-demographic variables or HIV status was detected, although the low number of HTLV-1-positive cases did not allow robust statistical analyses. The results obtained suggest different risk factors and epidemiologic correlates of HIV and HTLV-1 transmission in Mozambique. Furthermore, our results suggested that North and Central Mozambique should be considered endemic regions for HTLV-1 infection. As no cases of HTLV-2 were detected, HTLV-2 appears to have not been introduced into Mozambique.

Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

Client satisfaction with health care sen ices has usually been researched in terms of socio-demographic and predispositional characteristics associated with the client. The present study included organizational characteristics as predictors of client satisfaction with health care services. Participants in the research were clients and employees of an Australian public-sector health care organization who responded to separate client and employee questionnaires. Hierarchical regression analyses indicated that, after controlling for a number of client characteristics, organizational characteristics, as perceived by employees, accounted for a significant proportion of additional variance in client satisfaction with health care services. Results of the present study provided some support for the proposition that employee perceptions of the working environment should be considered in a more comprehensive understanding of client satisfaction with health care services. Limitations of the study highlight practical difficulties in the assessment of client outcomes and methodological complexities in linking individual and organizational processes.

Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

The number of Brazilian women living with HIV has increased significantly in past years, rendering studies of their particular care demands including psychiatric issues. This study measures the prevalence of major depression, using the Structured Clinical Interview for DSM-IV Axis I Disorders, in a sample of 120 women living with HIV in treatment at a reference centre in So Paulo. Socio-demographic variables, HIV-related clinical and laboratory data, including CD4+ cell counts and HIV plasma viral loads, as well as psychosocial features (intimate relationships, disclosure of HIV serostatus, partner`s serostatus and patient`s emotional and financial support) were investigated as factors potentially associated with depression. The prevalence of major depression at the time of evaluation was 25.8% (95% CI 18.2-33.4%). Clinical status (p = 0.002), lack of emotional support (p = 0.02), use of antidepressants (p = 0.028) and length of time since HIV diagnosis (p = 0.05) were associated with major depression in univariate analysis. In multivariate multiple-regression model, HIV clinical status, lack of emotional support and higher plasma viral loads were associated with depression. Sixty per cent of the women have a major depression diagnosis during lifetime. We conclude that major depression is highly prevalent among women living with HIV, but it is still underdiagnosed and undertreated.

Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

Objectives To compare carotid intima-media thickness (cIMT) of children and adolescents with and without HIV infection and to determine associations among independent socio-demographic, clinical or cardiovascular variables and cIMT in HIV-infected children and adolescents. Patients and methods This is a matched case-control study comparing 83 HIV-infected and 83 healthy children and adolescents. Clinical and laboratorial parameters, cIMT and echocardiogram were measured. Results The cIMT was higher in HIV-infected individuals (median 480 mu m; interquartile range 463-518 mu m) compared with controls (426 mu m; range 415-453 mu m, P < 0.001). In addition, the HIV-infected group showed higher levels of high-sensitive C-reactive protein (medians 1.0 mg/l vs. 0.4 mg/l, P < 0.001), glycated hemoglobin (6.1 +/- 0.9 vs. 5.7 +/- 0.8%, P= 0.028) and triglycerides (medians 0.9 vs. 0.8 mmol/l, P= 0.031). Finally, this group showed lower levels of total and high-density lipoprotein-cholesterol. After multivariate analysis, increased cIMT was positively associated with stavudine use [odds ratio (OR): 18.9, P=0.005], left atrial/aorta index (OR: 15.6, P=0.019), suprailiac skinfold (OR: 7.9, P=0.019), tachypnea (OR: 5.9, P=0.031), CD8 lymphocyte count (OR: 5.7, P=0.033) and CD4 T-lymphocyte count (OR: 5.5, P=0.025). cIMT increment was negatively associated with total cholesterol (OR: 0.2, P=0.025) and with CD8 zenith (OR: 0.1, P=0.007). Conclusion In this sample of children and adolescents, having HIV infection was associated with increased cIMT and elevated prevalence of cardiovascular risk factors. These findings suggest that this group should be included in cardiovascular prevention programs.

Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

Background There are occupational risks inherent to the activities of professional hairdressers, which are not frequently studied, and therefore not considered in the formulation of health policies for this group. Aims To verify the prevalence of work-related musculoskeletal disorders (WRMDs) in hairdressers through symptom reports, to characterize the most frequently affected anatomical parts and to identify and analyse risk factors of WRMDs in hairdressing. Methods A cross-sectional epidemiological study of 220 hairdressers from beauty parlours in Sao Paulo (Brazil) was carried out. Each hairdresser completed a self-administered questionnaire which included information on socio-demographic characteristics, working conditions and health-related musculoskeletal system complaints. Ergonomic analyses were also performed in six parlours. Results The prevalence of WRMDs was 71%. Risk factors were associated with psychosocial factors and factors related to discomfort and work fatigue such as lack of acknowledgement of work and uncomfortable posture at work [odds ratio (OR) = 3.54; 95% confidence interval (CI) 1.51-8.30], not feeling comfortable with body/neck/shoulders while working (OR = 2.78; 95% CI 1.40-5.54) and having > 15 years of professional activity (OR = 3.04; 95% CI 1.17-7.91). Conclusion Occupational risk factors associated with the development of WRMDs in hairdressers are related to biomechanical, organizational and psychosocial work factors. The high prevalence of WRMDs found highlights the importance of disseminating recommendations for prevention of symptoms with regards to the provision of suitable furniture, equipment and work tools, environmental conditions, size of workplace, work organization and psychosocial work factors.

Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

Background: Duration of untreated psychosis (DUP) depends on several factors, including socio-demographic, socioeconomic, clinical and contextual circumstances, such as availability of mental health services. Living arrangements may also play a role, especially in low- and middle-income countries, where most people who develop psychosis live with their relatives. Methods: Population-based study of first-episode psychosis in Sao Paulo, Brazil. Participants were aged 18-64 years, lived in a defined geographic area of the city and had a first contact in life with mental health services due to a psychotic episode. Duration of untreated psychosis was defined as the period between onset of first psychotic symptom and first contact with health service due to psychosis. The median DUP was used to classify participants into short and long DUP. Psychopathology, social adjustment and psychiatric diagnoses were made with standardized assessments. Type of service sought and living arrangements were examined. Results: Two hundred participants were included (52% women, 61% non-affective psychoses). The median DUP was 4.1 weeks (inter-quartile range: 1.9-11.4), and was shorter for affective psychoses. Most participants had their first contact with psychiatric emergency services. Those who did not live with a relative (children older than 18 years, parents, partner) were more likely to present long DUP (OR: 2.63; 95%Cl: 0.98-7.04); p = 0.05). Conclusion: The DUP in Sao Paulo was shorter than expected. Living arrangements may play an important role in shortening the DUP in urban centres of low- and middle income countries that have a network of mental health services. (C) 2009 Elsevier B.V. All rights reserved.

Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

A cross-sectional study was carried out with 288 male blood donors, aged between 40 and 60 years old, with the aim of comparing the prevalence of erectile dysfunction (ED) as defined by the International Index of Erectile Function (IIEF) and that resulting from the simple questioning of the presence of ED. Socio-demographic, clinical, and behavioral factors that are associated with the presence of ED were considered. Erectile dysfunction prevalence in the IIEF was 31.9%, while self-reported ED prevalence was 3.1%. The factors associated to ED, as reported by the IIEF were: professional inactivity, suspected depression and/or anxiety, reduced sexual desired, and self-reported ED.