995 resultados para intraepithelial neoplasia


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OBJETIVO: avaliar o tratamento instituído a portadoras de neoplasia intraepitelial cervical de alto grau e o seguimento destas pacientes durante a gestação. MÉTODOS: estudo retrospectivo baseado na revisão dos prontuários de 30 pacientes atendidas no período de 1990 a 2002 no Hospital Erasto Gaertner, com diagnóstico de neoplasia intraepitelial cervical de alto grau durante a gestação. O diagnóstico foi realizado por colposcopia e biópsia, e a colposcopia foi realizada novamente durante o período gestacional e após o parto. Foram avaliados os diagnósticos de regressão e progressão das lesões. RESULTADOS: das 30 pacientes, 3 foram excluídas por não-confirmação do diagnóstico de lesão intraepitelial escamosa de alto grau (LEAG) pela colposcopia com biópsia. Quatro pacientes foram submetidas ao tratamento durante a gestação, e uma delas apresentou parto pré-termo na 32ª semana de gestação. Vinte e três pacientes foram submetidas a tratamento expectante, realizando-se nova colposcopia e biópsia, sendo então submetidas à conização ou cirurgia de alta frequência em média na 11ª semana de gestação. Em 7,4% dos casos houve regressão da lesão na peça cirúrgica, embora a biópsia evidenciasse lesão de alto grau após o término da gestação. CONCLUSÕES: toda paciente com diagnóstico de lesão intraepitelial escamosa de alto grau (LEAG) deve ser submetida à colposcopia e biópsia para excluir lesão invasiva. A conduta expectante para as lesões intraepiteliais é o tratamento de escolha e mais seguro pela possibilidade de regressão destas lesões no período pós-parto.

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Dissertação apresentada ao Curso de Mestrado Profissional em Saúde Materno-Infantil da Universidade Federal Fluminense, como requisito para obtenção do grau de Mestre em Saúde Materno-Infantil. Área de Concentração: Saúde da Mulher e da Criança, em 16 de maio de 2014.OBJETIVO: avaliar o risco da ocorrência de neoplasia trofoblástica gestacional (NTG) após a normalização da gonadotrofina coriônica humana (hCG) no seguimento pós-molar. PACIENTES E MÉTODOS: trata-se de estudo retrospectivo, tipo coorte não concorrente, colaborativo interinstitucional, realizado nos Centros de Referência em Doença Trofoblástica Gestacional da SCMRJ, HUAP-UFF, ME-UFRJ, HC-UNESP e HC-UFG. Foram analisados dos prontuários médicos de pacientes acompanhadas nesses Serviços, entre os anos de 2002 e 2013. Esse projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa. RESULTADOS: entre as pacientes que cursaram com remissão espontânea, 10 (0,4% - 1 em cada 201 casos de MH) evoluíram com NTG após a normalização de hCG (p<0,0001; IC95% 0,2–0,7). Quando se analisa o risco de NTG após a normalização de hCG nos diferentes tipos de gravidez molar, observou-se sua ocorrência em 9/2016 (0,4% - 1 em cada 224 casos) dentre as pacientes com mola hidatiforme completa - MHC (p<0,0001; IC95% 0,2–0,7), de 1/982 (0,1% - 1 em cada 985 casos) dentre as pacientes com mola hidatiforme parcial - MHP (p<0,0001; IC95% 0,02–0,5) e em nenhuma das pacientes com gravidez molar gemelar - GMG. Consoante o tempo de normalização de hCG, a ocorrência de NTG foi observada em 1/1595 (0,06% - 1 em cada 1595 casos de MH) das pacientes cujo hCG normalizou com menos de 56 dias (p<0,0001; IC95% 0,01–0,3), enquanto que entre aquelas cujo hCG normalizou com mais de 56 dias a NTG ocorreu em 9/1416 (0,6% - 1 em cada 157 casos de MH) das pacientes (p<0,0001; IC95% 0,3–1,1), exibindo um OR de 10,19 (p=0,02; IC95% 1,29–80,58). CONCLUSÕES: o risco de NTG após a normalização de hCG é ínfimo. Parece-nos razoável que seja dada alta para a paciente com MHP após a primeira dosagem normal de hCG. Nos casos de MHC e GMG, esse seguimento deve ser mantido por 6 meses.

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Gestational trophoblastic neoplasia (GTN) is the term to describe a set of malignant placental diseases, including invasive mole, choriocarcinoma, placental site trophoblastic tumor and epithelioid trophoblastic tumor. Both invasive mole and choriocarcinoma respond well to chemotherapy, and cure rates are greater than 90%. Since the advent of chemotherapy, low-risk GTN has been treated with a single agent, usually methotrexate or actinomycin D. Cases of high-risk GTN, however, should be treated with multiagent chemotherapy, and the regimen usually selected is EMA-CO, which combines etoposide, methotrexate, actinomycin D, cyclophosphamide and vincristine. This study reviews the literature about GTN to discuss current knowledge about its diagnosis and treatment.

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OBJETIVO: Realizar estudo comparativo entre mulheres positivas e negativas para o vírus da imunodeficiência humana (HIV), analisando: prevalência de neoplasia intraepitelial cervical (NIC) e infecção cervical pelo papilomavírus humano (HPV); risco viral e relação com desenvolvimento de NIC; parâmetros sociodemográficos e de comportamento que influenciaram na presença de infecção cervical por HPV e NIC.MÉTODOS: Estudo comparativo entre mulheres positivas e negativas para o HIV, sendo analisadas, respectivamente, 202 e 171 mulheres para avaliar a prevalência de NIC e 164 e 100 mulheres para avaliar a prevalência de infecção cervical pelo HPV. Em todas as consultas foram realizados: coleta de amostras cervicais para realização de citologia oncótica e reação em cadeia da polimerase (PCR) para detecção do DNA-HPV; colposcopia; questionário padronizado para coleta de dados demográficos/comportamentais; biópsia de todas as alterações colposcópicas. O exame histopatológico foi o padrão-ouro para o diagnóstico de NIC.RESULTADOS: A prevalência de NIC foi de 2,4 e 15,3% (p<0,001) e de infecção cervical pelo HPV foi de 37,1 e 55,5% (p=0,002), respectivamente, nas negativas e positivas para o HIV. As soropositivas tiveram mais infecção por HPV de alto risco (35,7 e 23,6%; p=0,02) e por múltiplos tipos (6,2 e 0%). O HPV 16 foi o tipo prevalente, ocorrendo em 11,3 e 10,2% das positivas e negativas para o HIV e também nas mulheres que tiveram NIC nos dois grupos. Os fatores associados ao desenvolvimento de NIC foram: infecção pelo HIV (HT=4,64; IC95% 2,23-9,65), idade (HT=0,95; IC95% 0,93-0,98 para cada ano de vida) e estado civil (HT=0,49; IC95% 0,30-0,80). Os fatores associados à infecção pelo HPV foram: presença do HIV (HT=2,72; IC95% 1,77-4,17), maior número de parceiros sexuais (HT=1,87; IC95% 1,23-2,84), idade (HT=0,97; IC95% 0,95-0,99 para cada ano de vida) e estado civil (HT=0,65: IC95% 0,42-1,0 para união estável/viúvas).CONCLUSÃO: A prevalência de NIC e infecção cervical pelo HPV foi maior nas mulheres positivas para o HIV, que também apresentaram mais infecções por HPV de alto risco e múltiplos tipos. O tipo 16 foi o predominante nos dois grupos e nas mulheres que tiveram NIC. As mulheres com mais idade e união estável/viúvas tiveram menor chance de adquirir infecção cervical por HPV e NIC.

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PURPOSE: To compare two single-agent chemotherapy (ChT) regimens evaluating, in first-line treatment, response and side effects and, in final single-agent treatment, the outcomes, among Brazilian patients with low-risk gestational trophoblastic neoplasia (GTN), according to International Federation of Gynecology and Obstetrics (FIGO) 2002. METHODS: Retrospective analysis of two concurrent cohorts with 194 low-risk GTN patients: from 1992 to 2012, as first-line treatment, 115 patients received 4 intramuscular doses of methotrexate alternated with 4 oral doses of folinic acid (MTX/FA) repetead every 14 days and, since 1996, 79 patients received an endovenous bolus-dose of actinomycin D (Act-D), biweekly. At GTN diagnosis, patient opinion was taken into consideration when defining the initial single-agent ChT regimen, and when there was resistance or toxicity to one regimen, the other drug was used preferentially. This study was approved by the Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre Ethical Committee. RESULTS: Both groups were clinically similar (p>0.05). In first-line treatments, frequency of complete response was similar (75.7% with MTX/FA and 67.1% with bolus Act-D); the number of ChT courses -median 3 (range: 1-10) with MTX/FA and 2 (range: 1-6) with bolus Act-D - and the time to remission -median 9 weeks (range: 2-16) with MTX/FA and 10 weeks (range: 2-16) with bolus Act-D) - were not different between the groups. In both groups, first-line side effects frequency were high but intensity was low; stomatitis was higher with MTX/FA (p<0.01) and nausea and vomit with Act-D (p<0.01). Final single-agent ChT responses were high in both groups (94.8% with MTX/FA and 83.5% with bolus Act-D; p<0.01) and 13% higher in the group initially treated with MTX/FA. Rates of hysterectomy and of GTN recurrence were low and similar. No patient died due to GTN. CONCLUSION: The two regimens had similar first-line ChT response. Final single-agent response rates were high and similar in both groups but the final single-agent remission rate was higher in the MTX/FA group.

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Neste relato, é apresentado um caso de neoplasia trofoblástica gestacional após normalização espontânea de gonadotrofina coriônica humana em paciente com mola hidatiforme parcial. Trata-se da segunda ocorrência publicada desse evento e a primeira em que há comprovação imuno-histoquímica. No bojo dessa apresentação, ademais de mostrar o tratamento para essa intercorrência da gravidez, discute-se a possibilidade de redução da duração do seguimento pós-molar, assim como estratégias para o precoce reconhecimento da neoplasia trofoblástica gestacional após a remissão espontânea da gravidez molar.

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OBJETIVO: Determinar a prevalência da lesão anal induzida por HPV em mulheres com neoplasia intraepitelial cervical grau 2/3 (NIC2/3).MÉTODOS: Estudo transversal, realizado no período de dezembro de 2008 a junho de 2009, no Estado de Pernambuco, nordeste do Brasil. Foram incluídas no estudo apenas mulheres com diagnóstico de NIC2/3 confirmado por biópsia e excluídas aquelas que não realizaram exame na primeira visita. As amostras para identificação do DNA de HPV anal por PCR e citologia anal foram coletadas com escovinha endocervical. A biópsia anal foi realizada nos casos de citologia anal anormal ou alterações maiores na anuscopia de alta resolução (AAR).RESULTADOS: Das AARs, 32,1% (n=37/115) foram normais e 63,5% (n=73/115) exibiram epitélio acetobranco. Vinte e dois por cento das citologias anais (n=26/115) foram anormais. Dentre elas, 12,2% (14/26) corresponderam à lesão intraepitelial anal de baixo grau e 3,4% (n=4/26), a lesão intraepitelial anal de alto grau. Foram realizadas 22 biópsias, das quais 13,7% (n=3/22) tiveram diagnóstico de neoplasia intraepitelial anal (NIA2) e 9% (n=2/22), NIA 3. Identificou-se 72,1% (n=83/115) de DNA do HPV nas amostras.CONCLUSÃO: Mulheres com NIC2/3 apresentam elevada prevalência de infecção por HPV e lesão HPV induzida em canal anal.

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A avaliação de linfonodo, parte importante do estadiamento das neoplasias mamárias em cadelas, pode auxiliar no estabelecimento do prognóstico e na escolha da conduta terapêutica. A ultrassonografia em modo B possibilita avaliação de tamanho, contorno, borda, forma, arquitetura, ecotextura e ecogenicidade do parênquima dos linfonodos e, em modo Doppler, da quantidade e distribuição dos seus vasos internos. Este trabalho visou identificar as características ultrassonográficas mais importantes utilizadas para classificar os linfonodos em metastáticos e não-metastáticos, estabelecer elementos de confiabilidade do ultrassom como ferramenta para diferenciar linfonodos metastáticos de não-metastáticos e estabelecer procedimentos de reprodução deste exame. Foram examinados 67 linfonodos inguinais superficiais de 30 cadelas com tumor mamário e cada linfonodo foi classificado como metastático ou não-metastático. A impressão diagnóstica ultrassonográfica foi associada aos resultados do exame histopato lógico dos linfonodos obtendo-se taxa de concordância de 92,5%, índice de sensibilidade de 94,1%, índice de especificidade de 92%, valor preditivo positivo de 0,8 e valor preditivo negativo de 0,9787. Características ultrassonográficas que classificaram um linfonodo como metastático ou como não-metastático foram listadas. O exame ultrassonográfico dos linfonodos regionais constitui importante ferramenta na detecção de metástase e sugere-se incluí-lo como rotina do estadiamento de neoplasias mamárias em cadelas.

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We analyzed the genetic recombination pattern of the T-cell receptor beta-chain gene (TCR-beta) in order to identify clonal expansion of T-lymphocytes in 17 human T-lymphotropic virus type I (HTLV-I)-positive healthy carriers, 7 of them with abnormal features in the peripheral blood lymphocytes. Monoclonal or oligoclonal expansion of T-cells was detected in 5 of 7 HTLV-I-positive patients with abnormal lymphocytes and unconfirmed diagnosis by using PCR amplification of segments of TCR-beta gene, in a set of reactions that target 102 different variable (V) segments, covering all members of the 24 V families available in the gene bank, including the more recently identified segments of the Vbeta-5 and Vbeta-8 family and the two diversity beta segments. Southern blots, the gold standard method to detect T-lymphocyte clonality, were negative for all of these 7 patients, what highlights the low sensitivity of this method that requires a large amount of very high quality DNA. To evaluate the performance of PCR in the detection of clonality we also analyzed 18 leukemia patients, all of whom tested positive. Clonal expansion was not detected in any of the negative controls or healthy carriers without abnormal lymphocytes. In conclusion, PCR amplification of segments of rearranged TCR-beta is reliable and highly suitable for the detection of small populations of clonal T-cells in asymptomatic HTLV-I carriers who present abnormal peripheral blood lymphocytes providing an additional instrument for following up these patients with potentially higher risk of leukemia.

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In the present study, serotonin 2C (5-HT2c) receptor binding parameters in the brainstem and cerebral cortex were investigated during liver generation after partial hepatectomy (PH) and N-nitrosodiethylamine (NDEA) induced hepatic neoplasia in male Wistar rats. The serotonin content increased significantly (p<0.01) in the cerebral cortex after PH and in NDEA induced hepatic neoplasia. Brain stem serotonin content increased significantly (p<0.05) after PH and (p<0.001) in NDEA induced hepatic neoplasia. The number and affinity of the 5-HT2c receptors in the crude synaptic membrane preparations of the brain stem showed a significant (p<0.001) increase after PH and in NDEA induced hepatic neoplasia. The number and affinity of 5-HT2c receptors increased significantly (p<0.001) in NDEA induced hepatic neoplasia in the crude synaptic membrane preparations of the cerebral cortex. There was a significant (p<0.01) increase in plasma norepinephrine in PH and (p<0.001) in NDEA induced hepatic neoplasia, indicating sympathetic stimulation. Thus, our results suggest that during active hepatocyte proliferation 5-HT2c receptor in the brain stem and cerebral cortex are up-regulated which in turn induce hepatocyte proliferation mediated through sympathetic stimulation.

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Introducción: La concentración de ADN libre en plasma ha sido investigada como un biomarcador tumoral en diferentes tipos de cáncer. Sin embargo, son pocos los estudios que evalúan la concentración ADN libre en pacientes con cáncer cervical y hasta la fecha no hay estudios en pacientes con lesiones pre-cancerosas cervicales. Objetivo: Establecer la asociación entre la concentración de ADN libre y el grado de la neoplasia cervical y evaluar su posible asociación con el tipo viral. Metodología: Estudio de prevalencia de tipo analítico con un muestreo no probabilístico. Se cuantifico el ADN libre en plasma por PCR en tiempo real de 92 pacientes que presentaban algún tipo de lesión intraepitelial cervical, confirmado por biopsia en diferentes instituciones de la ciudad de Bogotá. Adicional a esto se realizó la genotipificación del virus por Reverse Line Blot. Resultados: La concentración de ADN libre en plasma de pacientes con lesiones pre-cancerosas fue 4515 ± 16402 ng/ µl (media ± DS), LIEBG fue de 5188.7 ± 14876.5 ng/ µl (media ± DS), en pacientes con LIEAG fue de 830.3 ± 1515.508 ng/ µl (media ± DS), en pacientes con resultado negativo fue de 7024.7 ± 24107.5 ng/ µl (media ± DS). Los serotipos encontrados en la poblacion de estudio no presentaron asociacion con la concentracion de ADN libre. Discusión: Los resultados demostraron que la concentración absoluta de ADN libre en plasma no tiene un valor predictivo para diferenciar los tipos de lesión pre-neoplasica de cuello uterino, puesto que no se encontraron diferencias significativas en la concentración de ADN libre en plasma de las diferentes etapas progresivas de cáncer de cuello uterino (p;0.57, gl;3 alfa 0.05) de la misma forma el serotipo no contribuye a explicar la concentración de ADN libre.

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Gastrointestinal complications in AIDS patients with diarrhoea are common clinical manifestations, frequently diagnosed by colonoscopy as non-specific colitis. We retrospectively study colon biopsies diagnosed as chronic colitis associated with HIV (CCH). Biopsies were sorted as patients with AIDS (serum CD4 < 200 cell/mm(3)) but without any clear infectious process (n = 12) and patients without HIV infection (n = 24). There are low numbers of CD4+ T lymphocytes in lamina propria of AIDS patients, but CD8+ T populations in this area appear to be similar in all studied groups, regardless of HIV infection or laboratory evidence of a specific agent. We found the clear evidence of CD8+ T cells infiltration in colonic mucosa in HIV patients with microscopic colitis. An imbalance of lymphocyte subpopulations in the colon, both in the lamina propria and epithelium, could result in an intraepithelial CD8 infiltration, involved in the pathogenesis of CCH in AIDS patients.

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Although the oral cavity is easily accessible to inspection, patients with oral cancer most often present at a late stage, leading to high morbidity and mortality. Autofluorescence imaging has emerged as a promising technology to aid clinicians in screening for oral neoplasia and as an aid to resection, but current approaches rely on subjective interpretation. We present a new method to objectively delineate neoplastic oral mucosa using autofluorescence imaging. Autofluorescence images were obtained from 56 patients with oral lesions and 11 normal volunteers. From these images, 276 measurements from 159 unique regions of interest (ROI) sites corresponding to normal and confirmed neoplastic areas were identified. Data from ROIs in the first 46 subjects were used to develop a simple classification algorithm based on the ratio of red-to-green fluorescence; performance of this algorithm was then validated using data from the ROIs in the last 21 subjects. This algorithm was applied to patient images to create visual disease probability maps across the field of view. Histologic sections of resected tissue were used to validate the disease probability maps. The best discrimination between neoplastic and nonneoplastic areas was obtained at 405 nm excitation; normal tissue could be discriminated from dysplasia and invasive cancer with a 95.9% sensitivity and 96.2% specificity in the training set, and with a 100% sensitivity and 91.4% specificity in the validation set. Disease probability maps qualitatively agreed with both clinical impression and histology. Autofluorescence imaging coupled with objective image analysis provided a sensitive and noninvasive tool for the detection of oral neoplasia.