999 resultados para emergência de plântula
Resumo:
A utilização de cultivares de arroz com elevada habilidade competitiva constitui-se numa alternativa para minimizar os efeitos adversos das plantas daninhas sobre a produção das culturas; assim, a rapidez de emergência e a de crescimento inicial são características fisiológicas desejáveis, que aceleram a ocupação do espaço e a utilização dos recursos do meio por um cultivar, reduzindo dessa forma os efeitos competitivos das plantas daninhas. O objetivo deste trabalho foi de investigar variações nas velocidades de emergência e de crescimento inicial de plantas de diferentes cultivares de arroz irrigado. Para isso, foram conduzidos dois experimentos em vasos durante o verão de 1999/2000. Os cultivares avaliados foram: Bluebelle, BR IRGA 410, BRS Chuí, BRS Ligerinho, BRS Taim, CICA 8, EEA 406, El Paso L 144, EPAGRI 108, IAS 12-9 Formosa, IR 841, IRGA 417, IRGA 418, IRGA 421 e XL 6. Avaliou-se a velocidade de emergência até os 10 dias após a semeadura (DAS). A velocidade de crescimento inicial foi caracterizada pelas variáveis área foliar, estádio de desenvolvimento, estatura e fitomassa seca da parte aérea e do sistema radicular, determinadas em duas épocas: aos 14 e 24 DAS. Os cultivares Ligeirinho e IR 841 foram os que mais se destacaram quanto à velocidade de emergência; em contrapartida, os cultivares Formosa e XL 6 demonstraram lenta emergência. Considerando conjuntamente as quatro variáveis relativas ao crescimento inicial de plantas, os cultivares de maior destaque para crescimento inicial mais rápido na primeira avaliação (14 DAS) foram Ligeirinho, El Paso e IRGA 418, enquanto Formosa, Bluebelle e XL 6 foram os de menor crescimento. Na segunda determinação (24 DAS), posicionaram-se em destaque Chuí, El Paso e Ligeirinho, enquanto IR 841 e Formosa apresentaram os piores desempenhos em variáveis de crescimento inicial.
Resumo:
A integração de certas práticas de manejo ao controle químico de plantas daninhas pode permitir a redução da dose do herbicida a ser aplicado, sem alterar significativamente os níveis de controle das plantas daninhas e rendimento de grãos de soja. Dessa forma, o objetivo do presente trabalho foi de avaliar a redução da dose recomendada da mistura formulada dos herbicidas fluazifop-p-butyl + fomesafen aplicados em condições de pós-emergência das palntas daninhas, associada à variação no espaçamento entre linhas da cultura de soja, sobre o controle de papuã (Brachiaria plantaginea) e o rendimento final de grãos da cultura. O experimento foi realizado na EEA/UFRGS, em Eldorado do Sul-RS, na estação de crescimento de 1997/98. O cultivar de soja testado foi o BR 16, em semeadura direta. Como tratamentos, utilizaram-se três espaçamentos entre linhas (20, 40 e 60 cm) e cinco doses do herbicida [fluazifop-p-butyl (200 g L-1) + fomesafen (250 g L-1)], aplicado na dose recomendada comercialmente de 1,0 L ha-1 (100%) e com reduções da dose (75, 50 e 25% da dose recomendada), mais a testemunha. Avaliou-se visualmente o controle de papuã aos 8 e 17 dias após as aplicações do herbicida, bem como a fitomassa seca de papuã e o rendimento de grãos da cultura. Os resultados evidenciaram que, para infestação moderada de papuã, o espaçamento entre linhas não tem efeito sobre o seu controle quando o herbicida é utilizado na dose recomendada. Para aplicações tardias, o espaçamento de 40 cm permite reduzir a dose do herbicida em até 50% sem afetar o controle de papuã e em 75% sem diminuir o rendimento de grãos da soja. A redução na dose do herbicida está condicionada à época de aplicação e ao espaçamento entre linhas; com espaçamentos reduzidos, é importante que as aplicações sejam feitas precocemente, a fim de garantir que quantidade suficiente de produto atinja as plantas daninhas.
Resumo:
Com o crescimento do interesse pela aplicação localizada de herbicidas, considerando a variabilidade espacial da comunidade das plantas daninhas, torna-se necessário o conhecimento da eficácia dessas aplicações, comparadas com as convencionais, em área total. O experimento foi desenvolvido com o objetivo de avaliar a eficácia de controle das plantas daninhas por meio da aplicação localizada de herbicidas em comparação com a aplicação convencional. Foram escolhidas quatro áreas de 0,5 ha, em duas das quais foi feito o mapeamento da densidade de infestação das plantas daninhas, antes e após a aplicação do herbicida, empregando o método de amostragens numa grade regular de 6 x 6 m, utilizando áreas amostrais de 0,25 m², sendo duas áreas usadas para pulverização convencional e duas áreas com mapeamento das plantas daninhas para a pulverização localizada. As avaliações das infestações das plantas daninhas foram feitas antes e após a aplicação localizada de herbicidas, nos mesmos locais, nas duas avaliações. Foram aplicadas duas doses da mistura formulada dos herbicidas fluazifop butil (125 g L-1) + fomesafen (250 g L-1), sendo a dose de 1,0 L ha-1 da mistura formulada para densidades de plantas daninhas abaixo de 50 plantas m², e a dose de 2,0 L ha-1, para densidades acima de 50 plantas m-2. A comparação da aplicação convencional a 2,0 L ha-1 com a aplicação localizada mostrou economia de herbicidas da ordem de 18 e 44% para as duas áreas estudadas, respectivamente. Foram detectados 55 e 77% das áreas livres de infestação, sendo verificadas nessas áreas densidades muito baixas. Portanto, a aplicação localizada de herbicida realizada neste experimento mostrou que grande economia de produtos é possível mantendo-se a eficácia de controle e, conseqüentemente, reduzindo o impacto ambiental da aplicação convencional com dose média e pulverização em área total.
Resumo:
Este trabalho foi conduzido na Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias de Jaboticabal-UNESP, com o objetivo de estudar o efeito de diferentes quantidades de palha de cana-de-açúcar deixadas na superfície do solo sobre a emergência de algumas espécies de plantas daninhas pertencentes à família Convolvulaceae. Os tratamentos foram distribuídos no esquema de parcelas subsubdivididas, com a quantidade de palha nas parcelas de 0, 5, 10, 15 e 20 t ha-1, as variedades SP 79 2233 e RB 83 5486 nas subparcelas e as espécies de plantas daninhas nas subsubparcelas. Aos 45 dias após semeadura (DAS), a presença de 15 t ha-1 de palha reduziu em 46 e 62% o número de plantas de I. quamoclit e M. cissoides, respectivamente. Entretanto, a presença de 20 t ha-1 reduziu em 82, 65, 62, 70, 60 e 88% o número de plantas de I. quamoclit, I. purpurea, I. grandifolia, I. hederifolia, I. nil e M. cissoides, respectivamente, quando comparadas à ausência de palha.
Resumo:
O objetivo deste estudo foi avaliar a emergência de plantas de tiririca (Cyperus rotundus) sob diferentes quantidades de palha de cana-de-açúcar posicionadas na superfície do solo. Foram testadas quantidades de palha equivalentes a 0, 2, 4, 8, 16 e 20 t ha-1, das variedades de cana RB 82-5336 e SP 79-2233. Observou-se que a testemunha sem palha foi a que apresentou maior quantidade de plantas emersas. Os tratamentos com 2, 4 e 8 t ha-1 apresentaram comportamento semelhante ao da testemunha a partir dos 46 dias após o plantio. Os tratamentos com 16 e 20 t ha-1 de palha proporcionaram, durante todo o período experimental, menor quantidade de plantas emersas; contudo, em relação à biomassa seca da parte aérea, o tratamento com 20 t ha-1 comportou-se de forma semelhante à da testemunha. Não houve efeito das quantidades de palha testadas sobre o número de tubérculos produzidos. Os efeitos resultantes da palhada dos diferentes cultivares de cana-de-açúcar foram semelhantes.
Resumo:
Este trabalho teve como objetivo avaliar a tolerância de mudas de café à aplicação de herbicidas em pós-emergência. Flumiozaxin, sulfentrazone, flazasulfuron, clethodim, fluazifop-p-butil, imazamox, bentazon, fomesafen, lactofen, oxyfluorfen, chlorimuron-ethil, metribuzin e também as misturas de fluazifop-p-butil + fomesafen e de nicosulfuron + atrazine foram aplicados diretamente sobre o topo das plantas, 15 dias após o transplantio das mudas de café para os vasos (3,0 L). Foram feitas avaliações visuais de toxicidade dos herbicidas às plantas de café e, também, avaliações da altura, do diâmetro e da massa seca da parte aérea e das raízes dessas plantas. O metribuzin e a mistura em tanque de nicosulfuron + atrazine causaram morte das plantas de café, enquanto imazamox, sulfentrazone, oxyfluorfen e lactofen causaram severa toxicidade (49 a 64%). Dentre os herbicidas avaliados, aqueles que mais reduziram a altura das plantas, em relação à testemunha, foram imazamox e sulfentrazone (62 e 68%, respectivamente). O acúmulo de matéria seca, tanto da parte aérea como do sistema radicular, foi no máximo 67% daquele apresentado pela testemunha para sulfentrazone, flazasulfuron, imazamox, lactofen e oxyfluorfen. O maior potencial para uso em pós-emergência, sobre o topo das plantas, foi obtido com fluazifop-p-butil, clethodim, fomesafen, chlorimuron-ethil, flumioxazin e fluazifop-p-butil + fomesafen, uma vez que causaram apenas leves injúrias e não afetaram o acúmulo de matéria seca do cafeeiro.
Resumo:
Foram realizados dois experimentos, com objetivo de avaliar a suscetibilidade de Brachiaria subquadripara e Brachiaria mutica a diferentes herbicidas aplicados em pósemergência. Os herbicidas e doses testados foram: glyphosate (Rodeo) a 2.400, 3.360 e 4.320 g e.a. ha-1 com Aterbane a 0,5% v/v; glyphosate a 2.400, 3.360 e 4.320 g e.a. ha-1 com Silwet a 0,1% v/v; imazapyr (Arsenal) a 750 e 1.500 g e.a. ha-1; e diquat (Reward) a 400 e 800 g i.a. ha-1 com aplicação seqüencial. Manteve-se uma testemunha sem aplicação de herbicidas. As parcelas experimentais foram constituídas de caixas d'água de 60 x 60 x 45 cm, com 55 L de solo. A aplicação foi realizada quando as plantas se encontravam a 45 e 65 cm de altura para B. subquadripara e B. mutica, respectivamente. Foi utilizado um pulverizador costal, a pressão constante de CO2 (2 bars), pontas 110.02 XR, com um consumo de calda de 200 L ha-1. O controle foi avaliado visualmente, através de escala percentual de notas, além de se avaliar a massa seca das plantas. O herbicida glyphosate nas doses de 3.360 e 4.320 g e.a. ha-1, independentemente do adjuvante testado, proporcionou controle excelente para as duas espécies, porém as parcelas que receberam glyphosate a 2.400 g e.a. ha-1 apresentaram controle apenas satisfatório. O herbicida imazapyr nas doses de 750 e 1.500 g e.a. ha-1 proporcionou controle eficiente para B. subquadripara e excelente para B. mutica. Já o herbicida diquat, apesar de duas aplicações e independentemente da dose utilizada, mostrou-se ineficiente no controle das duas espécies.
Resumo:
Com o objetivo de avaliar os efeitos da cobertura do solo, com 0, 5, 10 e 15 t ha-1 de palha de cana-de-açúcar da variedade SP 79 2233, sobre a emergência de seis espécies de plantas daninhas (Brachiaria decumbens, Digitaria horizontalis, Sida spinosa, Ipomoea grandifolia, Ipomoea hederifolia e Ipomoea quamoclit), foi conduzido um experimento em casa de vegetação do Departamento de Fitossanidade da Universidade Estadual Paulista, campus de Jaboticabal, SP. Cada unidade experimental foi constituída por um vaso plástico com 21,50 cm de diâmetro e capacidade para quatro litros de solo. Foram semeados 0,112 g de sementes de D. horizontalis, 2,12 g sementes de I. quamoclit e 50 sementes das demais espécies, por vaso. Foram contabilizadas as plântulas emersas aos 6 e 32 dias após a semeadura (DAS) sob a palha e aos 30, 60 e 90 dias após a remoção da palha (DARP). Constatou-se que a cobertura do solo com 5, 10 e 15 t ha-1 de palha de cana inibiu a emergência de plântulas das espécies B. decumbens e S. spinosa, sendo o mesmo observado para D. horizontalis submetida a 10 e 15 t ha-1 de palha. No entanto, para I. grandifolia e I. hederifolia o número de plantas emersas não diferiu entre as quantidades de palha. Por outro lado, a presença da cobertura morta com palha de cana incrementou a emergência de plântulas de I. quamoclit. Não foram verificados, após a remoção da palha, fluxos expressivos na emergência de plântulas das espécies estudadas.
Resumo:
A suscetibilidade da cultura de mandioquinha-salsa a herbicidas aplicados em pós-emergência foi avaliada, cultivando-se três mudas pré-enraizadas e uniformes por vaso de cinco litros de capacidade, preenchidos com solo Podzólico Vermelho-Amarelo Câmbico, fase terraço, coletado na camada de 0-20 cm. Utilizou-se o delineamento de blocos ao acaso, com três repetições e 39 tratamentos obtidos do arranjo fatorial (13 x 3), sendo 12 herbicidas e uma testemunha sem herbicida e três doses (uma dose baixa, uma média e uma alta). As doses dos herbicidas (em g ha-1) foram: bentazon (600, 720 e 960), clethodim (84, 96 e 108), fenoxaprop-p-ethyl (68, 90 e 110), flazasulfuron (50, 75, 100), fluazifop-p-butil (94, 187 e 250), halosulfuron (75, 112 e 150), imazamox (28, 35 e 42), linuron (900, 1.350 e 1.800), oxadiazon (500, 750 e 1.000), propaquizafop (100, 125 e 150), sethoxydim (184, 230 e 276) e amônio-glufosinato (200, 300 e 400). A colheita das plantas foi realizada aos 49 dias após a aplicação dos tratamentos (DAA). Os herbicidas halosulfuron, flazasulfuron, imazamox e bentazon causaram alta toxicidade e prejuízos para as características avaliadas, sendo considerados não-seletivos para a cultura. O linuron e oxadiazon, nas doses baixa e média, e o amônio-glufosinato, na dose baixa, proporcionaram toxicidade às plantas de mandioquinha-salsa no início das avaliações, porém observou-se boa recuperação a partir de 28 DAA. O fluazifop-p-butil foi seletivo nas menores doses utilizadas. Os herbicidas clethodim, fenoxaprop-p-ethyl, propaquizafop e sethoxydim foram os mais seletivos.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi determinar a influência de populações e de épocas relativas de emergência de arroz-vermelho ou do cultivar de arroz EEA 406, cultivar considerado simulador do arroz-vermelho, no rendimento de grãos do arroz cultivado e comparar variáveis explicativas, visando identificar a que proporciona melhor ajuste dos dados ao modelo da hipérbole retangular. Para isso, foram conduzidos dois experimentos a campo na estação de crescimento 1999/00. Os tratamentos foram arranjados em esquema fatorial, sendo formados por três épocas de emergência (-9, 0 e 8 dias em relação à emergência do cultivar IRGA 417) e por populações de arroz-vermelho (experimento 1) ou do cultivar simulador (experimento 2). O modelo de regressão não-linear da hipérbole retangular foi utilizado para descrever a relação entre perda de rendimento de grãos e variáveis explicativas. A emergência antecipada do arroz-vermelho ou do cultivar simulador, em relação à do arroz irrigado, aumentou as perdas de rendimento de grãos da cultura. O arroz-vermelho apresentou maior potencial de competição com a cultura de arroz, comparativamente ao cultivar simulador. População de plantas e cobertura do solo dos genótipos competidores apresentaram melhor ajuste do que massa seca como variáveis explicativas, em modelos matemáticos, para estimar perdas de rendimento de grãos em arroz irrigado.
Resumo:
Este trabalho objetivou avaliar os efeitos da aplicação de óleo de fúsel, comparativamente a vinhaça e flegmaça, sobre o desenvolvimento e a composição química de plantas de guanxuma (Sida rhombifolia), capim-braquiária (Brachiaria decumbens) e cana-de-açúcar (variedade RB72454), cultivadas simultaneamente em casa de vegetação. As concentrações de 12,5; 25,0; 50,0; e 100,0% (v/v) de cada subproduto e a testemunha (água) foram aplicadas (numa taxa equivalente a 150 m³ ha-1) no solo dos vasos (22 L), contendo uma planta de cana-de-açúcar (13 cm de altura) e 100 sementes de cada planta daninha. O delineamento foi o inteiramente casualizado, com 13 tratamentos e 4 repetições, em esquema fatorial 3 x 4 (três tipos de resíduos e quatro concentrações), e uma testemunha adicional com água. O óleo de fúsel inibiu a emergência de Sida rhombifolia e Brachiaria decumbens e matou a cana-de-açúcar. A vinhaça e a flegmaça prejudicaram a emergência e o desenvolvimento de B. decumbens, bem como o de S. rhombifolia, mas não o da cana-de-açúcar.
Resumo:
O objetivo do trabalho foi estudar a seletividade de herbicidas para a cultura da cana-de-açúcar quando aplicado em culturas tratadas com nematicidas. O experimento foi instalado em área pertencente à Usina São José, município de Borebi-SP, ano agrícola de 2000/01. A variedade de cana-de-açúcar utilizada foi a RB855113. Utilizou-se o delineamento experimental de blocos ao acaso em parcelas subdivididas, com quatro repetições. Cada parcela correspondeu a 27 linhas de 10,0 m, espaçadas em 1,0 m, sendo dividida em três subparcelas. As parcelas corresponderam aos tratamentos com os herbicidas, e as subparcelas, à aplicação ou não dos nematicidas carbofuran (2,10 kg ha-1) e terbufós 2,25 kg ha¹). Os herbicidas testados foram: tebuthiuron (1,12 kg ha-1), ametryne (1,75 kg ha¹), sulfentrazone (0,8 kg ha-1), metribuzin (1,92 kg ha-1), isoxaflutole (0,0525 kg ha¹), clomazone (1,25 kg ha¹), oxyfluorfen (0,36 kg ha-1) e azafenidin+hexazinone (0,1575 + 0,2025 kg ha-1), sendo todos aplicados em pré-emergência, além de uma parcela como testemunha. Os resultados obtidos evidenciaram que os herbicidas oxyfluorfen e azafenidin+hexazinone causaram os maiores níveis de fitotoxicidade na cana-de-açúcar, independentemente do uso dos nematicidas carbofuran e terbufós. Os herbicidas tebuthiuron, ametryne, sulfentrazone, metribuzin, isoxaflutole, clomazone, oxyfluorfen e azafenidin+hexazinone, aplicados em doses representativas das comercialmente utilizadas, mostraram-se seletivos à cana-de-açúcar, não afetando seu crescimento, sua produtividade e suas características tecnológicas. Os nematicidas não interferiram nos níveis de intoxicação provocados pelos herbicidas utilizados na cultura.
Resumo:
Objetivou-se avaliar a eficiência de controle de plantas daninhas, a tolerância e a produção de milho-pipoca UFVM2 aos herbicidas atrazine (1.500 g ha-1), foramsulfuron + iodosulfuron methyl sodium + atrazine (15+1+1.500 e 30+2+1.500 g ha-1), foramsulfuron + iodosulfuron methyl sodium (15+1, 30+2, 45+3 e 60+4 g ha-1), nicosulfuron + atrazine (8+1.500 e 16+1.500 g ha-1) e nicosulfuron (16 g ha-1). A aplicação dos herbicidas foi realizada aos 25 dias após a emergência da cultura. As plantas daninhas predominantes na área foram Brachiaria plantaginea, Brachiaria decumbens e Ipomoea spp. Os herbicidas foramsulfuron + iodosulfuron methyl sodium, em todas as doses testadas, proporcionaram maiores índices de toxidez à cultura, aos 7, 14 e 28 dias após a aplicação dos tratamentos (DAA). Todas as combinações de herbicidas proporcionaram controle acima de 90% para B. plantaginea e B. decumbens, aos 28 DAA. O nicosulfuron aplicado isoladamente proporcionou controle de apenas 80% e o atrazine não controlou essas espécies daninhas. Para Ipomoea spp., nenhum tratamento herbicida proporcionou controle equivalente ao da testemunha capinada. A competição das plantas daninhas resultou em menores teores de clorofila total, N, P e K no tecido foliar das plantas de milho-pipoca e menor rendimento de grãos. Para o cultivar UFVM2, as sulfoniluréias isoladas ou associadas ao atrazine não afetaram o estado nutricional da cultura, o rendimento e a capacidade de expansão dos grãos de milho-pipoca.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar o controle de dois fluxos de emergência das plantas daninhas capim-marmelada (Brachiaria plantaginea) e capim-colchão (Digitaria horizontalis) pelo herbicida imazapic, aplicado em condição de pré-emergência, por meio de curvas de dose-resposta. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, com quatro repetições; cada parcela constou de um vaso de 3 L de capacidade, preenchido com solo argiloso, acrescido de sementes de capim-marmelada e capim-colchão. Sendo D a dose recomendada do imazapic (140 g ha-1), os tratamentos foram: 4D, 2D, D, 1/2D, 1/4D, 1/8D, 1/16D e ausência do herbicida. Foram realizadas avaliações visuais de controle aos 30 e 60 dias após a infestação (DAI) e de massa seca aos 60 DAI. Após a colheita da biomassa resultante do primeiro fluxo de emergência presente nas parcelas, os vasos foram novamente semeados com as plantas daninhas e foram realizadas novas avaliações de controle aos 30 e 60 dias após reinfestação (DAR) e de massa seca aos 60 DAR. A partir dos resultados obtidos, pode-se afirmar que: o imazapic inibiu o desenvolvimento de ambas as plantas daninhas, alcançando resultados superiores a 80% de controle em todas as avaliações, para a dose recomendada, nos dois fluxos de emergência; a eficácia no controle de capim-colchão foi ligeiramente superior à do controle do capim-marmelada; e o herbicida imazapic apresentou-se como uma opção interessante para manejo dessas plantas daninhas.
Resumo:
O objetivo deste experimento foi avaliar o "banco" de sementes de plantas daninhas através do método da emergência de plântulas, na cultura do mamoeiro, em que se empregaram diferentes sistemas de manejo. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com três repetições e seis tratamentos: capina em área total; herbicida nas linhas + grade nas entrelinhas; subsolagem cruzada antes do plantio + capina em área total; subsolagem cruzada antes do plantio + herbicida nas linhas e feijão de porco nas entrelinhas; subsolagem cruzada antes do plantio + herbicida nas linhas e crotalária nas entrelinhas; e herbicida nas linhas + vegetação nativa nas entrelinhas da cultura, roçada quando necessário. A avaliação do banco de sementes foi feita aos 30, 60, 90 e 120 dias após a implantação de um bioensaio em casa de vegetação, com amostras retiradas no campo nas épocas chuvosa e seca, na profundidade de 0-15 cm. A matéria seca das plantas daninhas foi obtida utilizando-se um quadrado de 0,5 x 0,5 m, jogado a lanço quatro vezes nas parcelas. Os sistemas de manejo de capina em área total e de herbicida na linha + grade nas entrelinhas de plantio de mamoeiros, com feijão-de-porco e crotalária, reduzem o banco de sementes no solo. Dos adubos verdes, crotalária e feijão-de-porco, o primeiro altera a dinâmica do "banco" de sementes de forma mais significativa.