1000 resultados para características topológicas


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OBJETIVO: Estudar as principais características clínicas dos pacientes com insuficiência cardíaca sobreviventes há mais de 24 meses após hospitalização para compensação. MÉTODOS: Estudados 126 pacientes com insuficiência cardíaca, em classe funcional III ou IV, com idade média de 51,7 anos, a maioria homens (73%), com fração de ejeção (FE) média de 0,36 e diâmetro diastólico (DD) do VE de 7,13 cm. Avaliaram-se as principais características clínicas e laboratoriais e no seguimento identificaram-se 25 (19.8%) pacientes que sobreviveram mais de 24 meses após a alta hospitalar. Compararam-se os dados dos sobreviventes (G1) aos dos que faleceram (G2) antes de 24 meses. RESULTADOS: No G1 encontraram-se níveis mais elevados do sódio sérico (138,3±3,4 vs 134,5±5,8 mEq/l; p=0,001), da pressão arterial (120,0 vs 96,7 mmHg; p=0,003) e da FE do VE (0,40±0,08 vs 0,34±0,09; p=0,004) e valores menores da uréia (59,8 vs 76,3 mg/dl; p=0,007), do tempo de protrombina (12,9 vs 14,8s; p=0,001), do DDVE (6,78±0,55 vs 7,22±0,91; p=0,003) e do diâmetro do AE (4,77 vs 4,99cm; p=0,0003). Houve mais sobreviventes entre os portadores de cardiomiopatia idiopática e hipertensiva do que entre os chagásicos e doença coronariana. Na análise multivariada permaneceram como variáveis preditoras independentes da mortalidade o DDVE > 7,8 cm (HR 1,95), o Na < 132 mEq/l (HR 2,30) e o tempo de protrombina > 14 seg (HR 1,69). CONCLUSÃO: O estudo permite predizer quais os pacientes com insuficiência cardíaca que poderão apresentar uma boa sobrevida após a alta e os com maior possibilidade de longa sobrevivência após a alta.

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OBJETIVO: Avaliar os efeitos do lisinopril (L) sobre as taxas de mortes (M), insuficiência cardíaca (ICC), características da remodelação miocárdica, geométrica e funcional do ventrículo esquerdo (VE), em ratos com estenose aórtica supravalvar (EAS). MÉTODOS: Ratos foram submetidos a EAS ou cirurgia simulada (GC:n=10). Randomizados após 6 semanas para receber L (GL:n=30) ou nenhum tratamento (GE:n=73) sendo avaliados 6s e 21s por estudos ecocardiográfico, hemodinâmico e morfológico concomitantes. RESULTADOS: As taxas de M (GE: 53,9% vs GL: 16,7% e ICC GE: 44,8% vs GL: 20% p<0,05). No final do experimento, os valores da pressão sistólica do VE dos grupos GE e GL foram equivalentes e significantemente mais elevados do que no grupo GC; (p<0,05) não diferindo dos observados 6 semanas após os procedimentos cirúrgicos. Os valores da pressão diastólica do VE no grupo GE foram maiores do que os do grupo GL (p<0,05) sendo ambos maiores do que os do grupo GC (4 ± 2 mmHg, p<0,05). O mesmo comportamento foi observado com as variáveis: razão E/A; índice de massa, área seccional dos miócitos e conteúdo de hidroxiprolina do VE. A porcentagem de encurtamento do VE foi semelhante nos grupos GC e GL (p>0,05) sendo ambos maiores que os verificados no grupo GE. Comportamento semelhante foram obtidos com os valores da primeira derivada positiva e negativa da pressão do VE. CONCLUSÃO: Em ratos com EAS o L reduziu as taxas de M e ICC e exerceu efeitos benéficos sobre a remodelação e a função do VE.

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OBJETIVO: Comparar perfil clínico e cirúrgico entre dois grupos de pacientes submetidos a Cirurgia de Revascularização Miocárdica (CRM) no Instituto de Cardiologia do Rio Grande do Sul, com intervalo de 10 anos; observar sua influência na mortalidade hospitalar e verificar previsibilidade deste resultado mediante escore de risco. MÉTODOS: Estudo de coorte retrospectivo, envolvendo 307 pacientes submetidos a CRM isolada em período semestral de 1991/92 (grupo INICIAL, n=153) ou 2001/02 (grupo ATUAL, n=154). Foram analisados características demográficas, doenças cardíacas, co-morbidades e eventos operatórios, visando à comparação entre grupos e definição do escore de risco de morte hospitalar (conforme Cleveland Clinic). RESULTADOS: O grupo ATUAL tinha idade mais avançada, condição cardíaca mais grave (classe funcional, prevalência de insuficiência cardíaca e número de vasos com lesão severa) e maior prevalência de co-morbidades. Os pacientes iniciais mostraram maior prevalência na indicação cirúrgica de urgência. Não ocorreu diferença no escore médio de risco calculado para ambos os grupos (2,8 + 3,1 no INICIAL e 2,2 + 2,5 no ATUAL) ou na mortalidade hospitalar (respectivamente 3,3% e 1,9%), valores comparáveis com os comunicados pela Cleveland Clinic (para escore de risco 3, mortalidade prevista de 2,0 %, com limite de confiança 95% de 0-4,3% e mortalidade real em estudo de confirmação de 3,4%). CONCLUSÃO: Pacientes atualmente submetidos a CRM são mais idosos e em pior condição clínica (cardíaca e sistêmica) que os operados há 10 anos, mas a pontuação no escore de risco e a mortalidade hospitalar foram discretamente aumentadas no grupo inicial. Para isto, pode ter contribuído maior prevalência de cirurgias de urgência. Um escore de risco pode ser utilizado para identificar pacientes que requerem maiores cuidados e predizer o resultado cirúrgico.

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OBJETIVO: Caracterizar parâmetros cardíacos, eletrocardiográficos e funcionais, e respostas cardiopulmonares ao exercício em corredores de longa distância brasileiros, acompanhados no Ambulatório de Cardiologia do Esporte e Exercício de um hospital terciário. MÉTODOS: De uma população inicial de 443 atletas, de ambos os sexos, de diferentes modalidades esportivas, foram avaliados 162 (37%) corredores de longa distância, do sexo masculino, com idade variando entre quatorze e 67 anos. Registros eletrocardiográficos (doze derivações) e ecocardiográficos (modos mono e bidimensional) foram realizados em repouso. Respostas cardiopulmonares foram avaliadas durante teste em esteira rolante, com protocolo em rampa. RESULTADOS: Alterações metabólicas e doenças cardiovasculares foram diagnosticadas em 17% e 9% dos corredores, respectivamente. Bradicardia sinusal e hipertrofia ventricular esquerda foram verificadas em 62% e 33% dos corredores, respectivamente. Alterações estruturais, como cavidade ventricular > 55mm, espessura relativa de parede > 0,44 e índice de massa ventricular > 134g/m2 foram encontradas em 15%, 11% e 7% dos corredores, respectivamente. Fração de ejeção < 55% foi observada em 4% dos corredores. O consumo de oxigênio pico (VO2pico) diminuiu a partir de 41 anos, embora o limiar anaeróbio relativo ao VO2pico tenha se mantido inalterado com a idade. CONCLUSÃO: Bradicardia de repouso e hipertrofia ventricular esquerda são as adaptações cardiovasculares mais freqüentes em corredores de longa distância brasileiros acompanhados no Ambulatório de Cardiologia do Esporte e Exercício. Apesar da diminuição do VO2pico a partir de 41 anos, há manutenção do consumo de oxigênio relativo no limiar anaeróbio nesses corredores.

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OBJETIVO: Identificar fatores associados à maior chance de óbitos hospitalares em pacientes submetidos a revascularização cirúrgica do miocárdio (RM), que tenham apresentado fibrilação atrial (FA) no pós-operatório. MÉTODOS: No período de 2000 a 2003, foi analisada uma série consecutiva de 397 pacientes submetidos a RM que desenvolveram FA no pós-operatório. Esses pacientes foram divididos em dois grupos (G), sendo o G1 formado pelos pacientes que sobreviveram (n=369) e o G2, por aqueles que faleceram na fase hospitalar (n=28). Foram realizados os testes t de Student e do qui-quadrado, sendo p significativo quando < 0,05. RESULTADOS: A análise comparativa entre o G1 e o G2 demonstrou não haver diferença entre os grupos quanto a idade (67,3 ± 8,4 anos vs 69,3 ± 9,6 anos; p = 0,4), sexo masculino (75,9% vs 64,3%; p = 0,1), hipertensão arterial sistêmica (75,3% vs 85,7%; p = 0,2) e insuficiência cardíaca congestiva (17% vs 17%; p = 1). O G2 apresentou maiores taxas de infarto agudo do miocárdio prévio (14,6% vs 28,6%; p = 0,05), fração de ejeção do ventrículo esquerdo < 40% (12,2% vs 32,1%; p = 0,003), acidente vascular encefálico prévio (0,8% vs 17,9%; p = 0,03), intervenção coronariana percutânea prévia (19,5% vs 39,3%; p = 0,01), e revascularização cirúrgica do miocárdio prévia (19,3% vs 35,7%; p = 0,03). CONCLUSÃO: Antecedentes de infarto agudo do miocárdio, RM, intervenção coronariana percutânea, acidente vascular encefálico e déficit ventricular grave foram mais freqüentes no grupo que faleceu na fase hospitalar, sugerindo possível associação entre esses fatores e maior chance de óbito no pós-operatório de RM.

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FUNDAMENTO: Ainda hoje os casos de amiloidose cardíaca, em sua maioria, não são diagnosticados. OBJETIVO: Revelar fatores relacionados à dificuldade no diagnóstico de amiloidose. MÉTODOS: Comparação entre os dados clínicos, eletrocardiográficos e ecocardiográficos de 17 pacientes nos quais a amiloidose foi detectada apenas à necrópsia (grupo I) e os de outros 9, nos quais a doença foi percebida em vida (grupo II). As variáveis quantitativas foram avaliadas pelo teste t e as qualitativas, pelo teste exato de Fisher, com nível de significância de p < 0,05. RESULTADOS: Houve diferenças quanto a idade (grupo I: 75,29 + 11,61 anos; grupo II: 58,67 + 11,07 anos), associação com outra doença cardíaca (grupo I: 52,94%; grupo II: 0%), baixa voltagem à eletrocardiografia (grupo I: 17,65%; grupo II: 66,67%) e disfunção diastólica à ecocardiografia (grupo I: 7,69%; grupo II: 62,50%). Algum grau de espessamento da parede ventricular esquerda ("hipertrofia") foi encontrado em 75% dos casos de diagnóstico post-mortem e em 100% dos casos in vivo, porém a espessura da parede foi menor no grupo I (parede livre: 1,20 + 0,28 cm no grupo I vs. 1,53 + 0,18 cm no grupo II). Disfunção sistólica estava presente em 57,89% dos casos, sem diferença significativa entre os grupos. CONCLUSÃO: A amiloidose é diagnosticada quando os padrões clínico, eletrocardiográfico e ecocardiográfico são "típicos", mas na maioria dos casos o quadro não é assim, especialmente em idosos, em decorrência de associação com outras doenças, de falta de disfunção diastólica à ecocardiografia e de hipertrofia de grau leve.

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La vegetación silvestre de la provincia de Córdoba incluye plantas medicinales y aromáticas con valor ecológico, económico, social y cultural de donde surge la importancia de su uso sustentable. La demanda de las empresas es cubierta exclusivamente por la recolección silvestre, en su mayor parte proveniente de zonas marginales para la producción agrícola-ganadera. “marcela” [Achyrocline satureioides (Lam.) DC.] y “poleo” (Lippia turbinata Griseb.) son especies nativas y crecen en sierras y llanura de Córdoba con valor medicinal y aromatizante. Hoy en día la droga cruda de marcela y poleo que se comercializa es heterogénea, condicionando la calidad y cantidad del material con uso farmacológico e industrial. Ello depende en parte del genoma de la especie, de su interacción con el ambiente, y también de las prácticas de recolección. Es por ello que la industria demanda material cultivado, genéticamente homogéneo y de establecimientos donde se apliquen buenas practicas de manejo. Nuestra hipótesis es que el resultado de la interacción del genoma de marcela y de poleo con el ambiente, el disturbio y las practicas de manejo condiciona su establecimiento y rendimiento. Ello nos permite predecir que: las variables dependientes del genoma se expresarán al crecer distintas poblaciones en un mismo ambiente, y practicas de manejo que semegen condiciones ambientales de las poblaciones silvestres de mejor rendimiento permitirán obtener mayor rendimiento en cultivo. Nuestro objetivo general es evaluar en marcela y poleo las características biológicas, productivas y ambientales que condicionan su establecimiento y rendimiento en condiciones silvestres y de cultivo. Y los específicos para marcela y poleo son: Identificar las principales variables ambientales y de disturbio asociadas a su establecimiento y rendimiento en condiciones silvestres. Establecer buenas prácticas de recolección y rendimientos de referencia en condiciones silvestres. Identificar y evaluar de poblaciones silvestres con mayor establecimiento y sobrevivencia, y menor variabilidad de rendimento en condiciones de cultivo. Caracterizar el desarrollo y la arquitectura de las poblaciones en condiciones de cultivo. Se realizarán de censos de vegetación y la caracterización del ambiente abiótico, régimen de disturbio en sierras de Comechingones y Las Peñas (Córdoba). Caracterización de poblaciones de marcela y poleo: recuento de individuos, y registro del estado fenológico, altura y cobertura, y evaluación de biomasa y fitoquímica. Mantenimiento e instalación de experimentos factoriales (origen y densidad), y caracterización del desarrollo y arquitectura de marcela y poleo. Elaboración de protocolo de recolección y propagación. Los datos serán analizados mediante técnicas uni y multivariadas. En áreas de vegetación silvestre de la serranía se espera obtener: la distribución y abundancia de estas poblaciones; rendimientos de referencia para al menos 7 poblaciones de marcela y poleo; condiciones ambientales y de disturbio relacionados con la distribución, crecimiento y rendimiento; un protocolo de buenas prácticas de recolección; y un listado, distribución y abundancia de otras especies con uso medicinal y aromático. En cultivo se espera obtener: condiciones ambientales y de manejo asociadas al establecimiento y rendimiento de referencia de al menos 5 poblaciones de marcela y 3 poblaciones de poleo; y características del desarrollo y arquitectura de las poblaciones. Los organismos públicos y privados contaran con información sobre la distribución de marcela y poleo, y de las principales variables ambientales, de disturbio, recolección y manejo que condicionan su establecimiento y rendimiento en condiciones silvestres y en cultivo. Tanto recolectores como profesionales relacionados con la domesticación, comercialización o industrialización, dispondrán de criterios biológicos y productivos de referencia para evaluar la calidad y cantidad del material y así mejorar su valor comercial.

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Toxocara canis es un nematode ascárido con importante potencial zoonótico. El hombre puede infectarse accidentalmente al ingerir huevos que contaminan el ambiente y al actuar como hospedador paraténico, el parásito permanece en él durante largos períodos en estado larval provocando daños y síntomas de acuerdo al tejido donde se encuentre. Respecto a las manifestaciones clínicas se reconocen formas viscerales: síndrome de Larva Migrans Visceral, Toxocariosis encubierta y Toxocariosis asintomática. El síndrome de Larva Migrans Ocular y Neurotoxocariosis son formas compartimentadas. La respuesta inmune en el hombre es compleja, en pacientes susceptibles se ha observado asociación de la infección por T. canis con la ocurrencia de asma bronquial, atopía y urticaria crónica. La evolución de la respuesta inmune a la resolución o a la etapa crónica de la infección depende en gran parte del balance de citoquinas y mediadores inflamatorios como el ON producidos durante la estimulación antigénica. El incremento de Inmunoglobulina E específica anti T. canis y la eosinofilia en la Toxocariosis podrían contribuir a la exacerbación del asma y posiblemente al eczema atópico. El objetivo general del presente proyecto es determinar el perfil de citoquinas y óxido nítrico en suero de niños y adolescentes con anticuerpos específicos anti T. canis provenientes de poblaciones con diferentes características socioambientales. Con los resultados obtenidos se pretende aportar información sobre el patrón de respuesta inmune característico en esta infección y transmitir al equipo de salud la importancia de esta zoonosis como probable agente asociado a enfermedades atópicas.

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Toxocara canis es un nematode ascárido con importante potencial zoonótico. El hombre puede infectarse accidentalmente al ingerir huevos que contaminan el ambiente y al actuar como hospedador paraténico, el parásito permanece en él durante largos períodos en estado larval provocando daños y síntomas de acuerdo al tejido donde se encuentre. Respecto a las manifestaciones clínicas se reconocen formas viscerales: síndrome de Larva Migrans Visceral, Toxocariosis encubierta y Toxocariosis asintomática. El síndrome de Larva Migrans Ocular y Neurotoxocariosis son formas compartimentadas. La respuesta inmune en el hombre es compleja, en pacientes susceptibles se ha observado asociación de la infección por T. canis con la ocurrencia de asma bronquial, atopía y urticaria crónica. La evolución de la respuesta inmune a la resolución o a la etapa crónica de la infección depende en gran parte del balance de citoquinas y mediadores inflamatorios como el ON producidos durante la estimulación antigénica. El incremento de Inmunoglobulina E específica anti T. canis y la eosinofilia en la Toxocariosis podrían contribuir a la exacerbación del asma y posiblemente al eczema atópico. El objetivo general del presente proyecto es determinar el perfil de citoquinas y óxido nítrico en suero de niños y adolescentes con anticuerpos específicos anti T. canis provenientes de poblaciones con diferentes características socioambientales. Con los resultados obtenidos se pretende aportar información sobre el patrón de respuesta inmune característico en esta infección y transmitir al equipo de salud la importancia de esta zoonosis como probable agente asociado a enfermedades atópicas.

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El incremento poblacional a nivel mundial y los intereses económicos, provoco en el sector agropecuario un aumento en la superficie destinada a la agricultura, principalmente en el cultivo de soja, desencadenando la incorporación de prácticas tecnológicas para mejorar la producción con mayor eficiencia. La herramienta que presento un fuerte impacto fue la adquisición de sojas con tecnología resistente a Glifosato, que por su uso desmedido surgieron las malezas resistentes; conjuntamente con la escasez de las precipitaciones y la falta de cultivos de invierno, provoco dificultades en el control de aquellas, y por consiguiente un aumento en los costos productivos. Se plantea de este modo la incógnita de pensar si los cultivos de cobertura que presentan características alelopáticas ¿Pueden ser una herramienta para el control de malezas y disminuir el uso de herbicidas, en la zona semiárida del centro de Argentina? Como respuesta presentamos en el presente proyecto, el análisis de los beneficios de la incorporación de prácticas agropecuarias, como el desarrollo de cultivos de cobertura con propiedades alelopáticas, con el fin de mejorar el control y manejo de malezas y lograr de este modo menores costos y contaminación ambiental. Este desafío comprende dos etapas, la primera consiste en la siembra de tres cultivos de invierno Cebada, Centeno y Avena (15 variedades) y la consiguiente selección de aquellos que presenten mejores propiedades alelopáticas para el control de malezas. En una segunda etapa, del cultivo seleccionado se estudian variedades comerciales y la posterior elección de aquel con mejor competitividad, evaluando las características optimas de densidad de siembra, a la cual se alcanzan la mayor captación de agua de lluvia y menor consumo de agua y además la fecha optima en la que debemos interferir en el desarrollo del cultivo (secado o destrucción). La investigación nos ayudara a contar con mayor información, para lograr mejores niveles productivos, preservando el suelo, ambiente y cuidado de todo el sistema productivo.

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A cardiomiopatia não-compactada é uma doença rara, anatomicamente caracterizada por um padrão trabecular proeminente e recessos intra-trabeculares profundos. Suas manifestações clínicas incluem disfunção ventricular grave arritmias, embolismo sistêmico e morte súbita. Nesse estudo, dois casos de pacientes de idades diferentes com cardiomiopatia não-compactada são descritos: uma criança do sexo masculino em idade escolar, cuja patologia estava associada com estenose mitral e regurgitação e um paciente adulto do sexo feminino, com 50 anos de idade e histórico de hipertensão arterial e insuficiência cardíaca.

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FUNDAMENTO: No Brasil, desde 2001, as anomalias congênitas constituem a segunda causa de morte em crianças menores de um ano, respondendo os defeitos cardiovasculares por 39,4% destes óbitos. OBJETIVOS: Conhecer a prevalência e as características das malformações cardíacas congênitas em necropsias pediátricas realizadas no Hospital Regional da Asa Sul, Brasília, DF, de janeiro de 1996 a dezembro de 2007. MÉTODOS: Estudo descritivo, transversal, sendo revisadas 1591 necropsias realizadas de janeiro de 1996 a dezembro de 2007 e encontradas 189 (11,9%) com malformações cardíacas congênitas, incluídas neste trabalho. RESULTADOS: As anomalias cardíacas foram observadas principalmente no grupo dos neomortos (117/61,9%), seguindo-se o grupo dos natimortos (35/18,5%), o grupo dos lactentes (30/15,9%) e o grupo dos pré-escolares (7/3,7%), não havendo nenhum caso entre os escolares. As principais alterações detectadas nessa população foram: a comunicação interatrial em 96 pacientes (27%), a comunicação interventricular em 66 (18,5%) e a persistência do canal arterial em 51 (14,3%), sem predomínio entre os sexos. Em 133 pacientes (70,4%), as cardiopatias eram múltiplas e em 96 (50,8%) estavam associadas a anomalias de outros órgãos e sistemas; dentre esses, 45 (23,8%) apresentaram cardiopatias como componentes de síndromes, destacando-se a alta prevalência de doenças cromossômicas, especialmente as trissomias, em todas as faixas etárias. CONCLUSÕES: Os resultados deste trabalho mostram elevada prevalência de anomalias cardíacas congênitas em nosso meio e distribuição e associações semelhantes às observadas em países desenvolvidos. A elevada mortalidade associada a essas anomalias alerta para a necessidade de pesquisas mais abrangentes a fim de se conhecer os fatores de risco e buscar a prevenção primária de alguns desses defeitos.

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FUNDAMENTO: Pela redução da especificidade associada à perda de informação, a influência da atenuação das mamas é de fundamental importância em estudos de perfusão do miocárdio. Entretanto, apesar de vários estudos terem sido realizados ao longo dos últimos anos, pouco se tem evoluído para determinar com acurácia a influência das características das mamas sobre a qualidade da cintilografia miocárdica, evitando exposições adicionais de radiação às pacientes. OBJETIVO: O objetivo deste estudo é quantificar a atenuação de fótons pelas mamas, em estudos de perfusão do miocárdio com 99mTc, de acordo com diferentes tamanhos e composições. MÉTODOS: Cada mama foi assumida como sendo um cubo composto de tecido adiposo e fibroglandular. Os dados referentes aos fótons de 99mTc foram analisados em um modelo de Monte Carlo. Variamos a espessura e a composição das mamas e analisamos as interferências na atenuação. Foi empregado o software EGS 4 para as simulações. RESULTADOS: Fixando a espessura de uma mama, a variação da sua composição acarreta um acréscimo máximo de 2,3% no número de fótons atenuados. Em contrapartida, mantendo-se uma composição do tecido mamário fixa, a diferença na atenuação de fótons foi de 45,0%, sendo em média de 6,0% para cada acréscimo de centímetro na espessura da mama. CONCLUSÃO: A simulação por Monte Carlo demonstrou que a influência das espessuras das mamas na atenuação de fótons em cintilografias do miocárdio com 99mTc é muito maior do que a influência das suas composições.

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FUNDAMENTO: Há poucos dados sobre análises da prevalência e da influência de características psicológicas adversas no prognóstico dos indivíduos submetidos a intervenções coronárias percutâneas. Nenhum estudo abordou essa questão no Brasil. OBJETIVO: Investigar a prevalência de depressão, ansiedade, estresse psicológico e personalidade tipo D, bem como sua associação com eventos cardiovasculares em pacientes submetidos à intervenção coronária percutânea (ICP). MÉTODOS: As características psicológicas foram avaliadas por escalas: inventário de depressão de Beck (IDB), inventário de ansiedade de Beck (IAB), inventário de sintomas de estresse de Lipp para adultos (ISSL) e escala de personalidade tipo D. A meta do estudo foi a ocorrência de eventos cardiovasculares maiores em um seguimento de um ano. RESULTADOS: Durante março e maio de 2006, 137 pacientes foram incluídos. A personalidade tipo D foi identificada em 34% dos casos; 29% apresentaram ansiedade, 25% apresentaram depressão, e 70% dos pacientes apresentaram estresse. Em relação à frequência de características psicológicas de acordo com a ocorrência de eventos cardiovasculares adversos maiores, não houve diferença estatística entre os dois grupos de pacientes no que se refere à depressão (29% vs. 26% p = 0,8), ansiedade (33% vs. 23% p = 0,3), estresse (76% vs. 65% p = 0,3) e personalidade tipo D (33% vs. 32% p = 0,9). No entanto, encontrou-se um escore de afetividade negativa significativamente maior no grupo de pacientes que apresentaram eventos (13,9 vs. 9,8 p = 0,01). CONCLUSÃO: Em pacientes submetidos à intervenção coronária percutânea, a prevalência de efeitos adversos psicológicos característicos foi alta. Eventos adversos cardiovasculares maiores em um ano foram associados à afetividade negativa basal, mas não a outras características psicológicas estudadas.