998 resultados para biópsia óssea
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
A osteoporose é uma doença crônica que atinge o esqueleto humano. OBJETIVO: Verificar os efeitos do treinamento resistido sobre a densidade mineral óssea (DMO), força muscular, equilíbrio e qualidade de vida em mulheres menopausadas em tratamento com alendronato. MÉTODOS: Participaram do estudo 16 voluntárias. Elas foram separadas em dois grupos: que praticaram o treino resistido (n = 9, 49,7 ± 4,2 idade) e que constituíram o grupo controle (n = 7, 53,8 ± 4,4 idade). Os instrumentos de avaliação seguintes foram usados: a absorciometria de dupla energia por raios X -DXA (que mediu a coluna lombar L2-L4, colo do fêmur, triângulo de Wards e trocanter maior), o Osteoporosis Assessment Questionnaire (OPAQ) e um teste de equilíbrio. O treinamento foi periodizado em 12 meses, divididos em seis ciclos com intensidade de 70-90% da carga máxima (10RM). Testes paramétricos (t ou Wilcoxon), para análise intragrupo e (Anova) para intergrupos, foram usados. RESULTADOS: Foram encontradas diferenças significativas favoráveis ao grupo que treinou nos sítios da lombar L2-L4 (6,8%, p = 0,001), colo do fêmur (4,8%, p = 0,005) e trocanter (0,76%, p = 0,005). Além de diferenças significativas também para o equilíbrio corporal (21,4%, p = 0,001), qualidade de vida (9,1%, p = 0,001) e todas as medidas de força como na pressão de pernas 45° (49,3%, p < 0,001). CONCLUSÃO: Os resultados sugerem que a metodologia aplicada ao treino resistido pode ser recomendada a mulheres menopausadas com baixa DMO.
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A deficiência auditiva é um dos achados clínicos mais comuns em sujeitos com malformações de orelha. O tratamento consiste em realizar a cirurgia e/ou adaptar o aparelho de amplificação sonora por via óssea (AASI VO). A intervenção precoce é fundamental para favorecer a estimulação auditiva e desenvolvimento da fala e linguagem. OBJETIVO: Caracterizar o perfil audiológico de sujeitos com malformação congênita de orelha externa e/ou média e avaliar o benefício e a satisfação destes com o uso de AASI VO. MÉTODO: Estudo descritivo, sujeitos com malformações congênitas bilaterais de orelha externa e/ou média, deficiência auditiva condutiva ou mista, moderada ou grave e usuários de AASI VO. Avaliação do benefício utilizando teste de reconhecimento de sentenças com ruído competitivo e medidas de ganho funcional e avaliação da satisfação utilizando questionário internacional QI - AASI. RESULTADOS: Foram avaliados 13 sujeitos, sendo 61% do sexo masculino e 80% com deficiência auditiva condutiva moderada ou grave. Houve melhor desempenho na avaliação proposta na condição com AASI, quando comparada à condição sem AASI. CONCLUSÃO: Os AASI VO retroauriculares apresentaram vantagens para a população estudada e devem ser considerados como uma opção para intervenção. A satisfação foi confirmada pelos escores elevados obtidos no QI - AASI.
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OBJETIVO: avaliar a prevalência do hipotiroidismo subclínico e suas repercussões sobre o perfil lipídico e a densidade mineral óssea (DMO) em mulheres na pós-menopausa. Métodos: trata-se de estudo transversal com recuperação de dados de prontuários de pacientes acompanhadas em ambulatório de climatério. Critérios de inclusão: mulheres na pós-menopausa com dosagem do hormônio estimulador da tiróide (TSH) e de tiroxina livre (T4-L). Critérios de exclusão: hipertiroidismo e carcinoma de tiróide. Considerou-se hipotiroidismo subclínico valores de TSH superiores a 5,0 mUI/mL e T4-L normal. Foram selecionadas 320 pacientes (idade 55,2±6,4 anos) divididas em 3 grupos: função tiroideana normal (n=208), hipotiroidismo subclínico (n=53) e hipotiroidismo clínico sob tratamento (n=59). Foram analisados dados clínicos, uso de terapia hormonal, índice de massa corpórea (IMC=kg/m²), perfil lipídico (colesterol total, HDL, LDL, triglicerídeos) e DMO da coluna lombar e fêmur. Na análise estatística, as diferenças entre as médias dos grupos foram comparadas utilizando-se a análise de variância (ANOVA). Para múltipla comparação, assumindo que a variância era diferente entre os grupos, utilizou-se o método de Tukey. RESULTADOS: o hipotiroidismo subclínico foi diagnosticado em 16,1% dos casos. Os grupos foram homogêneos quanto às características clínicas, IMC e perfil lipídico e uso de terapêutica hormonal. Nas pacientes com hipotiroidismo subclínico ou clínico encontrou-se menor freqüência de osteopenia na coluna lombar e fêmur quando comparadas às eutiroidianas (p<0,001). Houve correlação negativa entre os valores de TSH e DMO da coluna lombar e fêmur (p<0,001). Não se constatou correlação entre os valores de TSH e idade, tempo de menopausa, IMC e perfil lipídico. O total de usuárias de terapia hormonal foi de 65,1%, duração média de 3,43±2,42 anos, não diferindo entre os grupos. CONCLUSÃO: o hipotiroidismo subclínico com prevalência de 16,1% na pós-menopausa associou-se à baixa DMO, mas sem repercussões sobre o perfil lipídico.
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Introdução: A nefroangioesclerose hipertensiva é importante causa de doença renal crônica com necessidade de diálise. As características que distinguem um portador de hipertensão arterial que evolui com nefroangioesclerose de outro que mantém função renal estável não são bem estabelecidas, devido à dificuldade em assegurar que os portadores daquela doença não sejam, na verdade, portadores de glomerulopatias ou outras doenças renais confundíveis. Dessa maneira, o objetivo deste trabalho foi identificar características clínicas ou laboratoriais que distingam os pacientes que desenvolveram doença renal crônica a partir da hipertensão, confirmada por biópsia renal, daqueles que, mesmo apresentando hipertensão arterial, não desenvolveram nefroangioesclerose. Métodos: Realizou-se comparação retrospectiva de dados clínicos e laboratoriais de 15 portadores de nefroangioesclerose hipertensiva confirmada por biópsia renal e 15 hipertensos oriundos do ambulatório do Centro de Hipertensão Arterial, cuja ausência de nefroangioesclerose foi definida pela ausência de proteinúria. Os grupos foram pareados quanto à idade e gênero. Resultados: Dentre as variáveis avaliadas, tempo de hipertensão arterial, pressão de pulso, glicemia, ácido úrico, creatinina e frequência de uso de diuréticos e simpatolíticos diferiram estatisticamente entre os dois grupos. Todas essas variáveis apresentaram valores maiores no grupo com nefroangioesclerose hipertensiva. Conclusão: O presente estudo associa a nefroangioesclerose hipertensiva, confirmada por biópsia, com alterações metabólicas, duração e intensidade da hipertensão e corrobora a ideia de que a prevenção primária da hipertensão arterial, postergando o seu início, o controle pressórico mais estrito, quando a hipertensão já está estabelecida, bem como o controle metabólico têm a potencialidade de prevenir o desenvolvimento de nefroangioesclerose hipertensiva.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Estudaram-se os efeitos da ovarioisterectomia na densidade mineral óssea de cadelas e da reposição de estrógenos após a cirurgia. Foram utilizadas 12 cadelas, sem raça definida, entre dois e seis anos de idade e pesos entre 5 e 15kg. Os animais, submetidos à ovarioisterectomia, foram separados em dois grupos de seis. Um grupo serviu como controle, e o outro recebeu estrógenos naturais conjugados na dose de 0,01mg/kg via oral a cada 48 horas, durante 12 meses. No dia da cirurgia e após 12 meses, foram feitas radiografias com vistas à densitometria óptica em imagem radiográfica. A ovarioisterectomia diminuiu a densidade óssea, e a reposição estrogênica, na dose utilizada, foi capaz de preservá-la.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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OBJETIVO: Acompanhar o processo de consolidação óssea de ulnas osteotomizadas de coelhos tratados com cetoprofeno, por meio de programas computacionais. MÉTODOS: Os coelhos foram submetidos a osteotomia da ulna e divididos em dois grupos. No grupo A (n=10) os animais foram tratados com cetoprofeno (2mg.kg-1) durante cinco dias. O grupo B (n=5) serviu como controle. Os animais foram radiografados um dia após a operação e a cada 7 dias até perfazer 28 dias. No ato da tomada radiográfica, junto à região a ser estudada, foram colocadas uma escada e uma cunha de alumínio que serviram como referencial de densidade óptica. As imagens radiográficas foram digitalizadas através de um scanner. O programa ODR forneceu imagens tridimensionais e coloridas. Outro programa, CROMOX, avaliou a densidade mineral óssea da região da ostetotomia. RESULTADOS: As imagens fornecidas pelo ODR proporcionaram melhor visualização da lesão e do processo de consolidação óssea. O programa CROMOX forneceu uma análise quantitativa ao calcular a densidade mineral do calo ósseo formado ao longo dos 28 dias de observação. Não houve diferença estatisticamente significante entre os valores de densidade mineral óssea das ulnas osteotomizadas dos coelhos tratados com cetoprofeno e do grupo controle, nas radiografias realizadas ao longo de 28 dias de pós-operatório. CONCLUSÃO: O cetoprofeno não interferiu no processo de formação do calo ósseo de ulnas osteotomizadas de coelhos.
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Com o objetivo de estabelecer os valores normais da densidade mineral óssea (DMO) em milímetros de alumínio (mmAl) de eqüinos da raça Brasileiro de Hipismo (BH), foi radiografado o osso acessório do carpo de animais desta raça e aplicada a técnica da densitometria óptica em imagem radiográfica (DOR). Foram utilizados animais de 20 a 30 meses de idade, sendo 12 machos e 12 fêmeas. A DMO média foi de 4,7 ± 0,1mmAl para os machos e de 4,6 ± 0,1mmAl para as fêmeas, não sendo significativa a diferença entre estes valores.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Paciente, sexo feminino, 23 anos, com melanoma extensivo superficial em dorso, Breslow 0,35 mm, Clark II, sem ulcerações e com 2 mitoses / mm². Foi submetida à ampliação de margem e biópsia de dois linfonodos sentinela (axila esquerda). O exame anatomopatológico mostrou micrometástases, no seio subcapsular de ambos. Seguindo a recomendação do American Joint Commitee on Cancer 2009, a paciente foi submetida à linfadenectomia axilar total, sem outros linfonodos metastáticos. A aplicação da dermatoscopia vem permitindo maior precisão diagnóstica de melanoma cutâneo, contribuindo para maior proporção de melanoma fino ao diagnóstico. A taxa mitótica foi incluída como um importante fator prognóstico para melanomas finos pelo American Joint Commitee on Cancer 2009, sugerindo biópsia para esses pacientes
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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Mesenchymal Stem Cells (MSCs) have a high ability to renew and differentiate themselves into various lineages of conjunctive tissues. This study aimed to isolate the MSCs from murine bone marrow by using two different growth media and to characterize them with immunostaining with antivimentin antibody. We used six 2-week old BALB/c mice. Bone marrow was collected from mice's tibial and femoral channels and re-suspended in a final strength of 6x105 in Knockout-DMEM and high-glucose-DMEM media, supplemented by 10% FBS, and kept in a humidified 5% CO2 incubator at 37°C for 72 h, when non-adherent cells were removed during the change of medium. The number and density of adherent fibroblast-like colonies was greater with the Knockout-DMEM medium (within 5 days of culture) versus 10-20 days in DMEM-high glucose to get the same cellular concentration. The cells in both groups were highly positive for antivimentin antibody, characterizing them as MSCs. Obtaining MSCs as quickly as possible is essential for cell therapy field, especially when those cells are intended to be used for the repair of tissues from mesenchymal sources.