857 resultados para Venezuelan foreign policy


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A dissertação versa sobre a formulação de uma política externa brasileira para a América do Sul a partir do século XXI, e, discute as opções e os caminhos necessários para o desenvolvimento do Brasil em conjunto com os seus vizinhos. Nosso objetivo é apontar o necessário aprofundamento da integração regional para fazer frente aos desafios presentes e futuros que poderão ameaçar a soberania dos países sul-americanos se estes não forem membros de uma instituição política, (um ente supranacional), que os guie em decisões comuns para o bem-estar destes mesmos. Entendemos que a geopolítica do Oceano Pacífico e a consequente presença da China no subcontinente serão alguns dos alicerces para o fomento da cooperação regional e urgimos, ainda, por uma maior integração entre Brasil e Peru, sendo esse vizinho andino a peça chave para a integração transoceânica dos Estados sul-americanos como um estímulo fundamental para o objetivo integracionista final: a construção civilizacional dos Estados Unidos da América do Sul.

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Esta pesquisa tem como base da ideia de que a música popular brasileira, desde a proclamação da república, sempre foi um importante instrumento da diplomacia cultural do país. Nesse sentido, tentamos demonstrar as maneiras pelas quais o governo brasileiro tentou difundir externamente essa expressão cultural, as motivações que permearam essas iniciativas e os seus resultados. Por outro lado, tentamos, também, analisar os processos que levaram a formação, desenvolvimento e consolidação da indústria da internacional da música, como forma de entender os constrangimento e desafios impostos a tal política cultural externa brasileira. Nessa pesquisa, foi dada, ainda, um especial destaque aos governos de Lula da Silva, um período identificado como decisivo nos rumos da política cultural do país, em função de sua ampliação ao estímulo da produção e da difusão, interna e externa, da música brasileira. A mudança se deu na ampliação das ações culturais do Ministério das Relações Exteriores, mas, principalmente, do inédito protagonismo do Ministério da Cultura junto ao Itamaraty. Nesse sentido, o objetivo geral desta dissertação é analisar até que ponto a música brasileira tem uma capacidade real de se internacionalizar e, dessa forma - dentro das discussões atuais acerca do papel que a economia da cultura teria para o desenvolvimento nacional -, se converter num vetor do desenvolvimento brasileiro e da ampliação da influência do país no sistema internacional.

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Os desequilíbrios na escala de capacidades militares, econômicas, tecnológicas, de território e população entre Estados formalmente soberanos configuram um sistema internacional de relações assimétricas que pressupõe desafios relativamente maiores para as políticas externas dos países periféricos. Entretanto, em contextos de assimetria em uma relação bilateral, é possível constatar que a parte fraca pode, sob certas condições, sustentar com sucesso preferências divergentes das formuladas pela contraparte mais forte. Esta é uma pesquisa histórica comparativa que, através da comparação entre casos de divergência e crise na história das relações bilaterais do Brasil e do México frente aos Estados Unidos, se propõe a indagar que condições permitem a sustentação das preferências formuladas pelos governantes da parte mais fraca de uma díade assimétrica. Uma afirmação central desta pesquisa postula que variáveis de política doméstica devem ser levadas em conta para explicar o sucesso da parte fraca, em particular, a formação de coalizões de apoio à política externa amplas, plurais e heterogêneas. A comparação inclui casos de sucesso e insucesso na sustentação de preferências formuladas pelos governos do Brasil e do México, de forma a avaliar a presença ou ausência desse tipo de coalizão em cada conjuntura. A partir da consulta de estudos prévios, jornais e revistas publicadas nas respectivas épocas, arquivos diplomáticos e documentos oficiais, foi possível mapear o omportamento de atores relevantes para a política externa em cada caso e avaliar sua adesão ou não às preferências postuladas pelos responsáveis da condução da política externa. A inclusão na análise de duas conjunturas de alinhamento dos governantes do Brasil e do México com as preferências de Washington permitiu afirmar a importância do apoio interno para a sustentação de preferências capazes de gerar clivagens muito intensas no âmbito das relações do Brasil e do México frente aos Estados Unidos.

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A dissertação objetiva analisar a influência da Islamofobia no processo decisório em política externa nos Estados Unidos após a data de 11 de setembro de 2001 por meio de sua apropriação por atores sociais considerados como potencialmente influentes no referido processo. A Islamofobia será conceituada a partir de um medo cultural que converte as culturas islâmicas em uma fonte de ameaça. Alinhando-se a uma perspectiva teórica que aponta para a força criativa dos discursos, se procederá à análise de alguns discursos ilustrativos para se sugerir a construção da ideia de ameça islâmica, bem como as formas através das quais o medo inspirado por tal concepção de uma ameaça islâmica alcançou as instâncias decisórias em política externa nos Estados Unidos. Por intermédio de uma análise de conteúdo que se utilizará de uma bibliografia de apoio multidisciplinar, serão abordados temas relativos à problemática de se representar as culturas, à dimensão social do medo, e às diretrizes gerais da política externa dos Estados Unidos após os Atentados Terroristas de 11 de Setembro, considerando que o desenvolvimento de tais questões subsidiará o alcance do objetivo principal do trabalho. Trata-se, em última instância, de um estudo que busca conjugar considerações sobre a política externa dos Estados Unidos com uma análise antropológica acerca da problemática das culturas, expressa a partir da conversão de uma cultura determinada em uma fonte de ameaça. Nesse sentido, a dissertação pode ser caracterizada como de natureza exploratória, uma vez que busca situar um tema pouco explorado no horizonte teórico, sobretudo em estudos sobre política externa.

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Esta Tese examina as implicações políticas da cooperação internacional para o desenvolvimento de Moçambique em três momentos: (i) o período referente à solidariedade socialista; (ii) o contexto da cooperação tradicional Norte-Sul; (iii) a experiência (re) emergente da Cooperação Sul-Sul. Nossa incursão analítica mostra que foram cerca de 40 anos de cooperação internacional que permitiram uma série de transformações em nível político, econômico e social, e que construíram um país como um autêntico artefato de intervenção externa. Nesse sentido, analisam-se os efeitos políticos provocados pelas três propostas sugeridas de cooperação na esfera doméstica de Moçambique. Por um lado, constata-se que a cooperação internacional acaba por constituir-se em projeto de poder que afeta a produção de políticas públicas, a construção da autonomia e, mais recentemente, o processo de democratização em curso. Por outro, evidencia-se que os atores internacionais que atuam no campo da cooperação para o desenvolvimento em Moçambique agem imbuídos de seus respectivos interesses e agendas de política externa. Na relação entre os distintos atores e o Estado moçambicano, identificam-se alguns fatores-chave, tais como a fraca capacidade estatal, a existência de enormes assimetrias entre Moçambique e seus parceiros, o vício em receber cooperação que transforma essa relação em uma das principais fontes de manutenção do Estado, bem como a preservação das elites políticas tradicionais fatores que limitam o alcance dos objetivos reais de desenvolvimento que as distintas formas e modalidades de cooperação internacional prometem e buscam promover.

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Esta dissertação trata do que se entende como terrorismo após os atentados de setembro de 2001, seja como lógica de ação ou como método de ação. A partir desta data, o terrorismo alcançou enorme projeção e passou a figurar como tema central tanto na imprensa cotidiana quanto em reuniões internacionais de cúpula. O fenômeno era, muitas vezes, historicamente circunscrito às nações que enfrentavam esse problema. Após o Onze de Setembro, o debate expandiu-se e as políticas, e a propaganda, antiterroristas incidiram sobre a sociedade, modificando comportamentos individuais e coletivos. A associação entre Islamismo e terrorismo foi frequente e a Guerra Contra ao Terror (GCT), promovida pela política externa norte-americana de George W. Bush, contribuiu para difundir uma percepção do terrorismo como uma lógica de ação afeita à violência em si. Isso contrasta com a percepção quanto a grupos terroristas de momentos históricos anteriores, cujo recurso ao terrorismo era compreendido como método de ação com valor instrumental para alcançar objetivos políticos diversos, como a emancipação nacional e a desestabilização de regimes políticos estabelecidos. O estudo de caso da Organização de Xangai (OCX) visa demonstrar que a identificação entre terrorismo e Islã leva ao equívoco de compreender os grupos terroristas contemporâneos islâmicos, com lógicas próprias, como uma fenômeno só o que leva à imprecisão de atribuir ao terrorismo o caráter de primeiro fenômeno macro-securitizado. Este breve histórico da ascensão do terrorismo na agenda política contemporânea, mediante a análise do processo securitizador tanto na GCT quanto na Organização de Cooperação de Xangai, serve como referência para as análises contidas no trabalho que o leitor tem em mãos, uma vez que o sentido atribuído ao terrorismo só pode ser entendido em termos dos atores políticos envolvidos na sua definição e no contexto em qual o fazem. Na OCX, o verificou-se o entendimento do terrorismo como método de ação de grupos separatistas, o que não corresponde à ideia do terrorismo como lógica de ação contida na GCT.

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Jackson, Peter, 'France and the Problems of Security and Disarmament after the First World War', Journal of Strategic Studies (2006) 29(2) pp.247-280 Special Issue: Enforcing arms limits: Germany post 1919; Iraq post 1991 RAE2008

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This study aims to present the conditions related to the European Union’s involvement in the Arab Spring, as well as examine the extent of this capability-based involvement in the first months of 2011 against the background of competence disputes between institutions and inter-governmental contentions. These considerations will be the basis for conclusions on the theoretical and practical viability of the European Union’s action in the region of North Africa, in terms of both interests defined in Brussels and representation of a jointly agreed position and undertaking practical actions in the international arena. These assumptions can facilitate a new perspective for the EU’s strategic approach framework in the region of North Africa.

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This thesis is a study of how the Gerald Ford administration struggled to address a perceived loss of US credibility after the collapse of Vietnam, with a focus on the role of Secretary of State Henry Kissinger in the formulation, implementation and subsequent defence of US Angolan policy. By examining the immediate post-Vietnam period, this thesis shows that Vietnam had a significant impact on Kissinger’s actions on Angola, which resulted in an ill conceived covert operation in another third world conflict. In 1974, Africa was a neglected region in Cold War US foreign policy, yet the effects of the Portuguese revolution led to a rapid decolonization of its African territories, of which Angola was to become the focus of superpower competition. After South Vietnam collapsed in April 1975, Kissinger became fixated on restoring the perceived loss of US prestige, Angola provided the first opportunity to address this. Despite objections from his advisors, Kissinger methodically engineered a covert program to assist two anti-Marxist guerrilla groups in Angola. As the crisis escalated, the media discovered the operation and the Congress decided to cease all funding. A period of heated tensions ensued, resulting in Kissinger creating a new African policy to outmanoeuvre his critics publicly, while privately castigating them to foreign leaders. This thesis argues that Kissinger’s dismissal of internal dissent and opposition from the Congress was influenced by what he perceived as bureaucrats being affected by the Vietnam syndrome, and his obsession with restoring US credibility. By looking at the private and public records – as expressed in government meetings and official reports, US newspaper and television coverage and diplomatic cables – this thesis addresses the question of how the lessons of Vietnam failed to influence Kissinger’s actions in Angola, but the lessons of Angola were heavily influential in the construction of a new US-African policy.

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Eleanor Roosevelt, as a renowned humanitarian, portrayed an inconsistency by supporting Zionist ambitions for a national homeland in Palestine while simultaneously ignoring the rights of the indigenous Palestinians. Because of this dichotomy, this dissertation explores her attitudes, her disposition and her position in light of the conflict in the region. It conveys how her particular character traits interplayed with the cultural influences prevalent in mid-century America and encouraged her empathy with the plight of European Jews after the Holocaust. As she evolved politically, initially under the tutelage of Franklin Roosevelt and latterly as a UN delegate, she outgrew the anti-Semitism of the period to become a committed Zionist. Judging the Palestinians as ‘primitives’ incapable of self-government and heartened by Jewish development, she supported the partition of Palestine in November 1947. After the 1948 Arab-Israeli war the 800,000 Palestinian refugees encamped in neighbouring Arab states threatened to destabilise the region. Her solution was to discourage repatriation and to re-settle them in Iraq – a plan that directly contravened the principles of the December 1948 Universal Declaration of Human Rights proclaimed by the UN committee she had chaired. No detailed work has been conducted on these aspects of Eleanor Roosevelt’s life; this dissertation reveals a complex person rather than a model of ‘humanitarianism’, and one whose activities cannot be so simply categorised. In the eight chapters that follow, her own thoughts are disclosed through her ‘My Day’ newspaper column, through letters to friends and to members of the public that petitioned her, through a scrutiny of her articles, books and autobiography. This information was attained as a result of archival research in the US and in The Netherlands and was considered against an extensive range of secondary literature. During the Cold War, to offset Soviet incursion, Eleanor Roosevelt promoted Jewish usurpation of Palestinian lands with equanimity in order that an industrious Western-style democracy would bring stability to the region. These events facilitated the exposure of a latent Orientalism and an imperialistic lien that fostered paternalism in a woman new to the nuances of international diplomacy.

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Hard-line anti-communists in the United States recognised the potential for the Soviet invasion of Afghanistan in 1979 to embroil their super-power rival in a ‘Vietnam-like quagmire.’ Their covert operation to arm the mujahedeen is well documented. This dissertation argues that propaganda and public diplomacy were powerful and essential instruments of this campaign. It examines the protagonists of this strategy, their policies, initiatives and programmes offering a comprehensive analysis heretofore absent. It stretches from the dying days of the Carter administration when Zbigniew Brzezinski saw the ‘opportunity’ presented by the invasion to the Soviet’s withdrawal in 1989. The aim of these information strategies was to damage Soviet credibility and enhance that of the US, considered under threat from growing ‘moral equivalence’ amongst international publics. The conflict could help the US regain strategic advantage in South Asia undermined by the ‘loss’ of Iran. The Reagan administration used it to justify the projection of US military might that it believed was eviscerated under Carter and emasculated by the lingering legacy of Vietnam. The research engages with source material from the Reagan Presidential Library, the United States Information Agency archives and the Library of Congress as well as a number of online archives. The material is multi-archival and multi-media including documentaries, booklets, press conferences, summit programmes and news-clips as well as national security policy documents and contemporaneous media commentary. It concludes that propaganda and public diplomacy were integral to the Reagan administration and other mujahedeen supporters’ determination to challenge the USSR. It finds that the conflict was used to justify military rearmament, further strategic aims and reassert US power. These Cold War machinations had a considerable impact on the course of the conflict and undermined efforts at resolution and reconciliation with profound implications for the future stability of Afghanistan and the world.

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The Million Mom March (favoring gun control) and Code Pink: Women for Peace (focusing on foreign policy, especially the war in Iraq) are organizations that have mobilized women as women in an era when other women's groups struggled to maintain critical mass and turned away from non-gender-specific public issues. This article addresses how these organizations fostered collective consciousness among women, a large and diverse group, while confronting the echoes of backlash against previous mobilization efforts by women. We argue that the March and Code Pink achieved mobilization success by creating hybrid organizations that blended elements of three major collective action frames: maternalism, egalitarianism, and feminine expression. These innovative organizations invented hybrid forms that cut across movements, constituencies, and political institutions. Using surveys, interviews, and content analysis of organizational documents, this article explains how the March and Code Pink met the contemporary challenges facing women's collective action in similar yet distinct ways. It highlights the role of feminine expression and concerns about the intersectional marginalization of women in resolving the historic tensions between maternalism and egalitarianism. It demonstrates hybridity as a useful analytical lens to understand gendered organizing and other forms of grassroots collective action. © 2010 American Political Science Association.

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The main research question of this thesis is how do grand strategies form. Grand strategy is defined as a state's coherent and consistent pattern of behavior over a long period of time in search of an overarching goal. The political science literature usually explains the formation of grand strategies by using a planning (or design) model. In this dissertation, I use primary sources, interviews with former government officials, and historical scholarship to show that the formation of grand strategy is better understood using a model of emergent learning imported from the business world. My two case studies examine the formation of American grand strategy during the Cold War and the post-Cold War eras. The dissertation concludes that in both these strategic eras the dominating grand strategies were formed primarily by emergent learning rather than flowing from advanced designs.