1000 resultados para Teste de função cardíaca Avaliação
Resumo:
FUNDAMENTO: O envelhecimento fisiolgico leva a uma disfunção autonmica cardíaca que est associada ao surgimento e ao agravamento de doenas cardiovasculares e a um maior risco de morte. Atualmente, o exerccio fsico apontado como uma estratgia cardioprotetora, sendo necessrios mais estudos do seu benefcio na função autonmica cardíaca. OBJETIVO: Avaliar o controle autonmico da frequncia cardíaca em voluntrios jovens e de meia-idade com diferentes nveis de aptido aerbica. MTODOS: Participaram do estudo 68 voluntrios, estratificados quanto idade e ao nvel de aptido aerbica. Com base na aptido aerbica avaliada pelo teste de esforo submximo, os sujeitos foram separados em dois grupos, aptido boa e aptido deficiente. A avaliação do controle autonmico cardaco se deu a partir de medidas da variabilidade da frequncia cardíaca em repouso e a recuperao da frequncia cardíaca ps-esforo. Para comparao das variveis investigadas, utilizou-se a anlise de varincia bifatorial. RESULTADOS: A variabilidade da frequncia cardíaca significativamente menor nos voluntrios de meia-idade do que nos jovens, independentemente do nvel de aptido aerbica (p < 0,01). Melhores nveis de aptido aerbica nos voluntrios de meia-idade esto associados reentrada vagal ps-esforo mais precoce - taxa de declnio da FC aps 1min30s: 39,6% aptido aerbica boa vs. 28,4% deficiente (p < 0,01). CONCLUSO: Melhores nveis de aptido aerbica atuam beneficamente no controle autonmico da frequncia cardíaca ps-esforo, preservando a velocidade de reentrada vagal em voluntrios de meia-idade. No entanto, no atenua a reduo da variabilidade da frequncia cardíaca decorrente do processo natural de envelhecimento.
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FUNDAMENTO: O Transplante Cardaco (TC) uma alternativa para os indivduos com doena cardíaca terminal. Na evoluo ps-transplante, a ocorrncia de episdios de Rejeio Cardíaca (RC) evento frequente que aumenta a morbimortalidade, sendo necessrio o emprego de exame no invasivo com boa acurcia para seu diagnstico, pois a Bipsia Endomiocrdica (BEM) no um procedimento isento de complicaes. OBJETIVO: Comparar parmetros obtidos com o princpio Doppler, entre os pacientes transplantados com RC (TX1) e os pacientes transplantados sem rejeio (TX0); utilizando como referncia o Grupo Controle (GC) e observando o comportamento da função sistodiastlica ventricular esquerda expressa por meio do ndice de Performance Miocrdica (IPM). MTODOS: Foram realizados ecocardiogramas transtorcicos no perodo de janeiro de 2006 a janeiro de 2008, para a avaliação prospectiva de 47 pacientes, subdivididos em GC (36,2%), TX0 (38,3%) e TX1 (25,5%), comparando-se o IPM entre eles. Para a anlise dos dados foram realizados os testes exato de Fisher e o no paramtrico de Kruskal-Wallis, ambos com nvel de significncia de 5%. RESULTADOS: Os grupos no diferiram em relao a idade, peso, altura e superfcie corprea. Quando comparado ao GC, TX0 e TX1 apresentaram alterao da função sistodiastlica ventricular esquerda, expressa como aumento do IPM, que foi mais intenso no TX1 [0,38 (0,29 - 0,44) X 0,47 (0,43 - 0,56) X 0,58 (0,52 - 0,74) p < 0,001]. CONCLUSO: O ecocardiograma mostrou-se como exame de boa acurcia na deteco das alteraes da função sistodiastlica do corao transplantado; entretanto, no foi confivel como mtodo substituto da BEM para o diagnstico seguro de RC.
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FUNDAMENTO: Escores de risco apresentam dificuldades para obter o mesmo desempenho em diferentes populaes. OBJETIVO: Criar um modelo simples e acurado para avaliação do risco nos pacientes operados de doena coronariana e/ou valvar no Instituto do Corao da Universidade de So Paulo (InCor-HCFMUSP). MTODOS: Entre 2007 e 2009, 3.000 pacientes foram operados consecutivamente de doena coronariana e/ou valvar no InCor-HCFMUSP. Desse registro, dados de 2/3 dos pacientes foram utilizados para desenvolvimento do modelo (tcnica de bootstrap) e de 1/3 para validao interna do modelo. O desempenho do modelo (InsCor) foi comparado aos complexos 2000 Bernstein-Parsonnet (2000BP) e EuroSCORE (ES). RESULTADOS: Apenas 10 variveis foram selecionadas: Idade > 70 anos; sexo feminino; cirurgia de revascularizao coronariana + valva; infarto de miocrdio < 90 dias; reoperao; tratamento cirrgico da valva artica; tratamento cirrgico da valva tricspide; creatinina < 2mg/dL; frao de ejeo < 30%; e eventos. O teste de Hosmer Lemeshow para o InsCor foi de 0,184, indicando uma excelente calibrao. A rea abaixo da curva ROC foi de 0,79 para o InsCor, 0,81 para o ES e 0,82 para o 2000BP, confirmando que os modelos so bons e similares na discriminao. CONCLUSES: O InsCor e o ES tiveram melhor desempenho que o 2000BP em todas as fases da validao; prem o novo modelo, alm de se identificar com os fatores de risco locais, mais simples e objetivo para a predio de mortalidade nos pacientes operados de doena coronariana e/ou valvar no InCor-HCFMUSP.
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FUNDAMENTO: A hipertenso arterial pulmonar uma doena grave e progressiva. O maior desafio clnico seu diagnstico precoce. OBJETIVO: Avaliar a presena e a extenso do realce tardio miocrdico pela ressonncia magntica cardíaca bem como verificar se o percentual da massa de fibrose miocrdica indicador de gravidade. MTODOS: Estudo transversal com 30 pacientes com hipertenso arterial pulmonar dos grupos I e IV, submetidos s avaliaes clnica, funcional e hemodinmica, e ressonncia magntica cardíaca. RESULTADOS: A mdia de idade dos pacientes foi de 52 anos, com predomnio do gnero feminino (77%). Dentre os pacientes, 53% apresentavam insuficincia ventricular direita ao diagnstico, e 90% encontravam-se em classe funcional II/III. A mdia do teste de caminhada de 6 minutos foi de 395 m. No estudo hemodinmico com o cateterismo direito, a mdia da presso arterial pulmonar foi de 53,3 mmHg, do ndice cardaco de 2,1 L/min.m, e a mediana da presso atrial direita foi de 13,5 mmHg. Realce tardio do miocrdio pela ressonncia magntica cardíaca foi encontrado em 28 pacientes. A mediana da massa de fibrose foi 9,9 g e do percentual da massa de fibrose de 6,17%. A presena de classe funcional IV, insuficincia ventricular direita ao diagnstico, teste de caminhada de 6 minutos < 300 metros e presso atrial direita > 15 mmHg, com ndice cardaco < 2,0 L/min.m, teve associao significativa com maior percentual de fibrose miocrdica. CONCLUSO: O percentual da massa de fibrose miocrdica mostra-se um marcador no invasivo com perspectivas promissoras na identificao do paciente portador de hipertenso pulmonar com fatores de alto risco.
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OBJETIVO: Avaliar a eficcia da sequncia de ressonncia magntica com trs excitaes, para obteno de volumes e massas ventriculares, em indivduos com respirao livre, sem apneia. MATERIAIS E MTODOS: Em 32 voluntrios sadios, foram comparados os volumes e massas do ventrculo esquerdo, obtidos por meio de duas sequncias de ressonncia magntica em modo cine. A primeira, tradicionalmente utilizada e considerada padro, em apneia e com excitao nica, e a segunda, em respirao livre e com trs excitaes. Trs leitores, com diferentes nveis de experincia, testaram a concordncia e a reprodutibilidade. Para a anlise estatstica foram utilizados o coeficiente de correlao intraclasse, o teste t-pareado, os grficos de Bland-Altman e o teste do sinal. RESULTADOS: Para os dois observadores mais experientes, os coeficientes de correlao intraclasse foram superiores a 0,913, assim como os nveis descritivos do teste t-pareado acima de 0,05, os grficos de Bland-Altman com as diferenas distribudas aleatoriamente em torno do zero e o teste do sinal com seu nvel descritivo superior a 0,05. CONCLUSO: A sequncia testada apresenta tima concordncia e reprodutibilidade em relao sequncia padro, podendo ser aplicada em indivduos com limitaes respiratrias.
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OBJETIVO: Avaliar possveis diferenas entre a disfunção endotelial, avaliada pela dilatao fluxo-mediada, e hiperperfuso central, avaliada por dopplerfluxometria da artria oftlmica, entre pacientes portadoras da forma precoce e tardia da pr-eclmpsia. MATERIAIS E MTODOS: O teste de dilatao fluxo-mediada e a dopplerfluxometria da artria oftlmica foram obtidos de 81 gestantes, sendo 56 portadoras de pr-eclmpsia (26 na forma precoce e 30 na forma tardia) e 25 gestantes saudveis (grupo controle). RESULTADOS: Portadoras de pr-eclmpsia apresentaram valores menores de dilatao fluxo-mediada quando comparadas ao grupo controle, tanto na forma precoce (7,62 5,42% 14,12 6,14%; p = 0,02) como na forma tardia (5,83 4,12% 14,12 6,14%; p = 0,00). No houve diferena quando foram comparadas as duas formas (7,62 5,42% 5,83 4,12%; p = 0,09). A dopplerfluxometria da artria oftlmica apresentou-se significativamente menor nas pacientes portadoras de pr-eclmpsia quando comparadas ao grupo controle, tanto na forma precoce (0,631 0,024 0,737 0,032; p = 0,01) como na forma tardia (0,653 0,019 0,737 0,032; p = 0,03). No houve diferena entre as duas formas de apresentao (0,631 0,024 0,653 0,019; p = 0,12). Os resultados basicamente demonstram reduo nos valores de dilatao fluxo-mediada e dopplerfluxometria da artria oftlmica nas formas tardia e precoce da pr-eclmpsia quando comparadas ao grupo controle, sem, contudo, diferenas significativas entre as duas formas de apresentao da doena. CONCLUSO: Os resultados indicam a presena de disfunção endotelial e hiperperfuso central em gestantes com pr-eclmpsia, tanto na forma precoce como na tardia.
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Objetivou-se, neste estudo, avaliar a utilizao da função hiperblica completa de trs parmetros, com a supresso e utilizao do parmetro de locao como dimetro mnimo e a função com truncamento direita, em função do dimetro mximo da descrio da distribuio diamtrica de povoamentos de eucalipto submetidos a desbastes. As parcelas permanentes utilizadas foram mensuradas aos 27, 40, 50, 58, 61, 76, 87, 101 e 112, 125, 135, 147 e 160 meses, com um primeiro desbaste realizado aos 58 meses e um segundo desbaste aos 130 meses. Todos os ajustes resultaram em aderncia aos dados pelo teste de Kolmogorov-Smirnov em nvel de 0,01. Os valores mdios do teste foram 0,0562; 0,0386; 0,0532; e 0,0387, para a função com trs parmetros, dois parmetros, parmetro de locao igual ao dimetro mnimo e truncada direita, respectivamente.
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OBJETIVO: Avaliar a função pulmonar ps-colecistectomias laparoscpicas e subcostais abertas. MTODOS: Tratou-se de um ensaio randomizado, onde se avaliaram espirometrias ps-operatrias de dois grupos, cada qual com 15 pacientes. O grupo GL foi submetido a colecistectomia laparoscpica. O grupo GA foi submetido a colecistectomia por via subcostal, por meio de mini-laparotomia e abreviado tempo anestsico-cirrgico. As variveis dos dois grupos foram comparadas entre si por meio da ANOVA. Entre um mesmo grupo, antes e depois das operaes, utlizou-se do teste t-Student emparelhado. Um valor de p < 0,05 foi considerado estatisticamente significativo. RESULTADOS: Todas as pacientes, dos dois grupos, apresentaram distrbios ventilatrios restritivos ps-operatrios, com normalizao espiromtrica mais rpida nas pacientes operadas por laparoscopia. Grupos GL X GA, no ps-operatrio imediato: Capacidade vital forada (p < 0,001) e Volume Expiratrio forado em 1 segundo (p < 0,001). CONCLUSES: O prejuzo ps-operatrio da função pulmonar foi significativamente menor nas colecistectomias laparoscpicas do que nas abertas, mesmo por meio de mini-laparotomia e abreviado tempo anestsico-cirrgico.
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OBJETIVO: estudar o efeito da estimulao snica na resposta cardíaca fetal de acordo com os parmetros fornecidos pela cardiotocografia computadorizada em gestaes de baixo risco. MTODOS: foram includas 20 gestantes de baixo risco com os seguintes critrios de incluso: idade materna superior a 18 anos; gestao nica, feto vivo; idade gestacional entre 36 e 40 semanas; ndice de lquido amnitico superior a 8,0 cm e ausncia de malformaes fetais. Foram excludos os casos com diagnstico ps-natal de anomalia fetal. A cardiotocografia computadorizada foi realizada por 20 minutos antes e depois da estimulao snica fetal. Os resultados foram analisados pelo teste t para amostras dependentes, adotando-se o nvel de significncia de p<0,05. RESULTADOS: a estimulao snica foi efetuada com sucesso em todos os casos analisados. Pela anlise dos parmetros cardiotocogrficos, no foi constatada diferena significativa quando se comparou os parmetros pr e ps-estimulao, respectivamente: nmero mdio de movimentos fetais por hora (55,6 versus 71,9, p=0,1); frequncia cardíaca fetal (FCF) basal mdia (135,2 versus 137,5 bpm, p=0,3); mdia de aceleraes da FCF>10 bpm (6,5 versus 6,8, p=0,7); mdia de aceleraes da FCF>15 bpm (3,8 versus 4,3, p=0,5); mdia da durao dos episdios de alta variao da FCF (11,4 versus 10,9 minutos, p=0,7); mdia da durao dos episdios de baixa variao da FCF (2,5 versus 1,1 minutos, p=0,2) e mdia da variao de curto prazo (10,6 versus 10,9 ms, p=0,6). CONCLUSES: em gestao de baixo risco, no termo, a cardiotocografia computadorizada no evidenciou diferenas nos parmetros da FCF aps a estimulao snica fetal.
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A cardiomiopatia hipertrfica (CMH) a principal cardiopatia dos felinos e caracterizada por hipertrofia miocrdica concntrica, sem dilatao ventricular. Disfunes miocrdicas ocorrem em gatos com CMH, mas pouco se conhece a respeito destas alteraes nos estgios iniciais da afeco. Em gatos da raa Maine Coon, a mutao no gene MyBPC-A31P est relacionada com a CMH de origem familial, porm, a correlao exata entre o gentipo e o fentipo ainda inconclusiva. A ecocardiografia tecidual uma modalidade no invasiva que permite avaliação da função miocrdica e mais sensvel que a ecocardiografia convencional. Para avaliar as funes sistlica e diastlica, antes ou aps a ocorrncia de hipertrofia ventricular, gatos da raa Maine Coon (n=57), geneticamente testados para a mutao, foram avaliados por meio de ecocardiografias convencional e tecidual (nas modalidades Doppler tecidual pulsado e Doppler tecidual colorido). Posteriormente, foram fenotipicamente classificados em: normais (n=45), suspeitos (n=7) e acometidos pela CMH (n=5); e genotipicamente classificados em: negativos (n=28), heterozigotos (n=26) e homozigotos para a mutao (n=3). Valores de velocidades miocrdicas (Doppler tecidual pulsado e colorido) medidos na regio basal e mdia do septo interventricular (SIV), da parede livre do ventrculo esquerdo (PVE), da parede anterior do ventrculo esquerdo (PAVE), da parede posterior do ventrculo esquerdo (PPVE) e do segmento radial da PVE, foram comparados nos diferentes grupos. Observou-se que as velocidades longitudinais Em (Doppler tecidual pulsado) na regio mdia da PVE foram menores nos gatos com CMH quando comparados com suspeitos e normais. Os valores de Em/Am (Doppler tecidual colorido), na regio basal do SIV, foram inferiores nos gatos com CMH quando comparados com suspeitos e normais. A relao E/Em (Doppler tecidual colorido), na regio basal do SIV, foi maior nos gatos com CMH em relao aos suspeitos e normais, enquanto que os valores de Sm (Doppler tecidual colorido), em regio basal da PVE, foram menores nos gatos heterozigotos quando comparados com os negativos, ambos sem hipertrofia ventricular. Observou-se correlao positiva entre a ocorrncia de fuso das ondas Em e Am e a frequncia cardíaca, assim como correlao positiva entre valores de Sm e Em e a frequncia cardíaca (Doppler tecidual pulsado e colorido). A ecocardiografia tecidual uma nova modalidade ecocardiogrfica reprodutvel em gatos que, isoladamente, no permite diferenciar gatos portadores da mutao antes do desenvolvimento de hipertrofia ventricular. Apresenta utilidade como auxlio no diagnstico em fases iniciais, mas, apesar da expectativa para a identificao precoce de indivduos portadores da CMH, ainda h necessidade de estudos mais extensos e com maior nmero de indivduos.
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Foram realizados dois experimentos, com os objetivos de estudar o efeito da correo do valor da condutividade eltrica da soluo de embebio (mS cm-1 g) em função da condutividade da gua e os efeitos do nmero de sementes e da quantidade de gua sobre a condutividade eltrica da soluo de embebio, visando o aprimoramento da metodologia deste teste na avaliação do vigor de sementes de milheto. Utilizaram-se trs lotes de sementes, sendo o lote 1 representado pela cultivar Comum e os lotes 2 e 3 pela cultivar BN2. No experimento 1 foram avaliadas as condutividades eltricas de 10, 20, 30, 40, 50, 60, 70, 80, 90 e 100 sementes do lote 1, embebidas em 100 ml de gua. No experimento 2 foram estudadas as combinaes de 25, 50 e 100 sementes e 50, 75 e 100 ml de gua para os trs lotes. Os testes de condutividade foram conduzidos temperatura de 25C, com 24h de embebio. Empregou-se o delineamento experimental inteiramente casualizado, com quatro repeties por tratamento. Pode-se concluir que: a condutividade da gua exerce influncia sobre o valor calculado da condutividade eltrica da soluo de embebio de sementes de milheto, quando o valor da condutividade da soluo baixo; a utilizao de 100 sementes e 100 ml de gua foi a melhor combinao para a realizao do teste de condutividade eltrica para as sementes de milheto, pois melhor identificou as diferenas entre os lotes.
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O presente trabalho objetivou estudar os efeitos de perodo e temperatura de embebio sobre os resultados do teste de condutividade eltrica para a avaliação do vigor de sementes de milheto (Pennisetum americanum L.). Foram realizados dois experimentos. No primeiro, estudaram-se os perodos de embebio de 2, 4, 6, 8, 10, 12, 14, 16, 18, 20, 22 e 24 horas, temperatura de 25C, e no segundo as temperaturas de 20, 25, 30, 35 e 40C, em perodo de embebio mais promissor do primeiro experimento. Os testes foram realizados com trs lotes de sementes, sendo o lote 1 representado pela cultivar Comum e os lotes 2 e 3 pela cultivar BN2, utilizando-se para cada repetio 100 sementes em 100ml de gua para embebio. Empregou-se delineamento experimental inteiramente casualizado, com quatro repeties por tratamento. Os resultados mostram que possvel reduzir o perodo de embebio das sementes para duas horas e que nesse perodo a temperatura teve pouca influncia. Assim sendo, a temperatura de 25C, durante a embebio, parece a mais conveniente para a conduo deste teste.
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O presente trabalho foi realizado com o objetivo de determinar as condies do teste de lixiviao de potssio para a avaliação do vigor de sementes de arroz. Cinco lotes de sementes da cultivar IRGA 424 e cinco da cultivar Puit Inta CL foram submetidos a esse teste, cuja eficincia foi comparada dos testes de germinao, primeira contagem de germinao, frio sem solo, condutividade eltrica massal e emergncia de plntulas em campo. A quantidade de potssio exsudada foi determinada em fotmetro de chama, aps 30, 60, 90, 120, 150 e 180 minutos de imerso de 50 sementes, em gua destilada e deionizada nos volumes de 20 e 50 mL a 25 C. O teste de lixiviao de potssio eficiente para avaliar o vigor de sementes de arroz. A combinao de 50 sementes puras imersas em 50 mL de gua destilada e deionizada, a 25 C durante 60 minutos representa o procedimento mais eficiente para classificar lotes de sementes de arroz, em função de sua qualidade fisiolgica.
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Esta investigao tem como objetivo principal caracterizar e descrever a inteligncia social em alunos do ensino bsico e secundrio, e analisar diferenas em função do momento de avaliação (tempo 1 e tempo 2) e do ano de escolaridade (8, 10 e 11 anos). A amostra foi constituda por 1095 alunos, 552 (50.4%) raparigas e 543 (49.6%) rapazes, com idades entre os 11 e os 23 anos (M=14.78; DP=1.86). Estes alunos encontram-se a frequentar o 8 (49.5%), 10 (26.9%) e 11 anos de escolaridade (23.6%), em escolas do Norte, Centro e Sul de Portugal. A inteligncia social foi avaliada atravs da Prova Cognitiva de Inteligncia Social (PCIS, Candeias, 2007), constituda por 3 situaes-estmulo, de cariz interpessoal, que ilustram situaes reais da vida quotidiana dos jovens. Os resultados foram calculados atravs de estatsticas descritivas, bem como, de estatsticas inferenciais, atravs da, aplicao do t-teste para amostra emparelhadas e para amostras independentes e da anlise de varincia (ANOVA), considerando todos os ndices da PCIS. Os resultados obtidos indicam a existncia de diferenas estatisticamente significativas quando se comparam os resultados de cada ano escolar, no T1 e no T2, com o respetivo ponto mdio da escala. Verifica-se ainda, a nvel intragrupal, diferenas estatisticamente significativas entre T1 e T2 na Resoluo de Problemas e na Autoconfiana em todos os anos de escolaridade, no sentido de uma melhoria. Tambm a nvel intergrupal se registam diferenas estatisticamente significativas, quer considerando o T1, quer considerando o T2, com melhores resultados globais para o 8 ano de escolaridade. Retiram-se concluses e implicaes para a investigao e interveno na inteligncia social em jovens, em particular considerando a sua pertinncia para a aquisio de competncias de carreira.
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A microcirculao cutnea surgiu, nos ltimos anos, como uma alternativa pratica e acessvel para o estudo da circulao perifrica. Tcnicas no-invasivas, como a Fluxometria por Laser Doppler (FLD), a Evaporimetria e a Gasimetria transcutnea em associao a testes de provocao tm transformado a circulao cutnea num atraente modelo de investigao. Este estudo foi aplicado a um grupo de voluntrias jovens saudveis (n= 8, (21,6 2,6) anos) respirando uma atmosfera de 100 % oxignio durante 10 minutos. Este teste permitiu-nos avaliar a resposta circulatria na microcirculao do membro inferior. As tcnicas de medio incluram o fluxo sanguneo local por FLD, apO2 transcutnea (tc) e a Perda Transepidrmica de gua (PTEA) por evaporimetria. A anlise de dados revela que tc-pO2 e FLD se alteraram significativamente durante o teste. Um perfil de evoluo recproca foi registrado para FLD e PTEA, que parece apoiar dados anteriores de que as alteraes no fluxo sanguneo local podem influenciar a função de barreira epidrmica. Este modelo parece adequado para caracterizar a microcirculao do membro inferior invivo.