923 resultados para Teoria do cinema
Resumo:
A presente dissertação discute o diálogo estabelecido entre literatura e cinema no tratamento da personagem principal – um homem traído que se vinga de forma cruel dos seus inimigos – na obra literária Le Comte de Monte-Cristo, de Alexandre Dumas, e nas três adaptações fílmicas escolhidas: Le Comte de Monte-Cristo de Robert Vernay (1943); The count of Monte Cristo de David Greene (1975) e The count of Monte Cristo de Kevin Reynolds (2002). O projecto centra-se na análise da personagem Edmond Dantès/Monte-Cristo na obra literária e na sua transposição para a obra fílmica, nos graus de adaptação e contaminação entre os diferentes textos em momentos temporais diferentes. Para isso, foram estudadas em pormenor cada uma das obras referidas, tendo sempre em vista o percurso do herói. A adaptação cinematográfica de uma obra literária é uma operação de criação de um novo texto com dinamismo e autonomia próprios, resultante de escolhas nem sempre fáceis de realizar. A grande extensão da obra literária dificultou essa tarefa, no entanto, os realizadores procuraram constituir um fluir de personagens e de situações enquadráveis num tempo ideal de visualização confortável. Todas as narrativas combinam romance e desilusão, acção e aventura, mas os temas da vingança e da traição são explorados numa perspectiva diferente. As conclusões apuradas constatam que, independentemente da época, a personagem descrita nos filmes manteve-se fiel à caracterização feita pelo seu criador Alexandre Dumas, apesar de algumas nuances necessárias para criar um objecto que garantisse reconhecimento da crítica mas, também, o sucesso comercial.
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O presente relatório é o resultado da reflexão crítica sobre o estágio realizado pela candidata na Empresa Atelier do Sul (ADS) no âmbito do Mestrado em Produção, Edição e Comunicação de Conteúdos (MPECC), ramo Multimédia. Neste trabalho são abordados os motivos da opção de estágio, as suas finalidades e metas a atingir, dando-se igualmente a conhecer a entidade de acolhimento, as suas metodologias de trabalho e as condições de estágio proporcionado pelo ADS. Neste contexto, identificam-se as actividades levadas a cabo pela estagiária ao longo do pe-ríodo do estágio, avaliando-se a forma como as mesmas foram desenvolvidas e quais os eventuais impactos que produziram na Empresa. O estágio curricular teve início no dia 1 de Novembro de 2012 e terminou a 30 de A-bril de 2012.
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Dissertação de mestrado, Psicologia Clínica e da Saúde, Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, Universidade do Algarve, 2015
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Capítulo 2 de Espontaneidade da Razão, de M. S. Lourenço (Lisboa: INCM, 1987.)
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Tese de doutoramento, Belas-Artes (Audiovisuais), Universidade de Lisboa, Faculdade de Belas-Artes, 2014
A definição de mercados relevantes no direito europeu e português da concorrência : teoria e prática
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Tese de doutoramento, Direito (Ciências Jurídico-Económicas), Universidade de Lisboa, Faculdade de Direito, 2014
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Tese de doutoramento, Sociologia (Cultura, Comunicação e Estilos de Vida), Universidade de Lisboa, Instituto de Ciências Sociais, 2014
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Tese de doutoramento, Estudos de Literatura e de Cultura (Estudos Americanos), Universidade de Lisboa, Faculdade de Letras
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Tese de doutoramento, Educação (História da Educação), Universidade de Lisboa, Instituto de Educação, 2015
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Tese de doutoramento, Estudos de Literatura e de Cultura (Teoria da Literatura), Universidade de Lisboa, Faculdade de Letras, 2015
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Don’t tell me the moon is shining; show me the glint of light on broken glass Anton Chekhov Representations of Africa in cinema are almost as old as cinema itself and date back to Hollywood’s silent era. Most early examples feature the continent as a mere exotic backdrop and include The Sheik (Melford 1921), soon followed, in 1926, by George Fitzmaurice’s Son of the Sheik starring Rudolph Valentino. The next decade brought Van Dyke’s Tarzan movies, Robert Stevenson’s King Solomon’s Mines (1937), and, on the European side, Duvivier’s Pépé le Moko (1936). For representations of Francophone Africa by Africans themselves, the viewing public more or less had to wait, however, until decolonisation in the 1960s (with, for example, Sembene Ousmane’s Borom Sarret and La Noire de…, both released in 1966 and, in 1968, Mandabi). Since then Francophone African cinema has come a long way and has diversified into various strands. Between Borom Sarret and Mahamat-Saleh Haroun’s 2006 Daratt, Saison sèche - or the same director’s Un homme qui crie, almost half a century has elapsed. Over this period, films inevitably have addressed a spectrum of visual, ideological and political tropes. They range from unadorned depictions of the newly independent states and their societies to highly aestheticised productions, not to mention surreal and poetic visions as displayed for instance in Djibril Diop Mambéty’s Touki Bouki (1973). Most of the early films send an overt socio-political message which is a clear and explicit denunciation of a corrupt state of affairs (Souleymane Cissé’s Baara, 1977). They aim to trigger strong emotional and political responses from the viewer, in unambiguous support for the film-maker’s stand. Sembene himself declared: “I consider cinema a means of political action” (Murphy 2000: 221). Similarly, the Mauritanian director Med Hondo wishes to “take up this technical medium and to make it a mouthpiece on behalf of [his] fellow Africans and Arabs” (Jeffries 2002: 11). All this echoes the claims of the Fédération Panafricaine des Cinéastes (FEPACI, founded in 1969), an organisation “dedicated to the liberation of Africa”. In sharp contrast to the incipient momentum given Francophonie by Bourguiba, the Nigerien Hamani Diori and the Senegalese Senghor, who invoked a worldwide communauté organique francophone, FEPACI called for “the creation of an aesthetics of disalienation… [using] didactic... forms to denounce the alienation of countries that were politically independent but culturally and economically dependent on the West” (Diawara 1996: 40). Sembene’s Xala (1974) became the blueprint for this, to this day the best-known vein of Francophone African cinema. Thus considered, this pedigree seems a million miles from mainstream global cinema with its overriding mission to entertain. A question therefore arises: to what extent can a cinema that sprang from such beginnings be seen to interface in any meaningful way with a global film industry that, overwhelmingly and for a century, has indeed entertained the world – with Hollywood at its centre?
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The thesis provides an historical overview of the artist biopic that has emerged as a distinct sub-genre of the biopic as a whole, totalling some ninety films from Europe and America alone since the first talking artist biopic in 1934. Their making usually reflects a determination on the part of the director or star to see the artist as an alter-ego. Many of them were adaptations of successful literary works, which tempted financial backers by having a ready-made audience based on a pre-established reputation. The sub-genre’s development is explored via the grouping of films with associated themes and the use of case studies. These examples can then be used as models for exploring similar sets of data from other countries and time periods. The specific topics chosen for discussion include the representation of a single painter, for example, Vincent Van Gogh, to see how the treatment of an artist varies across several countries and over seventy years. British artist biopics are analysed as a case study in relation to the idea of them posing as a national stereotype. Topics within sex and gender studies are highlighted in analysis of the representation of the female artist and the queer artist as well as artists who have lived together as couples. A number of well-known gallery artists have become directors of artist biopics and their films are considered to see what particular insights a professional working artist can bring to the portrayal of artistic genius and creation. In the concluding part of the thesis it is argued that the artist biopic overall has survived the bad press which some individual productions have received and can even be said to have matured under the influence of directors producing a quality product for the art house, festival and avant-garde distribution circuits. As a genre it has proved extremely adaptable and has reflected the changing attitudes towards art and artists within the wider community. It has both encouraged renewed interest in the work of established national artists and also raised the profile of those relatively obscure such as Séraphine de Senlis and Pirosmani.
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A par de uma curta-metragem de animação intitulada Tele-sofia, o prosente trabalho enfatizará a importância do desenho como base das artes plásticas. Partindo deste pressuposto, a identificação, compreensão e inclusão das componentes estruturais do desenho poderão ser fortes adjuvantes na reconversão de práticas tendencialmente mais tecnologizadas em poéticas dos materiais e do atelier, distintivas das artes plásticas. Assim, na direta medida em que a rotoscopia se fundamente no desenho responsivo - como uma extensão das possibilidades do desenho de modelo - ir-se-á integrando no campo artístico, tornando a obra resultante numa animação de experiências plásticas. Afinal, o desenho não se confina à perfeição reprodução mecânica da realidade - a mimesis - ele requer interpretações idiossincráticas e uma profunda empatia com o referente, dados apenas registados por um instrumento sensível: o artista.
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A Organização Mundial de Saúde estima que nos países mais industrializados uma em cada três pessoas sofra, por ano, de uma doença de origem alimentar. De acordo com os dados da Agência Europeia para a Segurança Alimentar foram relatados pelos 27 Estados Membros da União Europeia, no ano 2012, um total de 5.363 surtos de origem alimentar, assistindo-se a uma prevalência do setor da restauração, como o local de maior ocorrência dos surtos de doenças de origem alimentar. Para o mesmo ano, Portugal reportou 7 surtos de origem alimentar, envolvendo 135 pessoas com 42 hospitalizações. Neste contexto, a aplicação de boas práticas de higiene, nomeadamente no setor da restauração, é essencial para proteger o consumidor das doenças de origem alimentar. Neste estudo, pretendeu-se identificar os constructos do modelo da Teoria do Comportamento Planeado (Theory of Planned Behaviour – TPB, segundo a terminologia anglo-saxónica), de Icek Ajzen, que melhor explicam a intenção dos operadores de alimentos em adotarem os comportamentos de higiene, a saber: i) utilização de luvas e touca de proteção de cabelos, e ii) remoção de adornos pessoais, durante a manipulação de alimentos. Para o efeito, foi aplicado um questionário tendo por base a Teoria do Comportamento Planeado, a uma amostra de cento e vinte e três operadores dos vários refeitórios de uma universidade portuguesa, na sua grande maioria do sexo feminino (91,1%) e que manipulam alimentos numa base diária, recorrendo-se primeiramente a uma fase preliminar de estudo qualitativo, ou pré-inquérito, para melhor selecionar os temas essenciais e as principais categorias a considerar na construção deste inquérito. Os inquéritos foram tratados estatisticamente recorrendo-se à estatística descritiva, à análise fatorial e avaliação da consistência interna dos fatores resultantes, seguido da aplicação de regressão linear e metodologia de análise de trajetórias (path modeling) com vista à validação do TPB. Os resultados obtidos apontam para o fato de a Atitude ser o melhor preditor da Intenção em adotar os comportamentos em estudo. Verificou-se também que a motivação de cumprir resulta da pressão exercida pelos superiores hierárquicos ou colegas, influenciando positivamente a intenção, na medida em que as crenças normativas assumiram-se como sendo o segundo preditor que melhor previu a intenção.