305 resultados para Sueños proféticos


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Entre 1978 y 1979, Norman y Wendy Foster proyectan su propia vivienda en el barrio londinense de Hampstead. El proyecto más personal de los Foster permite —como en tantos otros casos— rastrear los referentes, obsesiones, sueños y frustraciones de sus autores. Este proyecto representa el primer y único intento de aplicación en el campo de la arquitectura doméstica de un modelo, denominado por Reyner Banham “la nave bien servida”, que utiliza la integración de sistemas como principal estrategia proyectual. Los 18 meses de intenso trabajo reflejan, a través de las múltiples opciones desarrolladas, la evolución de la obra de la pareja de arquitectos, que avanza desde el funcionalismo fabril de la “nave bien servida”, hacia el expresionismo tecnológico del denominado High-Tech. En los motivos del fracaso del proyecto, que no llegaría a construirse, subyacen los debates y conflictos —entre arquitectura e ingeniería, prefabricación y artesanía, expresionismo y funcionalismo— en los que el estudio se encuentra inmerso a finales de los años 70, y que precipitarán una nueva forma de entender la relación entre arquitectura y tecnología. | Between 1978 and 1979 Norman and Wendy Foster design their own home in the London neighbourhood of Hampstead. The most personal project of the Fosters allows us —as in many other cases— to trace the references, obsessions, dreams and frustrations of its creators. This project represents a unique attempt to apply the “well-serviced shed” concept —as described by Reyner Banham— to the domestic realm. A concept based in the use of systems integration as the main project strategy. The 18 months of intense work show, through the various options developed, the evolution of the production of the couple of architects, from the industrial functionalism of the “well-serviced shed”, towards the technological expressionism of the so-called High-Tech movement. In the reasons behind the failure of this unbuilt project, one can read the debates and conflicts —between architecture and engineering, prefabrication and craftsmanship, expressionism and functionalism— in which the practice is immerse by the end of the 1970s. A series of events that will precipitate a new way of understanding the relationship between architecture and technology.

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O livro de Malaquias apresenta oráculos que conservam informações relevantes do período pós exílico sob o domínio da Pérsia e, especialmente, os problemas religiosos focalizando a displicência dos sacerdotes no cumprimento de suas funções e os problemas sociais apontando para um amplo movimento de opressão externa e interna. Esta pesquisa buscou verificar, no primeiro capítulo, como a mensagem de Malaquias através de sua forma e conteúdos visava aplacar as insatisfações internas dos grupos que habitavam o território de Judá. Neste capítulo, foram abordadas as discussões histórico-literárias sobre data, autoria, destinatários, forma do anúncio. Ainda procurou-se realizar levantamentos históricos verificando o sistema e as estruturas de opressão dos persas no território de Judá e também as faces da reorganização da sociedade de Judá. O segundo capítulo enfatizou, mais propriamente, o trabalho exegético no quarto oráculo (2,17-3,5). Neste pode-se verificar uma síntese dos temas centrais da mensagem de Malaquias: O juízo divino que viria pela negligência religiosa e que exigia compromissos com a justiça prática na vida do povo. A partir das discussões exegéticas buscou-se verificar como o profeta apresentou ao povo e aos sacerdotes quais seriam os agentes e as ações transformadoras que Javé promoveria para restaurar a justiça e o culto purificado. O terceiro capítulo apresenta um tema recorrente nos oráculos do livro de Malaquias: a justiça. Para isso, foram analisadas três perícopes que tratam o tema da justiça enfocadamente, as influências do sistema judicial persa na prática da justiça cotidiana em Judá e a realidade de opressão nos sistema de parentesco entre as famílias (clãs) que habitavam o território de Judá - (2,10-16; 2,17-3,5 e 3,13-21). A pesquisa de Malaquias aponta para um profeta engajado política e socialmente. O Mensageiro manteve os ideais proféticos e desejou reacender os valores da aliança entre o povo e fortalecer a confiança na ação de Javé que restauraria a justiça na prática cotidiana.(AU)

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O livro de Malaquias apresenta oráculos que conservam informações relevantes do período pós exílico sob o domínio da Pérsia e, especialmente, os problemas religiosos focalizando a displicência dos sacerdotes no cumprimento de suas funções e os problemas sociais apontando para um amplo movimento de opressão externa e interna. Esta pesquisa buscou verificar, no primeiro capítulo, como a mensagem de Malaquias através de sua forma e conteúdos visava aplacar as insatisfações internas dos grupos que habitavam o território de Judá. Neste capítulo, foram abordadas as discussões histórico-literárias sobre data, autoria, destinatários, forma do anúncio. Ainda procurou-se realizar levantamentos históricos verificando o sistema e as estruturas de opressão dos persas no território de Judá e também as faces da reorganização da sociedade de Judá. O segundo capítulo enfatizou, mais propriamente, o trabalho exegético no quarto oráculo (2,17-3,5). Neste pode-se verificar uma síntese dos temas centrais da mensagem de Malaquias: O juízo divino que viria pela negligência religiosa e que exigia compromissos com a justiça prática na vida do povo. A partir das discussões exegéticas buscou-se verificar como o profeta apresentou ao povo e aos sacerdotes quais seriam os agentes e as ações transformadoras que Javé promoveria para restaurar a justiça e o culto purificado. O terceiro capítulo apresenta um tema recorrente nos oráculos do livro de Malaquias: a justiça. Para isso, foram analisadas três perícopes que tratam o tema da justiça enfocadamente, as influências do sistema judicial persa na prática da justiça cotidiana em Judá e a realidade de opressão nos sistema de parentesco entre as famílias (clãs) que habitavam o território de Judá - (2,10-16; 2,17-3,5 e 3,13-21). A pesquisa de Malaquias aponta para um profeta engajado política e socialmente. O Mensageiro manteve os ideais proféticos e desejou reacender os valores da aliança entre o povo e fortalecer a confiança na ação de Javé que restauraria a justiça na prática cotidiana.(AU)

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Esta pesquisa se dedica ao debate em torno da redação e composição do livro de Amós, e pretende, primeiramente, apresentar e criticar algumas hipóteses sobre as camadas literárias, que poderiam pertencer ao próprio profeta, e os acréscimos tardios. Como primeiro passo para uma abordagem do problema redacional, este estudo examina algumas contribuições de especialistas estrangeiros e de estudiosos brasileiros, e tenta fazer um julgamento crítico de suas hipóteses sobre a redação do livro de Amós. A questão do processo redacional do livro de Amós tem sido, na verdade, objeto de uma animada discussão entre muitos estudiosos. Em segundo lugar, a leitura diacrônica é complementada com o estudo sincrônico do livro, isto é, com o debate em torno da estrutura não só da composição em Amós 6,1-14, mas também do livro todo. Em terceiro lugar, a partir da avaliação do resultado da pesquisa e com a utilização do método histórico-crítico, a composição em Amós 6,1-14 é analisada como uma unidade literária de sentido. Para tal análise são, indubitavelmente, relevantes algumas considerações prévias sobre o gênero literário da lamentação, a denúncia profética da injustiça social e a instituição do banquete do marzeah. Em seqüência, esta tese analisa o fenômeno literário dos panfletos proféticos e da organização social, que poderia estar por detrás de sua autoria. Por isso, e levando em conta o desafio de novas propostas metodológicas, esta pesquisa visa dar uma contribuição específica ao estudo de Amós. Ela se empenha em demonstrar que, em relação a Amós 6,1-14, o leitor está diante de uma criação coletiva. De fato, a mencionada composição é o resultado não só da pregação oral do próprio profeta, mas também, em razão de sua forma compósita, das vozes proféticas de pessoas oprimidas, que, impulsionadas pelo Espírito, confirmaram a denúncia severa de Amós e até a completaram com suas próprias experiências e sofrimentos. Finalmente, um despretensioso excursus examina o livro de Amós em um contexto literário mais amplo, para dar uma visão geral do debate em torno do processo redacional do Livro dos Doze Profetas, particularmente a partir de sua perspectiva escatológica mediante a categoria teológica do Dia do Senhor.(AU)

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Esta pesquisa se dedica ao debate em torno da redação e composição do livro de Amós, e pretende, primeiramente, apresentar e criticar algumas hipóteses sobre as camadas literárias, que poderiam pertencer ao próprio profeta, e os acréscimos tardios. Como primeiro passo para uma abordagem do problema redacional, este estudo examina algumas contribuições de especialistas estrangeiros e de estudiosos brasileiros, e tenta fazer um julgamento crítico de suas hipóteses sobre a redação do livro de Amós. A questão do processo redacional do livro de Amós tem sido, na verdade, objeto de uma animada discussão entre muitos estudiosos. Em segundo lugar, a leitura diacrônica é complementada com o estudo sincrônico do livro, isto é, com o debate em torno da estrutura não só da composição em Amós 6,1-14, mas também do livro todo. Em terceiro lugar, a partir da avaliação do resultado da pesquisa e com a utilização do método histórico-crítico, a composição em Amós 6,1-14 é analisada como uma unidade literária de sentido. Para tal análise são, indubitavelmente, relevantes algumas considerações prévias sobre o gênero literário da lamentação, a denúncia profética da injustiça social e a instituição do banquete do marzeah. Em seqüência, esta tese analisa o fenômeno literário dos panfletos proféticos e da organização social, que poderia estar por detrás de sua autoria. Por isso, e levando em conta o desafio de novas propostas metodológicas, esta pesquisa visa dar uma contribuição específica ao estudo de Amós. Ela se empenha em demonstrar que, em relação a Amós 6,1-14, o leitor está diante de uma criação coletiva. De fato, a mencionada composição é o resultado não só da pregação oral do próprio profeta, mas também, em razão de sua forma compósita, das vozes proféticas de pessoas oprimidas, que, impulsionadas pelo Espírito, confirmaram a denúncia severa de Amós e até a completaram com suas próprias experiências e sofrimentos. Finalmente, um despretensioso excursus examina o livro de Amós em um contexto literário mais amplo, para dar uma visão geral do debate em torno do processo redacional do Livro dos Doze Profetas, particularmente a partir de sua perspectiva escatológica mediante a categoria teológica do Dia do Senhor.(AU)

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Contiene los siguientes autos, con sus loas: Lo que va del Hombre a Dios (pp. 1-42) ; El verdadero Dios Pan (pp. 43-80) ; La piel de Gedeón (pp. 81-114) ; El lirio y la azucena (pp. 115-155) ; La devoción de la Missa (pp. 156-191) ; El santo rey don Fernando (Primera parte) (pp. 192-224) ; El santo rey don Fernando (Segunda parte) (pp. 225-266) ; Sueños ay que verdad son (pp. 267-304) ; La semilla y la zizaña (pp. 305-338) ; El pastor Fido (pp. 339-373) ; La torre de Babilonia (pp. 374-403) ; El maestrazgo del Toysón (pp. 404-437)

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Contiene los siguientes autos, con sus loas: Lo que va del Hombre a Dios (pp. 1-43) ; El verdadero Dios Pan (pp. 44-82) ; La piel de Gedeón (pp. 83-116) ; El lirio y la azucena (pp. 117-157) ; La devoción de la Missa (pp. 158-194) ; El santo rey don Fernando (Primera parte) (pp. 195-228) ; El santo rey don Fernando (Segunda parte) (pp. 229-271) ; Sueños ay que verdad son (pp. 272-309) ; La semilla y la zizaña (pp. 310-344) ; El pastor Fido (pp.345-380) ; La torre de Babilonia (pp. 381-411) ; El maestrazgo del Toysón (pp. 412-444)

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Contiene los siguientes autos, con sus loas: Lo que va del Hombre a Dios (pp. 1-42) ; El verdadero Dios Pan (pp. 43-80) ; La piel de Gedeón (pp. 81-114) ; El lirio y la azucena (pp. 115-155) ; La devoción de la Missa (pp. 156-191) ; El santo rey don Fernando (Primera parte) (pp. 192-224) ; El santo rey don Fernando (Segunda parte) (pp. 225-266) ; Sueños ay que verdad son (pp. 267-304) ; La semilla y la zizaña (pp. 305-338) ; El pastor Fido (pp. 339-373) ; La torre de Babilonia (pp. 374-403) ; El maestrazgo del Toysón (pp. 404-437)

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El propósito de este trabajo es investigar los motivos, anhelos, sueños, deseos que llevan a un grupo de entre 20 y 25 ex presos políticos a reunirse semanalmente en el local del sindicato Luz y Fuerza, Córdoba. Optamos por entrevistar a quienes daban la sensación de ser más participativos o más explícitos, en la elección procuramos que hubiesen casi por igual miembros de las dos organizaciones mayoritarias en el pasado: Montoneros y Partido Revolucionario de los Trabajadores. El celo a la hora de elegir se entronca con las subculturas que emergieron de las organizaciones. Otro aspecto observado es la cuestión de género, mujeres y hombres, equitativamente incorporados, se constituyeron en narradores.2 En la ciudad mediterránea hubo alrededor de dos mil detenidos por causas políticas a partir de la dictadura que iniciara Jorge Rafael Videla. La curiosidad social es acicateada por el número exiguo de ex-represaliados que constituyen la comisión de presos políticos, que entre otras tareas peticiona ante las autoridades solicitando reivindicaciones a raíz de su condición de ex detenidos, organizan eventos sociales y políticos, gestionan los ex centros de detención convertidos en "museos de la memoria", impulsan los juicios contra los ex represores, editan publicaciones. Concurrimos a las reuniones semanales, a asados, "locreadas"; empleamos en las investigaciones la observación participante. La participación se dio en eventos, en compartir ruedas de mate en la casa de los entrevistados, íntimas ruedas de café, por un fenómeno de indexicalidad en relación con el discurso ideológico pudimos avanzar en la profundidad de la conversación. Además, de las entrevistas en profundidad, analizamos material periodístico y material escrito por los detenidos; cuando la emoción del entrevistado dificultaba la conversación, en algunos casos nos remitieron a elaboraciones suyas sobre la situación planteada.. Nos favoreció, en el trabajo, el hecho de haber participado en la vida política, y el tener familiares que lucharon junto a los ex-represaliados. A pesar de ello no fue fácil llegar a subjetividades que hacía largo tiempo se hallaban abroqueladas. Mead e Erving Goffman nos acompañaron en el camino de reconocimiento de los selfs en la dramaturgia montada en el local de Luz y Fuerza

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João de Patmos, através de elementos literários e dramáticos e da estrutura cênica e litúrgica, criou no Apocalipse um universo simbólico específico. As imagens deste universo são protagonizadas tanto por seres divinos como também por pessoas humanas que se encontram exaltadas entre os seres celestiais, cantando e louvando a Deus. Durante o processo da composição, o autor da obra se inspirou na tradição apocalíptica e escatológica das tradições visionárias merkavah presentes em Ezequiel, Daniel e 1 Enoque, e fez uma leitura própria destas tradições que obedece aos seus próprios objetivos literários e às necessidades dos leitores / ouvintes do escrito. Os seres celestiais e humanos destacados nas imagens, e a presença de várias confluências de tradições merkavah indicam que o Apocalipse se insere numa vertente da literatura apocalíptica contemporânea do escrito. É notável que, tanto na apocalíptica, em Qumran, na literatura hekhalot como no Apocalipse, há indícios de uma intensa experiência extática de grupos de culto celestial. O cenário de visões é prioritariamente litúrgico, dentro de um templo celestial. As imagens geradas pela leitura das experiências místicas de Ezequiel, 1 Enoque e outros escritos místicos eram contempladas e enriquecidas pelas experiências de viagens celestiais de grupos proféticos durante cultos terrestres. Nas experiências místicas registradas nos fragmentos analisados do Apocalipse de João podem ser percebidas certas feições dos viajantes celestiais. Nos seus discursos sobre a visão do mundo que contemplam e definem, eles revelam suas crenças, desafios e expectativas, a sua auto-compreensão religiosa. Além da identidade dos protagonistas dos cultos celestiais percebe-se também o caráter e a função altamente criadores do fenômeno extático em geral, como também, em particular, no Apocalipse de João. O escrito revela e promove uma estrutura do mundo divino-humano completo e perfeito que está num movimento contínuo, um mundo que, com toda a simbologia inerente, expressa a idéia de criar, recriar e governar o universo inteiro. Os seres humanos participam ativamente deste universo e cooperam com a função reconstituinte dele. Essa cooperação na reconstituição do mundo tem um caráter presente e atual, embora a plenitude desta reconstituição esteja reservada para o futuro.

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Na história da humanidade, a realidade de conflitos e de guerras entre povos vizinhos têm sido comum. O que mais assusta é o fato que, o discurso religioso, ao invés de desencorajar tais realidades pode incentivar e justificar os projetos de poder dessas nações. O estudo da Bíblia Hebraica pode lançar luzes para o entendimento das realidades de conflito entre nações e para o papel do discurso religioso nestes. Para isto, essa pesquisa propôs-se a estudar narrativas que abordam a origem e o desenvolvimento de rivalidades e de conflitos internacionais. Especialmente, estudou as narrativas familiares e os oráculos proféticos que abordaram a rivalidade, os conflitos e o ódio entre Israel/Judá e Edom para propor uma releitura capaz de encorajar projetos de paz. Os exercícios exegéticos nas narrativas familiares (Gn 35-36) e nos oráculos proféticos contra Edom (nas coleções de oráculos contra as nações, no livro de Obadias, e em perícopes de Is 63,1-6 e de Ml 1,2-5) abordaram o material literário da Bíblia Hebraica para investigar sobre a origem e o desenvolvimento dos conflitos entre Israel/Judá e Edom. Especial atenção foi dada ao estudo da construção histórica do ódio e o papel da literatura religiosa no crescente desenvolvimento das rivalidades, animosidades e conflitos. O primeiro capítulo estudou a saga de Isaque como documento histórico e teológico que abordou a origem familiar da rivalidade entre os irmãos gêmeos, com diferenças significativas na construção de suas vidas e identidades. O segundo capítulo estudou, na literatura profética, os Oráculos contra as Nações e, mais especificamente, os oráculos contra Edom. Nesta fase estudou a importância desse gênero literário na construção de uma teologia mais universal que atribuía a Deus o controle da história, visando maior cuidado com Israel. O terceiro capítulo também avaliou outro material profético que abordou o conflito e, até mesmo, o ódio divino contra os edomitas (Is 63,1-6 e Ml 1,2-5). Nestes, percebeu-se o acirramento dos conflitos e a construção de um discurso religioso mais animoso contra Edom. Os estudos nas narrativas de rivalidade e de conflitos entre Israel/Judá e Edom na Bíblia Hebraica procuraram destacar, na dinâmica história de conflitos, as esperanças de paz para as relações internacionais. Sobretudo, propôs reler esses textos para a construção de um discurso religioso-teológico que estimule a tolerância e a ética da paz.