345 resultados para Spinoza, Benedictus
Resumo:
Ao aplicar o método genealógico a teorias que apresentam subsídios à reflexão sobre a democratização, infere-se a constituição de duas matrizes de pensamento, a demofóbica e a demofílica. A concepção da demofobia deriva da ideia spinozista de que o pensamento político moderno se constitui em torno do medo das massas e das multidões. Os termos dessa demofobia manifestam-se no pensamento de teóricos liberais como Constant, Tocqueville, Stuart Mill, Spencer, Schumpeter, Pareto, entre outros; mas também se insinua no de teóricos socialistas, como Marx, Engels e Lênin. A compreensão de que a demofobia resulta em obstáculo epistemológico ao conhecimento da dinâmica das massas na política leva a buscar nova base teórica. Para isso, esta tese explora as distinções entre a noção de multidão, em Spinoza, e o conceito de povo, em Hobbes. A concepção de demofilia baseia-se fortemente nas premissas spinozistas, como a ideia de que a potência da multidão excede o ordenamento jurídico-político, sendo composta por elementos extraídos das éticas de Spinoza, Aristóteles e Cícero, nas quais a philia ou amizade revela-se como fundamento da comunidade política. A partir da análise desses elementos, formula-se a proposição demofílica que, à maneira de imperativo categórico, sentencia agir como se a demofilia fosse o mundo a realizar na esfera ético-política. Entendendo a demofilia como um ideal a partir do qual se julga a política, estabelece-se como âmbito teórico para derivação de princípios demofílicos o pensamento utópico, do qual participam também, mas não exclusivamente, teorias identificadas como anarquistas, comunistas e socialistas, estudadas nas figuras de Bakunin, Thoreau, Winstanley e Fourier.
Resumo:
Esta tese relata o meu encontro com um grupo de idosos em um projeto denominado Conversas & Memórias, e a experiência comunitária ali produzida. O objetivo central foi analisar de que forma os dispositivos utilizados na intervenção ajudaram na construção dessa experiência. Partindo de um campo de problematização que coloca em questão as possibilidades de vivermos juntos, busquei responder às seguintes perguntas: de que forma a vida coletiva nos contagia e nos constitui? que apostas podemos arriscar que nos permitam afirmar a possibilidade de construirmos experiências comunitárias no mundo de hoje? quais práticas de cuidado de si e de cuidado do outro podemos encontrar (ou inventar) em nossa cultura? como essas práticas podem produzir, como efeito, experiências de vida comunitária? como podemos viver juntos? Foi em torno dessas questões que desenvolvi o trabalho em dois campos distintos, visando à construção, por um lado, de um solo teórico-conceitual, e, por outro, de um plano prático-experimental. Na primeira parte desta tese, apresento os conceitos e intercessores que fundamentam as ideias aqui defendidas. Começo discutindo o processo de subjetivação, em um diálogo com o pensamento de Gilles Deleuze, Gilbert Simondon e Baruch Espinosa, e termino apresentando as apostas de Gilles Deleuze e Felix Guattari, Antonio Negri e Michael Hardt, Maurice Blanchot, Giorgio Agamben e Jean-Luc Nancy em uma comunidade por vir. Em seguida, apresento minhas próprias apostas, fundamentadas no diálogo de Michel Foucault com a filosofia antiga sobre as práticas de si e a construção de um novo ethos, desenhado por uma estética da existência. Descrevo, em outro capítulo, o método da pesquisa, partindo de uma discussão sobre a cartografia e as possibilidades que ela ofereceu para que eu pudesse acompanhar processos e habitar o território da pesquisa; discuto, ainda, o conceito de dispositivo e os efeitos que são produzidos ao desembaraçarem-se suas linhas; por fim, descrevo o material que utilizei nas análises da experiência do projeto. Na segunda parte da tese, arrisco-me em um campo prático-experimental, dando movimento aos conceitos discutidos anteriormente e incorporando-os à discussão dos quatro dispositivos que examino aqui. No primeiro, a Roda de Conversação e os efeitos, como o exercício ético e político, que essa prática anuncia. No segundo dispositivo, os Agenciamentos, apresento as poesias, músicas, crônicas, passeios que foram utilizados como disparadores das conversas, analisando os diálogos e as virtualidades produzidos por eles. No dispositivo três, a Experiência Narrativa, descrevo o processo de publicação de um livro com as histórias de alguns participantes do projeto. No quarto dispositivo, a Imagem Revelada, descrevo os efeitos provocados pelas imagens publicadas em um livro de fotografias. O último capítulo retoma a pergunta inicial - como viver junto? -, e oferece algumas pistas sobre as possibilidades de construirmos uma outra forma de sociabilidade nos dias de hoje.
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Partindo da experiência da pesquisadora como professora em uma escola construtivista e suas decepções com as promessas de alegria e liberdade que, ao longo de sua formação, depositara neste método pedagógico, esta pesquisa busca colocar em perspectiva - inspirada em algumas ideias de Baruch Spinoza -, uma outra ideia de alegria e liberdade, bem como delinear algumas implicações que esta nova abordagem poderia trazer ao pensarmos a escola para além do construtivismo. Sem a intenção de propor um método, a pesquisa ensaia alguns aspectos do deslocamento do que entendemos como alegria e liberdade.As conclusões do trabalho apontam que o caminho tortuoso e cheio de obstáculos para que uma vida escolar seja o mais alegre e livre possível seria aquele capaz de fazer brotar, estimular e desenvolver a potência singular de seus alunos e professores, conduzidos por sua natureza.
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Este trabalho tem como objetivo refletir sobre as possibilidades de comunicação corporal nas creches, no trabalho com crianças de 0 a 2 anos, através da potencialidade das relações de afeto que podem ser proporcionadas neste diálogo corporal. No pensamento de G. Deleuze e F. Guattari (1977), afirma-se uma analogia com o papel do corpo do educador, percebendo este corpo, em diálogo com as crianças, como uma Literatura Menor, ou seja, um corpo que é desafiado por sua própria potência, considerada menor pela estrutura educacional vigente em nossa sociedade. Nesta perspectiva, as bases metodológicas da pesquisa nortearam este trabalho por caminhos de observação e intervenção, dentro de uma creche pública, situada na cidade do Rio de Janeiro, com o nome de Ladeira dos Funcionários. Nesta instituição, foram realizadas oficinas corporais com os profissionais locais com o intuito de dialogar e refletir sobre o papel do corpo do educador na relação com outros sujeitos, tendo o foco nas crianças do berçário. Além das oficinas, houve um trabalho de observação da rotina da creche, como também foram realizadas entrevistas com as educadoras do berçário. No encontro de todas essas vivências, o trabalho foi produzido a partir da contribuição das bases teóricas de Deleuze e Guattari, Foucault, Gallo, Kohan, Guimarães, Larrosa, Spinoza, Aucouturier, dentre outros, que ajudaram a constituir o alicerce teórico das questões encontradas. Para aproximar o que está no campo do sensível, na linguagem corporal, indizível com palavras, o trabalho aproxima-se, mais diretamente, da poesia de Manoel de Barros e, também, de outros poetas, como Guimarães Rosa. No intercâmbio dos escritos, das ideias e dos acontecimentos, o objeto de estudo ganhou forma, sentido, corpo. Com tudo isso, há a pretensão de que este trabalho seja um convite a novas experiências, a novos acontecimentos para pensar e agir com o corpo na Educação Infantil. Que seja um convite a ir além de suas próprias palavras e do seu próprio corpo
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Esta pesquisa terá como objetivo compreender a tese do monismo, isto é, a tese de que existe uma única substância cuja unidade é garantida pela compatibilidade entre sua natureza absolutamente infinita e a multiplicidade real dos seus infinitos atributos. Mas o monismo não é aceito por todos os intérpretes como não problemático, o que, se comprovado, levaria o sistema de Espinosa à ruína. No primeiro capítulo, através da crítica de um destes intérpretes, Ferdinand Alquié, será colocado o problema do monismo. De acordo com este intérprete, Espinosa não consegue estabelecer racionalmente a possibilidade da substância absoluta. Veremos que, não conseguindo conceber como os infinitos atributos podem constituir a essência de uma substância que seja única, Alquié conclui que a tese do monismo é incompatível com a estrutura argumentativa do primeiro livro da Ética. Após a exposição do problema do monismo apresentado a partir de Alquié, será realizada uma tentativa de resgatar a coerência interna da obra de Espinosa. Este estudo visará explicitar os conceitos de substância e atributo, procurando acompanhar as duas etapas da construção do monismo ao longo das onze primeiras proposições da Ética, a saber: (1) a prova de que há uma única substância por atributo; (2) a prova de que há uma única substância para todos os atributos. Para avançar na compreensão dos problemas ontológicos envolvidos na construção do monismo, e de como a posição de Espinosa só pode ser compreendida a partir de uma transformação profunda dos conceitos herdados do cartesianismo, a pesquisa privilegiará as interpretações magistrais propostas por Martial Gueroult (Spinoza, I, Dieu; Aubier-Montaigne, Paris, 1968) e Gilles Deleuze (Spinoza et le problème de l'expression; Les Editions de Minuit, Paris, 1968). Estes intérpretes realizam cada um ao seu modo uma genealogia da substância absolutamente infinita e apresentam soluções que permitem pensar a tese do monismo como coerente. Estas soluções serão apresentadas e avaliadas para que se saiba em que medida elas conseguem expor o problema do monismo e solucioná-lo de maneira plausível.
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Rothwell, W., Femina (Trinity College, Cambridge MS B.14.40); edited with an Introduction and Notes (The Anglo-Norman On-Line Hub, 2005) RAE2008
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The aim of the 5-year European Union (EU)-Integrated Project GEnetics of Healthy Aging (GEHA), constituted by 25 partners (24 from Europe plus the Beijing Genomics Institute from China), is to identify genes involved in healthy aging and longevity, which allow individuals to survive to advanced old age in good cognitive and physical function and in the absence of major age-related diseases. To achieve this aim a coherent, tightly integrated program of research that unites demographers, geriatricians, geneticists, genetic epidemiologists, molecular biologists, bioinfomaticians, and statisticians has been set up. The working plan is to: (a) collect DNA and information on the health status from an unprecedented number of long-lived 90+ sibpairs (n = 2650) and of younger ethnically matched controls (n = 2650) from 11 European countries; (b) perform a genome-wide linkage scannning in all the sibpairs (a total of 5300 individuals); this investigation will be followed by linkage disequilibrium mapping (LD mapping) of the candidate chromosomal regions; (c) study in cases (i.e., the 2650 probands of the sibpairs) and controls (2650 younger people), genomic regions (chromosome 4, D4S1564, chromosome 11, 11.p15.5) which were identified in previous studies as possible candidates to harbor longevity genes; (d) genotype all recruited subjects for apoE polymorphisms; and (e) genotype all recruited subjects for inherited as well as epigenetic variability of the mitochondrial DNA (mtDNA). The genetic analysis will be performed by 9 high-throughput platforms, within the framework of centralized databases for phenotypic, genetic, and mtDNA data. Additional advanced approaches (bioinformatics, advanced statistics, mathematical modeling, functional genomics and proteomics, molecular biology, molecular genetics) are envisaged to identify the gene variant(s) of interest. The experimental design will also allow (a) to identify gender-specific genes involved in healthy aging and longevity in women and men stratified for ethnic and geographic origin and apoE genotype; (b) to perform a longitudinal survival study to assess the impact of the identified genetic loci on 90+ people mortality; and (c) to develop mathematical and statistical models capable of combining genetic data with demographic characteristics, health status, socioeconomic factors, lifestyle habits.
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Adelardus (17). - Agatha (259 v°). - Agnes (187 v°). - Aldegundis (236). - Amandus (270 v°). - Andreas, ep. Fesuz. (32 v°). - Ansbertus (293). - Antonius abbas (147 v°). - Arcadius (89). - Austreberta (298). - Babylas (209). - Bathildis (227 v°). - Bazianus, ep. Laudensis (169). - Benedictus Anglus (90). - Berardus et alii discipuli s. Francisci (142 v°). - Bertulphus (260 v°). - Blasius (255). - Bonitus (128 v°). - Brigitta (249). - Canutus rex (40). - Clans Vienn. 13). - Constantius, ep. Perus.(234 v°). - Desiderius Vienn. (309 v°). - Dorothea (267). - Ephrem (245 v°). - Epiphanius Ticin. (192). - Eutimius (176 v°). - Felix Nolanus (113). - Fructuosus (190 v°). - Fulgentius Rusp. (1v°). - Furseus (141). - Gaudentius (200). - Gentilis Ravenn. (233). - Gertrudes ab Oesten (37). - Godefridus, comes Cappenb. (107 v°). - Gordius centurio (23 v°). - Guarinus, ep. Praenest. (274). - Gudula (62). - Guill. dux Aquit. (301). - Guill. archiep. Bitur. (81). - Helena (275). - Herminus (28). - Hilerius (91 v°). - Honoratus Lirin. (133 v°). - Ignatius (244). - Ildephonsus (207 v°). - Joh. elem. (202). - Julianus Saba (115 v°). - Juventius et Maximus (210 v°). - Laurentius Cantuar. (254 v°). - Laurentius Justinianus (66 v°). - Leobardus (162 v°). - Macarius (14). - Marcella (239). - Marcus (241). - Marguareta Hungar. (230 v°). - Martina (1). - Maurus (119 v°). - Odilo (9 v°). - Patroclus (189 v°). - Paula (223). - Petrus Aulonensis (23). - Polycarpus (220 v°). - Poppo Stabul. (214). - Praejectus (242). - Rambertus (256). - Remigius (95 v°). - Remundus a Penia Forti (46). - Richardus, rex Angl. (275 v°). - Romualdus (276). - Sebastianus (171). - Severinus Nauric. (52). - Severinus Agaun. (308 v°). - Severus Ravenn. (251 v°). - Sigebertus rex (252 v°). - Speusippus (145). - Sulpitius (159). - Vedastus (268). - Vincentius diac. (199). - Volstanus, ep. Wigorn. (165 v°).
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Y sont mêlées quelques vies de saints : Arnulfus (154); Benedictus (147); Crux (97); Dionysius (89); Ferreolus et F. (118v); Germanus Parisiensis (104); Gervasius et P. (120v); Johannes et Paulus (129); Leufredus (123); Marcus (93) ;Margarita (155v); Maria Magdalena (161); Martialis (144v); Martinus (139); Medardus (114,); Turiavus (149) ; Victor (158). Cf. ms. latin 11754.
Resumo:
Benedictus (167). — Dionysius (213v). — Florianus et Florentius (202). — Hermelandus (179v). — Hieron. (97). — Julianus Cenom. (119). — Licinius (109). — Magnobodus (148). — Marcus (238v). — Maurilius [vita, auct. Greg. Turon.] (49); miracula, auct. Harmero (85v)]. — Medardus (46). — Nicolaus (1, 256). — Samso (129). — Stephanus (142). — Sulpicius (242). — Sermo Odonis de S. Benedicto (172v). — Sententie sapientum (241v).
Resumo:
"Abdon (63); Alexander (101v); Ambrosius (167v); Andreas (160v); Apollinaris (49); Bartholomeus (98v); Benedictus (38v); Bricius (145); Calixtus (124v); Cecilia (147); Christophorus (55v); Ciriacus (81v); Clemens (150); Cornelius (111); Donatus (80v); Felix presbyter (106v); Felix et Fortunatus (93); Firmus (82); Genesius (101); Gervasius (21v); Grisogonus (160); Hermechoras (42v); Hermes (102v); Hieronymus (122); Hippolytus (92v); Jacobus (52v); Johannes Bapt. (63v, 104v); Johannes et Paulus (26); Laurentius (88); Lucas (125); Lucia (174v); Machabei (77v); Marcellinus et Petrus (8); Maria (94, 107v); Maria Magdalena (48); Martinus (137); Matthaeus (113); Maximus (4v); Michael (116v); Nazarius et Celsus (60); Nereus (2); Nicolaus (165); omnes sancti (131); Petronilla (7); Petrus et Paulus (31; cf. 74); Praxedes (5v, 47v); Primus et Fellicianus (12); Processus (34v); Quiricus et Jolitta (46); Septem fratres (37); Silvester (178v); Simon et Judas (127); Simplicius (62); Sixtus (79v); Stephanus papa (78v); Thomas apost. (176); Tiburtius (92); Vitius (16); Zenon" (169v).
Resumo:
Contient : 1 Petite chronique allant de 1284 à 1451, c'est-à-dire du mariage de Philippe le Bel, fils aîné de Philippe le Hardi, avec Jeanne, fille de Henri Ier, roi de Navarre, et reine de Navarre elle-même depuis 1274, à la prise de La Réole par Charles VII et au siège de Libourne. Premiers mots : « L'an M.CC.LIII (sic) lo rey de Fransa, rey de Nabarra... ». Derniers mots : « ... que guabarra no pode ma regar » ; 2 « In nomine sancte Trinitatis et Filii, Spiritus Sancti. Amen. Incipiunt consuetudines aprobate per nobiles circumspectos viros, tam doctores quam alios probos homines civitatis Burdegale. Per so quar plusors crims e malefeitz ha hom feit sa en arrey à Bordeu... ». Derniers mots : « ... paguar nulha res que aya affermat. Finito libro sit laus et gloria Christo. Qui escripsit escribat, semper cum Domino vivat. Deo gracias. L'an M.CCCCC e XXXVIII furen feitas aquestas costumas. Consuetudo legitima aprobata de jure est tenenda ». En provençal ; 3 Commencement d'une table des chapitres des établissements et coutumes en usage à Bordeaux. Premiers mots : « Assi comensan los establimens, costumas de Bordeu, acostumat en Bordeu... ». Derniers mots : « ... Item nota que lo borgues de Liborna a. t. previlegi... Item entendas que nulli no sia obligat am carta o istrument » ; 4 « Hii sunt usus, consuetudines, franchise, ordinationes, privilegia et libertates quos et quas consules Brageyriaci pro se et Universitate dicti loci, pro communi utilitate reipublice ejusdem loci, petunt et supplicant confirmari per magnifficum virum dominum comitem Petragaricensem, Brageyriaci dominum. Primo, quod servientes statuantur certi et eorum nomina, et in curia domini publice scripta inveniantur... ». Date du préambule : 17 novembre 1334. A la fin on lit : « ... Et nos Rogerius Bernardi, comes Petragoricensis et Brageriaci dominus, recognoscentes omnia premissa et singula fore vera, sigillum nostrum presentibus literis seu presenti instrumento publico apposuimus in fidem et testimonium omnium premissorum ». A la suite certificat de collation, daté du 4 mars 1505-1506. En latin. Fol. 45 à 89) ; 5 Accord passé entre Regnauld, seigneur de Pont, damoiseau de Bergerac, et les syndics de Bergerac, lequel accord est confirmé par CHARLES LE BEL et Vidimé par ÉDOUARD, prince de Galles. S. d. En latin ; 6 « La costuma de Vasades ». Premiers mots : « Assi comensa en lo nom de Nostre Senhor Dieu Jhesu Crist loquau es senhor sobiran sobre totas causas... ». Derniers mots : « ... per ladicha costuma general de Vasades ». A la suite on lit tracés au vermillon les mots « Anno Domini millesimo CCCCmo octuagesimo nono dieque mensis octobris XXVIIa hee presentes consuetudines fuere per me subscriptum Deo favente patrate. Benedictus Deus, qui vitam sine termino, intercedente sanctissima virginum virgine, donet mihi ei quoque facienti scribi, in agonia mortis. Amen. Fe. Delauppe » ; 7 « Asso son de las costumas de Bazades »
Resumo:
Contient : 1 Un Prologue ; 2 Le Psaume « Benedictus Dominus Deus meus... » ; 3 « Autre Pseaume : Beati omnes qui timent Dominum... » ; 4 « Une Chasse du cerf »