1000 resultados para Serviços médicos de urgência
Resumo:
Os serviços de saúde de reabilitação em Portugal estão definidos na rede de referenciação de Medicina Física e de Reabilitação (Direção Geral da Saúde, 2002), para todos os estabelecimentos de prestação de cuidados de saúde, em resposta à epidemiologia evolutiva da deficiência e da demografia, preconizando as ações e o nível de prescrição próprios, os recursos a alocar em cada tipologia de serviços e o dispositivo organizacional e logístico concebido geograficamente para cada região de saúde. A configuração da estrutura multiprofissional emergente na rede de serviços de reabilitação, com respostas de cuidados primários de proximidade e comunitários, cuidados diferenciados de internamento e ambulatório e, mais recentemente, de cuidados continuados integrados, salienta a importância de um corpo considerável de enfermeiros, mormente, de Enfermeiros Especialistas de Enfermagem de Reabilitação (EEER), com a especificação do rácio a observar nos serviços de internamento dos hospitais da plataforma A, enquanto hospitais diferenciados para o diagnóstico e tratamento de Medicina Física e de Reabilitação, dotados de capacidade de internamento de 12 a 15 camas e que estarem integrados na rede de urgência como hospitais polivalentes. A natureza sensível dos cuidados de saúde de reabilitação, pela latitude dos mesmos em todas as redes de serviços, o valor da reeducação funcional oportuna e eficaz, pela minimização da iatrogenia evitável, a sofisticação crescente das tecnologias de apoio, pela efetividade de suporte à independência, e as expectativas geradas nos cidadãos pela vida com qualidade e integridade, no decurso da reversão de situações agudas, indicam que os serviços de enfermagem de reabilitação disponham de liderança clínica e competência de gestão operacional, intermédia e estratégica, que consignem ao processo de reabilitação a eficácia clínica, a integração social, a satisfação do cidadão e o desenvolvimento profissional do EEER como, naturalmente, de qualquer outro perfil profissional.
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Este objeto inicia apontando para o fato do setor de saúde se constituir no ponto-chave para onde convertem todas as vítimas da violência, desde os serviços de urgência, de atenção especializada, de reabilitação física e psicológica até a assistência social. Menciona que só na década de 1990 o setor de saúde passou a assumir a violência oficialmente, e como, apesar disso, os profissionais que atendem mulheres em situação de violência consideram um assunto de foro íntimo e não identificam os casos. Segue mencionando o papel dos membros de equipe de Atenção Básica na prevenção, mas atenta para as dificuldades. Esclarece ainda sobre as Unidades Básicas de Saúde e Estratégia Saúde da Família, e a ligação desses com a atenção às mulheres em situação de violência. Conclui mostrando que a humanização e qualificação na atenção à saúde das mulheres que sofrem violência ajudam a adotar o conceito de saúde integral. Unidade 2 do módulo 11 que compõe o Curso de Especialização em Saúde da Família.
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A Estratégia da Saúde da Família (ESF) implica em responsabilidade por um território e população adstrita, o que exige o estabelecimento de vínculo entre a comunidade e a equipe de saúde. Neste sentido, é necessário pensar no atendimento ao paciente com práticas acolhedoras, pois é ele o protagonista no processo saúde-doença. Tendo em vista esse atendimento, foi criada a Política Nacional de Humanização (PNH), que visa organizar a demanda e favorecer o fortalecimento da relação entre usuário, equipe e serviço, contribuindo para a promoção da cultura de solidariedade, para a legitimação do sistema público de saúde e a defesa do SUS como política pública essencial para a população brasileira. Desta forma, entender o acolhimento da demanda e a classificação de riscos norteia o atendimento aos usuários dos serviços de saúde, sobretudo na atenção básica, fazendo parte também das diretrizes propostas pela PNH
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A atenção básica representa um amplo espaço para identificação, tratamento, acompanhamento e monitoramento das necessidades de saúde relacionadas ou não ao trabalho. Por sua vez, as ações de saúde do trabalhador são espaços privilegiados para o cuidado integral à saúde, sobretudo no que tange as ações voltadas para a atenção básica. Desta forma, torna-se a assistência em saúde mais próxima de onde as pessoas vivem e trabalham. É necessário, então, que a equipe de saúde desenvolva seu papel de promoção e proteção da saúde do trabalhador, desenvolvendo ações de vigilância dos riscos presentes nos ambientes e condições de trabalho, dos agravos à saúde do trabalhador e a organização e prestação da assistência aos trabalhadores de forma integrada aos demais espaços instituídos na rede de serviços do SUS
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O Ministério da Saúde afirma que o principal objetivo da atenção pré-natal é acolher a mulher desde o início da gravidez, assegurando, no fim da gestação, o nascimento de uma criança saudável e a garantia do bem-estar materno e neonatal. A assistência pré-natal pressupõe avaliação dinâmica das situações de risco e prontidão para identificar problemas de forma a poder atuar, impedindo um resultado desfavorável. A ausência de controle pré-natal, por si mesma, pode incrementar o risco para a gestante ou o recém-nascido. Cabe à equipe de saúde, ao entrar em contato com uma mulher gestante, na unidade de saúde ou na comunidade, buscar compreender os múltiplos significados da gestação para aquela mulher e sua família. Sabe-se que a atenção obstétrica e neonatal devem pleitear características essenciais como qualidade e humanização do serviço, que poderão ser materializadas por meio da incorporação de condutas acolhedoras e sem intervenções desnecessárias, fácil acesso a serviços de saúde de qualidade, com ações que integrem todos os níveis da atenção
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A população idosa requer uma atenção especial, acompanhada de estratégias para a melhoria de sua qualidade de vida, com medidas promocionais de proteção específica. É importante que haja identificação precoce de seus agravos mais frequentes para sua intervenção. O idoso está suscetível a algumas situações de risco tanto em seu domicílio como fora dele. E dentro desses riscos destacam-se, neste material, as quedas, pois elas podem ter consequências graves; a depressão, que pode acarretar tanto a negligência no autocuidado como um suicídio; e o tabagismo, responsável pelas principais causas de mortes evitáveis no Brasil, e exemplo do infarto do miocárdio, doenças cerebrovasculares e câncer
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Home care é o termo em inglês para Assistência Domiciliar à Saúde, um modelo assistencial extra-hospitalar utilizado no cuidado à saúde dos idosos e envolve os serviços de cuidados pessoais (higiene corporal, alimentação), cuidados terapêuticos (realização de curativos, cuidados com medicação) e utilização da alta tecnologia hospitalar (diálise, quimioterapia). Alguns dos seus objetivos são manter a individualidade do idoso, humanizar o atendimento ao paciente, melhorar a qualidade de vida, reforçar os vínculos familiares e sociais, evitar os riscos de infecções hospitalares, reduzir as filas nos hospitais de emergência, dentre outros. Existem, ainda, critérios que tornam os idosos elegíveis a esse atendimento, como a estabilidade clínica que abrange os casos de idosos portadores de afecções crônicas e suas sequelas. Vale destacar que o trabalho não deve se voltar apenas para a doença, mas sim ao doente, bem como considerar o idoso como pessoa única, além da importância do contexto familiar. A Assistência Domiciliar ao idoso está totalmente inserida no contexto da Atenção Primária em Saúde por meio da implementação das equipes de Estratégia Saúde da Família (ESF)
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Este objeto começa explicando que o diabetes é uma das doenças mais frequentes em pessoas que buscam os serviços de saúde, principalmente na Atenção Básica. Destaca que a grande prevalência de diabetes na população faz com que suas complicações sejam também frequentes, gerando grande demanda aos serviços de saúde. Conceitua os diferentes tipos de diabetes, dentre os quais o diabetes mellitus tipo 1, diabetes mellitus tipo 2, diabetes mellitus gestacional e outros tipos específicos de diabetes. Indica os principais fatores de risco para o desenvolvimento de diabetes tipo 2, pois, além de ser a forma predominante, é também a que apresenta a grande maioria das complicações. Orienta que as principais complicações agudas do diabetes são as hipoglicemias e as hiperglicemias, explicando características da cetoacidose diabética (CAD) e do estado hiperosmolar hiperglicêmico (EHH), mostrando como diagnosticar tais complicações. Detalha que a doença periodontal também é uma complicação aguda muito comum em diabéticos. Afirma que o acesso dos usuários aos recursos médicos adequados deve ser assegurado e explana orientações dietéticas para pessoas com diabetes, além de repassar orientações para a verificação da glicemia capilar e para o monitoramento da terapêutica farmacológica, inclusive quando relacionado à insulinoterapia, que deve ser constantemente avaliada. Indica como identificar casos que necessitam de encaminhamento a outros serviços de saúde, além de auxiliar a estruturar o atendimento sequencial na Atenção Básica para os quadros de diabetes. Finaliza lembrando que se um adulto ou criança sabidamente diabético se apresenta com alguma doença aguda a doença deve ser tratada o mais rápido possível.
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Este objeto apresenta um exercício de tomada de decisão no qual o profissional de saúde deve fazer escolhas baseadas em um conjunto de informações fornecidas a respeito do caso clínico relacionado à asfixia. O objeto contextualiza o tema por meio da narração de um caso clínico e do prontuário digital da personagem Marina, 4 anos, que se engasgou com uma peça de quebra-cabeça e foi levada para a Unidade de Saúde por sua mãe, Suzana. Questiona o profissional de medicina sobre, na anamnese e no atendimento, como identificar o motivo da asfixia e o tempo decorrido do início do quadro e indaga qual a conduta a ser tomada pela equipe de saúde. Finaliza questionando que medidas poderiam ser orientadas visando a prevenção de novos eventos semelhantes.
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Este objeto apresenta um exercício de tomada de decisão no qual o estudante deve fazer escolhas baseadas em um conjunto de informações fornecidas a respeito do caso clínico relacionado à cefaleia. Para contextualizar, apresenta o prontuário digital do personagem Pedro, cujo motivo da consulta é uma dor de cabeça incessante. Questiona o profissional de medicina quanto a tomadas de decisão durante o atendimento, inclusive sobre a prescrição subsequente mais adequada para o caso, o tratamento profilático para o surgimento de novas crises e o atendimento sequencial. Finaliza indicando que a capacidade de tomar decisões resolutivas e no tempo certo é importante para o sucesso da intervenção nos casos de cefaleia.
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Este objeto começa explicando que o diabetes é uma das doenças mais frequentes em pessoas que buscam os serviços de saúde, principalmente na Atenção Básica. Destaca que a grande prevalência de diabetes na população faz com que suas complicações sejam também frequentes, gerando grande demanda aos serviços de saúde. Conceitua os diferentes tipos de diabetes, dentre os quais o diabetes mellitus tipo 1, diabetes mellitus tipo 2, diabetes mellitus gestacional e outros tipos específicos de diabetes. Indica os principais fatores de risco para o desenvolvimento de diabetes tipo 2, pois, além de ser a forma predominante, é também a que apresenta a grande maioria das complicações. Orienta que as principais complicações agudas do diabetes são as hipoglicemias e as hiperglicemias, explicando características da cetoacidose diabética (CAD) e do estado hiperosmolar hiperglicêmico (EHH), mostrando como diagnosticar tais complicações. Detalha que a doença periodontal também é uma complicação aguda muito comum em diabéticos. Afirma que o acesso dos usuários aos recursos médicos adequados deve ser assegurado e explana orientações dietéticas para pessoas com diabetes, além de repassar orientações para a verificação da glicemia capilar e para o monitoramento da terapêutica farmacológica, inclusive quando relacionado à insulinoterapia, que deve ser constantemente avaliada. Indica como identificar casos que necessitam de encaminhamento a outros serviços de saúde, além de auxiliar a estruturar o atendimento sequencial na Atenção Básica para os quadros de diabetes. Finaliza lembrando que se um adulto ou criança sabidamente diabético se apresenta com alguma doença aguda a doença deve ser tratada o mais rápido possível.
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Este objeto apresenta um exercício de tomada de decisão no qual é preciso fazer escolhas baseadas em um conjunto de informações fornecidas a respeito do caso clínico relacionado ao diabetes. Para contextualizar, apresenta o prontuário digital da personagem Cleuza, paciente da Unidade de Saúde com diabetes do tipo 1, que usa de maneira irregular a insulina e faz tratamento de transtorno afetivo bipolar. O objeto questiona o médico quanto à conduta a ser tomada para o atendimento inicial deste evento agudo, além do manejo do caso, abordando medidas de suporte básico de vida e medidas profiláticas indicadas para a prevenção de novas situações de crise. Finaliza indicando que a capacidade de tomar decisões resolutivas e no tempo certo é importante para o sucesso da intervenção nos casos de diabetes.
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Este objeto apresenta um exercício de tomada de decisão no qual o estudante deve fazer escolhas baseadas em um conjunto de informações fornecidas a respeito do caso clínico relacionado à crise hipertensiva, contextualizando o tema com o prontuário digital da personagem Glória, que controla sua pressão arterial com medicação anti-hipertensiva há alguns anos, e cujo motivo da consulta na Unidade de Saúde era incômodo na cabeça, palpitação, tontura e respiração pesada. Questiona o profissional de medicina quanto a tomadas de decisão durante o atendimento, indagando quais são as condições clínicas frequentemente associadas a emergências hipertensivas. Explica que o exame físico e a anamnese são fundamentais na abordagem inicial da paciente. Pergunta sobre como deve ser o manejo do quadro de urgência hipertensiva, explicando também qual deve ser o atendimento sequencial de Glória e que medidas não farmacológicas poderiam ser orientadas a esta paciente. Finaliza indicando que é importante que o profissional de saúde se sinta preparado para avaliar os sinais de alerta relacionados à crise hipertensiva, diferenciando a pseudocrise, a urgência e a emergência hipertensiva, além de também identificar quando realizar atendimento local, a referência ao serviço especializado ou hospitalar e de que forma realizar o acompanhamento pós-evento.
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Apresenta ações para prevenção e controle da Influeza, através de orientações e medidas gerais de prevenção (imunização, uso de equipamentos de proteção individual, medidas farmacológicas e não farmacológicas). Além disso, descreve o fluxo de comunicação para a geração e análise de dados em saúde, como construir tabelas quais são os tipos de gráficos. Ao final, explica como deve ser feita a análise dos dados sobre influenza A (H1N1) disponíveis no site da Datasus por meio do Tabnet.
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Módulo do Programa de Valorização do Profissional da Atenção Básica (PROVAB), aborda o tema "Doenças do Aparelho Digestivo". A integralidade da atenção à saúde exige do profissional de saúde, principalmente do médico, uma grande amplitude de conhecimentos, quer seja no manejo das condições clínicas, quer seja na correta utilização dos recursos existentes na rede pública de saúde. A formação dos profissionais médicos, geralmente centrada no atendimento de doenças, focada na utilização de tecnologias pesadas e na atenção terciária, dificulta a atuação do médico na atenção primária. Lidar com quadros iniciais das patologias, utilizando com responsabilidade os recursos finitos do SUS, exige destes profissionais o estabelecimento de competências para qualificar a atenção à saúde dos usuários. O módulo é composto por três unidades de ensino, com carga horária total de 45 h, tendo como clientela os profissionais médicos. A Unidade 1 traz as diretrizes do acolhimento da demanda espontânea com foco nas doenças do aparelho digestivo, a classificação dos quadros e a conduta frente às diferentes situações segundo o protocolo. Na sequencia faz um resgate sobre a importância de se realizar uma boa história clínica e exame clínico para subsidiar o raciocínio clínico; os principais exames subsidiários e indicações. Dentro do contexto da atenção integral à pessoa, consideramos fundamental o médico saber orientar a dieta alimentar a fim de garantir a saúde do indivíduo e entender as consequências da utilização do tabaco e álcool sobre o aparelho digestivo. O papel do médico frente às demandas diárias podem ocasionar desconforto à saúde mental deste profissional, pensando nisto consideramos oportuno fazer uma breve abordagem à respeito do tema Resiliência. A Unidade 2 aborda os quadros agudos de dor abdominal e hemorragia digestiva, trazendo conteúdo adequado para orientar o profissional médico para fazer a suspeição diagnóstica dos quadros agudos de maior frequência, o manejo destes pacientes até serem referenciado a serviços de maior complexidade. Fizemos uma discussão à respeito dos principais exames que devem ser solicitados frente a um quadro de abdome agudo, para que o profissional saiba orientar seu paciente ao referenciá-lo. Na unidade 3 abordaremos as patologias do aparelho digestivo de maior ocorrência na Atenção Primária. Nesta serão discutidos a apresentação clínica destas patologias, a indicação de exames subsidiários e o tratamento medicamentoso e não medicamentoso. Assim como os limites de atuação do médico generalista no manejo destes pacientes.