999 resultados para Relações Sociais
Resumo:
O artigo aborda fenômeno pouco estudado no contexto brasileiro: a disputa por escolas públicas que não podem ser propriamente caracterizadas como de elite ou de excelência, mas que têm a reputação de escolas de boa qualidade. Apesar de pouco reconhecido na literatura, este é um fenômeno que se expressa mediante alguns dispositivos competitivos postos em ação tanto por famílias em busca de melhores oportunidades educacionais quanto pela burocracia educacional, os quais têm papel ativo no processo de escolha das escolas pelos pais e dos alunos pelas escolas. O fenômeno se articula à intrincada rede de hierarquias sociais marcada pela desigualdade de oportunidades na sociedade brasileira. O patrimônio de relações sociais disponível aos atores é fortemente mobilizado nos casos em que, diante de uma oferta escolar insatisfatória, a luta por uma melhor oportunidade ocupa lugar de destaque nas estratégias de muitos indivíduos e famílias
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Este artigo resulta de pesquisa etnográfica desenvolvida em Portugal, Brasil e Canadá sobre a atividade profissional dos assistentes sociais e se centra nos aspectos relacionados ao saber que se mobiliza na interação junto às populações. A atividade profissional dos assistentes sociais responde a problemas vividos por indivíduos de forma singular, mas que decorrem do funcionamento das estruturas socioeconômicas e políticas e de seus sistemas que influenciam percursos, modos e condições de vida de pessoas, grupos e identidades individuais e coletivas. A resposta a esses problemas da ação exige um saber profissional proveniente de uma estrutura sociocognitiva específica que está na base da forma identitária que se constrói e reconstrói pela reflexão individual e coletiva e pela afirmação da autonomia profissional na ação. Os profissionais trabalham em tensão permanente, intrínseca à própria ação, para reinventar e adaptar procedimentos difíceis de codificar e formalizar no cruzamento de relações sociais complexas com lógicas individuais e coletivas diversas e mesmo antagônicas. Tensões, conflitos e limites nos contextos de interação com as populações são fatores de complexificação e de incerteza no saber. Mas, para agir nessas condições, o profissional precisa de algum padrão de regularidade e de generalidade que se constituem como procedimentos profissionais de seu saber de ação, como mostra este artigo.
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O artigo aborda os programas de pesquisa do Centro de Estudos Informétricos de Copenhague. Descrevendo a informetria como subcampo da bibliometria, discute uma nova abordagem para a área, qual seja, a combinação de teorias e metodologias avançadas de recuperação da informação com o estudo científico dos fluxos da informação. O Centro objetiva aplicar métodos bibliométricos não somente em estudos cienciométricos e em avaliações da pesquisa científica e tecnológica, mas também na análise de suas relações sociais, econômicas etc., ampliando as análises bibliométricas tradicionais para abranger as comunidades não acadêmicas nas quais a informação é produzida, comunicada e usada. A autora também convoca os profissionais de biblioteconomia e ciência da informação para enfrentarem o desafio dessa nova área de estudos quantitativos, aprendendo a explorar as bases de dados também como um instrumento para desenvolver atividades de análise, enfatizando as possibilidades que esses profissionais têm para elevar o nível de suas posições hierárquicas, assim como para explorar as técnicas informétricas no gerenciamento de políticas e de tomadas de decisão.
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Além da dimensão econômica e suas implicações, a Sociedade da Informação traz mudanças na forma em que interpretamos o mundo, impacta nosso ambiente interior e põe novos desafios a nossas relações sociais. O surgimento de novos modos de cognição, a busca de novos modos de vida - vida interior -, e um foco humanista na interação entre a tecnologia e as necessidades sociais são algumas destas dimensões pouco exploradas.
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RESUMO O tema do artigo é a relação arte e cidade, mediante o qual busca-se estudar a conformação do valor da arte numa sociedade de classes. Sua estrutura parte de um recorte da pesquisa em curso no âmbito do estágio sênior na Faculdade de Filosofia e Letras da Universidade de Buenos Aires entre 2013 e 2014. O texto se desenvolve em tópicos de temáticas complementares onde são analisadas as categorias estatuto social da cidade, a mercadoria arte, a alienação e a banalização da criatividade com as dimensões econômico-política, estético-ideológica e moral-educativa da arte que se encontram engendradas historicamente na totalidade das relações sociais de produção configuradas na cidade.
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Nas Diretrizes Curriculares nacionais, a saúde é considerada uma área interdisciplinar, pois seu objeto "o processo saúde-doença humano " envolve as relações sociais, a biologia e as expressões emocionais. Este estudo analisa os programas e atividades do currículo implantado na Faculdade de Medicina da PUC-Campinas a partir de 2001, no tocante às ações interdisciplinares e multiprofissionais que envolvem os demais cursos da saúde. Procedeu-se à análise documental e de depoimentos de diferentes atores envolvidos no curso. Na perspectiva dos entrevistados, apesar das dificuldades relativas à fragmentação dos saberes e práticas, ao desconhecimento e preconceito acerca dos campos e núcleos das profissões da saúde e à precarização do vínculo docente, tem havido iniciativas de integração, destacando-se os ciclos morfofisiológicos, de correlação clínica e as práticas de Saúde da Família e Comunidade. Concluiu-se que a interdisciplinaridade está presente na proposta curricular e como intenção da Universidade, mas acontece por iniciativas individuais, nas quais se viabilizam "encontros" entre discentes, docentes, funcionários e usuários, que se tornam significativos e demonstram um processo em construção, ainda distante da transdisciplinaridade.
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O objetivo do estudo é comparar a qualidade de vida de estudantes de Medicina do primeiro período e do último período do curso. Foi realizado um estudo transversal com a aplicação do instrumento da Organização Mundial da Saúde para avaliação da qualidade de vida no seu formato curto (Whoqol-bref) em 370 estudantes de Medicina da cidade do Recife, Brasil - 229 do primeiro e 141 do último período. Os resultados mostraram que os escores do domínio psicológico foram menores nos alunos do último período do que nos do primeiro período (p < 0,005). Essa diferença se manteve após a análise pelo modelo de covariância (Ancova). Em relação aos escores do domínio físico, relações sociais e meio ambiente, não houve diferenças significativas entre os alunos do primeiro e do último período. Quanto à autoavaliação da qualidade de vida, os alunos do primeiro período apresentaram melhores resultados (3,87 vs. 3,39; p < 0,001). Quanto à satisfação com a própria saúde, não houve diferença estatística; 3,94 vs. 3,62 (p = 0,099). Em conclusão, a qualidade de vida dos estudantes de Medicina, quando avaliada pelo instrumento Whoqol-bref, sofre desgastes no domínio psicológico durante o curso médico. Novos estudos são necessários para identificar os fatores que determinam essas alterações na qualidade de vida dos estudantes de Medicina durante a graduação.
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Poucos estudos analisaram a qualidade de vida (QV) em populações específicas, como os profissionais da área de saúde. Avaliamos a QV por meio do Whoqol-bref em estudantes do primeiro (n = 50) e sexto (n = 50) anos do curso de Medicina. A pontuação média dos alunos do primeiro e sexto anos (escala de 0-100) em cada domínio foi, respectivamente, de 77,9 e 76,8 (físico), 71,1 e 72,6 (psicológico), 70,2 e 77,8 (relações sociais) e 67,7 e 70,1 (ambiental). Houve diferença estatística entre os dois grupos apenas no domínio das relações sociais (p <0,05). Nossos resultados demonstraram pontuações altas em todos os domínios do Whoqol-bref, indicando uma boa QV nos grupos estudados. Os alunos do primeiro ano estão se adaptando à nova vida acadêmica, o que provavelmente contribuiu para sua menor pontuação no domínio das relações sociais. Aproximadamente um terço dos alunos dos dois grupos pontuou dentro do primeiro quartil em três ou em todos os domínios, indicando aqueles com pior QV. Isto sugere que estes indivíduos devem receber maior atenção, para prevenir o risco de burnout descrito na literatura entre estudantes de Medicina.
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Trata-se de estudo observacional de corte transversal que teve por objetivo conhecer a percepção sobre qualidade de vida de 84 estudantes de graduação em Medicina da Universidade de Brasília. A coleta de dados foi realizada por meio de questionário específico - aspectos sociodemográficos, acadêmicos e de saúde - e do instrumento de avaliação de qualidade de vida Whoqol-bref. Foram realizadas análises estatísticas descritivas de frequência, tendência central e dispersão e análise inferencial de comparação entre os domínios. A percepção sobre qualidade de vida demonstrou que o domínio mais bem avaliado diz respeito às relações sociais e que o domínio com pior escore de avaliação foi o psicológico. As facetas capacidade de concentração, sono, grau de energia, capacidade para realizar atividades do dia a dia e do trabalho, oportunidades de lazer e sentimentos negativos (mau humor, desespero, ansiedade e depressão) influenciaram negativamente a qualidade de vida dos entrevistados. Estas estão intimamente ligadas ao desempenho no processo de formação e na realização das atividades acadêmicas.
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RESUMO Introdução A percepção sobre o ambiente educativo pode influenciar o desempenho acadêmico, e a sua análise fornece subsídios importantes para melhorá-lo. Objetivo Avaliar a percepção do estudante acerca do ambiente educativo do Hospital Dom Malan/Imip durante o internato médico. Método Estudo do tipo survey, envolvendo 105 estudantes no período de abril a setembro de 2013. Foi utilizado o questionário Dundee Ready Education Environment Measure (Dreem). Resultados Foram considerados os seguintes resultados: questões individuais, as cinco dimensões e o Dreem global. A percepção geral foi considerada “more positive than negative” (pontuação 144,4/200), e a análise das dimensões revelou: percepção da aprendizagem: “a more positive perception”; percepção sobre os preceptores: “model course organisers” (49,5%); percepção dos resultados acadêmicos: “feeling more on the positive side” (70,5%); percepção do ambiente geral: “a more positive atitude” (55,2%); percepção das relações sociais: “not a nice place” (90,5%); e percepção geral do ambiente educativo: “more positive than negative” (69,5%). Não houve diferença estatisticamente significante quando comparados os dois grupos (p >0,05). Conclusões A percepção geral foi positiva, e a dimensão das relações sociais foi apontada como problemática.
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OBJETIVO: avaliar a qualidade de vida e aspectos da sexualidade de mulheres com câncer de mama segundo o tipo de cirurgia e características sociodemográficas. MÉTODOS: realizou-se um estudo de corte transversal com 110 mulheres tratadas há pelo menos um ano por câncer de mama no Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher da UNICAMP. A qualidade de vida foi avaliada por meio do questionário WHOQOL-bref e as questões sobre sexualidade, por um questionário específico, no qual se utilizou o coeficiente alpha de Cronbach para verificar validade e concordância das respostas (alpha=0,72) e a técnica de análise fatorial com critério de autovalor e rotação máxima de variância, resultando em dois componentes assim denominados: intrínseco ou intimidade (como a mulher se vê sexualmente) e extrínseco ou atratividade (como a mulher acredita que os outros a veem sexualmente). As variáveis sociodemográficas foram avaliadas nos domínios do questionário da OMS e nos componentes de sexualidade por meio do teste de Kruskal-Wallis seguido pelo teste de Mann-Whitney e pela correlação de Spearman. RESULTADOS: idade, escolaridade, tipo de cirurgia e tempo desde a cirurgia não influenciaram a qualidade de vida nos domínios físico, meio ambiente, psicológico e relações sociais. Mulheres com relacionamento marital estável tiveram escores maiores nos domínios psíquico (p=0,04) e relações sociais (p=0,02). Maior nível socioeconômico influenciou a qualidade de vida nos domínios físico (p=0,01) e meio ambiente (p=0,002). Em relação à sexualidade, houve influência da idade no componente extrínseco (p=0,0158). Mulheres com relacionamento marital estável tiveram escores maiores de qualidade de vida em ambos os componentes de sexualidade. Maior escolaridade influenciou positivamente no fator intrínseco. Mulheres submetidas à quadrantectomia ou à mastectomia com reconstrução imediata apresentaram melhores escores em relação à atratividade quando comparadas às mastectomizadas sem reconstrução. CONCLUSÕES: melhor nível socioeconômico e de escolaridade, relação marital estável e cirurgia com conservação mamária estão associados a melhores taxas de qualidade de vida, inclusive a sexual.
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OBJETIVO: avaliar prospectivamente os efeitos da reconstrução mamária imediata sobre a qualidade de vida de mulheres mastectomizadas. MÉTODOS: foram incluídas 76 mulheres submetidas à mastectomia no Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher da Universidade Estadual de Campinas, em Campinas, São Paulo, Brasil, entre Agosto de 2007 a Dezembro de 2008. Dois grupos foram formados, 41 mulheres no grupo de mulheres submetidas à mastectomia associada à reconstrução imediata da mama (M+RI) e 35 no grupo de mulheres submetidas à mastectomia exclusiva (M). A avaliação da qualidade de vida foi feita com o uso do questionário World Health Organization - Quality of Life (WHOQOL-100). O questionário foi aplicado em três momentos: na data da internação, após um mês e novamente seis meses após a cirurgia. Os escores do WHOQOL-100 foram calculados conforme roteiro de análise fornecido pela Organização Mundial de Saúde. Para análise comparativa dos escores entre grupos, foram utilizados os testes t de Student, exato de Fisher, χ2 e Mann-Whitney, quando os dados eram paramétricos. Para análise das medidas repetidas, ao longo do tempo, foi utilizada a ANOVA e ANOVA para medidas repetidas. RESULTADOS: em todos os momentos, desde o pré-operatório, a pontuação média do Grupo M+RI foi maior que o Grupo M, principalmente nos domínios físico, psicológico, nível de independência e relações sociais. Dos seis domínios abrangidos no questionário, em três (físico, relações sociais, meio ambiente) não foram encontradas diferenças significativas. Houve melhor pontuação para o Grupo M+RI (15,5 a 14,9 no M+RI e 14,3 a 14,2 no M; p=0,04) no domínio psicológico. Observou-se redução significativa do nível de independência no primeiro mês pós-operatório em ambos os grupos, com recuperação significativa após seis meses. CONCLUSÕES: os presentes resultados sugerem que a reconstrução mamária imediata é benéfica para aspectos psicológicos da qualidade de vida, sem afetar a funcionalidade física da mulher.
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OBJETIVO: Verificar a relação entre qualidade de vida e fratura vertebral em mulheres com mais de 60 anos em uma cidade do Sul do Brasil. MÉTODOS: Realizado estudo caso-controle com aplicação do questionário WHOQOL-bref em 100 mulheres residentes na cidade Chapecó (SC), com idade superior a 60 anos, na pós-menopausa de raça branca ou caucasoide, sem prejuízo cognitivo importante ou história pessoal doenças que sabidamente afetem o metabolismo ósseo ou neoplasias malignas. A população foi dividida em dois grupos dependendo da existência ou não de fraturas vertebrais na radiografia de coluna. Foram analisadas variáveis relacionadas à historia médica atual e pregressa, hábitos de vida e história familiar de fraturas, e os domínios e facetas que compõe o WHOQOL-bref. RESULTADOS: Observou-se que as mulheres com fratura tinham maior média de idade do que as sem fraturas (p<0,05). Também pareceu haver tendência a pertencerem a classe social mais alta, terem mais anos de estudo, maior renda familiar, e maior frequência de utilização de bebida alcoólica (p>0,05). Na avaliação dos domínios que compõem o WHOQOL-bref, a maior média deste grupo foi no psicológico (..=63,6±13,0), e a menor no meio ambiente (..=58,8±9,3). No grupo sem fratura, a maior média também ocorreu no domínio psicológico (..=67,2±9,3), já a menor ocorreu no das relações sociais (..=57,5±7,7). A análise estatística não mostrou correlação significativa entre as médias das facetas que compõem os domínios entre os grupos com e sem fraturas. CONCLUSÃO: Este estudo sugere não haver prejuízo na qualidade de vida de idosas com fratura vertebral, mas sua relação com o tempo de ocorrência e gravidade das fraturas deve ser melhor avaliada. Ambos grupos tiveram escores mais elevados no domínio psicológico, mostrando que as entrevistadas se apóiam em crenças pessoais, espiritualidade e religião, aceitam sua aparência física mantendo a autoestima e a capacidade de pensar, aprender e concentrar-se, independentemente da existência do agravo. Não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos, e nem entre os domínios no mesmo grupo.
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OBJETIVOS: Avaliar a qualidade de vida em mulheres sobreviventes de câncer de mama e comparar com mulheres saudáveis pareadas por idade. MÉTODOS: Estudo transversal com uma amostra de 199 pacientes sobreviventes de câncer de mama, incluídas consecutivamente um ano ou mais após o diagnóstico. As pacientes haviam sido tratadas em dois grandes hospitais. Essas pacientes foram comparadas com um grupo de mulheres saudáveis, pareadas por idade com as pacientes, composto por funcionárias e voluntárias dos dois hospitais. A avaliação da qualidade de vida foi realizada através do World Health Organization Quality of Life Questionnaire, version bref (WHOQOL-bref), e foram obtidos dados socioeconômicos, clínicos e do tratamento. Os testes estatísticos utilizados foram do χ² e modelo linear generalizado. Foi adotado o nível de significância de 5%. RESULTADOS: As sobreviventes de câncer de mama tinham média de idade de 54,4 anos (DP=10,4) e tempo médio de diagnóstico de 5,0 anos (DP=4,6). As pacientes sobreviventes relataram piores avaliações de qualidade de vida geral (p<0,001) e para os domínios físico (p<0,05), psicológico (p=0,002) e meio ambiente (p=0,02) em relação às mulheres saudáveis, após controle para potenciais variáveis de confusão. Não houve diferença significativa para o domínio relações sociais (p=0,9). CONCLUSÕES: Muitas pacientes sobreviventes de câncer de mama experimentaram piores avaliações na qualidade de vida quando comparadas às mulheres saudáveis. Esses resultados podem ser úteis para estabelecer estratégias para melhorar a qualidade de vida de mulheres com câncer de mama.
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Este trabalho é uma tentativa de empreender uma exploração inicial do tema da Propriedade em terreiros de candomblé, onde procuro fornecer algumas linhas de força para um aprofundamento do debate, não apenas no campo dos estudos da Antropologia da Economia, mas de suas interfaces com o campo de estudos da Religião. A noção de propriedade aparece aqui relacionada de forma íntima com aspectos cosmológicos do candomblé e se traduz em relações sociais mediadas por categorias como clientela religiosa, ajuda, família de santo e axé. O material etnográfico está organizado sob a forma de cenas sociais, segundo a proposição de F. Weber (2001). As cenas sociais que iluminam a discussão sobre a propriedade abordam questões que envolvem a posse de objetos e a propriedade sobre os terrenos onde são instalados os candomblés.