897 resultados para Rabies epidemiology


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The detection of rabies antibodies is extremely valuable for epidemiological studies, determination of immune status in man, animals, and for the diagnosis of the disease. Several serological procedures have been described for this purpose. The present study reports a comparison between counterimmunoelectrophoresis test (CIET) and mouse neutralization test (MNT) in the detection of antibodies against rabies virus from 212 serum samples of vaccinated dogs. The agreement between both techniques was 79.7% and a significative association was demonstrated. The correlation coefficients between MNT and the CIET titers was determined considering 88 samples showing positive results in both techniques [CIET = 2 and MNT = 5 (0.13 IU/ml)] and resulted r² = 0.7926 (p < 0.001). The performance of CIET system was technically simple, cheap and rapid, and thereby it could be useful for serological monitoring of dog vaccination campaigns as well as for individual analysis.

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The aim of this study was to evaluate the indirect immunoperoxidase virus neutralization (IPVN) and mouse neutralization test (MNT) to detect antibodies against rabies virus from vaccinated dogs and cattle. The IPVN was set up for the ability to measure 0.5 International Units/ml (IU) of antibody required by the World Health Organization and the Office International des Epizooties as the minimum response for proof of rabies immunization. IPVN was developed and standardized in chicken embryo related (CER) cell line when 141 dog and 110 cattle sera were applied by serial five-fold dilutions (1:5, 1:25, 1:125) as well as the positive and negative reference controls, all added in four adjacent wells, of 96-well microplates. A 50 µl amount of CVS32 strain dilution containing 50-200 TCID50/ml was mixed to each serum dilution, and after 90 min 50 µl of 3 x 10(5) cells/mlcell suspension added to each well. After five days of incubation, the monolayers were fixed and the IPVN test performed. The correlation coefficient between the MNT and IPVN performed in CER cells was r = 0.9949 for dog sera (n = 100) and r = 0.9307 for cattle sera (n = 99), as well as good specificity (94.7%), sensitivity (87.5%), and agreement (96.6%) were also obtained. IPVN technique can adequately identify vaccinated and unvaccinated animals, even from low-responding vaccinated animals, with the advantage of low cost and faster then MNT standard test.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Mutation and recombination processes are involved in the genetic and phenotypic variations of RNA viruses, leading to the emergence of new variant strains, and give rise to virus population diversity to be modeled by the host, particularly by the immune system, as occurred with infectious bronchitis virus (IBV) in chickens. The consequence is a continuous emergence of new IBV variants with regard to pathotypes, serotypes, and protectotypes. Nucleotide sequencing and subsequent genetic analysis of the S1 and N protein gene sequences provide a fast and accurate method to classify and predict IBV genotype, and a powerful instrument to monitor phylogenetic and epidemiological evolution of IBV variants. Despite the use of vaccination programmes, infectious bronchitis has become a serious problem in Brazil. Thus, a significant number of IBV field variants have been identified circulating in the Brazilian commercial poultries between 2000 to 2006 and more recently in Argentina. These viruses seem to be indigenous, because they demonstrated a low genetic relatedness with the majority of the reference strains from North America, Europe and Asia, but were moderately to highly related one to another. In summary, indigenous field IBV variants were evolving and circulating in the field in Brazil and Argentina, and should be considered as initial candidates for protection against current IBV infectious in chickens. However, in vitro and in vivo studies are needed to determine the pathogenicity and immunogenecity of these new isolates, before defining a new vaccine strain.

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O diagnóstico laboratorial da raiva é realizado através de métodos de pesquisa do corpúsculo de Negri, imunofluorescência direta e inoculação em camundongos. Na maioria dos casos, quando a amostra é bem coletada, bem conservada e o profissional responsável possui experiência, verifica-se concordância entre as técnicas utilizadas. A Seção de Raiva e Encefalomielite do Instituto Biológico ao comparar a sensibilidade das três técnicas diagnósticas, em 3713 amostras (córtex cerebral, cerebelo e hipocampo) recebidas no período de 1980-1994, sendo 3010 da espécie bovina (983 positivas) e 703 da espécie eqüina (111 positivas), observou que, no caso da raiva eqüina, esta concordância não é mantida. Verificou-se, nesta espécie, que somente em algumas oportunidades foi possível identificar, pelo método histopatológico, o corpúsculo de Negri. em relação à prova de imunofluorescência pode-se afirmar que a mesma detectou uma porcentagem menor de amostras positivas, provenientes da espécie equina, em compração com as da espécie bovina, sendo esta diferença estatisticamente significativa. A prova biológica foi a mais sensível, porém houve uma diferença, também significativa, entre o período de incubação em camundongos das amostras de origem bovina e das de origem eqüina. A presença pouco frequente de corpúsculos de Negri e o período de incubação em camundongos mais prolongado, das amostras de origem eqüina, sugerem que devem ser intensificados os estudos da patogenia da raiva nesta espécie.

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Innate and acquired resistance to rabies infection was investigated in mice genetically selected for high (H) or low (L) antibody responsiveness from selections I, III and IV and in mice selected for maximal (AIRmax) or minimal (AIRmin) acute inflammatory reaction. These mouse lines were infected intramuscularly with different virus dilutions and the LD50 was determined. The HIII and HIV mouse lines were more susceptible than the LIII and LIV lines and the HI line showed a discrete but higher resistance than the LI line. Analysis of the interline (H x L) F1 hybrids from selections III and IV indicated different dominance effects on the resistant and susceptible phenotypes when the route of vaccination was changed. No differences were observed between the AIRmax and AIRmin mice, suggesting that inflammation plays a minor role in the resistance to rabies virus. The comparison of LD50 in mice vaccinated by distinct routes showed that the highest interline difference occurred after intramuscular vaccination (250-fold between H and L and 800-fold between F1 and L). These results indicate that different mechanisms may participate in acquired antirabies resistance

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É registrado o primeiro caso de raiva no morcego insetívoro Tadarida brasiliensis no Estado de São Paulo. O animal raivoso foi encontrado vivo no período da tarde, enquanto pendurado na parede interna de um prédio urbano, o que reforça a noção que se deve ter cuidado com morcegos encontrados em situações não usuais

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OBJETIVO: Os relatos sobre a ocorrência de raiva em morcegos no Brasil são esporádicos e isolados. Assim, o objetivo do estudo foi descrever a detecção do vírus da raiva em morcegos do Estado de São Paulo. MÉTODOS: Foram analisados 7.393 morcegos provenientes de 235 municípios do norte e noroeste do Estado de São Paulo, no período de 1997 a 2002 e identificados por meio de características morfológicas e morfométricas. Para a detecção do antígeno viral foi utilizada a técnica de imunofluorescência direta e o isolamento do vírus foi realizado por inoculação em camundongos. RESULTADOS: Das amostras examinadas, 1,3% foram positivas para raiva, com variação de 0,2% em 1997 a 1,6% em 2001. Foram encontrados 98 morcegos com o vírus, 87 deles em área urbana. O vírus da raiva foi detectado pela imunofluorescência direta em 77 do total de amostras positivas, enquanto 92 produziram doença em camundongos inoculados e o período de incubação variou entre 4-23 dias. em 43 municípios foi encontrado pelo menos um morcego positivo. Entre as espécies analisadas o vírus da raiva foi detectado com maior freqüência (33,7%) em Artibeus lituratus. Os vespertilionideos do gênero Eptesicus e Myotis totalizaram 24,5% dos morcegos positivos e as espécies do gênero Molossus (Molossus molossus e Molossus rufus), 14,3%. A distribuição do vírus da raiva foi semelhante entre fêmeas (33; 48,5%) e machos (35; 51,5%). CONCLUSÕES: Morcegos positivos para raiva foram encontrados em situações que colocam em risco tanto a população humana como animais de estimação, exigindo medidas voltadas para o manejo destas espécies e de educação da população.

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O objetivo do presente artigo é investigar a relação fluorose/cáries em escolas, de acordo com o nível de fluoreto no abastecimento público de água. A amostra consistiu em 360 alunos de doze anos de idade, de ambos os sexos, que frequentam as escolas próximas da região em que nasceram. As escolas foram classificadas em três grupos de acordo com a presença de fluoreto no abastecimento de água: 1) fluoretação na Estação de Tratamento de Água (ETA); 2) fluoretação direta em poços; e 3) áreas não fluoretadas (ANF). Os testes deχe de Goodman (significância = 5%) foram utilizados para avaliar a associação entre a origem da água e o grau de fluorose. Os resultados mais predominantes foram presença de cáries em toda a amostra (P<0,05); ausência de fluorose em ambos gêneros, para indivíduos brancos e aqueles vivendo em áreas abastecidas com água fluoretada diretamente de poços e não fluoretadas (P<0,05). Não houve diferença no grau de severidade da fluorose entre as fontes de abastecimento de água (P>0,05). As cáries ainda são uma importante questão nessa população, apesar do estabelecimento de medida preventiva. A observação da fluorose em alunos vivendo em áreas não fluoretadas confirma a presença de outras fontes de fluorose.

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Avaliou-se a resposta imune celular e humoral de camundongos inoculados com vírus rábico de rua e submetidos aos imunomoduladores Onco-BCG, avridina e Propionibacterium acnes. Os animais submetidos ao tratamento com P.acnes apresentaram um maior percentual de sobrevivência quando comparados aos dos demais tratamentos. Foram observados menores níveis de IFN-g nos animais infectados, sugerindo imunossupressão viral. O teste do Coxim Plantar não foi eficaz para a detecção da resposta de hipersensibilidade retardada na metodologia utilizada, contrariamente ao MIF. A sobrevivência dos animais não apresentou correlação com os níveis de anticorpos soroneutralizantes, concentração de IFN-g e resposta ao MIF.

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To investigate the genetic characteristics of phosphoprotein (P) and matrix protein (M) genes of variable rabies virus (RV) prevalent in Brazil, the authors genetically characterized the P and M genes from 30 Brazilian RV field isolates. Phylogenetic analysis based on the P and M genes revealed the presence of six RV variants that consisted primarily of three insectivorous bats, the vampire bat, dog and fox in Brazil. Specific amino acid substitutions corresponding to these phylogenetic lineages were observed, with ASP(42) and GlU(62) in the P protein found to be characteristic of Brazilian chiroptera- and carnivora-related RVs, respectively. Amino acid sequence motifs predicted to associate with a viral function in the P and M proteins were conserved among Brazilian RV variants.

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Seventy-seven rabies virus (RV) isolates originating from Brazilian cattle were genetically characterized. Partial nucleoprotein gene sequences of these isolates were phylogenetically and geographically analyzed. Cattle isolates, which clustered with the vampire bat-related RV group, were further subdivided into nine genetic subgroups. These subgroups were distributed widely in lowland regions, with some subgroups separated from each other by mountain ranges. In addition, separation of the groups in mountainous regions was correlated with altitude. These results indicate that cattle rabies is derived from several regionally-defined variants, which suggests that its geographical distribution is related to that of the vampire bat population.