988 resultados para Poinsett, Joel Roberts, 1779-1851.
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Este estudo teve como objetivo verificar o efeito do estresse osmótico sobre a via gliconeogênica a partir de glicerol em brânquias e sobre a concentração de lipídios totais em diferentes tecidos de Chasmagnathus granulatus, no inverno e no verão, bem como a atividade das enzimas gliconeogênicas glicose-6-fosfatase (G6Fase) e frutose 1,6-bifosfatase (FBFase). Foram determinadas as concentrações de lipídios totais em brânquias anteriores (BA) e posteriores (BP), hepatopâncreas, músculo da quela e hemolinfa de animais do grupo controle (20‰) ou submetidos a 1, 3 e 6 dias de estresse hipo (0‰) ou hiperosmótico (34‰) no inverno e no verão. Em BPs a concentração de lipídios totais foi maior do que nas BAs de inverno e verão. No hepatopâncreas, durante o estresse hiperosmótico, a concentração de lipídios foi maior no inverno do que no verão. No verão, a concentração de lipídios totais diminuiu nas BPs, no hepatopâncreas e no músculo durante o estresse hiperosmótico, sugerindo que os lipídios estão sendo utilizados como substrato energético durante a aclimatação ao estresse. O aumento da concentração de lipídios totais nas brânquias e no hepatopâncreas sugere a participação da lipogênese no ajuste metabólico ao estresse hiposmótico no inverno. A formação de glicose foi determinada a partir de [14C] - glicerol-, in vitro, em BAs e BPs de animais do grupo controle ou submetidos ao estresse hipo ou hiperosmótico de 1, 3 e 6 dias no inverno e no verão. A gliconeogênese em BAs e BPs do grupo controle foi maior no verão do que no inverno. No verão, no grupo controle, a gliconeogênese das BPs foi maior do que aquela das BAs. A diminuição da capacidade gliconeogênica das brânquias durante diferentes tempos de estresse hiperosmótico sugere a participação desses tecidos no ajuste metabólico ao estresse. Durante o estresse hiposmótico, o glicerol parece não ser o substrato preferencial utilizado por essa dessa via tanto no verão como no inverno. A atividade das enzimas G6Fase e FBFase foi determinada em BAs e BPs, hepatopâncreas e músculo da mandíbula de animais do grupo controle ou submetidos a 3 dias de estresse hipo ou hiperosmótico nos meses de verão. A atividade da G6Fase e da FBFase no grupo controle foi mais elevada no hepatopâncreas do que nos outros tecidos. As atividades dessas enzimas confirmam que a via gliconeogênica é completa nos tecidos estudados. O efeito do estresse hipo ou hiperosmótico, in vivo, sobre a atividade das enzimas varia conforme o tecido do caranguejo.
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As larvas de Dione juno juno (Cramer, 1779) (Lepidoptera: Nymphalidae) alimentam-se de plantas da família Passifloraceae e apresentam hábito gregário, características que interferem na sua performance. O significado ecológico deste hábito parece centrar-se na defesa contra predação, na termorregulação e na facilitação alimentar. Neste trabalho, dez espécies de passifloráceas ocorrentes no Rio Grande do Sul foram avaliadas em relação à preferência alimentar e performance larval de D. juno juno: Passifora alata Dryander, 1781; P. amethystina Mikan, 1820; P. caerulea Linnaeus, 1753; P. capsularis Linnaeus, 1753; P. edulis Sims, 1818; P. elegans Masters, 1872; P. misera Humbold, Bonpland et Kunth, 1817; P. suberosa Linnaeus, 1753; P. tenuifila Killip, 1927 e P. warmingii Masters, 1872. O efeito da densidade larval na performance foi também testado em P. edulis: grupos de uma, duas, quatro, oito, dezesseis, trinta e duas, e sessenta e quatro larvas. A preferência alimentar das larvas foi avaliada com base em testes utilizando-se discos foliares, com e sem chance de escolha. O efeito da densidade larval na performance foi testado em P. edulis: grupos de uma, duas, quatro, oito, dezesseis, trinta e duas e sessenta e quatro larvas Avaliou-se o efeito da agregação larval na termorregulação e/ou na termoconformação, e na facilitação alimentar. Em laboratório (fotofase de 14 horas, 75 + 5% UR), estimou-se suas exigências térmicas e, em campo, investigou-se a variação sazonal e o grau de desfolha das plantas. O efeito da agregação larval na termorregulação e na termoconformação foi avaliado criando-se larvas em P. edulis. Foram testadas três densidades: grupos de uma, cinco e dez larvas, que foram mantidas em quatro temperaturas (15, 20, 25 e 30ºC) em câmaras climatizadas. A temperatura do corpo das larvas agregadas e isoladas foi medida com um termômetro digital em duas situações: expostas ao sol e mantidas na sombra, em diferentes temperaturas do ambiente. O papel da agregação larval na facilitação alimentar foi investigado com ênfase na caracterização e análise de suas mandíbulas, sua forma de alimentação, bem como seu efeito na taxa de consumo. Comparou-se a área foliar de P. edulis consumida per capita entre os grupos de uma, três, cinco, sete, nove, dez e onze larvas. Investigou-se o desgaste das mandíbulas, bem como o tipo de dano causado às folhas Comparou-se, também, o número de larvas que se alimentaram em grupos de uma, cinco e dez larvas. Em campo, foram realizados levantamentos quinzenais, anotando-se o número de imaturos e o grau de desfolha da planta hospedeira, durante trinta meses. Em relação às plantas hospedeiras, concluiu-se que nem sempre a que lhe confere melhor performance é a escolhida pelas larvas. Ocorreu grande mortalidade no primeiro ínstar em todas as plantas testadas. A sobrevivência aumentou consideravelmente, a partir de oito larvas por grupo. As larvas deste inseto têm capacidade de efetuar tanto termorregulação quanto termoconformação. Não foi observado desgaste das mandíbulas, ao longo da ontogênese. Observou-se um maior número de larvas em atividade de alimentação e um maior consumo per capita quando criadas em grupo. Os resultados demonstraram que o forrageio em grupos acentua a eficiência alimentar das larvas. A viabilidade dos ovos e a sobrevivência larva-pupa foram maiores a 20 e 25ºC. O período de incubação e o tempo de desenvolvimento larval e pupal decresceram com o aumento de temperatura, quando as larvas foram criadas em grupos de dez. As temperaturas bases estimadas foram de 5,3ºC para a fase ovo, 8,4 ºC para larva e 9ºC para a pupa. As constantes térmicas foram de 126,6 graus dias para a fase ovo, 312,5 graus dias para larva e 141 graus dias para pupa. D. juno juno esteve presente em baixos níveis populacionais em quase todos os meses do ano com picos em novembro/dezembro de 2001/2 e janeiro de 2003. O índice de desfolha foi baixo em todas as ocasiões, exceto nos meses de maior densidade larval.
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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O presente trabalho teve por objetivo determinar o efeito de genótipos de maracujazeiro quanto à atratividade e à não-preferência para alimentação de lagartas de Dione juno juno, em diferentes idades, através de testes com e sem chance de escolha. Os experimentos foram conduzidos no Departamento de Fitossanidade da FCAV/UNESP de Jaboticabal-SP, sob condições ambientais controladas (T=26=±=1°C=U.=R.= 60 ± 10% e fotofase = 14 horas), utilizando-se dos genótipos Passiflora edulis, P. gibertii, P. alata, Sul Brasil, IAC-275, Flora FB 300, P. serrato-digitata, P. edulis f. flavicarpa, Maguary FB-100 e P. foetida. Para o teste com chance de escolha, foram utilizadas placas de Petri, onde foram distribuídos, de forma eqüidistante, um disco foliar (3,2 cm) de cada genótipo estudado e liberando-se em seguida, no centro da placa, 5 lagartas recém-eclodidas ou uma lagarta com 10 dias de idade por material. No teste sem chance de escolha, foi colocado apenas um disco de cada genótipo por placa de Petri (9 cm de diâmetro), mantendo-se o mesmo padrão de infestação utilizado no teste com chance. As avaliações foram realizadas em duas etapas, sendo que, na primeira, avaliou-se a atratividade, contando o número de lagartas em cada material a 1; 3; 5; 10; 15; 30; 60; 120; 240 minutos e 24 horas após a liberação das mesmas. Na segunda etapa, observou-se o consumo foliar 24 horas após o início do teste. O genótipo menos atrativo às lagartas recém-eclodidas e de 10 dias de idade foi P. alata em testes com e sem chance de escolha. O genótipo P. alata foi o menos consumido em teste com chance de escolha, sendo que, no teste sem chance, P. alata e P. foetida destacaram-se como os menos consumidos para as duas fases larvais.
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We re-evaluated the larval support for families within majoids using the Wilcoxon signed-rank test with emphasis on Inachoididae. To accomplish our objectives, we added 10 new taxa, two of which are traditionally assigned to the family of special interest, to a previous larval database for majoids, and re-appraised the larval characters used in earlier studies. Phylogenetic analysis was performed with PAUP* using the heuristic search with 50 replicates or the branch-and-bound algorithm when possible. Multi-state transformation series were considered unordered; initially characters were equally weighted followed by successive weighting, and trees were rooted at the Oregoniidae node. Ten different topological constraints were enforced for families to evaluate tree length under the assumption of monophyly for each taxonomic entity. Our results showed that the tree length of most constrained topologies was not considerably greater than that of unconstrained analysis in which most families nested as paraphyletic taxa. This may indicate that the present larval database does not provide strong support for paraphyly of the taxa in question. For Inachoididae, although the Wilcoxon signed-rank test rejected a significant difference between unconstrained and constrained cladograms, we were unable to provide a single synapomorphy for this clade. Except for the conflicting position of Leurocyclus and Stenorhynchus, the two clades correspond to the traditional taxonomic arrangement. Among inachoidids, the clade (Anasimus (Paradasygyius (Collodes + Pyromaia))) is supported, whereas for inachids, the clade (Inachus (Macropodia + Achaeus)) is one of the most supported clades within majids. As often stated, only additional characters will provide a better test for the monophyly of Inachoididae and other families within Majoidea.
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Acanthonyx scutiformis, an endemic species in the Brazilian coast, is commonly found in intertidal rocky-shore algal communities. This study analyzes the population biology of A. scutiformis from Ubatuba region. A total of 371 specimens were collected over one year. Size range was 4.2[long dash]12.7 mm CW (carapace width) for females and 3.7[long dash]15.8 mm CW for males. Females predominated in intermediate size classes, whereas males prevailed in the largest ones. The estimated size when 50% crabs were mature was 10.7 mm CW for males and 8.9 mm CW for females. Sex ratio varied among the demographic groups. The processes that influence A. scutiformis population structure can be related to the different times males and females reach sexual maturity and probably to the distinct predation pressures on each sex during the adult phase.
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The dimensions of chelar propodus and abdomen were utilized for the morphometric analysis about the relative growth studies of Acanthonyx scutiformis (Dana, 1851). A total of 297 specimens (114 males and 183 females), was collected in Ubatuba, State of São Paulo, Brazil. The animals were sexed and soarted to maturation phase (immature and mature). The following measurements were made: carapace (length and width), abdomen width and chelar propodus (length and height). In this study was applicated the power function (y= a.x(b)), in which the growth was considered positive allometric with isometric with b=1, and negative allometric with b<1. The alometry becomes isometric, when the results concerning immature and mature females and males are analysed. In the Brachyura male chelipeds are utilized in territorial defense, fight, display and courtship and female abdomens are utilized as a chamber that protect and incubate the eggs.
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Neohelice granulata ecological distribution was evaluated in its northernmost latitudinal occurrence in a Brazilian tropical mangrove (23[degree]13'4" S, 44[degree]42'47" W). Samples were collected in three sites along the main river in the mangrove. Crabs were manually captured by two people, 15 min each, at low tide periods. The sex of the animals was assessed and carapace width measured. The size-frequency distribution was determined in each site. Environmental factors (salinity, temperature, organic matter and sediment texture) were analyzed, compared among sites and related to crab abundance and size in each site. Crab abundance decreased with the distance from the sea. Juvenile crabs were more frequent next to the sea, whereas larger and ovigerous ones were mainly found in the most distant site. Crab size was proportional to the organic matter percentage in the sediment. N. granulata spatial distribution varies along the river course, which is probably related to the most productive areas that have more nutrients available; this may also occur in order to prevent intraspecific competition.