843 resultados para Perversão sexual Aspectos psicológicos


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Trata da questo da meia-idade no homem, caracterizando os aspectos da chamada Crise da Meia-Idade. Atravs da confrontao das expectativas de vida na juventude e na idade adulta, busca verificar se os fatores apontados comumente pela literatura, como sendo determinantes para a precipitao da crise, continuam sendo vlidos para os casos analisados, nas entrevistas pessoais.

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Introduo: A dermatite atpica (DA) uma doena inflamatria crnica da pele que apresenta um impacto significativo na qualidade de vida dos pacientes, em conseqncia de episdios recorrentes durante a vida. Considerando estudos recentes que descrevem a associao entre aspectos psicológicos e a dermatite atpica, acredita-se que a investigao da existncia de um possvel perfil comportamental destas crianas possa auxiliar o desenvolvimento de intervenes psicoterpicas especficas, assim como aumentar o conhecimento sobre a doena. Mtodo: Este trabalho tem como objetivo realizar uma avaliao do perfil sciocomportamental de crianas portadoras de DA e comparando-as com crianas sem a doena. Neste estudo, do tipo caso-controle, foram includos dois grupos com idades entre 4 e 18 anos: o grupo estudo, com pacientes portadores de dermatite atpica que consultam no ambulatrio do Hospital de Clnicas de Porto Alegre (HCPA) e o grupo controle, composto por crianas e adolescentes sem doena dermatolgica, matriculados em escola da rede pblica de Porto Alegre. O tamanho estimado da amostra foi de 25 indivduos em cada grupo. A coleta dos dados realizou-se atravs do CBCL (Child Behavior Checklist), validado no Brasil com o nome de Inventrio de Comportamento da Infncia e Adolescncia. Resultados: Foram encontradas diferenas estatisticamente significativas nas duas dimenses globais (internalizao e externalizao), sendo que as crianas portadoras de dermatite atpica mostraram mais sintomas relacionados com ansiedade, depresso, alteraes de pensamento e comportamento agressivo quando comparadas com crianas sem a doena. Concluso: Os resultados indicam a necessidade de abordagens interdisciplinares no tratamento da criana com DA, valorizando no s as leses dermatolgicas, como tambm os aspectos emocionais dos indivduos.

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The aim o f this study is looking for the characteristics that allowed the prisoners o f nazi concentrating camps to survive extremely _stressing situations during the Second World War, and verify if these characteristics can be observed and developed in the Human Resources o f the Organizations unde:r stress o f competition and globalization. Resilience is the capacity individuais have to bounce back after stressing situations, as those ones represented by the nazi Concentration Camps. The nimbieness and heartiness that resilient peopie show in the face of adversity result an eiasticity that allows them to remain relativeiy calm in unpredictabie environments; they can spring back repeatediy after being subjected to the stresses of change. The characteristics of survivors were based on the anaiysis o f the books o f some prisoners-writers. It was possible to find that characteristics as self-esteem, self-controi, autonomy, faith, ' . . self-belief, meaning o f life, importance o f the reiationship among others are irn:portaht to determinate.the resilience o f the individuais.

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Esta tese estuda as competncias essenciais requeridas dos profissionais em vendas de bens perecveis diante das mudanas ambientais e novas estratgias de relacionamento entre as indstrias de alimentao e seus canais de marketing. H revises tericas sobre marketing e venda pessoal no lado da Administrao e sobre competncias no lado da Psicologia. Da reviso terica foram selecionadas 16 competncias chave para compor um dicionrio, convenientes ao atual contexto de relacionamento entre comprador e vendedor. A pesquisa foi conduzida entre participantes de comits do Movimento ECR Brasil, funcionrios de supermercados e de indstrias de alimentao (n = 192). Empregaram-se as tcnicas estatsticas da anlise fatorial exploratria e da anlise fatorial confirmatria e o modelo terico foi gerado com trs dimenses - suporte competitividade, relacionamento eficaz e integrao operacional - abrangendo 12 competncias essenciais. Foram testadas as validades convergente, discriminante e nomolgica dos constructos do modelo terico. Quanto s medidas de ajustamento global do modelo terico mais o ndice esperado de validao cruzada (ECVI) foi possvel constatar que o modelo demonstrou consistncia com os dados e teve uma boa aproximao da populao (X = 68,15, DF = 51, p = 0,054, RMSEA = 0,042). A avaliao dos resultados do modelo de medidas revelou evidncia parcial quanto validade dos constructos e baixa fidedignidade quanto aos indicadores do modelo terico.

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Existe a expectativa de que cada indivduo absorva de forma rpida e satisfatria os avanos tecnolgicos para que possa usufruir dos seus benefcios e permanecer competitivo no mercado de trabalho. Mesmo que o foco principal da maior parte das pesquisas esteja no alcance de benefcios para as empresas com o uso de tecnologia, a inteno de comportamento do indivduo representa o passo inicial para a sua adoo. No entanto, ao mesmo tempo em que se percebe a evoluo das tecnologias em benefcio das pessoas, tambm existem evidncias no sentido de um sentimento de frustrao com a tecnologia. Nenhum estudo conclusivo sobre a identificao das variveis que afetam o desenvolvimento das percepes e intenes para a tecnologia. Alm disso, a maior parte dos modelos foi testada em pases desenvolvidos ou em camadas sociais superiores da populao. O propsito principal dessa tese apresentar forma alternativa de medir a Predisposio para a Tecnologia, que seja aplicvel no apenas em situaes especficas, mas tambm para toda a gama da populao. O trabalho faz uso das ferramentas da Teoria de Resposta ao Item para a proposio e validao de uma nova escala de Predisposio para a Tecnologia, que se mostrou bastante consistente e coerente. A nova escala possui a vantagem de ter maior poder discriminante, especialmente para as classes de menor nvel educacional e de renda. Alm disso, a escala criada apresenta mais informao com um nmero reduzido de itens, o que pode representar redues de custo e tempo de aplicao dos questionrios.

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Esta Tese integra a perspectiva de diferentes reas e disciplinas na relao mdico-paciente, como a Medicina, a tica, a Biotica, a Psicologia, a Responsabilidade e o Marketing de Relacionamento. Discute os fatores ambientais que afetam o mdico, considerando a potencial influncia destes fatores no comportamento do profissional, e mostra a importncia da relao mdico-paciente e dos fatores mentais e emocionais do paciente para o processo de cura. Apresenta as mais importantes linhas da tica e da Biotica, dando destaque para o princpio de autonomia e o consentimento do paciente, bem como a relao entre o papel do mdico e a tica. Discute a influncia de aspectos psicológicos sobre o comportamento do homem em geral e, conseqentemente, do mdico, sugerindo assim uma busca do entendimento destes aspectos como caminho para o agir de forma tica. Analisa a noo de sentido de vida segundo Viktor E. Frankl, discutindo aspectos da relao mdico-paciente e apontando fatores importantes que devem direcionar a ateno e o comportamento do mdico. Apresenta os conceitos sobre responsabilidade, aponta-a como o principal alicerce para a ao tica e estabelece uma ponte entre responsabilidade e o que tem acontecido dentro da realidade mdica no mbito legal, especificamente em relao ao significado e ao impacto da responsabilidade civil sobre a atuao do mdico. Aborda os principais aspectos sobre servios, marketing de servios e seus influenciadores, particularmente os que podem ser relacionados com a atividade do mdico, apresentando o significado e impacto do marketing de relacionamento e o modelo de Morgan e Hunt (1994) baseados no compromisso e confiana. Apresenta os achados de duas pesquisas, sendo uma com mdicos e outra com pacientes, sobre os diversos aspectos que envolvem o relacionamento mdico-paciente. Resume e direciona sugestes de comportamento a ser observado pelo mdico para um agir mais tico.

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O presente estudo visa determinar quais os fatores de sofrimento e os fatores de resilincia (de proteo) utilizados pelos trabalhadores de duas unidades industriais de um mesmo grupo multinacional, buscando compreender um pouco mais a relao entre o trabalho, seus sentidos e significados, e a sade fsica e mental das pessoas encarregadas de execut-lo, explorando o fato de que os indivduos, em geral, conseguem evitar a doena e o sofrimento apesar das presses que devem enfrentar em seu dia-a- dia. O problema fundamental da pesquisa era o de identificar, as causas mais freqentes de sofrimento entre os trabalhadores de uma empresa e os mecanismos ou fatores de suporte existentes que lhes garantissem obter, atravs das atividades desempenhadas, o senso de utilidade, conferindo-lhes assim dignidade e a possibilidade de auto-realizao. Procurava-se ainda definir, se possvel, aes capazes de alterar o destino de sofrimento dos mesmos e favorecer sua transformao, de modo a fortalecer a identidade dos indivduos, aumentando assim suas resistncias aos riscos de desestabilizao psquica e somtica. Os resultados indicaram que entre as principais causas de sofrimento nas organizaes encontram-se a presso e responsabilidade do trabalho, a incapacidade de aceitar prprias falhas, a culpa pela desinformao, a falta de tempo para a famlia, a falta de apoio de pares / superiores, a frustrao e a falta de domnio sobre o futuro, a falta de reconhecimento, o contedo significativo" do trabalho insuficiente (pouca liberdade de criao, autonomia das atividades, rotina), tarefas estafantes, repetitivas e pesadas e que demandem esforo fsico elevado, doena e suas conseqncias (discriminao, vergonha e sentimento de inutilidade), medo da perda do emprego, obrigao de ter que efetuar cortes, enxugamento ou reduo de pessoal e por fim, assdio Moral. Por ltimo, foi possvel identificar nas falas dos entrevistados os mesmos fatores de proteo encontrados na literatura clssica sobre sobreviventes de situaes traumticas, conhecidos como fatores de resilincia, isto : vontade de viver, auto-estima, amor-prprio, respeito prprio, esperana, crena, autonomia, iniciativa pessoal, autodeterminao, busca de significado para a vida, auto-afirmao, preservao da identidade, curiosidade e capacidade de estabelecer bons relacionamentos.

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This research is in the domains of materialism, consumer vulnerability and consumption indebtedness, concepts frequently approached in the literature on consumer behavior, macro-marketing and economic psychology. The influence of materialism on consumer indebtedness is investigated within a context that is characterized by poverty and by factors that cause vulnerability, such as high interest rates, limited access to credit and to quality affordable goods. The objectives of this research are: to produce a materialism scale that is well adapted to its environment, characterizing materialism adequately for the population studied; to compare results obtained with results of other studies; and to measure the relationship between materialism, socio-demographic variables, attitude to debt and consumption indebtedness. The primary data used in the analyses were collected from field research carried out in August, 2005 that relied on a probabilistic household sample of 450 low income individuals who live in poor regions of the city of Sao Paulo. The materialism scale, adapted and translated into Portuguese from Richins (2004), proved to be very successful and encourages new work in the area. It was noted that younger adults tend to be more materialistic than older ones; that illiterate adults tend to be less materialistic than those who did literacy courses when they were already adults; and that gender, income and race are not associated with the materialism construct. Among the other results, a logistic regression model was developed in order to distinguish those individuals who have an installment plan payment booklet from those who do not, based on materialism, socio-demographic variables and purchasing and consumer habits. The proposed model confirms materialism as a behavioral variable useful for forecasting the probability of an individual getting into debt in order to consume, in some cases almost doubling the chance of occurrence of this event. Findings confirm the thesis that it is not only adverse economic factors that lead people to get into debt; and that the study of demand for credit for consumption purposes must, of necessity, include variables of a psychological nature. It is suggested that the low income materialistic consumer experiences feelings of powerlessness and exclusion because of the gap that exists between their possessions and their desires. Lines of conduct to combat this marginalization from the consumer society are drawn targeting marketing professionals, public policy makers and vulnerability researchers. Finally, the possibility of new studies involving the materialism construct, which is central to literature on consumer behavior, albeit little used in empirical studies in Brazil, are discussed.

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Embora a resistncia s tecnologias seja um problema freqente nas empresas, as pesquisas nessa rea so fragmentadas, no-cumulativas e raras na literatura. Atualmente, a resistncia Educao a Distncia [EAD] um problema significativo, embora tal tecnologia de ensino tenha elevados ndices de crescimento em vrios pases. O objetivo desta pesquisa foi identificar e analisar as principais dimenses de resistncia EAD na Educao Corporativa [EC]. Aps reviso bibliogrfica de temas como EC a Distncia, Resistncia s Tecnologias e Teoria Unificada de Aceitao e Uso de Tecnologias [UTAUT], foi desenvolvida e testada uma estrutura terica que visou explicar a Resistncia EAD na EC. As hipteses iniciais desta pesquisa defenderam que tal resistncia causada por oito fatores: Auto-Eficcia, Competncia em TI, Expectativa de Desempenho, Expectativa de Esforo, Influncia Social, Condies Facilitadoras, Interatividade e Comunicao Interna. A partir da tcnica de Modelagem de Equaes Estruturais, as hipteses iniciais foram testadas e os resultados mostraram que, na amostra pesquisada, as dimenses Auto-Eficcia e Expectativa de Desempenho influenciam direta e positivamente a Resistncia EAD na EC, e as dimenses Expectativa de Esforo, Condies Facilitadoras e Interatividade so construtos antecedentes Expectativa de Desempenho. Tais resultados podem servir de subsdio na tomada de decises gerenciais sobre implementao e manuteno de cursos distncia. Do ponto de vista terico, foi criada e validada uma escala de Resistncia EAD, bem como elaborada uma estrutura terica de Resistncia EAD na EC a estrutura READEC. Por fim, so apresentadas sugestes para futuras pesquisas.

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Os processos de downsizing tornaram-se to freqentes que raro atualmente conhecer algum que nunca tenha sido demitido. As demisses em massa se intensificaram no final da dcada de 80, atingiram seu pice na dcada de 90 e continuam ocorrendo com freqncia. Poderamos pensar que, j que ser demitido tornou-se quase corriqueiro, isso tornaria as demisses menos traumticas para as pessoas. Porm isso no atestado por vrios estudos sobre demisses, que mostram que os processos de downsizing trazem, em geral, conseqncias bastante dramticas para os indivduos. Vrios estudos j foram realizados sobre os efeitos das demisses para os demitidos e para os remanescentes. Este trabalho visa entender como as pessoas que demitem do sentido prtica de demitir, ou seja, quais as justificativas que usam ao praticarem atos que geralmente causam dor e sofrimento a outras pessoas. A pesquisa investiga tambm como os profissionais de recursos humanos, responsveis pelas polticas e prticas relacionadas s pessoas dentro das organizaes, do sentido s demisses em massa, atividade que hoje , muitas vezes, mais comum do que a prpria contratao de pessoas. Para desvendar os sentidos produzidos pelos demissores e profissionais de recursos humanos em processos de downsizing, foram analisadas, com a metodologia de anlise de contedo, entrevistas com 12 demissores e 13 profissionais de recursos humanos, no total de 25 entrevistas. A coleta do material de pesquisa ocorreu com entrevistas em profundidade semi-estruturadas. A anlise das entrevistas nos permite dizer que as demisses, em geral, trazem conseqncias muito dramticas para as pessoas: demitidos, remanescentes e demissores. Para que seja possvel lidar com as demisses, os demissores constroem sentidos e percebem as prticas de downsizing como resultado da objetivao da globalizao. Alm disso, os demissores reforam a promessa de ajuda aos demitidos na busca de uma nova posio, seja por meio de programas de recolocao profissional, seja no esforo individual dos demissores. Os demissores revelaram tambm sua percepo de que, de alguma maneira, os demitidos encontraro novas oportunidades de trabalho. Nossa pesquisa tambm desvendou maneiras de legitimao dos processos de downsizing, com a contribuio da retrica da administrao de recursos humanos diante desses processos. Para praticar atos que, em geral, trazem dor e sofrimento, os demissores precisam amenizar, de alguma maneira, as conseqncias do prprio ato

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O tema sentido do trabalho algo que vem sendo estudado por vrios autores, internacionais e nacionais. Essa ateno a ele dedicada decorre das importantes transformaes que tm ocorrido no mundo do trabalho, onde novas formas de organizao surgem, atreladas a modificaes em sua natureza. Diante disso, entender o sentido que trabalhadores contemporneos atribuem ao seu trabalho algo relevante, mormente se considerado que estes trabalhadores desenvolvem suas atividades produtivas em empresas que apresentam alguns aspectos peculiares dentro do contexto capitalista. Trata-se de empresas que buscam uma alternativa ao modelo administrativo vigente na maioria das organizaes, que propem um estilo de agir econmico com as caractersticas da gratuidade, da abertura ao outro e da solidariedade, apesar de atuarem, principalmente, em setores econmicos com fins lucrativos. So elas conhecidas como empresas participantes da proposta de economia de comunho, a qual visa ao oferecimento de uma resposta ao drama da extrema pobreza das populaes, que esto privadas dos direitos humanos mais fundamentais, e constitui-se, ainda, em um esforo de integrao entre a gesto de empresas e os princpios contidos em uma base religiosa para transformar o modelo econmico dominante. No se confunde a proposta da economia de comunho, portanto, com um simples caso de filantropia ou de participao nos lucros. Assim, esta pesquisa busca investigar qual o sentido que funcionrios e proprietrios de empresas de economia de comunho atribuem ao trabalho que realizam. Para desvendar esta questo, foram analisadas, a partir da metodologia de anlise de contedo, entrevistas com 36 funcionrios, 2 diretores e 2 proprietrios de 2 empresas, totalizando 40 entrevistas. Realizou-se um estudo de dois casos e a coleta dos dados da pesquisa ocorreu com entrevistas semi-estruturadas. A anlise das entrevistas permite dizer que o trabalho tido como algo fundamental na vida dos entrevistados e que dotado de muito sentido, concluso que corrobora com outras pesquisas, as quais tambm identificaram resultados semelhantes. Contudo, no que tange s empresas de economia de comunho, foi possvel observar que favorecem, em relao ao sentido deste trabalho, aspectos que circundam fatores direcionados a questes pessoais, tais como a valorizao da pessoa dentro do ambiente de trabalho, a autonomia concedida para a realizao das tarefas e, principalmente, ao relacionamento interpessoal desenvolvido dentro da organizao. Portanto, verifica-se que as empresas de economia de comunho contribuem para o relacionamento e a valorizao das pessoas no meio empresarial.

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Esta pesquisa assenta-se num campo emergente dos estudos organizacionais e de estratgia: Cognio Gerencial & Organizacional (Managerial e Organizational Cognition, daqui em diante, MOC). Avanos tericos e metodolgicos no campo da Cincia Cognitiva tm viabilizado o acesso, mapeamento e anlise de como indivduos produzem sentido e agem de modo inteligente. A aplicao desse ferramental tem permitido a mensurao do que se convencionou chamar complexidade cognitiva situacional, ou seja, o grau de diferenciao e integrao com que uma pessoa percebe determinada situao, problema, objeto ou fenmeno. Tem havido, no entanto, controvrsias sobre a relao entre essa varivel e, em ultima anlise, o desempenho do indivduo na realizao de uma atividade e no alcance de resultados. Enquanto alguns estudos tm encontrado apenas relaes residuais, grande parte das pesquisas tm encontrado relaes positivas, na forma de U invertido ou, at mesmo, negativas entre complexidade cognitiva e desempenho. Nosso objetivo principal aqui identificar como se deu essa relao na indstria siderrgica no Brasil no perodo de 2001 a 2003. Para atingir esse objetivo estruturamos esta pesquisa como segue: no primeiro captulo identificamos as principais bases tericas e conceituais do campo. Advinda predominantemente da Filosofia, Sociologia e Cincia Cognitiva, essa base fornece os alicerces sobre os quais a Teoria de MOC, de um modo geral e esta pesquisa, em particular, se fundamentam. No captulo seguinte apresentamos o campo de MOC em si, com especial nfase sobre suas origens, processos cognitivos estudados, mtodos de pesquisa e as principais relaes causais exploradas. Em seguida apresentamos um estudo emprico realizado com dois experts e com os CFOs de trs das principais companhias siderrgicas no Brasil. Buscamos, primordialmente, identificar dois tipos de fenmenos nos dados obtidos: diferenas de complexidade cognitiva entre os experts e os executivos, e o tipo de relao existente entre a complexidade cognitiva dos executivos e o desempenho organizacional. Nesse captulo apresentamos o problema de pesquisa, os objetivos da investigao, as hipteses, a metodologia utilizada, os resultados e as anlises. Finalmente, conclumos com alguns apontamentos em relao ao campo de MOC e pesquisa emprica, avaliando algumas foras e fraquezas deste trabalho e sugerindo direes futuras de pesquisa nesse campo.

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A crescente oferta de crdito no Brasil, principalmente do crdito para pessoa fsica, ampliou o acesso da baixa renda ao financiamento para aquisio de bens e servios. Este trabalho sobre o impacto do materialismo, valor dado aos bens materiais e s propriedades, na atitude ao endividamento e no nvel de dvida para financiamento do consumo nas famlias de baixa renda do municpio de So Paulo. Estudos anteriores encontraram efeito significativo do materialismo na atitude ao endividamento, definida como a favorabilidade dos indivduos para contrair dvidas, e tambm no volume de dvida. Os indivduos com altos nveis de materialismo seriam mais favorveis ao endividamento como meio de satisfazer seus desejos por bens e, por este motivo, acumulariam maiores volumes de dvida. razovel supor, porm, que os fatores psicológicos, como materialismo ou atitude ao endividamento, sejam capazes de explicar uma parte da dvida das famlias de baixa renda. Grande parte da dvida, principalmente nestas famlias, provavelmente decorrente de fatores econmicos, reunidos, neste trabalho, no ndice de vulnerabilidade. Das relaes entre os construtos materialismo, atitude ao endividamento, vulnerabilidade e dvida para financiamento do consumo, construiu-se o modelo de pesquisa do trabalho e as cinco hipteses de investigao. Na sua operacionalizao, optou-se por um modelo quantitativo, em que cada construto foi medido por escalas e ndices adaptados de estudos anteriores; e por um levantamento de campo, realizado com 389 famlias da baixa renda do municpio de So Paulo. A anlise dos dados coletados apoiou a manuteno de trs das hipteses de investigao, uma delas apenas parcialmente; e levou rejeio de outras duas. As principais concluses so que o materialismo tem efeito direto sobre a atitude ao endividamento, mas indireto sobre a dvida; que o efeito mais relevante sobre a dvida vem da vulnerabilidade das famlias, mas no sentido inverso do esperado, ou seja, quanto menor a vulnera

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A experincia do Programa de Atendimento e estudos de Somatizao do Departamento de Psiquiatria da UNIFESP/HSP e a literatura cientfica mostram que os pacientes somatizadores tendem a estabelecer com a organizao hospitalar uma relao muito dispendiosa, tanto do ponto de vista da relao que mantem com seus profissionais quanto com relao ao volume de recursos materiais que consomem. a partir do estudo de caso do Hospital So Paulo e da Universidade Federal de So Paulo, o presente estudo analisou qualitativamente que elementos a cultura das organizaes oferece a seus membros para que eles construam, coletivamente, representaes sociais acerca do psquico e do somtico, e que elementos oferece para que tais representaes sejam integradas, articuladas ou cindidas coletivamente por seus membros. Tendo concludo, atravs da anlise das instncias propostas pela metodologia psicossociolgica, que as organizaes analisadas no dispem de uma cultura que favorea, atravs das representaoes sociais, a articulao e integrao psquica das angstias despertadas pela tarefa mdica em geral, e tampouco pelas angstias despertadas pelos pacientes somatizadores. Tarefa que constantemente acena a possibilidade da morte, determinando como angstia central despertada, a hipocondria.

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O racional terico das finanas comportamentais se sustenta em dois grandes pilares: limites de arbitragem e irracionalidade dos investidores. Dentre os desvios de racionalidade conhecidos, um foi de particular interesse para este estudo: o vis da disponibilidade. Este vis acontece nas situaes em que as pessoas estimam a frequncia de uma classe ou a probabilidade de um evento pela facilidade com que instncias ou ocorrncias podem ser lembradas. O advento da internet permitiu a verificao do vis de disponibilidade em larga escala por meio da anlise dos dados de buscas realizadas. I.e., se uma determinada ao mais procurada que outras, podemos inferir que ela est mais disponvel na memria coletiva dos investidores. Por outro lado, a literatura das finanas comportamentais tem um brao mais pragmtico, que estuda estratgias capazes de fornecer retornos anormais, acima do esperado pela hiptese do mercado eficiente. Para os fins deste estudo, destaca-se o efeito momento, no qual o grupo de aes de melhor resultado nos ltimos J meses tende a fornecer melhores resultados pelos prximos K meses. O propsito deste estudo foi verificar a possibilidade de se obter retornos acima dos identificados pelo efeito momento segmentando-se as carteiras de maior e menor vis de disponibilidade. Os resultados obtidos foram positivos e estatisticamente significativos na amostra selecionada. A estratgia cruzada entre efeito momento e disponibilidade produziu, para J=6 e K=6, retornos mdios mensais de 2,82% com estatstica t de 3,14. J a estratgia s de efeito momento, para o mesmo perodo de formao e prazo de manuteno, gerou retornos mdios mensais de apenas 1,40% com estatstica t de 1,22.