933 resultados para PLASMODIUM BERGHEI
Resumo:
Os autores fazem breve revisão sôbre o período de duração da infecção pelo P. falciparum, citando casos em que êsse período atingiu até 3 anos, sob forma latente. Referem-se ao risco que êsse fato representa através transfusões de sangue e finalmente relatam 3 casos em que julgam ter ocorrido essa situação que poderá ter conseqüências gravíssimas: 1. Pela possibilidade de ser transfundida uma raça de P. falciparum resistente aos diferentes anti-maláricos. 2. Pelo fato de serem as transfusões de sangue feitas de um modo geral em pacientes com condições áébilitantes as mais diversas. 3. Pela dificuldade com que se defrontam os técnicos em transfusão na detectação do parasito resistente ou não em casos assintomáticos. 4. Pela difusão relativamente significativa de raças de P. falciparum resistentes, a vários pontos do território nacional.
Resumo:
Thirty-nine symptomless carriers of P. vivax parasites in the blood gave blood films at monthly intervals for four to six months during the non- transmission season. It was found that parasitaemias can continue for many months. Thirteen of those studied relapsed with symptoms and were treated with chloroquine at a dosage of 600 mg for adults with proportionate doses for children. Of these nine relapsed silently while under observation: a symptomless relapse rate of approximately 70 per cent. One case had symptoms attributable to malaria close to the time of the original survey (the day before). Of the remaining 38 asymptomatic parasite carriers four showed microgametocytes in a density that suggested a potentially high infectivity and six showed microgametocytes in a density suggesting a potentially low to moderate infectivity for mosquito vectors. There was thus a proportion of one smptomatic case of malaria to 10 potentially infective symptomless parasite carriers. Because they feel no need to seek treatment, such persons may form an important reservoir of infection when vectors cannot be fully controlled by spraying. Some possible methods of dealing with such situations are discussed.
Resumo:
A propósito de 2 Casos Clínicos de malária maligna internados na U.C.I. do Hospital Curry Cabral(em 1983 e 1984), um dos quais de evolução letal, chama-se a atenção para a necessidade do seu diagnóstico precoce.
Resumo:
A associação da suljametoxazol (SMZ) ao Trimelhoprim (TMP) foi ensaiada em 40 portadores de malária pelo Plasmodium falciparum, em duas etapas. Na primeira, foram observados 20 pacientes resistentes às 4-aminoquinoleinas. oligossintomáticos e com densidade parasitária baixa. A administração de 800 mg de SMZ + 160 mg de TMP a dez pacientes, em dose única, bem como, diariamente, durante 2 dias, a 10 outros, se mostrou capaz de promover o desaparecimento dos trofozitos do sangue periférico em todos os 20 casos. Seis dentre 13 pacientes deste grupo apresentaram recrudescência da parasitemia assexuada durante o período de controle, de 30 dias. Não foram observadas manifestações de intolerância. Na segunda etapa foram observados mais 20 pacientes também, em sua maioria, resistentes às 4-aminoquinoleinas, incluindo agora casos com quadro clínico severo. A administração de 1.600 mg SMZ + 320 mg de TMP, diariamente, durante 4 dias. promoveu a negativação de parasitemia assexuada em todos os pacientes dentro de um período de 82 a 96 horas. Deste grupo, 2 dentre os 20 pacientes apresentaram recrudescência clinica e parasitária no período de controle. Apenas 1 teve discreta anemia megaloblastica após o tratamento, que desapareceu espontâneamente.
Resumo:
Insulin added to Plasmodium falciparum cultures (0.2 IU/ml) reduced the requirement for human serum from ten to five percent. This represents an obvious advantage by its serum-sparing effect and by reducing the chances of using contaminated serum in cultures. The growth-promoting ability of insulin was observed eitherin culture- adapted P. falciparum or in newly-isolated samples.
Resumo:
Através da prova de 7 dias foi estudado o grau de resistência do Plasmodium falciparum à cloroquina, amodiaquina e sulfadoxina-pirimetamina em Porto Velho, Estado de Rondônia, Brasil. Não se observaram diferenças significativas nas médias de parasitas nos dias de seguimento e nas proporções de resistência entre os três medicamentos testados, fazendo com que os autores recomendem a manutenção das 4-aminoquinoleínas como drogas a serem usadas atualmente em infecções não graves por P. falciparum na área de Porto Velho.
Resumo:
Cento e dez pacientes com malária falciparum não complicada, provenientes da Amazônia brasileira, foram tratados com cloridrato de tetraciclina, na dose de 250 mg a cada 6 horas por 7 dias, associado ao sulfato de quinino na dose de 1,5 a 2,0 gramas/dia nos 3 ou 4 dias iniciais de tratamento. Os pacientes tiveram acompanhamento clínico e parasitológico por pelo menos 7 dias e em todos observou-se a negativação da parasitemia após o tratamento. Setenta e cinco pacientes foram acompanhados por 28 dias ou mais e destes 71 tiveram resposta do tipo Se4do tipo RI. O cloridrato de tetraciclina associado ao sulfato de quinino mostrou-se altamente eficaz no tratamento de malária falciparum não complicada, sendo bem tolerado e portanto útil na terapêutica das infecções por P. falciparum multirresistentes contraídas na Amazônia.
Resumo:
Através da prova de 7 dias foram estudadas as respostas terapêuticas de 96 pacientes com malária falciparum não grave atendidos pela SUCAM em Imperatriz, Maranhão. Esses pacientes foram distribuídos aleatoriamente em três grupos de estudo, tendo o primeiro recebido cloroquina, o segundo amodiaquina e o terceiro a associação sulfadoxina-pirimetamina. Mesmo sem evidenciar significância estatística ao nível de 5% de probabilidade, as diferenças observadas nas respostas as 3 drogas apontam para a associação sulfadoxina-pirimetamina como a que produziu melhores resultados terapêuticos. Recomenda-se a monitorização contínua da resistência nas áreas malarígenas criticas.
Resumo:
A total of 207 patients with malaria caused by Plasmodium falciparum were submitted to 5 different treatment schedules with clindamycin from 1981 to 1984: A - 89 patients were treated intravenously and orally, or intramuscularly and orally with 20 mg/kg/day divided into two daily applications for 5 to 7 days; B-40 patients were treated orally with 20 mg/kg/day divided into two daily doses for 5 to 7 days; C-27 patients were treated with 20 mg/kg/day intravenously or orally divided into two daily applications for 3 days; D-16 patients were treated orally and/or intravenously with a single daily dose of 20 to 40 mg/kg/day for 5 to 7 days; E-35 patients were treated orally with 5 mg/kg/day divided into two doses for 5 days. Patients were examined daily during treatment and reexamined on the 7th, 24th, 21st, 28th and 35th day both clinically and parasitologically (blood test). Eighty three (40.1%) had moderate or severe malaria, and 97 (46.8%) had shown resistance to chloroquine or to the combination ofsulfadoxin and pyrimethamine. The proportion of cured patients was higher than 95% among patients submitted to schedules A and B. Side effects were only occasional and of low intensity. Three deaths occurred (1.4%), two of them involving patients whose signs and symptoms were already very severe when treatment was started. Thus, clindamycin proved to be very useful in the treatment of patients with malaria caused by Plasmodium falciparum and we recommend schedule A for moderate and severe cases and Bfor initial cases.
Resumo:
Dissertação para obtenção do Grau de Mestre em Biotecnologia
Resumo:
Em 1982 e em 1985 foram observados em Humaitá, Estado do Amazonas, respectivamente, uma criança lactente e uma gestante tercigesta, no segundo trimestre da gravidez, ambas com malária pelo Plasmodium falciparum. O lactente, masculino, natural do Amazonas tinha um mês de idade e apresentava malária desde o décimo dia após o nascimento. Sua mãe tinha 19 anos, era natural do Amazonas e apresentara a primo-infecção palustre no dia do parto, desse que era o seu segundo filho. O outro caso era o de uma gestante com 22 anos, natural do Amazonas, que tinha 2 filhos, um de 8 e outro de 6 anos e apresentara três surtos prévios de malária, o primeiro em 1983 e o último em março de 1985. Quando foi atendida estava com malária e no 2º trimestre da gestação. Tanto o lactente, quanto a gestante foram tratados com clindamicina e tiveram cura clínica e parasitária. O lactente provavelmente apresentou malária congênita, ou intraparto, pelo curto período de incubação, que apresentou. Ao contrário do que tem sido descrito em áreas hiperendêmicas a gestante apresentou malária na terceira gestação, embora tenha se comportado como primigesta, do ponto de vista da imunidade, pois os surtos prévios que teve ocorreram após as gestações anteriores.
Resumo:
Foram tratados pela Cloroquina, 1500mg (em três dias) e Primaquina, 75mg (adulto 15mgx 5 dias) 1232 pacientes acometidos de malária por Plasmodium vivax, na Ilha de São Luís-MA, no período de janeiro de 1984 a dezembro de 1985. Destes casos, 499 (40,5%) concluíram o tratamento; 164 (13,3%) encontram-se em fase de verificação de cura e 569 (46,2%) que o abandonram. Dentre os pacientes (10%) concluíram 448 (90%) curaram-se, e 51% recaíram. Estes responderam ao curso de tratamento com o mesmo esquema.
Resumo:
O presente estudo avalia a resposta de cepas de Plasmodium falciparum às drogas antimaláricas, através de testes in vitro, isoladas em 7 municípios do sul do Estado do Pará. Foram efetuados 69 testes para cloroquina e mefloquina, 62 para amodiaquina e 61 para quinino. Os resultados mostram elevada resistência para cloroquina (71%), relativamente baixa resistência para amodiaquina com (25,8%) e para o quinino apenas 8,2%. Mefloquina revela ampla sensibilidade (100%), mas, demonstrando perda da mesma quando comparada em dois períodos distintos. Evidenciou-se também cepas multirresistentes em dois dos municípios estudados.
Resumo:
Este estudo avalia a evolução da sensibilidade in vitro do Plasmodium falciparum em uma área de prospecção de ouro no Estado do Amapá no período de 1983 a 1990. Foram efetuados 75 testes para cloroquina e quinino, 74 para amodiaquina e 76 para mefloquina. Os resultados revelaram 81% de resistência à cloroquina e 27% para a amodiaquina, enquanto que para quinino e mefloquina não foram evidenciadas cepas resistentes. Contudo, para estas duas últimas drogas identificou-se uma crescente perda da sensibilidade ao longo do tempo. Aparentemente observa-se uma associação entre resistência à cloroquina e a diminuição da sensibilidade ao quinino.