999 resultados para Obesidade Mulheres
Resumo:
O artigo tem o objetivo de evidenciar comportamentos de assdio moral na trajetria profissional de 12 mulheres gerentes de empresas privadas de Minas Gerais que se consideravam assediadas, relacionandoos s categorias de Hirigoyen (2002a e 2002b). A coleta dos dados foi realizada por meio de histrias de vida com investigao participativa e os dados foram interpretados por meio da anlise de discurso. Essa estratgia metodolgica possibilitou observar que as relaes de poder que permeiam o ambiente organizacional trazem uma possibilidade de (re)leitura antiga do que se denomina hoje assdio moral. Grande parte das entrevistadas continua sofrendo assdios, sendo talvez at mais expostas ao fenmeno por estarem em um terreno de domnio masculino, o que pode remeter aos fatores culturais brasileiros.
Resumo:
Este estudo teve como objectivo avaliar prevalncia de excesso de peso e obesidade juvenil numa amostra de populao estudantil da regio de Lisboa e relacion-la com os seus determinantes (padro alimentar e sedentarismo). Material e Mtodos A populao em estudo foi constituda por 1405 estudantes de escolas pblicas da regio de Lisboa. O peso e a altura foram registados e foi calculado o ndice de Massa Corporal. Atravs de um questionrio auto-administrado foi obtida informao sobre o estilo de vida dos estudantes. A anlise estatstica teve por base o programa informtico SPSS. Resultados Verificou-se que 11,8% de jovens tinham excesso de peso e 2,9% eram obesos. 23% dos inquiridos faz 3 ou menos refeies dirias, e este parmetro est associado de forma significativa com o peso excessivo. 15% dos jovens frequenta semanalmente restaurantes de fast food, e a prevalncia de obesos maior neste grupo. 44,2% dos jovens pratica menos de 3 horas de actividade fsica por semana, e esta varivel est estatisticamente associada ao aumento do IMC. Concluso: O estilo de vida sedentrio, com poucas refeies dirias e o frequente consumo de fast food, parecem estar associados ao risco de obesidade.
Resumo:
Revista Lusfona de Educao
Resumo:
Este trabalho teve como objetivo analisar o empoderamento das mulheres beneficirias do Programa de Transferncia de Renda, conhecido como "Programa Bolsa Famlia", na percepo dos agentes sociais dos Centros de Referncia de Assistncia Social (Cras). Para tanto, realizou-se um estudo de caso mltiplo, tendo como sujeitos de pesquisa 11 gestores de diferentes Cras do estado de Minas Gerais. A partir da tcnica de anlise de contedo, as respostas das perguntas, que compuseram as entrevistas, foram agrupadas de acordo com as categorias Bolsa Famlia, Cras e Mulher. Os resultados apontam a importncia do Cras na execuo do Programa Bolsa Famlia e no processo de empoderamento, pois a convivncia e a participao neste local tm contribudo para a conscientizao sobre direitos, para a insero social e para a melhoria do bem-estar das mulheres, fatores evidenciados por intermdio do interesse das mulheres por cursos, oficinas, informaes sobre programas sociais e atendimento psicolgico. Na percepo dos agentes, foi possvel observar melhoria nas condies de vida, nas relaes familiares, conscientizao e autoestima, implicando reflexos sobre o empoderamento feminino. Portanto, embora sendo um processo lento e embrionrio, pode-se dizer que o ciclo do empoderamento das mulheres beneficirias do Bolsa Famlia pode ser completado, pois consegue atingir as trs dimenses (individual, familiar e comunitria).
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O presente trabalho tem como objectivo analisar as diferenas de gnero nas crenas e comportamentos relacionados com a violncia conjugal, fazendo uma avaliao de condutas e atitudes face ao fenmeno. Participaram no estudo 50 casais, que preencheram o Inventrio de Violncia Conjugal e a Escala de Crenas sobre Violncia Conjugal. Os resultados apontam para a no existncia de diferenas entre homens e mulheres na perpetrao e vitimao de violncia em relaes ntimas. So os homens os que mais facilmente legitimam os comportamentos violentos, embora a tendncia atitudinal flua no sentido de no a aprovar. ABSTRACT:This study aims to examine gender differences in beliefs and behaviors related to domestic violence, by making an assessment of behaviors and attitudes addressing the phenomenon. 50 couples supported the study by filling Inventrio de Violncia Conjugal and Escala de Crenas sobre Violncia Conjugal. The results indicate that there are no substancial differences between men and women in the perpetration and victimization of violence in intimate relationships. Men are more easily prone to accredit violent behavior, although the sight tendency is not to approve.
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O objetivo deste artigo discutir em que medida as aes de implementao do Programa Pr-Equidade de Gnero, desenvolvidas na Caixa Econmica Federal (Caixa) aps a concesso do "Selo Pr-Equidade de Gnero", tm melhorado as relaes entre homens e mulheres nessa instituio financeira. Foi realizada pesquisa qualitativa, a partir de pesquisa documental e entrevistas individuais semiestruturadas, com cinco entrevistados: quatro gerentes de diferentes agncias do banco no Distrito Federal, dois homens e duas mulheres, e a Coordenadora do Programa Pr-Equidade de Gnero na Caixa. Os resultados apontam que ocorreram alguns avanos com a implementao do Programa em relao normatizao de comisso paritria de homens e mulheres nas bancas examinadoras de processos seletivos. No entanto, as mulheres ainda se localizam na base da pirmide organizacional da Caixa.
Resumo:
O presente trabalho teve por objetivo analisar a trajetria das mulheres sergipanas, que atravs da ascenso no mercado de trabalho, ocupam cargos de destaque na sociedade.Foi norteado atravs de uma pesquisa qualitativa de carter explicativa,utilizando pesquisa bibliogrfica e de campo, procurando explicar problemticas atravs dos relatos das entrevistadas,um grupo composto por cinco mulheres, que obtiveram sucesso profissional como: vice-reitora, magistrada, engenheira, poltica e militar, cargos ,habitualmente, s ocupados por homens.A pesquisa foi dividida em quatro momentos:a preparatria, caracterizada pelos contatos com as entrevistadas; atravs de um guio de recolhimento dos depoimentos pessoais; em seguida, leitura, deixando ntida a colocao das mesmas,categorizando e transcrevendo na ntegra a fala dessas.Por fim,foi feita anlise de contedo, legitimando o texto.A anlise dos dados enfatizou que a ascenso feminina no mercado de trabalho representa uma vitria conquistada a partir das lutas travadas pelas mulheres, no transcorrer da histria, e que as mesmas, aqui pesquisadas, so destaque na profisso,porque buscaram sua identidade, auto-afirmao e emancipao, atravs dos estudos e uma boa formao acadmica. Depois, com determinao e competncia, foram galgando cargos que assumiram com sucesso na trajetria profissional. Ficando claro que o convvio, o apoio e o incentivo familiar a todas elas continuam sendo forte e indispensvel.
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Foi feito um estudo sobre as inter-relaes existentes entre a lactao, fertilidade e variveis scio-econmicas em uma amostra de mulheres do Distrito de So Paulo, Brasil. Constatou-se que o tempo de amamentao rana com a paridade, com a idade e a instruo da mulher e com o gasto mensal da famlia; e tambm existir relao entre o tempo de amamentao e o intervalo entre duas gestaes subsequentes para as mulheres que no usam mtodos anticoncepcionais.
Resumo:
Procurando verificar no Brasil a veracidade da afirmativa de que trabalhadores do sexo feminino apresentam absentesmo por doena muito superior ao do sexo masculino, foi feito um estudo, durante um perodo de 3 anos, de um grupo de trabalhadores txteis, dos quais 43,8% eram do sexo masculino e 56,2% do feminino, observando-se o coeficiente de freqncia, o coeficiente de gravidade e a durao mdia das ausncias dos trabalhadores masculinos e dos femininos. Nestes foram estudadas as ausncias por quaisquer doenas, exceto ginecopatias, e as ausncias apenas por ginecopatias. Foi verificado que o coeficiente de freqncia mdio dos homens foi de 2,67 e das mulheres de 2,88 e 0,072; o coeficiente de gravidade foi, respectivamente, de 9,35 e de 8,56 e 0,456. Quanto durao mdia das ausncias por perodo, os homens atingiram 3,49 e as mulheres 2,97 com excluso das ginecopatias; estas, porm, implicavam valor mdio de 6,32. Conclui-se que no grupo estudado o absentesmo por doena masculino e feminino praticamente se equivalem, mas que as ausncias ao trabalho por ginecopatias, no obstante sua freqncia e gravidade baixas, devem merecer a ateno mdica pela durao mdia das ausncias, por perodo, ser apreciavelmente elevada.
Resumo:
Estuda-se conhecimentos, atitudes e prticas em relao assistncia pr-natal de 404 mulheres internadas no Servio de Obstetrcia de um hospital do municpio de So Paulo (Brasil). Descreve-se o trimestre da gestao em que a assistncia pr-natal teve incio, de acordo com o risco gravdico medido atravs do sistema de avaliao de Perkin. Apresentam-se as razes que impediram o comparecimento no primeiro trimestre de gravidez ou levaram ao no-comparecimento a esse servio, assim como inconsistncias entre atitudes e prticas da populao em estudo.
Resumo:
Com o objetivo de conhecer o tempo de ingesto freqente de bebidas alcolicas (ingesto mdia de mais de 100 ml de etanol por dia, pelo menos trs dias por semana), at o aparecimento de sinais e sintomas de doenas orgnicas conseqentes ao hbito, estudamos 95 mulheres tratadas entre 1978 e 1982 no Hospital das Clnicas de Ribeiro Preto, portadoras de doenas orgnicas associadas ao alcoolismo. Foi feito diagnstico clnico e laboratorial de cirosse heptica em 32 pacientes, de pancreatite crnica em 13 e de outras doenas (pelagra, desnutrio, neurite perifrica e hepatite alcolica) em 50. Pacientes com apenas sintomas psiquitricos no foram estudadas. A obteno das informaes ocorreu aps alguns dias de tratamento. Em mdia a idade em que comearam a ter sinais e sintomas das doenas que motivaram a procura de hospital para tratamento foi de 35,30 ± 7,72 anos na pancreatite crnica, 36,53 ± 8,39 anos na cirrose heptica e de 33,90 ± 11,27 anos nas outras doenas. O tempo de ingesto da bebida foi de 15,92 ± 7,15 anos na pancreatite crnica, 14,62 ± 8,70 anos na cirrose heptica e 13,24 ± 9,58 anos nas outras doenas. Antecedentes familiares de alcoolismo estiveram presentes em 64,2% dos casos, geralmente marido ou companheiro. Nenhuma delas tinha outras mulheres na famlia com problemas de alcoolismo. A mdia do tempo de alcoolismo para o aparecimento de cirrose heptica nas mulheres (14,62 anos) foi menor do que a encontrada para homens da mesma populao (21,10 anos), estudados em trabalhos anteriores.
Resumo:
O tema a que se refere este estudo foi escolhido dada a atualidade e a pertinncia da temtica da violncia domstica na nossa sociedade, sendo reconhecida e assumida como um crime pblico e uma forma grave de violao dos direitos humanos. Este estudo tem como objetivo analisar, identificar e compreender as representaes sociais de um grupo de mulheres migrantes brasileiras vtimas de violncia domstica. Do ponto de vista metodolgico o estudo qualitativo recorrendo aos testemunhos pessoais atravs de uma amostra de 10 participantes no qual foi aplicada a tcnica de recolha de dados, a entrevista. Os contedos das entrevistas foram analisados atravs dos softwares Textstat 2.9 e do Freemind 1.1. Os resultados demonstraram que o tipo de violncia domstica preponderante a violncia fsica e as causas da violncia domstica foram, essencialmente, o lcool e as drogas. O agressor foi representado pelas mulheres atravs de objetivaes negativas e afetivas, sendo que a maioria das mulheres acreditam na mudana do comportamento violento do agressor. No que tange s representaes acerca do futuro, observaram-se representaes ancoradas na resilincia e na falta de perspetivas de futuro. Os resultados so indicadores que as representaes sociais que as mulheres brasileiras tm dos brasileiros so positivas e dos portugueses negativas, sendo o suporte social sustentado na famlia, nos amigos e nas instituies de apoio vtima. Os resultados demonstram que as mulheres possuem a representao de que os portugueses e os brasileiros so ambos violentos, e constatou-se que as representaes sociais que as mulheres possuem em relao tolerncia so objetivaes positivas. Verificou-se tambm que a violncia contra a mulher reflete um fenmeno complexo e multifacetado.
Resumo:
A obesidade um dos problemas de sade mais graves que afecta crianas e adolescentes a nvel mundial. As evidncias sugerem que o problema est a agravar-se rapidamente. O aumento da prevalncia de obesidade infantil pode fazer com que a prxima gerao apresente indicadores de obesidade no adulto superiores aos indicadores actuais. Pelo facto de a obesidade estar intimamente associada a diferentes patologias crnicas faz com que estejamos perante um enorme desafio para o sistema de cuidados de sade. A definio de obesidade em crianas dificultada pelo facto de ser um processo caro e pouco prtico. O ndice de massa corporal (IMC) utilizado como indicador de obesidade no adulto. Nas crianas e adolescentes, consensual a utilizao dos percentis obtidos estatisticamente atravs de uma populao de referncia. O tratamento recomendado para que crianas e adolescentes com excesso de peso consigam atingir um peso mais saudvel utiliza quatro estratgias comportamentais primrias: reduo do aporte energtico, aumento do gasto energtico, participao activa dos pais e educadores no processo de mudana e ajuda do ambiente familiar de suporte. A preveno do excesso de peso critica para um tratamento com sucesso devido aos resultados a longo prazo. Factores genticos, ambientais ou a combinao de factores de risco que predispem a criana ou adolescente para a obesidade podem e devem ser identificados. As famlias devem ser educadas antecipadamente para reconhecer o impacto que tm nos hbitos alimentares e de actividade fsica na vida das crianas e adolescentes. Prticas alimentares que incentivem a moderao em vez do consumo excessivo devem ser promovidas, enfatizando escolhas alimentares saudveis em vez de padres alimentares restritivos. Actividade fsica regular deve ser promovida de forma prioritria no ambiente familiar, escolar e comunitrio. O caminho ideal para a preveno aliar a interveno diettica com a actividade fsica. As crianas e adolescentes devem ser ajudados precocemente a desenvolver hbitos alimentares e de actividade fsica, porque as intervenes tornam-se mais efectivas quando os hbitos comportamentais se esto a formar. Neste artigo so apresentadas a epidemiologia, a avaliao, o tratamento e a preveno associado a este fenmeno de sade pblica.